Borboleta

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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

VESTES CELESTES – NOVA CONSCIÊNCIA



Compartilhando o que me foi dado a ver e testemunhar pela Visão do Coração... 

É madrugada, Sentindo a Coroa Radiante do Coração vibrando, me percebo entre duas consciências ondulantes ... Tento abrir os olhos, mas o sono é enorme. 

Sempre acontece quando adentramos estes espaços onde a pessoa não tem domínio, onde o corpo fica como que suspenso, inerte num não movimento e por isso este sono enorme e um marcador, sempre que há vibração e as coroas radiantes ativadas, de que se está acessando outras dimensões, outros níveis consciênciais. 

Me abandono neste momento de Luz Vibral, de comunhão com a Luz, em que por algum motivo, sou sempre chamada a “acordar” para vivê-lo conscientemente. 

Talvez porque isso faça parte mesmo do processo e, assim, não questiono, ali me permito ficar sem querer, sem desejar entender, apenas deixo que se faça a vontade da Luz. A vontade da Fonte, a vontade do Pai. 

Sinto o Antakarana, o Canal Mariano vibrando. 

Traduzo a vibração que chega e me envolve em uma comunicação com poucas palavras do lado esquerdo, pois que toda a comunicação sempre que seja por palavras é somente pelo Canal Mariano, Antakarana Esquerdo, que se processa (tem muita gente que lê o que escrevo e que não teve acesso a todas as mensagens do AD, ou dos Intervenientes através de outros canais, então, deixo tudo explicadinho rsrsrs)

"Nova consciência"... Essa é a palavra... Seguida de "Joseph"... Seguida de "Mateus 22:11" 

Essas palavras ficaram ressoando por muito tempo.  Somente estas, nada mais. 

Fico ali sem poder me mexer, numa mini estase. 

As vibrações ainda presentes, o ponto ER do peito ativado e uma vibração ondulante. 

Depois de certo tempo consigo abrir os olhos e na escuridão vejo partículas adamantinas (Agni Deva), focos de luz branca que dançam. 

Com dificuldade em abrir os olhos, aguardo o retorno à consciência ordinária, o despertar da pessoa rsrsr 

Já desperta fico ali pensando no significado das palavras. Lembrei de Joseph, das canalizações de novembro/2014, mas não me lembrava de qual... Foram várias canalizações no período, acho que umas 12, como escrevi na época "no bom e velho estilo AD" rsrsrs 

Algo intrigante me fez levantar no meio da madrugada e pesquisar na bíblia, Mateus 22:11 (sim eu tenho uma rsrsrs herança da pessoa ex-católica, ex-espírita rsrsrs ex tanta coisa hoje rsrsrs Aff! Quantos rótulos tivemos que carregar!!). 

Não sou religiosa. Nunca fui. Sempre fui muito espiritual coisa bem diferente rsrsrs Mas, cedo tive a compreensão de que dentro de mim se encontrava tudo o que eu precisava e sempre consegui me centrar no meu coração e ali encontrar o alento que muitos buscam em seu exterior. 

Pois bem, lendo a passagem citada que fala sobre as “vestes nupciais”, “muitos os chamados e poucos os escolhidos” (termos que já lemos nas canalizações dos Intervenientes AD),já conhecia esta parábola, mas na época não me tinha vindo tão claro, quanto agora, ligando isso tudo à Nova Consciência.

A consciência que se instala nestes tempos de Crucificação e Ressurreição. Eis as vestes que necessitamos para este "casamento, núpcias", palavras sempre muito referidas nos livros sagrados.

A Nova Consciência nada mais é que o nosso acesso à Unidade! Seja a Última Presença, a Infinita Presença, o Absoluto.

O Acaso não existe! 

Nestes últimos dias publiquei uma mensagem de Anael falando de Bidi, da importância de ter levado a cabo os elementos dados sobre a Investigação e a Refutação... 

"A partir do instante em que vocês tiverem aceitado que a Dissolução não tem que ser procurada, a partir do instante em que vocês tiverem levado a efeito os diferentes conselhos que lhes foram dados pelo interveniente nomeado BIDI, referente à Refutação e à Investigação, não deveria existir, em vocês, qualquer dificuldade par estabelecer-se no Absoluto, para Ser o que vocês São, de toda a Eternidade." Anael ( 15 de julho de 2012 Autres Dimensions) 

Bidi tem sido uma constante em minha vida! E foi o que me abriu todas as possibilidades para viver o que vivi em toda a plenitude do Ser! 

Bidi se faz presente em minha vida a cada instante, a cada respirar, pois Eu, Ele, Você, Somos Todos Um! 

E assim sendo, tenho muita alegria em participar, em compartilhar o que recebo nestas comunhões que vivo em meus alinhamentos, em minhas noites, de Coração pra Coração.

No Amor e na Graça! 

Na Transparência do Ser! 

Célia M. 


Abaixo, fora de qualquer crença religiosa, mas seguindo o Coração que sabe a verdade das revelações autênticas, da Luz Vibral, destaquei o trecho do livro de Mateus e também das mensagens de Aivanhov (16/05/2011 AD) e Miguel (5/06/2012 AD) que tem estas mesmas citações: Núpcias Celestes, Vestes Celestes, Muitos os Chamados e poucos os escolhidos.

Na seqüência segue a mensagem de Irmão K (por Joseph 24/11/2014) que fala dos níveis da consciência, o que pela vivência que tive traduzo como “vestes nupciais”, a Consciência Una, a Consciência que se abriu para a Verdade, que se rendeu à Verdade da Luz e do Amor Vibral!

A cada um será dado segundo sua vibração, sua consciência ( consciência = vibração), suas vestes! 


"Nupcias Celestes, Casamentos Celestes orientados por Miguel; 

As vestes necessárias para participar das Núpcias Celestes; 

Muitos os Chamados e poucos os escolhidos escrito pelo Bem Amado João (Sri Aurobindo);"


NÚPCIAS CELESTES – MATEUS 22;11 

1 Jesus lhes falou novamente por parábolas, dizendo: 

2 O Reino dos céus é como um rei que preparou um banquete de casamento para seu filho. 

3 Enviou seus servos aos que tinham sido convidados para o banquete, dizendo-lhes que viessem; mas eles não quiseram vir. 

4 De novo enviou outros servos e disse: “Digam aos que foram convidados que preparei meu banquete: meus bois e meus novilhos gordos foram abatidos, e tudo está preparado. Venham para o banquete de casamento!” 

5 Mas eles não lhes deram atenção e saíram, um para o seu campo, outro para os seus negócios. 

6 Os restantes, agarrando os servos, maltrataram-nos e os mataram. 

7 O rei ficou irado e, enviando o seu exército, destruiu aqueles assassinos e queimou a cidade deles. 

8 Então disse a seus servos: “O banquete de casamento está pronto, mas os meus convidados não eram dignos. 

9 Vão às esquinas e convidem para o banquete todos os que vocês encontrarem”. 

10 Então os servos saíram para as ruas e reuniram todas as pessoas que puderam encontrar, gente boa e gente má, e a sala do banquete de casamento ficou cheia de convidados. 

11 Mas quando o rei entrou para ver os convidados, notou ali um homem que não estava usando veste nupcial. 

12 E lhe perguntou: “Amigo, como você entrou aqui sem veste nupcial?” O homem emudeceu. 

13 Então o rei disse aos que serviam: “Amarrem-lhe as mãos e os pés, e lancem-no para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes”. 

14 “Pois muitos são chamados, mas poucos são escolhidos”. 


Arcanjo Miguel (5/06/2012 AD)

Enquanto elemento da nova Tri-Unidade, eu preparo então o caminho à MARIA, eu preparo então o caminho Àquele que vem (Príncipe Solar KI-RIS-TI), realizando e cumprindo a palavra dada por São João, no seu Apocalipse. 

O tempo do Apelo chegou. 

Um a um, lavem as suas vestes, a fim de elevarem-se na fase final da Ascensão, realizando e permitindo, assim, viver esta fase em um estado de Vibração, de Consciência ou de Absoluto, afastando-os de toda perturbação, Interior como exterior. 

A chama consequente da minha Espada e da minha Presença irá permitir cortar, em vocês, os últimos obstáculos à sua Elevação, à sua Transfiguração e à sua Ressurreição. 

Enquanto Príncipe e Regente das Milícias Celestes, a minha intervenção, sobre esta Terra, realiza-se pelo Fogo, sempre mais importante, do sangue da Terra escoando-se pelos seus vulcões, assim como pelo Fogo do Céu ilustrado pelos meteoritos e objetos diversos do seu céu (aparecendo em maior número, nos dias e nas semanas que se instalam). 

Assim é a minha solicitação para com vocês. 

Eu lhes ofereço a ajuda, eu lhes ofereço o Fogo: aquele que vem, em vocês, revelar, na totalidade, a conflagração do Amor, que vem consumi-los nas chamas do Amor da Verdade Eterna do que vocês São. 

Pondo fim a toda ilusão, a todo efêmero, se tal for a sua Consciência, se tal for o seu Absoluto. 


Aivanhov (16/05/2011 AD) 


De todo modo, a Ascensão é um processo de êxtase total, portanto, a Ascensão será muito suave para aqueles que ascensionarem. 

Falou-se, efetivamente, de liberação total da humanidade, mas jamais se disse que toda a humanidade ia ascensionar, parece-me. 

Não é, de modo algum, a mesma coisa. 

Então, é verdade que é muito sedutor crer que toda a humanidade liberada vai ascensionar. 

Ela ascensiona, uma vez que está liberada, mas o processo da Ascensão, para os seres que estão coroados, ou seja, os chamados, os escolhidos que abriram seus chacras, realmente, concretamente, Vibratoriamente e em Consciência, não tem, de modo algum, o mesmo aspecto da Ascensão do que aqueles que recusam tornar-se borboletas, não é? 

Uma borboleta voa sem problema algum, ela é leve, mas tentem fazer decolar uma lagarta, não é possível. 

Cada um é livre. 

Não se pode forçar um ser que tem medo da Luz a ir para a Luz. 

Seria uma violação da liberdade dele. 

Portanto, não é preciso ter uma visão de espírito ou crer que a Ascensão é um processo «canto dos passarinhos», não é? 

A Ascensão é um processo «canto das borboletas», para aqueles que são borboletas ou que vão tornar-se. 

Será um processo terrível para aqueles que não estão nessa evolução, que não estão nessa transformação. 

Entretanto, eles serão liberados, eles não terão mais necessidade de voltar à matriz, que não existirá mais. 

Mas não é um processo gentil e suave. 

Porque, vocês imaginam que, para aquele que recusa a Luz, isso vai representar uma sagrada martelada, a Luz. 

Porque há muitos seres humanos que dizem buscar a Luz. 

São João disse: haverá muitos chamados e poucos escolhidos. 

Há muitos seres humanos que seguiram os Casamentos Celestes, há cada vez mais que os fazem agora, mas eu, eu falo dos primeiros que acolheram essa Luz e que nutriram o que? (não o Espírito, que não se abriram ao nível do Coração), que nutriram o ego: eles reforçaram a ilusão espiritual. 

Mas são, de qualquer modo, os chamados. 

Agora, a lagarta básica, que recusa crer, que recusa viver outra coisa que essa densidade específica, é a liberdade dela a mais estrita. 

Se ela está muito bem na matéria carbonada, ela reencontrará uma matéria carbonada. 

Ser-lhes-á feito, a cada um, segundo sua Vibração. 

A Vibração de uma lagarta nada tem a ver com a Vibração de uma borboleta, mesmo se vocês são ao mesmo tempo a lagarta e a borboleta. 

Mas tudo depende de seu ponto de vista, ou seja, de seu olhar, de sua Atenção e, sobretudo, de sua Vibração. 


***

07/04/2015 ...

Antes de seguir com a mensagem de IRMÃO K sobre os diferentes níveis da consciência, venho acrescentar a este post, enriquecendo-o, no meu ver rsrsrs Uma citação feita por O.M.AIVANHOV nos Ensinamentos de Março 2015, Primeira parte, ítem 1 e ítem 5.

O enfoque segue sendo a Consciência, onde através dela viveremos o que nos for dado a viver, ou seja, a Consciência nos permitirá acessar este Novo Corpo, esta Nova Veste, esta Veste Celeste, ou como diz a mensagem de Aivanhov, Traje Cerimonial.



1. O.M. AÏVANHOV - Questões/Respostas


... 

Mas o corpo que se transforma, uma vez que você sabe que o DNA modifica-se, também, em suas estruturas físicas, quer esse corpo seja queimado pelo fogo vital ou queimado pelo Fogo Vibral, ele pode permanecer ou não, é a consciência que decide. 

Mas se essa consciência está ocupada por medos, por pensamentos, por emoções, isso prova, simplesmente, que você não estabilizou o Si e que você tem feito idas e vindas entre o ego e o Si e que sua alma continua presente. 

E que ela o leva a experimentar certo número de coisas em mundos carbonados, mesmo estando livre. 

Quer você parta com esse corpo a outro sistema solar ou que esse corpo desapareça e você tome um novo corpo, porque, aí, não se é obrigado a passar, nos mundos Unificados, pela fecundação, tal como ela é vivida nesse mundo, mas diretamente. 

É um pouco difícil a explicar, porque é diferente, conforme os sistemas solares, conforme as Origens estelares que estão presentes, a cada vez o processo varia, mas não há mais esse aspecto específico de gestação de um corpo no interior de outro corpo.



5 – O.M. AÏVANHOV – Tudo se põe no lugar agora / Questões e Respostas 

...

Eu especifico além disso, porque há alguns entre vocês (creio mesmo que o Cabeça de Caboche fez alusão à isso), você sente algo que recobre a sua pele, não é, com sensações cutâneas diferentes. É simplesmente que você coloca o seu Traje Cerimonial. Qual é o Traje Cerimonial? É o Corpo de Eternidade, o Corpo de Essência, não apenas através de sua anatomia relacionada ligada aos 24 Triângulos do coração, ou os 24 Triângulos do corpo, ou aos 4 triângulos da cabeça, mas muito mais do que isso.  E o que você percebe neste momento (eu tenho falado, recordem ao mês de abri,a penúltima vez que vim?), falei de radiação gama, falei de radiações cósmicas e tudo isso é o que desencadeia isso. 


***

Irmão K (por Joseph 24/11/2014) 

CONSCIÊNCIA EGÓICA / CONSCIÊNCIA DO SI/ A-CONSCIÊNCIA / ABSOLUTO

Eu sou Irmão K.

Irmãos e irmãs bem amados, permitam-me partilhar com vocês um instante de Silêncio interior, para que eu exprima, em seguida, alguns elementos concernentes ao que se desenrola em vocês, nesse momento, e no o conjunto deste planeta.
Eu lhes aporto as minhas bênçãos nesse Silêncio, antes de começar a exprimir-me.


… Silêncio…


Eu lhes proponho, hoje, dar-lhes elementos.
Esses elementos nada têm a ver com a complexidade que acaba de ser-lhes descrita por Um Amigo, concernente à alquimia, de algum modo, entre o corpo físico e o corpo de Existência.
Eu venho, ao invés disso, quanto a mim, dar-lhes certo número de pistas e de elementos de reflexão, concernente a certo número de conceitos que os ajudarão, certamente, a melhorar, eu diria, sua Clareza, sua Precisão, assim como sua capacidade para ver-se.


Para isso, é indispensável estabelecer certo número de diferenças entre algumas palavras.


A primeira dessas palavras é, obviamente, o Silêncio, período propício ao aparecimento desse Silêncio interior.
O Silêncio interior é, diretamente, ligado à vacuidade, à Transparência e ao desaparecimento da pessoa.
Nesse estado de Silêncio interior não pode existir qualquer emoção, qualquer visão, qualquer manifestação, mesmo, da vibração.
Tudo é calmo, tudo é perfeito, tudo é Silêncio.
Aí se situa a Infinita Presença estado e o Absoluto.
O silêncio exterior é ligado, obviamente, à parada da projeção da consciência ao exterior, quer isso concirna tanto aos pensamentos, às emoções, como as ideias ou, mesmo, a amplificação da energia em vocês e ao seu redor.
O ego reclama, sempre, o Silêncio exterior ou, em todo caso, o barulho exterior vem incomodar o ego que procura encontrar-se a si mesmo, enquanto ele não pode encontrar-se onde ele procura.
O Silêncio interior é uma Evidência, porque o Silêncio é o que precede toda Criação e participa do não Ser e do Absoluto.


Vamos falar, em seguida, do que é nomeado de necessidades e desejos.
A personalidade inferior, inscrita no fogo vital, vai manifestar, de maneira inexorável e perpétua, o que é nomeado de desejos.
Esses desejos são a fonte dos apegos; os apegos são as fontes do sofrimento.
A necessidade é o que é solicitado pelo corpo, como por sua vida, mas que não é oriundo de um desejo, mas, realmente, de algo que pode faltar no agenciamento de seu corpo ou no próprio agenciamento de seus pensamentos e de suas emoções.
O desejo vem, portanto, do ego; a necessidade vem, portanto, da consciência vital, pacificada e elevada pelo Fogo Vibral.


A Liberação anterior à Liberação coletiva traduz-se por um desaparecimento de todo desejo; eles estão, entretanto, presentes quando a oportunidade apresenta-se, mas não é algo que se manifeste sem que a consciência possa estar consciente dele, sem que a consciência possa refreá-lo.
A necessidade corresponde ao que é necessário para manter a vida, sem ali misturar qualquer projeção da consciência ou um desejo qualquer ou um apego qualquer.
A necessidade é, portanto, livre de todo apego; o desejo é, simplesmente, a consequência do apego.


A consciência e a a-consciência.
A consciência, qualquer que seja sua forma, limitada, ilimitada, aquela do Si, a necessidade de manifestação, ou seja, de projeção e de experimentação, na busca de algo que ela não poderá, é claro, encontrar, que ela fará apenas roçar ou tocar por instantes, antes de reencontrar o estado inicial.
A a-consciência, que confina a Infinita Presença, suprime todo elemento ligado à própria consciência.
No Silêncio interior da a-consciência, a única manifestação possível é a imersão na Luz branca.


Se, em seus espaços interiores, aparecem outras coisas que não essa vacuidade; se, no espaço de seu Silêncio interior, aparecem elementos coloridos, de qualquer maneira que seja; se aparece, nessa consciência não controlada, de algum modo, pela a-consciência, que não é um comando ou uma imposição, mas, sim, um desvendamento do que sempre esteve aí, então, não pode existir qualquer inversão.
Tudo o que se manifestar na consciência, que não tenha tocado a a-consciência, estará em relação, tanto na manifestação como nas consequências, diretamente em relação com o livre arbítrio que, eu os lembro, não é a Liberdade, ou seja, coloca-os, de ofício e permanentemente, sob a lei de ação/reação e, portanto, da causalidade.


A a-consciência que é o não Ser, o Absoluto, é, também, o lugar no qual não pode existir qualquer projeção, qualquer manifestação e no qual tudo está contido, no entanto, nesse não Ser, o que dá a possibilidade de experimentar toda gama da consciência sem, contudo, ali estar apegado, preso ou dependente.


O resultado da a-consciência é a Paz definitiva.
O resultado da consciência, mesmo em sua forma dita ilimitada, que é, no entanto, limitada à existência de uma consciência, traduzir-se-á, sempre, por uma forma de dualidade, mesmo fora de toda linha de predação.
Essa dualidade não é a dualidade tal como vocês a conhecem, mas, justamente, a necessidade de projetar-se em uma experiência ligada à alma, que dá um ponto de comparação.
Não existe, na a-consciência, qualquer ponto de comparação, porque compreende tanto o Ser como o não Ser.


O corpo físico torna-se, eu diria, resiliente ao sofrimento, o que quer dizer que o que é percebido na personalidade egoica de base manifesta-se como junto a todos e cada um, mas não pode mais impactar o que quer que seja ao nível do que o Ser é, novamente, em sua Eternidade, em sua Existência, como em seu não Ser.


A Verdade.
Ela é relativa e contextual na consciência.
Ela é absoluta, irremediável e única no Absoluto.


A consciência do Si, como a consciência egoica de base, é questão, em si como no exterior de si, e em permanente discriminação e não julgamento.
O Absoluto não se importa com a discriminação, da vida, de quem quer que seja de exterior ou do que quer que seja de interior.


Na consciência egoica de base, o Silêncio, para estabelecer-se no interior, necessita do silêncio exterior.
No Absoluto, o Silêncio interior é obtido espontaneamente e não pode ser perturbado, em caso algum, pela ausência de silêncio exterior.


Na consciência existirá, sempre, um corpo de desejo, além do corpo de necessidade.
No Absoluto não existe mais corpo de desejo, existem apenas necessidades perfeitamente conhecidas, perfeitamente vistas, quaisquer que sejam os setores, fisiológicos ou psicológicos que estejam envolvidos ou relacionados.


A consciência egoica de base, como na consciência do Si, traduz-se, sempre, pela necessidade de movimento.
Isso concerne tanto às emoções como aos pensamentos, como ao corpo.

O Absoluto está tão à vontade no movimento como na ausência de movimento, mas a ausência de movimento, portanto, a ausência de pensamentos, de emoções é predominante e na dianteira da cena.


A consciência egoica, a consciência do Si consideram uma evolução e um desenvolvimento, em todos os sentidos do termo.
O Absoluto sem consciência não se importa com o movimento.
Ele mesmo é o movimento, através de sua imobilidade.


A consciência egoica tem necessidade de fazer aderir, de seduzir, de procurar a aprovação e, portanto, procurar o olhar do outro.
A consciência do Si demonstra certa autonomia, mas não Liberdade.
O Absoluto é autonomia e Liberdade totais e imprescindíveis.


A consciência do eu ou egoica de base e a consciência do Si, independentemente do movimento, são ligadas à mudança e à transformação.
O Absoluto não conhece nem mudança nem transformação nem movimento.


No estado de não Silêncio interior, todos os cenários são possíveis na consciência egoica como na consciência do Si.
No Silêncio do Absoluto nada há que possa desviar desse Nada que contém o Tudo.


A consciência do Si, como a consciência egoica, procura uma satisfação através da experiência.
O Absoluto não procura quaisquer experiências, mesmo se elas são vividas.


A consciência egoica, como a consciência do Si tem necessidade de um objetivo.
O Absoluto não tem objetivo algum.


A consciência egoica, como a consciência do Si tem necessidade de atenção e de projetos.
O Absoluto não tem nem projetos nem nada mais que venha perturbar o que ele é.


A consciência do Si, como a consciência egoica, é procura de Paz.
O Absoluto é a Paz.


A consciência egoica, como a consciência do Si, tem necessidade de ver-se na Luz e de preencher-se de Luz.
O Absoluto, como não Ser, é a fonte do Ser e, portanto, a fonte da Luz.
Ela nada tem a provar, ela É.
Para além de todo Eu Sou, para além de todo Eu Sou Um, e para além de toda identificação a uma forma, a um espaço e a um tempo.


A consciência egoica de base conhece a aflição do tempo.
A consciência do Si conhece o tempo.
O Absoluto não conhece qualquer tempo.


A consciência egoica produz o sofrimento.
A consciência do Si evacua seus sofrimentos, de diferentes maneiras.
O Absoluto não se importa com o sofrimento.
Ele não o impacta, porque ele não é nem o sofrimento nem nada mais concernente à pessoa.


A consciência egoica conhece apenas a alegria subordinada à satisfação de um desejo ou de um prazer.
A consciência do Si encontra sua alegria em sua própria contemplação.
O Absoluto é a Alegria do desaparecimento.


A consciência egoica conhece apenas o amor limitado, qualquer que seja a denominação encarnada.
A consciência do Si vive o Amor como uma projeção da consciência.
O Absoluto É o Amor, com ou sem Luz, com ou sem sombra, com ou sem pessoa.


O Absoluto não tem qualquer manifestação perceptível.
Eu diria, mesmo, que o Absoluto representa, para a consciência egoica, como para a consciência do Si, ou uma heresia, ou uma impossibilidade, o que é perfeitamente exato, a tal ponto que a consciência do Si julgará, sempre, o Absoluto como se colocando através do Si e, portanto, como sendo o diabo.


A consciência egoica pode conhecer tanto a saúde como a doença.
A consciência de Si é tão saturada de Luz, que as únicas doenças possíveis são as doenças, eu diria, da Luz em ressonância nesse corpo; o que foi nomeado, por um Amigo, o fogo vital.
O Absoluto não se importa com a saúde ou o sofrimento.
Ele está no não Ser e seu não Ser É.


Existem, portanto, inumeráveis marcadores que lhes permitem situar-se; o Absoluto não se coloca qualquer questão sobre sua situação, tanto no tempo como no espaço.


A consciência egoica é o resultado do passado e da projeção no futuro.
A consciência do Si é o espelhamento da Luz no interior de si mesmo.
O Absoluto é, de algum modo, sua própria fonte e sua própria autonomia.


A consciência egoica depende do olhar, da relação e das interações.
A consciência do Si depende apenas da quantidade de Luz.


A consciência egoica é, certamente, sofrimentos e resistências.
A consciência do Si é satisfação e, também, êxtase.
O Absoluto é um íntase, ligado ao Vazio e ao Pleno, que não depende, portanto, de quaisquer circunstâncias nem de quaisquer satisfações que concirnam à Luz, uma vez que a própria fonte da Luz é encontrada no interior do Ser como no não Ser.


A consciência egoica de base é um conceito alterado e uma manifestação alterada.
A consciência do Si é a manifestação da Luz.
O Absoluto é o estado Luz e participa do estado Luz.


A consciência egoica pretende não depender de nada, enquanto ela é dependente de tudo.
A consciência do Si depende apenas da Luz recebida e aceita.
O Absoluto é sua própria fonte de Luz, enquanto não Ser preliminar ao Ser.


A consciência egoica de base tem por princípio ver-se como imortal e recusar sua própria morte.
A consciência do Si compraz-se na Luz.
O Absoluto é Luz e não pode, portanto, deleitar-se, mas Ser a Luz e unicamente isso.


A consciência egoica de base busca a Luz.
A consciência do Si recebe a Luz.
O Absoluto é a Luz e, também, o que é anterior à Luz.


Para a consciência egoica de base, o Si é procurado, o Absoluto não pode, mesmo ser conceituado.
A consciência de si e do Si reconhece-se por imitação na recepção da Luz.
O Absoluto não se importa com as duas proposições precedentes.


Como vocês veem, portanto, conforme as diferentes possibilidades da consciência em manifestação e fora manifestação, o que se desenrola pode ser profundamente diferente.


A consciência egoica de base tenta recriar a harmonia pela desarmonia.
A consciência do Si cultiva e desenvolve a harmonia.
O Absoluto não se importa com a harmonia ou a desarmonia nesse mundo, porque ele não é mais prisioneiro de conceitos desse mundo.


A Liberdade e a Autonomia de que eu lhes falei longamente encontram-se na consciência do Si e, também, no Absoluto.
Contudo, a Autonomia e a Liberdade do Si são condicionadas pela Luz.
A Liberdade e a Autonomia do Absoluto não são condicionadas nem pela Luz nem pelo que quer que seja mais.


Na consciência egoica há, por vezes, evidências, mas raramente.
Na consciência do Si, a harmonia é mais frequentemente presente.
O Absoluto não se importa com noções de harmonia e de desarmonia.
Ele está, portanto, aí também, além da harmonia e da desarmonia.


A consciência egoica de base vê o bem e o mal através do filtro do ego e da apropriação.
A consciência do Si é florescimento do Ser, mas não conhece, em caso algum, o não Ser.
O Absoluto não tem relação alguma com as duas proposições precedentes.


A consciência egoica de base depende, efetivamente, da história, das circunstâncias exteriores e das circunstâncias interiores, fisiológicas e psicológicas.
A consciência do Si transcende algumas necessidades e alguns desejos.
O Absoluto não conhece nem desejos e tem muito poucas necessidades.


A consciência egoica está voltada para ela mesma.
A consciência do Si está voltada para o Amor e a difusão desse Amor, através do filtro do bem e do mal.
A Unidade é a conclusão do Si, quando ele aceita a dissolução da alma.
O Absoluto não se importa com o Si e o ego, englobando-os, ambos, em uma realidade mais ampla que não conhece limite algum.


A consciência egoica é resistência e não abandono por manifestação da vontade pessoal.
A consciência do Si é Amor na manifestação, mas, também, na discriminação do que lhe pareça ser Amor e não Amor, mesmo na Unidade.
O Absoluto não tem qualquer posicionamento em relação ao Amor, porque o Amor é tudo o que ele é, em cada lugar e em cada ponto do Universo, criado como incriado.


A consciência egoica puxa tudo para si e é preocupada apenas com ela mesma.
A consciência da Unidade vê a Unidade e tenta cultivá-la.
O Absoluto ri da Unidade como da dualidade, porque englobadas, ambas, na mesma realidade.


Eis alguns elementos de reflexão interior e de evidências que vocês terão que reconhecer, aí também, com evidência e sem qualquer dificuldade.


Enfim, a consciência egoica é luta e resistência, e oposição.
A consciência de Si estabelece a Unidade através da relação.
O Absoluto é a relação em si.


Esses elementos de reflexão inscrevem-se bem além das definições ou dos exemplos que eu tomei, e permitirão a vocês vê-los, compreendê-los, apreender-se deles.


Lembrem-se, simplesmente, de que, nestes tempos tão específicos, a única referência que restará é você, e você mesmo.
Naquele momento, nada mais haverá no que é nomeado o mundo que não você, e você sozinho.
Esse é o terror para a consciência egoica de base.
Essa é, para o Si, eu diria, uma última escolha quanto à escolha da alma.
O Absoluto ri e diverte-se com tudo isso.


Bem amados irmãos e irmãs na carne, retenham isso: a consciência egoica é resistência, em qualquer domínio que seja.

A consciência do Si é soltar, mas persistência de uma vontade individual.
Aparecem, no Si, mecanismos de Graça, mas que não são o estado de Graça ou a Ação de Graça.

O Absoluto não se coloca a questão da Graça, porque ele engloba tudo isso.

Aí está o que eu tinha a exprimir.
Permitam-me fazer com vocês um instante de Silêncio.
Esse será meu modo de comungar com vocês.

Meu nome é Irmão K, e eu lhes digo, após esse Silêncio, até breve.

… Silêncio…

Até breve.
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Transmitido por Joseph

http://mensagensdeamor.brluz.net/2012/06/miguel-5-de-junho-de-2012-autres.html 

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