Borboleta

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quarta-feira, 6 de abril de 2016


CADERNOS DE ABRIL DE 2016 – CRÔNICAS DA ASCENSÃO
Crônicas dos Melquisedeques – O Masculino Sagrado



Eu sou Um Amigo, de meu coração ao seu coração, Amor e Paz.


... Silêncio...



Eu estou com vocês.
Há numerosos anos, eu lhes dei o yoga da Unidade e da Verdade.
O que eu vou dizer hoje não se inscreve nessa continuidade, mas representa, bem mais, uma ruptura de continuidade.
Eu não venho, tampouco, transmitir-lhes novos ensinamentos, porque tudo está consumado e tudo está dito.
Eu venho, simplesmente, no âmbito do masculino sagrado, lembrá-los de que o yoga o mais importante, na história dessa humanidade, sempre foi o yoga da Devoção ou Bhakti Yoga.
Isso se inscreve, perfeitamente, na emergência do masculino sagrado.
Assim, portanto, não se trata de algo de antigo e de ultrapassado, mas, bem mais, um yoga que, hoje, inscreve-se, totalmente, tanto na simplicidade, na humildade, como na clareza de seu ser interior que emerge agora.


A Devoção.
A Devoção a cada um, ao céu como à Terra, é o princípio do esquecimento do pequeno si, que os conduz a instalar o grande si até seu desaparecimento no coração do Absoluto ou até o estabelecimento definitivo, além desse corpo, no Si e, portanto, nos estados multidimensionais.
O yoga da Devoção sempre representou uma ajuda frequentemente indispensável.
No Ocidente, onde o mental é perfeitamente estruturado pela razão, o yoga da Devoção vem, literalmente, quebrar a razão.
A Devoção para com o céu e a Terra, para com cada um de nossos irmãos e irmãs, encarnados ou não, traduz, diretamente, o que algumas Estrelas já desenvolveram, amplamente, através de seu caminho de vida, quando de sua encarnação.


Na etapa que se desenrola sobre a Terra, a razão não lhes será mais de qualquer utilidade.
Vocês constatam, agora e já e, mesmo, para alguns, há numerosos anos, que sua razão e seu mental não podem mais funcionar segundo esquemas estabelecidos, segundo coisas que vocês aprenderam ou que conhecem.
Eles são substituídos pela visão direta, a visão do coração, a visão interior.
Há uma alquimia, e essa alquimia produz-se tanto em seu cérebro direito como seu cérebro esquerdo, em sua masculinidade e em sua feminilidade, em seu polo emissivo e em seu polo receptivo.


Pensar na Devoção não é um esforço, tampouco.
Isso se produz espontaneamente.
Inúmeros de vocês já experimentaram o fato de, sem compreender porquê, sem qualquer razão, vocês têm necessidade de dar-se – isso é espontâneo.
Essa necessidade não vem de sua razão, não vem de sua pessoa, mas vem da evidência da Luz e do Amor, quando ela preenche sua vida, quer seja através de vibrações, quer seja através de contatos com os povos da natureza ou, simplesmente, em qualquer relação humana que seja.


A Devoção não deve ser um exercício como aqueles que eu lhes descrevi há alguns anos, e que vocês praticaram.
A Devoção estabelece-se por si mesma, assim que o Si emerge.
Há, aí também, uma mudança de direção do sentido da energia e da consciência.
A Devoção traduz a interioridade vivida na totalidade, e a interioridade realmente encontrada do Si, que escapa, assim, da pessoa, de seus desejos e de suas necessidades, que escapa, assim, das regras sociais de funcionamento nos grupos, quer esses grupos sejam aqueles da família, quer sejam grupos espirituais ou, mesmo, um país.
A Devoção estabelece-se por si mesma.
É o momento no qual vocês são preenchidos de gratidão e de Graça, é o momento no qual vocês agem sem refletir, segundo as leis da espontaneidade, da inocência e da Infância.


O yoga da Devoção não recorre a qualquer técnica energética.
É sua consciência que se exprime, diretamente, quando em face de um irmão, de uma irmã, de uma situação ou de qualquer relação que seja; o outro se torna você, inteiramente, e você não tem mais, portanto, ponto de vista a defender, você nada mais tem a defender, nada mais a ganhar, nem nada mais a perder.
É o momento no qual toda sua personalidade, se ela existe ainda, torna-se espontânea.
Há uma doação permanente que se exprime, mesmo através da personalidade, e isso concerne tanto ao dinheiro como ao serviço, como à doação de si.
A Devoção é um estado de oração perpétua, tal como vocês a nomeiam no Ocidente.
É como se houvesse uma oração do coração que se desenrolasse, independentemente de qualquer vontade e independentemente de qualquer situação, o que lhes dá a viver a clareza do Amor e o Amor incondicionado, em sua manifestação e em sua essência aparente e visível em cada circunstância.


O yoga da Devoção os faz desaparecer do campo das lutas, do campo da personalidade, e vem transcendê-la e alquimizá-la, na totalidade.
Não é mais, portanto, questão de experiências vibratórias, não é mais questão de falar, simplesmente, de estruturas vibrais, tal como foi o caso durante numerosos anos, tal como vocês puderam vivê-lo ou esperar viver.
A Devoção vem expulsar o que pode restar de bloqueios, de razão e de oposições em vocês, ou de resistências concernentes à sua eternidade e à Ascensão da Terra.


A Devoção permite, também, em qualquer nível que seja, quer seja na escala da célula, na escala dos diferentes funcionamentos de seu corpo físico, mesmo ao nível do corpo energético, a Devoção é um bálsamo que vai permitir-lhes constatar os efeitos da doação não refletida, mas, bem mais, espontânea.
Porque tudo o que é dado sem ser espontâneo é perdido.
Tudo o que é dado sem razão, em qualquer circunstância que seja, que não se apoia, de algum modo, em qualquer comércio e qualquer troca, é a verdadeira natureza do Amor em encarnação, como é o caso nos mundos que são nomeados de terceira dimensão unificada.
Existe, portanto, efetivamente, como lhes foi confirmado ao longo dos dois anos que acabam de escoar, a realidade da Ascensão vivida na carne, nesse mundo, nesse momento mesmo.


Assim, portanto, se existem em vocês hesitações para dar-se a si mesmos, para dar o que quer que seja, vocês não podem manter o Si e não podem estar, verdadeiramente, na totalidade, consigo mesmos.
Como diziam algumas Estrelas, vocês devem desaparecer e devem aparecer na glória e na Eternidade.
Mas, para isso, é preciso aceitar, como o disseram outros Melquisedeques, nada ser, ser apenas o menor nesta Terra.
É claro, o ego, se ele ainda está presente, vai, sempre, sussurrar-lhes ou gritar que isso não tem qualquer sentido, que isso não corresponde a qualquer regra, a qualquer lógica, e que isso não é, talvez, merecido.
Jamais o Si pode colocar-se esse gênero de questões, porque ele é inscrito na espontaneidade, na inocência e no que é o mais fluido possível.


Não é questão, portanto, de forçar-se a ficar no yoga da Devoção.
Ele se estabelece por si mesmo, a partir do instante em que você tenha dado o primeiro passo para Cristo.
Isso não é uma crença.
Não é, tampouco, um aspecto vibratório, como se inscreve através da ativação da Porta KI-RIS-TI ou, ainda, das novas formas e modalidades de expressão da Coroa radiante do coração através da nova Tri-Unidade, a Nova Eucaristia ou, ainda, a Tri-Unidade Arcangélica ou do feminino sagrado.
O masculino sagrado é, ele também, doação.
Ele é, eu os lembro, a exteriorização da chama de Amor em uma criação que se preparou e que se alquimizou, quando da criação da vida e do nascimento de uma criança.


Assim, portanto, o Bhakti Yoga não tem que ser, simplesmente, procurado, mas traduzir-se-á ao nível de seus efeitos.
Vocês constatarão, cada vez mais, que quanto mais vocês se doam, mais vocês receberão, e que não pode ser de outro modo.
Até agora, inúmeros de vocês receberam a Luz, inúmeros de vocês alquimizaram essa Luz até certo ponto ou até sua finalidade, ou seja, o Último, o Absoluto ou oParabrahman.
Outros, e como nosso Comandante disse, puderam observar, neles mesmos e ao redor deles, movimentos cada vez mais rápidos e bruscos entre o Si e o ego.


Hoje, o Si que se instala, a revelação da Luz, na totalidade, nesse mundo, e a Ascensão da Terra e sua Liberação devem traduzir-se na realidade dos fatos.
Assim, portanto, enquanto você se segura a algo, você não é livre.
Assim, portanto, enquanto você não tenha tudo dado, você não pode ser livre e ser liberado, esperando o Apelo de Maria.
Assim, portanto, a etapa que se desenrola vai permitir-lhes ver, de maneira cada vez mais evidente ao seu olhar, aos seus sentidos, aos seus comportamentos, que há uma capacidade, na doação da Graça e na doação de si, para viver e experimentar a gratidão e o Amor incondicionado.


Dar sem razão, dar-se a si mesmo é, efetivamente, o último sacrifício.
Compreenda bem, com isso, como poderia compreendê-lo o ego, que não é questão de pôr fim à sua vida ou ao que quer que seja existente em seu mundo, em seu ambiente ou em sua vida, mas, bem mais, de estar disponível para a emergência do Amor que se traduzirá, inevitavelmente, pela presença constante do yoga da Devoção, não, unicamente, nas relações, mas em todos os atos e todos os fatos de sua vida a mais comum que seja.


O yoga da devoção é a antecâmara da manifestação do feminino sagrado, acoplado ao masculino sagrado no processo ascensional em curso.
Assim, portanto, eu o convido a testar, por si mesmo, e observar, em você como ao seu redor, se o Si está estabelecido.
Se o Si está estabelecido, você não pode mais julgar quem quer que seja, você não pode mais apontar o dedo a quem quer que seja, nem mesmo a si mesmo.
O Si não é uma vã palavra, ele é a realização final precedente ao Absoluto e ao retorno aos mundos dimensionais, como ao que está além da Fonte.
Sua vida mostra-lhe isso.
Assim, portanto, se, em você, existem ressurgências do mental, ressurgências de emoções, ressurgências de dores, não veja ali, simplesmente, resistências, mas, bem mais, também, a eliminação do que bloqueia, ainda, o acesso à sua eternidade, de maneira definitiva.


Não é questão, e vocês sabem disso, de querer trabalhar no que pertence à personalidade, mas, sim, procurar o Reino dos Céus que está dentro de vocês, e que aparece, agora, em seu exterior.
Para isso, vocês devem dar-se.
Para isso, é preciso viver o último sacrifício da Crucificação, de qualquer maneira que seja e, eu diria, mesmo, de todas as maneiras, porque é assim que vocês demonstram, a si mesmos e à Inteligência da própria Luz, onde vocês estão.
Vocês estão no medo?
Vocês estão no Amor?
Vocês estão na Paz ou estão na raiva?
Para nada serve querer lutar contra as raivas, hoje, para nada serve compreender suas raivas, é questão, simplesmente, de ver o que se desenrola na tela de sua consciência.
E quem comanda em vocês, e quem se manifesta em vocês como ao seu redor.


A doação de si é um bálsamo que virá curar os sofrimentos; quer eles sejam psicológicos ou fisiológicos, não entra em linha de conta.
A doação da Graça, como foi chamado o estado de Graça agora é, muito exatamente, o que concorre para mostrar-lhes o que é o yoga da Devoção e, assim, pô-lo em prática.
Progressivamente e à medida que você solta o que o segura, ainda, ou a que você se segura, você observará que tudo se tornará mais fluido em você, que tudo se estabelecerá segundo a Inteligência da Luz e produzir-se-á espontaneamente, sem qualquer vontade, sem qualquer desejo e sem qualquer necessidade.


Assim é a verdadeira vida no Amor, assim é a verdadeira vida no que nós nomeamos, com vocês, terceira dimensão unificada nos mundos livres.
Não pode existir sistema de organização, como disse Irmão K, não podem existir sistemas hierárquicos ou sistemas de predação.
Há, como nós o nomeamos, um princípio de coletividade, quer seja como para nós, Anciões, quer seja para as Estrelas como para os Arcanjos.
O modelo social desse mundo é um modelo colaborativo, participativo e coletivo, no qual o interesse pessoal, o interesse do ego não pode mais subsistir, nem pôr-se à frente, nem exercer o mínimo poder.


É claro, nós sabemos, pertinentemente, que as forças arcaicas de resistência, que desmoronam, de maneira cada vez mais visível aos seus olhos, em qualquer país que seja, tentarão, sempre, reconstruir esquemas passados, construir uma espécie de arquitetura energética e vibral correspondente a um princípio de predação piramidal.
Como vocês constatam ao seu redor e em vocês, isso não pode mais funcionar, e funcionará cada vez menos.
A ação do Arcanjo Miguel, que ara seu céu, é eloquente nesse assunto.
Eu os convidaria, aliás, por uma vez, a observar a passagem dos meteoritos, os lugares nos quais eles são assinalados e os efeitos nos povos que vivem abaixo, no circuito preciso de meteoros, tais como eles se deslocam em seu céu.


Assim, portanto, vocês poderão adequar o que acontece no Sol, em seu céu como na Terra e em seu corpo, em alguns lugares de seu corpo como em alguns lugares da Terra.
Começa a haver o que eu nomearia uma adequação perfeita entre o interior e o exterior.
Aí está a alquimia final da dissolução dos dois polos, que deixa aparecer que o Tudo é Um.
Quando tudo é Um, não pode haver qualquer «outro», porque cada outro é apenas você.
O que significa, também, que, no yoga da Devoção, enquanto existe, em você, a noção de julgamento, a noção de ver algo no outro que o outro não vê, isso concerne a você e não concerne ao outro, porque o outro não existe mais do que você.


Assim, portanto, a Inteligência da Luz e o estado de Graça, assim como a emergência do masculino sagrado, reacoplado, de novo, ao feminino sagrado, porá fim ao que vocês nomeiam a sociedade patriarcal, que é uma preliminar e que se desenrola nesse momento mesmo, antes do anúncio de Maria e do aparecimento de modificações geofísicas as mais importantes da Terra.
Isso não deve perturbá-los, de maneira alguma, e não os perturbará, de maneira alguma, a partir do instante em que vocês estão na Devoção e no conjunto de critérios e de palavras que lhes foi definido durante essas Crônicas, eu diria, dos Melquisedeques, concernentes à Ascensão.


Assim, portanto, o Amor é suave, o Amor é paciente, o Amor não se infla, jamais, de orgulho.
O Amor não vai, jamais, ver o que está mal, mas, simplesmente, ver o Amor – e, sempre, o Amor e, unicamente, o Amor.
E essa não é uma decisão do ego, nem mesmo do Si, é a própria natureza do Amor, que não pode ver outra coisa que não o Amor nos eventos os mais sórdidos como os mais magníficos que podem produzir-se, tanto em vocês como em seu exterior.


O yoga da Devoção vai concorrer para fazer desaparecer todos os limites existentes, ainda, os mais importantes que são, é claro, o limite de seu próprio corpo em relação a outro corpo.
Há, portanto, um acesso real e concreto, pela graça do Amor, as luzes adamantinas e os vórtices na Terra, assim como nossas Presenças ao nível das forças da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, que visa mostrar-lhes o Caminho da Infância.
Voltar a tornar-se como uma criança não se tornará uma vã palavra, mas é a realidade do que há a viver.
Voltar a tornar-se como uma criança, viver a espontaneidade acompanha-se, é claro, de certo número de elementos que não são, unicamente, vibratórios, não, unicamente, de apresentação de sua consciência nesse mundo, mas que se acompanham de critérios bem precisos.
Eles serão desenvolvidos nas intervenções que seguirão a minha, e permitirão a você localizar-se, situar-se com franqueza, sem subterfúgios, sem hipocrisias, no único Face a Face realmente concreto que lhes restará a viver, sozinho consigo mesmo.
Porque, de fato, e você sabe disso, ninguém virá julgá-lo.
A Luz torna-o livre e respeita seu livre arbítrio, se é que você acredita nisso ainda.


Assim, portanto, a Luz não força ninguém, ela se estabelece por si só, pela Graça.
Ela nada tem a conquistar, ela nada tem a dispersar, ela tem apenas a fundir com o que podia, ainda, opor-se a ela, há alguns meses.
Isso se desenrola tanto em você como na superfície desse mundo.
Inúmeras revoluções, inúmeros movimentos, inúmeros esclarecimentos aparecem, mesmo na sociedade e, isso, de maneira mundial, na escala da humanidade inteira, qualquer que seja a evolução de sua humanidade, ou seja, das duas humanidades,


O yoga da Devoção virá, portanto, aparecer em vocês, o que lhes dá a viver, ao mesmo tempo, o Caminho da Infância, como Teresa explicou, ao mesmo tempo, o Caminho do Último, como lhes apresentou Gemma Galgani, ao mesmo tempo, o estado místico o mais bem sucedido e o conhecimento o mais perfeito, como as irmãs Ma Ananda Moyi e Hildegarde Von Bingen disseram, há numerosos anos.
Cristo está, realmente, presente, e Cristo é doação total – a história real de Cristo faz apenas mostrar isso.
Todo o resto foram apenas desvios por homens de poder que querem controlar e regular, e evitar, justamente, o que está se produzindo na escala, doravante, coletiva, ou seja, o despertar total da humanidade, com terror ou com felicidade, que precede, de muito pouco, o Apelo de Maria e o movimento final da Terra.


Vocês estão, portanto, em uma forma de urgência, mas essa urgência não deve traduzir-se por uma agitação, mas, bem mais, por uma reflexão interior, que não concerne ao seu mental.
Estar na posição daquele que escuta, daquele que acolhe e não mais, unicamente, do observador, mas, bem mais, daquele que deixa trabalhar, nele, as forças da Luz, a Inteligência da Luz e a doação da Graça.
Isso não pode mais permanecer interior porque, se permanecesse interior e vivido em seu Templo interior, não haveria emergência do masculino sagrado, não haveria concretização absoluta e total nesse mundo da realidade do Amor, da realidade da Luz, da ausência de divisão que os fará ver, efetivamente, que tudo é Um.


Isso não é uma vã palavra, não é um conceito, não é uma crença, não é uma religião.
Isso se inscreve, perfeitamente, nos fundamentos do Advaita Vedanta, que representa a conclusão, eu diria, de todas as religiões, de todos os misticismos, de todas as Liberações e de todas as Ascensões, quer seja hoje, na escala coletiva, quer tenha sido o caso, progressivamente e à medida dos séculos, em todas as tradições, em todas as civilizações.


Assim, portanto, o yoga da Devoção torna-o leve, ele o torna sorridente, ele acende seu olhar com uma chama nova, o que lhe dá a ver, além das percepções desse mundo, o que está além das aparências, o que está além da imagem e o que está além do que fazia seu comum habitual de sua vida há tanto tempo.
Não é mais tempo de viver experiências, unicamente, com os povos da natureza, não é mais tempo, unicamente, de viver comunhões de irmão a irmão, mas de manifestar sua luz sem esforço e espontaneamente, onde quer que você esteja e em qualquer ocasião que seja.
Não por um desejo, não por uma evidência vibratória ou energética, mas, bem mais, pela apresentação de sua consciência como Sat Chit Ananda, Morada de Paz Suprema, felicidade total, que faz com que jamais o sorriso possa deixar seus lábios.


Haverá, é claro, leveza.
Haverá, é claro, consequências dessa alquimia quanto à manifestação da Luz que emana não mais do céu ou da Terra, mas que emana, diretamente, do que você é, na eternidade.
É claro, para alguns de vocês que não viveram a Liberação no Último, isso pode representar uma forma de desafio que lhes dá, por vezes, a impressão de estar dissociado, de não mais estar na harmonia, de estar cortado de alguma coisa.
Lembre-se de que, cada vez mais, nada há a fazer, há apenas que ser e deixar emergir a consciência do Si, do mais profundo do Si, do Coração do Coração, até a manifestação a mais tangível.


Quer você esteja conversando com um irmão ou uma irmã, quer esteja em uma fábrica, trabalhando, quer esteja contemplando o céu, quer esteja cuidando do jardim, quer esteja defendendo seus interesses em um ambiente que nada tem a ver com a Luz, o Bhakti Yoga tornar-se-á a evidência.
E é nisso que você poderá encontrar a paz, que você poderá encontrar o apagamento das dores, o apagamento dos sofrimentos, o apagamento das últimas memórias e dos últimos condicionamentos.


Eu disse, efetivamente, que não se trata mais, absolutamente, tal como foi o caso há ainda pouco tempo e que nós havíamos nomeado as resistências à Luz.
Não pode mais existir resistência à Luz, existem, simplesmente, pessoas que não identificaram o Si inteiramente, que são, aliás, os mais sujeitos ao que nosso Comandante havia chamado de reviravoltas, que faziam com que a experiência sucedesse a outra experiência, não estabelecendo, jamais, a verdade, de maneira definitiva.
Hoje, isso se concretiza e realiza-se.
Se você aceita isso, constatará, com facilidade, que não há mais esforço a fazer, em relação ao que quer que seja e em relação a quem quer que seja.
Como eu disse, o sorriso ganhará seus lábios e não poderá mais, jamais, apagar-se, mesmo durante seu sono, mesmo nas altercações que possam sobrevir com o que está morrendo ao seu redor.


O yoga da Devoção é, portanto, a finalidade dos yogas da Unidade e da Verdade.
Ele não se obstrui mais com rituais nem novas informações.
Ele se apoia na simplicidade, na evidência da manifestação da Luz, mas, também, para alguns de vocês, na evidência do próprio ego.
Há, portanto, uma espécie de descarga elétrica que se produz, para alguns de vocês, que os leva a retificar o que há a retificar, não por um esforço de compreensão, não por um conhecimento adquirido, mas, diretamente, a partir do impulso o mais profundo de seu coração para manifestar sua eternidade, sua luz, a cada circunstância de sua vida, durante este período.
Não há melhor modo de preparar-se, não há melhor modo de estar pronto, não há melhor modo de servir a humanidade, neste período, do que dar-se a si mesmo.


Aquele que se dá não tem necessidade de refletir em qualquer medo que seja.
Porque ele conhece o Si, porque ele renuncia, voluntariamente, a exprimir o que existe na personalidade, nesse mundo, há tempos muito antigos.
Não há mais necessidade de conhecimentos psicológicos, não há mais necessidade de vibrações, há necessidade do Silêncio e da Paz, da inocência, da transparência, da simplicidade e, sobretudo, da espontaneidade.


Compreenda bem que o Bhakti Yoga é algo que você deve ver emergir.
Se você não o vê em si, não se inquiete.
Inúmeros irmãos e irmãs despertos ao seu redor mostrarão a você o caminho, porque o modo pelo qual eles se apresentarão a você, nesse estado de Graça total, que vem transcender todos os limites desse corpo e todos os limites de todas as consciências, mesmo a consciência do Si como a consciência do ego ou como a supraconsciência.
Não haverá mais diferenças, tampouco, entre os diferentes planos.
Isso corresponde, inteiramente, ao que havia dito o Arcanjo Anael, em sua aproximação da Terra, do céu da Terra, através de seu símbolo e de sua representação física, ou seja, os meteoritos e os asteroides.


Neste período, onde quer que você olhe sobre a Terra, nada do que estava escondido pode mais ficar escondido.
É o mesmo em você.
Se você pode crer poder esconder um defeito, não se esqueça, jamais, de que você reencontrará, necessariamente, irmãos e irmãs que, eles, têm a visão interior.
O que quer que você diga, o que quer que você ponha como máscara, eles não poderão ser enganados.
Mas, simplesmente, o amor deles é mais forte do que tudo e, desse modo, sem nada dizer a você, sem julgá-lo, amando-o, simplesmente, você viverá, você também, a transformação.
É, portanto, tempo de entrar cada vez mais profundamente em si, mas é tempo, também, de superficializar, cada vez mais, o estado de Graça ao nível da manifestação tangível nessa vida, aí onde você está, em qualquer idade que você tenha, qualquer condição que você viva.


As advertências não serão responsabilidade do ego ou da Luz, elas serão, simplesmente, as advertências da Evidência, o que lhe dá a ver com mais crueldade, se posso dizer, seus próprios desvios.
Mas, a partir do instante em que você aceita não entrar na culpa, vis-à-vis de si mesmo, a partir do instante em que você aceita a iluminação de qualquer defeito que seja em relação à Luz, bastará não mais, simplesmente, pedir a autocura ou recorrer às nossas Presenças, mas, bem mais facilmente, entrar ainda mais profundamente em si mesmo e perdoar-se a si mesmo.
A Luz seguirá isso, sem dificuldade alguma.


Acontecerá a você, no momento dos retornos à personalidade, se ela ainda existe, de considerar que o sentido do sacrifício, da doação do Si possa parecer, para o ego, uma heresia, e fazê-lo entrar em luta consigo mesmo, entre o que vem do passado e o que vem do presente.
Não atribua, ali, qualquer importância, e continue a ser espontâneo.
Continue a não refletir e a deixar a Vida refletir por você, a realidade da Luz atualizá-la, manifestá-la, torná-la palpável, tangível e, sobretudo, cada vez mais eficiente, independentemente de qualquer vontade pessoal, independentemente de qualquer desejo ainda inscrito ao nível da espiritualidade da personalidade.


Assim você descobrirá a imensidão do Amor, através dos atos e gestos simples, através dos comportamentos os mais simples.
Por exemplo, ao dizer, simplesmente, bom dia ao entrar em um comércio, não como um ato automático, como vocês o faziam anteriormente, mas como uma celebração.
Do mesmo modo que alguns de vocês abençoam a refeição, abençoe cada minuto de sua vida, cada reencontro, cada circunstância sem saber, mesmo, se ela é bem ou mal porque isso, em definitivo, concerne apenas à pessoa e seus reflexos de sobrevivência.
Aquele que instala o Si ou que ali está instalado, de maneira definitiva, não tem mais necessidade de convenções, não tem mais necessidade de regras, não tem mais necessidade de moral.
Ele é guiado, de maneira infalível, por seu próprio coração.
Ele não tem necessidade de colocar a questão ao seu coração, como nós o havíamos ensinado há pouco mais de um ano.
Tudo isso se torna, no limite, eu diria, obsoleto, diante da evidência da supraconsciência na emanação e na manifestação na própria superfície desse mundo.


Onde quer que você vire seus olhos, tanto em si como em seu exterior, você constatará que as mudanças afetam-nos cada vez mais, de uma maneira ou de outra.
Quer seja pelos aspectos geofísicos, quer seja pela pobreza ou pela riqueza, quer seja pela mudança de suas relações, tudo isso, como na escala coletiva, concorre para o estabelecimento do reino da Luz, mesmo se as primeiras fusões alquímicas do efêmero e do Eterno, ao nível coletivo, possam, por vezes, parecer chocantes ou, mesmo, conflitantes.
Mude de ponto de vista, porque não é nada disso, é apenas o ajuste da Luz Una, verídica e autêntica em sua vida, em todas as circunstâncias desse mundo e dessa vida.


Então, é claro, através disso e do que é vivido pelos irmãos e as irmãs encarnados, alguns projetam um mundo melhor, outros imaginam retornar ao mundo de origem, outros, enfim, estão aterrorizados pelo fim da matéria, outros, enfim, vivem uma exultação de alegria a nenhuma outra similar, diante do avanço significativo da revelação total da Luz e, portanto, da Ascensão da Terra.
Mas lembre-se de que cada um de vocês não tem a mesma morada – quer seja agora, quer seja no momento do Apelo de Maria – e que, aí, nada há a julgar, nada há a melhorar porque, efetivamente, tudo está, absolutamente, em ordem e tudo está, absolutamente, perfeito no plano da Luz, no plano do Amor e em seu plano pessoal.


O que quer que você diga e, mesmo se, sobretudo hoje, você reclame, se, sobretudo hoje, pareça-lhe voltar a manifestar medos de qualquer elemento que seja, não se apegue a isso de novo.
Contente-se em entrar na Devoção.
Faça de sua vida uma oração permanente em cada ocasião, em cada circunstância, não, unicamente, para pedir alguma coisa, mas para orar a Luz, simplesmente.
Por essa oração sem intenção, que vem do mais profundo de seu coração ou, mesmo, das franjas de interferência de sua personalidade, você constatará, muito rapidamente, sem mesmo o querer, sem mesmo pedir, que há, instantaneamente, uma mudança que se produz.
É a Evidência da Luz que visa fazê-los viver o yoga da Devoção, com maior evidência, sem esforço, com Graça e com leveza.
A Alegria, é claro, a Paz, as vibrações, se você as vive, assim como o que você pode ver no desenrolar de sua vida, confirmam totalmente isso.


Se algo resiste em você, se um evento produz-se em sua vida, não reclame contra a Luz, mas coloque-se, sim, a questão de onde você está em relação à Luz.
Você se tornou Luz?
Porque se você se tornou, real e concretamente, Luz, que realiza o Si de maneira autêntica, não pode existir qualquer obstáculo e qualquer desequilíbrio de espécie alguma, o que quer que você viva, o que quer que você tenha que enfrentar e qualquer experiência mística que você tenha a viver.
Lembre-se de que você não tem mais, doravante, todas as mesmas experiências a viver.
Cada um situa-se, cada vez mais, de maneira firme, agora, em sua atribuição vibral, segundo as necessidades da alma, se ela existe, segundo a Evidência do Espírito, ou segundo a personalidade que tem necessidade de encontrar-se, ainda, mais precisamente na matéria, antes de desaparecer.


É nisso que cada coisa está em seu lugar e que, doravante, o Bhakti Yoga é, certamente, o que é o mais importante na revelação das virtudes cardinais de seu coração, e da atualização da Luz nessa fase terminal e da consumação da ilusão desse mundo.
Você é, portanto, convidado ao recolhimento.
Você é, portanto, convidado a deixar emanar a Luz e a não mais pôr máscara alguma.
Porque, lembre-se de que o que quer que seja que você tenha em face de si, você não sabe de aquele que o vê, vê com o coração, e o que quer que você esconda dele, ele o verá, de qualquer forma.
Desse reencontro, no qual não há julgamento – nem de um lado nem do outro – nem vontade de dissimular o que quer que seja, a graça do Amor virá transmutar, na própria relação, o que há a transmutar.


A Inteligência da Vida, a Fluidez da Unidade põe você, muito exatamente, no muito bom lugar para viver o que você tem a viver.
Não há mais dúvidas, há apenas que mudar de ponto de vista.
Se você percebe uma defasagem, não há que acusar nem o outro, nem o mal, nem os Arcontes, nem as circunstâncias, nem o acaso.
Aceite, o que quer que você viva que, inteiramente, tudo está, muito exatamente, no melhor lugar para permitir-lhe viver o Apelo de Maria, em função de sua atribuição vibral que, eu o lembro, não depende de sua pessoa, mas da alma ou do Espírito, se a alma está dissolvida.
Sua pessoa não tem qualquer possibilidade de ação nisso, nem qualquer incidência nisso.
A única coisa que você pode modificar é seu ponto de vista e adotar, sem forçar, oBhakti Yoga.
Deixe o serviço ao outro tornar-se mais importante que o serviço a si – no sentido do ego – ou ao Si – no sentido da Unidade.
Não se preocupe com nada mais.


Seu funcionamento e sua lógica correspondem à sua pessoa, que isso concerne tanto a intolerâncias alimentares como comportamentos oriundos de feridas antigas, que, estritamente, nada representam, exceto o que é efêmero e que é iluminado e que morre.
Se você aceita isso, então, você será regenerado pelo Fogo do Amor, pela verdade dimensional que é a sua ou no Absoluto.
Nada poderá alterar esse posicionamento.


Isso passa, é claro, por uma confiança, não em você nem, mesmo, no outro, mas uma confiança total na Inteligência da Luz.
Dito de outra maneira que o Comandante disse há muito tempo, não há que tergiversar, há apenas a ver, há apenas a aquiescer e, de uma vez por todas, e, sobretudo, se os choques em você tornam-se cada vez mais violentos, aquiescer à Luz, render as armas, como foi dito, e entregar-se, na totalidade, sem qualquer restrição e sem qualquer condição, à ação da Luz e do Amor.


Saiba que jamais a personalidade poderá controlar o Amor.
Ela pode dar prova de boa vontade em relação ao Amor, ela pode desempenhar papéis, ela pode desempenhar funções, mas ela não pode escapar da Verdade.
Assim, portanto, não poderá mais haver diferença, se você aceita o yoga da Devoção, entre o que se desenrola no interior de você como em seu exterior.
Eu não falo do mundo em sua totalidade, mas, ao menos, de seu ambiente habitual o mais próximo.
O milagre da Graça, o milagre do Amor está além do aspecto vibral e além do aspecto vital.
Ele concerne, diretamente, à consciência pura, Sat Chit Ananda, que é apenas Felicidade, que é apenas Contentamento e que é apenas Alegria.


Retenha, também, o que lhes disse, há vários anos e há ainda alguns meses, Bidi.
Ele lhes disse para tudo soltar, ele lhes disse para ver, realmente, o que vocês são, refutar o que vocês não são.
Tudo isso, agora, não tem mais necessidade de participação de sua pessoa, mas essa refutação estabelece-se por si mesma.
A partir do instante em que vocês estiverem no falso, em qualquer situação que seja, a Inteligência da Luz advertirá vocês.
Isso poderá traduzir-se, efetivamente, por iras do ego, por dores do corpo, pelo sentimento de estar atolado ou ultrapassado por qualquer elemento que seja, pelo medo de perder sua vida.
Eu os lembro de que Cristo disse: «Aqueles que quiserem salvar a vida, perde-la-ão».
Ele não falava da vida física, é claro, mas da vida eterna.


Cabe a vocês, agora, não, unicamente, dizer «sim», não mais, unicamente, ser atribuído ao seu exato lugar, mas manifestá-lo, inteiramente, não por sua vontade, mas porque a Luz está, definitivamente, aí.
É ela que os guia, passo a passo, ou de maneira fulminante, para a realização de sua atribuição vibral, para seu posicionamento final para o Apelo de Maria.
Se existe, em vocês, uma utopia de um mundo melhor, é sua liberdade; isso corresponde ao que vocês terão a viver não nessa Terra, mas em outra Terra.
Se há, em vocês, unicamente a Alegria e o desaparecimento de todos os medos, de todo mental, de toda emoção, então, vocês estarão livres já, agora, sem esperar o Apelo de Maria.


Essa liberdade, eu os lembro, é interior.
Ela não corresponde às circunstâncias desse mundo, com seus quadros morais e sociais que estão, eles também, desaparecendo e desintegrando.
A liberdade interior começa a aparecer, primeiro, sob a forma de vontade de liberdade exterior nesse mundo; não é nada disso.
Essa é uma ilusão a mais, mas que corresponde, inteiramente, ao posicionamento desses irmãos e irmãs que vivem sua atribuição vibral segundo seu plano evolutivo concebido pela alma.
Nada há, portanto, a julgar, nada há, portanto, a retificar, nada há, portanto, a condenar, e nada há a aplaudir, tampouco.
Há apenas que ficar silencioso diante da Graça da Luz, que ficar na doação, na espontaneidade, e o conjunto de palavras e de explicações que lhes aparecerá claramente, e que nós demos durante essas Crônicas, que lhes permitirá ver, com certeza, como se desenrola sua vida.


De fato, vocês constatarão que as oscilações são cada vez menos presentes e, se elas se reapresentam, elas se tornarão, em contrapartida, cada vez mais violentas e cada vez mais chocantes para a pessoa.
Aí, tampouco, não se julguem.
Não há ninguém em atraso, não há ninguém adiantado, porque vocês se juntam, todos, ao mesmo tempo do Juramento, da Promessa, do Apelo de Maria e da Liberação coletiva.
É a vocês que cabe viver isso, no sentido do serviço o mais total e o mais desinteressado.


O que quer que a Vida peça-lhe, o que quer que a Vida proponha a você, ela quer seu bem, mesmo se isso passe pelo desaparecimento do que vocês nomeiam seus bens.
É, também, um modo de ser livre e de não mais depender de quem quer que seja ou do que quer que seja.
Você pensa que o conjunto de meus irmãos orientais, e da Índia, mais especificamente, que, realmente, viveram a Liberação no tempo deles, teve necessidade de pensar em casar-se, teve necessidade de pensar em encontrar a alma irmã, teve necessidade de pensar em nutrir-se, vestir-se ou encontrar um teto?
Absolutamente não, a Graça da Luz ocupou-se disso, o que foi o caso para mim, desde a minha mais jovem idade até o meu último dia.
Por quê?
Porque a Luz sabia que eu tinha apenas um objetivo, era de servir a Luz e nada mais.
Servir a Luz faz parte do yoga da Devoção.
Servir cada irmão e irmã, servir cada inimigo, servir cada imposição que ainda manifestar-se em você, aí está o verdadeiro Abandono à Graça e a verdadeira Liberação.


É claro, houve, nos anos anteriores, outros meios de liberar-se e, em especial, pela Onda de Vida, pela fusão das Coroas radiantes ou, ainda, por algumas experiências.
Tudo isso lhes deu a certeza de que é a Luz, mas como vocês puderam constatar, não se encaixa, sempre, ou não se encaixava, sempre, à realidade desse mundo.
Ora, esse mundo está morto.
Vocês veem, ainda, a imagem dele, vocês veem, ainda, os funcionamentos dele, mas ele não existe mais, isso já foi dito, no que é programado para descer ao plano físico.
O plano astral foi purificado, o plano etéreo está em final de conclusão de purificação, resta apenas purificar, inteiramente, o corpo físico da Terra, para que ela se reencontre em seu novo espectro de manifestação, nomeada quinta dimensão.


Quer você esteja presente na Terra, naquele momento, quer seja jovem, quer seja velho, quer esteja só ou muito rodeado, nada mudará, porque é sozinho que você deve afirmar o Si.
Não por qualquer dever, não por qualquer vontade, mas, sim, como o abandono final de todas as resistências que podem manifestar-se em você.
De qualquer modo, a Inteligência da Luz mostrará a você, com cada vez mais acuidade, o que não está, ainda, luminoso, tanto em você como em seu exterior, sem, contudo, pôr em movimento os reflexos da pessoa, que consistem em julgar, discriminar, separar, dividir.
As simples palavras separação e divisão tornar-se-ão insuportáveis a você.
A busca de Unidade será constante.
Amor e Luz serão as palavras que estarão presentes, vinte e quatro horas por dia, em sua vida comum, qualquer que seja essa duração restante.


É assim que o yoga da Devoção estabelece-se por si só, e restitui você à sua eternidade, mesmo nesse corpo efêmero, o que faz relativizar, se posso dizer, tudo o que pode restar de restrições em você.
Quer seja a doença, quer seja a morte, quer seja a perda, você nada é de tudo isso, e isso não é uma crença, mas a realidade do que há a viver, que se traduz pela Alegria, a Paz, a simplicidade e a alquimia final da dissolução das últimas camadas isolantes e das últimas separações entre o interior e o exterior.


Tudo é Um.
Isso, também, estará presente em você, a cada ocasião.
Você não verá mais o voo do pássaro, simplesmente, como um pássaro que voa, você não verá mais a planta como, simplesmente, aquela que lhe fornece de comer ou que lhe floresce, mas, bem mais, um ser vivo não, necessariamente, comunicando-se com ela, como com os seres da natureza, mas vivendo, realmente, o Amor emanado de toda criação presente na superfície da Terra.
Mesmo o que for emanado sem amor, de um de seus irmãos ou irmãs encarnados, não poderá desestabilizá-lo, nem, mesmo, provocar a mínima suspeita nem a mínima recriminação em relação a esse erro de relação.


«Tudo é perfeito» é, também, outra palavra que vai invadi-lo, progressivamente e à medida que a Devoção tornar-se cada vez maior em você.
Você será tentado, efetivamente, a sorrir à vida, quaisquer que sejam, ainda, suas resistências ou suas restrições interiores, sociais, físicas ou energéticas, ou de consciência.
O Amor será, realmente, colocado por toda a parte, independentemente do que você deseja.


Eu poderia tomar inumeráveis exemplos.
Por exemplo, você experimenta uma raiva contra alguém.
Você vai ver essa pessoa com uma ideia determinada para dizer-lhe, como vocês dizem, suas quatro verdades.
E vocês constatarão, naquele momento, que só o Amor pode aparecer, independentemente de divergências, independentemente de conflitos, independentemente de dificuldades.
E, no Amor, não há mais dificuldades.
As aparências aparecerão a você pelo que elas são: coisas fúteis que têm sentido apenas no que você era, mas que não fazem mais sentido no que você se torna ou o que você já é, na superfície desse mundo.


Eu o convido, também, a respirar, eu o convido, também, a utilizar todos os meios que foram postos à sua disposição durante esses anos, quer seja a resposta do coração, quer seja o yoga da Unidade, quer sejam os cristais, quer sejam os contatos com os povos da natureza.
Mais saiba que isso visa apenas reforçar a Evidência da Luz e não mais solucionar o que quer que seja que pertença ao passado e que é,ainda, manifestado em sua vida.
Deixe os mortos enterrarem os mortos, deixe o que está morto desaparecer de sua vida.
Não lute mais, mas ame.
Ponha o Amor à frente, isso foi dito, mas veja-o em ação.
Não procure apoiar o Amor por sua pessoa.
O Amor é natural, ele não tem necessidade de você.
Ele é o que você é, em qualquer circunstância, em qualquer desafio que seja.
Isso vai levá-lo, também, a posicionar-se em relação aos desejos, aqueles de sua alma ou aqueles do Espírito que se revelou em você.


Você está voltado para a matéria?
Você está voltado para o Amor?
Você está, inteiramente, voltado para o Amor ou há, ainda, etapas a superar, portas a abrir?
Mas não é você que pode abri-las, não é você que pode transpor as etapas, é a própria Luz que o faz.
Há, portanto, uma necessidade imperiosa de reconhecimento da Luz, de seu ser real, em todas as circunstâncias de sua vida,mesmo naquelas que você poderia chamar as mais sombrias e, mesmo, eventualmente, sua própria morte.
Só o ego tem medo.
O Amor não conhece o medo.


Então, como foi dito, o medo ou o Amor?
Cada vez mais, um ou o outro, mas, sobretudo, cada vez mais, a manifestação do Amor, do serviço, da Devoção e da humanidade, simplesmente.
Ser humano, ser simples, ser bom e benevolente.
Essas palavras você tem ouvido, nós as temos desenvolvido longamente, cabe a você, agora, vê-las no trabalho, tanto em você como ao seu redor, como no mundo.
Não se preocupe com todo o resto, porque sua Liberação está adquirida, já há numerosos anos.
Se lhe resta, ainda, a incerteza do tempo que passa, é que você está, ainda, inscrito na pessoa.
Aquele que vive a devoção não tem o tempo de ocupar-se do que se desenrola de maneira coletiva.
Ele não está esperando a vinda de um sinal celeste ou os três dias, ele já está no novo mundo, mesmo se esteja, ainda vestido com um corpo velho e ultrapassado.


Façamos alguns minutos de silêncio, antes que eu conclua a minha intervenção.


... Silêncio...


Desse modo, você apreende ou você apreenderá o significado dessa frase: «Enquanto você não tenha dado tudo, você nada deu.».
Assim, portanto, o Caminho da Infância e da Inocência será o caminho o mais seguro e o mais certo, que evitará os conflitos entre você e o mundo, entre você e você mesmo, nesse Face a Face, sozinho.


Em cada situação, você não poderá mais procurar qualquer vantagem, qualquer privilégio.
A partilha do Amor, a partilha da vida tornar-se-á o próprio sentido de sua vida, se já não é o caso.
Você considerará isso não mais como uma busca, como algo a obter, mas algo que está aí, para colher, à disposição, em abundância.
Só o ego quererá desviá-lo disso.
Só a persistência do que está morto na pessoa quererá, ainda, fazê-lo crer que você tem necessidade de proteger-se, de precaver-se, de lutar contra o que quer que seja ou quem quer que seja.
Seja humilde, mas seja lúcido.
Seja verdadeiro, mas esteja no Amor.
Lembre-se de que não há qualquer esforço, mas que é a Inteligência da Luz que realiza isso em você, porque você é isso.


Nós estamos bem conscientes e lúcidos sobre o fato de que seu sistema social e, sobretudo, no Ocidente, mesmo se ele se torne, agora, similar e uniforme na escala do planeta...
Lembre-se: o que é essencial para você?
É conseguir sua vida ou conseguir a Vida?
Será que é importante para você possuir e, assim ser possuído, ou ser livre?
É importante para você estar na representação ou ser espontâneo?
É importante para você aparecer sob uma perspectiva arranjada ou apresentar-se como uma criança?
Você está em um amor condicionado ou você está, realmente, no Amor?


É neste período que você pode ver, real e concretamente, a que você se segura ainda e quem o prende, e segura você na pessoa.
É neste período, enfim, que existem, é claro, tanto em você como na escala coletiva, os últimos sobressaltos da besta arcaica, dos Arcontes, do masculino privado de seu feminino sagrado e, portanto, do desaparecimento.
Ora, ele entra em encarnação e manifesta-se em cada um de vocês.
É isso que dá essa impressão, por vezes, de violência, de desequilíbrio mais intenso ou de mal estar mais intenso.
Mas isso tem apenas um tempo.
Não se atrase ali.


Esteja na doação – porque você é a doação.
Não procure o Amor – porque você é o Amor.
E o Amor é abundância, uma abundância interior, qualquer que seja a privação interior.
Enquanto aquele que tiver a abundância, unicamente, no exterior, estará na privação no interior, e isso provocará um sofrimento bem maior do que os medos que alguns de vocês possam, ainda, sentir.
Isso concerne não, unicamente, às posses, isso concerne, também, às relações.
Isso corresponde, também, à sua relação à ordem e sua relação à sociedade arcaica.


Para muitos de vocês que parecem, ainda, sufocar sob o peso das cadeias do passado, saibam que essa é a última experiência que virá quebrar as cadeias que, de fato, jamais existiram.
Não há melhor oportunidade e, eu diria mesmo, que é a última ocasião de perceber, realmente, o que você é.


Seja humilde e seja doce, consigo como com cada um, porque o que você faz a cada um, você o faz a si mesmo.
Você vai constatar, também, que, se você julga alguém ou emite um julgamento, ele lhe voltará em plena face, quer concirna a uma situação, quer seja um julgamento em face de si mesmo, quer seja um julgamento de um irmão ou de uma irmã.
Não há que prestar atenção porque, nesse Face a Face e nesse sozinho, só o coração a coração será capaz de curar o que lhe parece haver a curar.
As mudanças que sobrevêm, tanto em você como nesse mundo, são a atualização e a finalização da Ascensão.


É claro, através do que você pode observar, tanto em si como ao seu redor, como no mundo, você vê bem, por si mesmo, com o olho lúcido da razão que resta que, obviamente, cada um vive coisas diferentes.
Houve, é claro, até agora, planos vibratórios, se posso dizer, passagens forçadas por Portas, por Estrelas, pela ativação de alguns chacras e de alguns mecanismos de consciência.
Tudo isso foi visto por inúmeros de vocês, e vivido.
Resta-lhe a última etapa: ser livre.
Livre de tudo e livre de si mesmo, e livre da sociedade, e livre do mundo.
Se, em você, isso coloca problema, então, é que o espaço de resolução que se apresenta a você não atingiu, ainda, seu ápice.
Retenha que isso arrisca ser cada vez mais violento e virulento, mas, em caso algum, isso vai contra a Luz, bem ao contrário.


... Silêncio...


Eu sou Um Amigo.
E permitam-me, de meu coração ao seu coração, abençoar sua Eternidade.
A mesma Devoção exprime-se para cada um de vocês, de meu coração ao seu coração.
Comunguemos isso, no Silêncio e na Paz.


... Silêncio...


Eu sou Um Amigo.
E vocês são, todos, meus amigos.


Até logo.



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