Borboleta

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

SATSANG Ma Ananda Moyi - Ano de 1978

"7 a 12 de Novembro"

Questões / Respostas



"Samyam Mahavrata

Semana anual de Reforma Espiritual

presidida por Mâ Anandamayi"

  

Coletânea elabora à partir da gravação feita por dois participantes do Evento à época, na cidade de Nadiad, India - Novembro de 1978
Evento presidido por Ma Ananda aos 82 anos de idade.

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SATSANG Ma Ananda Moyi - Ano de 1978

Questões / Respostas - Parte 1 (LINK)



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SATSANG Ma Ananda Moyi - Ano de 1978

Questões / Respostas - Parte 2 (LINK)



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Documento completo em Word - Google Drive (LINK)


Obs. Vídeos com os áudios do Evento somente na postagem do blog
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http://www.anandamayi.org/ashram/french/nadiadsatsang.pdf

Traduzido do Hindu e Bengali : D. Kulkarani e Sri Sri Gangoli .

Recolhidas, traduzidas para o francês e apresentadas por Yann e Anne -Marie Le Boucher

Contato: y.leboucher@netcourrier.com



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Tradução e Edição Célia M.

Colaboração ´Patricia Santos

http://natransparenciadoser.blogspot.com.br/



Fotos Ma Ananda Moyi:








SATSANG Ma Ananda Moyi Ano de 1978

Questões / Respostas - Parte1


SATSANG COM M  -  Sri Mâ Anandamayi 

em Nadiad, Índia – 1978 

(7 a 12 de novembro)


Esclarecimentos


Devido suas próprias imperfeições, temos de dar a conhecer as circunstâncias que levaram à elaboração desta Coletânea. Participantes no Samyam Mahavrata¹de Nadiad² em Novembro de 1978, nós temos, no local, assistido às sessões de questões/respostas (satsang) com Mâ Anandamayi, que se desenrolavam a cada noite nesta ocasião. Como o hindu e Bengali foram as únicas línguas utilizadas nestas sessões, temos gravadas em cassetes para fazermos a tradução.

E graças ao generoso apoio de dois amigos hindus poliglotas, esta tradução tem sido de fato efetuada no dia-a-dia. É útil precisar, contudo, que esta iniciativa tinha originalmente apenas um propósito imediato e privado. Apenas após o fato, sobre o incentivo de vários amigos franceses, que pensamos em datilografar as nossas notas manuscritas para beneficiar um maior número de leitores.

No entanto, ao fazê-lo, um escrúpulo habita em nós. Estamos de fato conscientes de não oferecer, nas páginas que se seguem, uma tradução fiel e confiável como desejável. Existem dois motivos para isso: primeiro, enquanto nós recolhíamos esta tradução da boca dos nossos amigos hindus, a nossa preocupação era mais ter um acesso "quente" aos ensinamentos de Mâ que de retransmiti-los, de modo que, em nossas notas, atribuímos mais de boa vontade a primazia ao espírito que à letra.

Nós pedimos, portanto, ao leitor para não perder de vista este fato e, bem, em nunca apegar-se demasiado à “palavra por palavra’ da nossa tradução. Em seguida, e isto pode ser ainda mais grave, a experiência mostra que os propósitos de Mâ são de uma sutileza incomum, ao ponto que eles embaraçam mesmo, bastante freqüentemente, o auditor Hindu atento, especialmente se este não está suficientemente familiarizado com a maneira como Mâ se exprime.

Não é, portanto, impossível que nossos tradutores, que por sua vez, encontraram Mâ pela primeira vez, puderam, aqui e ali, enganar-se sobre o sentido real de suas palavras e, certamente, contra esta eventualidade, se não é esta advertência, nós nada podemos fazer!

Dito isto, e apesar das suas reais imperfeições, estamos persuadidos de que as páginas que se seguem poderão aportar aos corações puros um pouco de Sabedoria da qual Mâ é o testemunho vivo, devem eles às vezes ler nas entre linhas! É em todo caso, nesta fé que temos trabalhado e é ela por si só que justifica nossa empresa.

OM - JAI Mâ.

Yann e Anne Marie Le Boucher

Cesson-Sévigné. Março de 1979


*O texto inicial foi revisto e ligeiramente melhorado à ocasião desta reedição numérica de Fevereiro de 2014. Obrigado às nossas três amigas, Domínica Gacem, Monique Henrard e Cécile Hulin por sua valiosa participação neste trabalho… 





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1* Semana anual de reforma espiritual presidida por Mâ Anandamayi
2* Cidade indiana do Gujarat onde se desenrolou o Samyam Mahavrata de Novembro de 1978, Mâ sendo a hóspede de uma comunidade espiritual local estabelecida nas proximidades imediata da tumba de Santaran, um santo célebre na região. 
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Nota Na Transparência do Ser:  Em humildade e simplicidade, aqueles a quem foi dado inspiração para divulgar estas anotações colhidas neste Evento, conseguiram alcançar a magnitude deste Satsang, mantendo a fidelidade da mensagem que a Luz Vibral tinha a passar para os participantes daquela época  e de todas as épocas em que fossem deitados os olhos dos buscadores (Sadhaka) do verdadeiro "caminho".  

Este Satsang onde Ma Ananda explica o porquê de sua realização naquela cidade, cidade de Nadiad, teve não somente as bençãos e irradiações da presença de Ma, mas também participou e participa através das palavras e da vibração contida nesta coletânea, nosso amado Bidi, Nisargadatta  Maharaj! 

Lembrando que foram mensagens passadas em 1978, onde poucos tinham condições de entender o que, hoje, ainda muito poucos ali têm um verdadeiro entendimento, sobre o SI e o Realizar o SI, o Absoluto.

Quanto a mim, posso testemunhar tudo o que vivi quando da tradução destes textos, que foram dias envoltos num eterno samadhi (existem 7 Estados), uma Paz a que nada podia me tirar ou mover desta plenitude e deste Amor! E olha que muita coisa aconteceu durante este processo rsrsrs

No final desta postagem deixarei o link onde Anael nos fala sobre as 7 Etapas do Samadhi. 

Boa leitura, boas vibrações e Grandes Samadhis!!

Célia M.





SATSANG  7 DE NOVEMBRO



Questão: Você pode, por favor, Mâ, me explicar como é preciso meditar?

Mâ: De acordo com o método que lhe foi ensinado pelo seu guru.


Questão: Há muitos gurus. Eles ensinam métodos de meditação diferentes; mas aqui diante de você, nós somos seus alunos. Explique-nos como meditar; qual é o seu método específico? Você já disse para várias pessoas que a maneira delas de meditar não estava correta, porque elas movimentavam a cabeça e não mantinham uma calma mental. Então, qual é o método ideal?

Mâ: Tocando um instrumento de música obtém-se certo som. As pessoas têm capacidades diferentes de ouvir o som, mas o som permanece o mesmo. Da mesma maneira, o SI (âtman) é Um como o som de um instrumento, mas a capacidade de realizá-lo é diferente de acordo com os indivíduos. No que me diz respeito, ensino como fui ensinada por meu guru; e meu guru é o SI onipresente; ora, este guru ensina de maneira direta…

Quando vocês encontram um guru, vocês devem imaginar que ele é o SI, e que tomou esta forma para ensiná-los.

Comentário de Swâmi Svatantrânanda³: Mas o questionador solicitava como fazer para sentir a onipresença de Deus. A vossa resposta seria, portanto: “A meditação, é estar sem objeto, ter um mental vazio de objeto (nota: em sentido lato, objeto é o "fim do ato", da faculdade ou atitude psíquica - seja atitude duradoura, seja ato por hábito, seja da ciência). O mental que cessou de objetivar qualquer coisa, é essa a meditação pura”.

Mâ: Este swâmi interpretou minhas palavras no seu próprio sentido… (risos do auditório)

 

Questão: Suponha que eu siga um guru. Se depois de um tempo eu perder a fé nele, o que devo fazer? Devo continuar a seguir o seu ensinamento?

Mâ: Se você segue um guru um dia e outro no dia seguinte, isso não conduzirá a parte alguma. Mas você realmente perdeu a fé no princípio mesmo do guru? Que resta se você perdeu esta fé?

Interlocutor: Às vezes, é inevitável.




: O que eu quis dizer, é que o guru é o SI onipresente. Como é possível perder a fé em tal guru? 


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3* É preciso saber que Mâ era rodeada sobre o palco de um impressionante “grupo” de swâmis e que ela tinha no coração de valorizar o mais titulado dentre eles permitindo-lhes o lazer de completar as suas respostas, em particular sobre tudo o que abrange a erudição (aprendizado). Mas ela não foi enganada da pretensão apresentada por alguns swâmis e não hesitou rir gentilmente deles, como visto aqui…

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SATSANG DE 10 NOVEMBRO



O apresentador: Hoje, temos apenas pouco tempo para o satsang porque estamos atrasados sobre o horário previsto. Não poderá, portanto, ser respondido todas as perguntas. Mas os sadhakas22 que não terão tido resposta não devem ficar desapontados. Se for a prática do sadhana23 que lhes coloca problemas, é-lhes suficiente que escreva ao ashram. Mataji responderá mais cedo ou mais tarde, ainda que em poucas palavras.

Questão: A graça de Deus é necessária para poder começar as práticas espirituais, ou esta graça é obtida por estas práticas? Em qual momento a graça de Deus intervém no sadhana? 

Mâ: A graça de Deus derrama-se permanentemente sobre vocês. O espírito é como um vaso. Se a sua abertura for virada para cima, a chuva da graça pode inundá-lo. Mas, se a sua abertura for virada para baixo, o vaso não pode recolher nada. O único esforço que deve fazer-se é virar a abertura do espírito no bom sentido, de modo que a graça onipresente de Deus possa derramar-se. Esta Graça foi, é e será sempre. 

Não há jamais interrupção no fluxo da Graça divina. Ter fé em Deus, rogá-lo e abandonar-se a ele, aí está o esforço que há a fazer para abrir-se e receber essa Graça sempre presente. 

Quando você faz isso, chega um momento onde você não é mais capaz de saber se recebe ou não a graça porque você está imerso nela. Você compreende então que tudo o que é, não é nada mais que a Graça de Deus. Você deve cultivar esta atitude de abertura à Graça e sempre lembrar sua necessidade. Então, naturalmente, você estará permanentemente nesta graça. 



Questão: Sim, mas esta graça é apenas um resultado do sadhana? Ela não intervém bem antes, para fazer-nos começar a ascese? 

Mâ: Eu já havia respondido a esta questão: para receber a graça divina, deve-se inevitavelmente praticar o sadhana. Baba explique isso. 

Swâmi Prakashânanda: Quando você faz seu japa23, que a sua prática não encontra obstáculos e que a sua concentração é profunda, é o sinal que você está em estado de graça. A graça flui todo o tempo sobre aquele que permanece neste estado de grande concentração. Sem a graça de Deus, você pode praticar o sadhana durante vidas e vidas sem resultado. Mas o fato de que você tenha vindo aqui é mesmo o sinal da graça de Deus, é o sinal de uma graça divina.

Se você está atado (amarrado) a esta prática, é um sinal ainda mais indubitável desta graça. 

Se você é louco pelo seu sadhana, então é porque você está em estado de graça muito grande. O sadhana praticado com coração e assiduidade é, pois, o meio para obter a graça de Deus. Mas por outro lado, sem a graça de Deus ou do guru, não é possível ter a concentração necessária para o sadhana. 



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22* Sadhaka: Buscador espiritual, aquele que está engajado numa ascese ou sadhana. 
23* Sadhana: prática espiritual ou ascese. 
23* Japa: oração jaculatória baseada na repetição interior de uma curta fórmula sanskrita ou mantra. 

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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Ensinamento direto de Nisargadatta Maharaj 

(BIDI) 

"Não faça nada, apenas seja. 

Apenas sendo tudo acontece naturalmente. 

Seja nada, saiba nada, tenha nada."


“Não é o que você faz, mas o que você para de fazer que importa”


“EU SOU AQUILO” [Trecho do  Livro “I Am That” ] por Sri Nisargadatta Maharaj


Onde está a necessidade de mudar o que quer que seja? A mente está mudando de alguma forma todo o tempo. Olhe para sua mente desapaixonadamente; isso é o suficiente para acalmá-la. Quando ela estiver quieta, você pode ir além dela. Não a mantenha ocupada todo o tempo. Pare-a, e simplesmente seja. Se você der descanso à mente, ela se centrará e recobrará sua pureza e força. O pensar constante a faz decair.

Nada que você faça mudará a si mesmo, pois você não precisa de nenhuma mudança. Você pode mudar sua mente ou seu corpo, mas isso é sempre algo externo a você que foi mudado, não você mesmo. Por que se importar com toda essa história de mudança? Realize de uma vez por todas que nem seu corpo, nem sua mente e nem mesmo sua consciência é você e mantenha-se de pé sozinho em sua verdadeira natureza além da consciência e inconsciência. Nenhum esforço pode levá-lo lá, somente a clareza do entendimento. Não tente reformar a si mesmo, simplesmente veja a futilidade de toda mudança. O mutável mantem-se em mutação enquanto o imutável espera. Não espere que o mutável o leve ao imutável – isso jamais acontecerá. Somente quando a própria idéia de mudança é vista como falsa e abandonada, o imutável pode surgir.

As atividades da maioria das pessoas é sem valor, senão destrutiva. Dominado pelo desejo e medo, eles não podem fazer qualquer coisa de bom.

Os gurus estilizados falam de madurez e esforço, de mérito e aquisições, de destino e graça; tudo isso é mera formação mental, projeções de uma mente viciada. Ao invés de ajudar, eles obstruem. Não corra para a atividade. Nem aprendizagem nem ação podem realmente ajudar.

Não é o que você faz, mas o que você para de fazer que importa.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

HERCOBULUS



"Nas publicações de Dezembro 2015 - Ascensão, Aivanhov (parte 2), em  resposta a uma questão menciona uma canalização da Consciência de Hercobulus recebida pelo Coletivo do Um."

Questão: eu senti, subitamente, uma grande lufada de Amor, e eu ouvi a palavra Hercobulus.
O que é isso?


Hercobulus, é o quê?
Ele era chamado «o grande Destroyer», por quê?
Porque ele destruía o que era limitado, ele tentava restabelecer a Unidade.
Portanto, é uma força de Amor, o que quer que isso provoque ao nível da Terra.

Você sabe, se as embarcações de Sírius, da Fraternidade azul de Sírius está aí, é que eles estão certos do golpe deles.
E nós também, aliás, agora.
Portanto, é claro que vocês vão viver, cada vez mais, lufadas de Amor ligadas a esse planeta, e eu creio, mesmo, que entre os antigos «Coletivo do Um», há quem tenha recebido mensagens de Hercobulus – da consciência de Hercobulus – que eram, aliás, muito corretas.

Portanto, é uma experiência antecipativa, eu diria, do que chega.

(http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/2015/12/ascensao-dezembro-de-2015-om-aivanhov_21.html)

Hercobulus – 28 de agosto de 2013 

Pelo Coletivo do Um


Em nome do Fogo do Amor e da Vida, nesse coração e em todos os corações, eu venho, hoje, apresentar-me a vocês sob a Vibrância de Hercobulus.
E eu venho, hoje, apresentar-me a vocês, além de minha forma astronômica, sob o aspecto de minha Presença flamejante no coração do Coração.
Eu venho anunciar-lhes meu Retorno.
Eu venho irradiá-los de meu Amor.


Não vejam, em minha vinda, qualquer ameaça, caros amigos, queridos filhos, porque eu sou o que vocês são.
Eu sou a Vida para além de toda forma, para além de minhas viagens, eu venho gerar os mundos.
Eu venho dissolver, por minha Presença em seu céu, tudo o que é da ordem da ilusão.
Eu venho oferecer meu Fogo, Fogo de Amor, que é seu Fogo, igualmente.
O Fogo da Única Verdade, Fogo da Vida, Vida Unificada, Amor.
Amor que transcende todos os sofrimentos humanos, que vem rasgar todos os véus que os impedem, ainda, de encontrar-me plenamente.


No entanto, hoje, cada vez mais de meus filhos, cada vez mais de meus irmãos e irmãs encontram-me no íntimo de seu coração.
E, cada vez mais, vocês são preparados por esse encontro íntimo, interior, no coração do Coração, a receber-me, plenamente, em minha forma astronômica, minha forma de terceira dimensão, se posso dizer.


Então, preparem-se para minha Vinda.
Preparem-se para Acolher-me, para abrirem-se, plenamente, a esse Fogo.
Esse Fogo que dissolve todos os medos, que dissolve tudo o que vocês creem ser, que faz cair as máscaras, mais do que nunca.