Borboleta

Borboleta

quinta-feira, 15 de agosto de 2019







"Eu convido, portanto, neste dia de Assunção, o conjunto de meus filhos e o conjunto da vida sobre a Terra a render-se à Luz, a render-se ao Amor.

Quaisquer que sejam seus medos, o Amor é, sempre, maior que o maior dos medos.
Verifiquem-no em seu corpo, verifiquem-no a cada ocasião – aí está a verdadeira oração.

Sua única nutrição vai tornar-se, muito em breve, o que vocês são, em verdade e na eternidade.
Esse já é o caso, eu sei, para inúmeros de meus filhos que veem seus hábitos anteriores desaparecerem, que veem suas últimas crenças desmoronarem.
Não vejam a ferida, aliás, eles não veem a ferida, eles ali veem, simplesmente, o estabelecimento da graça do Amor."


"Permitam-me, também, como Mãe da humanidade, estar presente ao seu lado, a partir do instante em que vocês entram em si.
Eu diria, mesmo, que não há mais necessidade de perceber nossas presenças, de perceber o Canal Mariano, de perceber seus chacras ou os novos corpos, ou as Estrelas e as Portas.
Há uma consciência nua que está aí, que os espera, que não depende de qualquer manifestação exterior – mesmo da Luz –, mas que é a própria Luz, o que vocês são.

Então, a cada dia e a cada instante, nós estamos, todos, em vocês, presentes, ao seu lado e em vocês.
Nós não estamos mais, simplesmente, em relação ou em comunhão, nós não estamos mais, unicamente, em fusão – como os mecanismos de consciência que lhes foram, talvez, dados a viver –, mas é a instalação do reino do Amor, que não depende de qualquer circunstância nem de qualquer estado anterior."



***

Eu sou Maria, Rainha dos céus e da Terra.
Filhos do Amor, eu me dirijo a vocês, neste dia da Assunção, não como representante da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, porque vocês sabem, há numerosos meses nós nos exprimimos, todos juntos, por uma única voz.
Eu venho vê-los, hoje, como Maria, aquela que criou e percorreu com seus passos essa Terra, que me faz igual a vocês mesmos na encarnação, que conheceu a vida, a morte e a ressurreição.

… Silêncio…

Eu nada venho anunciar-lhes de especial, porque tudo o que é visto, em vocês e ao seu redor, hoje, mostra-lhes, claramente - se é que vocês querem olhar, realmente, as coisas de frente –, que se vive, nesse momento mesmo, o tempo que foi profetizado por inúmeras vozes, tanto pelo bem amado João como o conjunto de profetas que percorreu esse mundo em encarnação.

Lembrem-se, antes de qualquer coisa, de que tudo isso se desenrola em vocês, do mesmo modo que o que vocês veem na tela desse mundo.
Então, é claro, mais do que nunca, o conjunto de palavras dos Anciões, das Estrelas como dos Arcanjos está aí apenas para pô-los em face de si mesmos, em face do medo ou em face do Amor, para engajá-los, com firmeza, no Amor que apaga e transcende todo medo.

Assim, cada um de vocês, meus filhos, onde quer que esteja nessa Terra, encontra-se confrontado a essa última escolha.
Não é mais questão de atribuição vibral, não é mais questão de posicionar-se alhures que não no Coração do Coração, aí, onde o Amor, transcendente, incondicionado, mas no qual também o amor humano toma todo seu lugar e toda sua verdade e, sobretudo, toda sua eficácia.

O conjunto de circunstâncias de suas vidas, qualquer que seja sua vida e onde quer que vocês estejam, em qualquer idade que vocês tenham, hoje, está aí apenas para pô-los em face desse dilema, se posso dizer: o medo ou o Amor.
Assim, como mãe, mas, também, como humana, eu venho, hoje, exortá-los a aproveitar esse lapso de tempo que se abre a vocês, durante os últimos meses deste ano específico, para afirmar-se no amor e deixar ser o Amor, que atravessa toda pessoa e toda condição que vocês têm a viver neste período.


É claro, meu filho, Cristo, é o modelo do Amor.
Sigam-no, não como se segue alguém, mas aceitando, sem condição, tudo o que lhes propõe a vida, atualmente, onde quer que vocês estejam nesse mundo.
Porque cada circunstância de sua vida, em toda relação como em todo evento, está aí apenas para pô-los em face, a cada ocasião, dessa escolha do Amor ou do medo.
Não é mais questão de compreender o que quer que seja, não é mais questão de elucidar qualquer desconhecido que seja, mas, bem mais, de colocar-se no eterno Amor, aquele que transcende todas as dimensões, todos os tempos e todos os espaços, e de afirmar o que vocês são, de maneira visível nesse mundo.
Oh, não por palavras, não por discursos, não por posturas, não, tampouco, por comportamentos, mas diretamente, por sua presença amorosa para consigo mesmos e para com cada um, qualquer que seja a animosidade, qualquer que seja a satisfação de qualquer relação ou de qualquer circunstância.

É tempo, efetivamente, agora, de deixar o lugar para a Verdade.
Não há mais qualquer lugar para as meia-medidas, não há mais qualquer lugar para aquele que quereria afirmar sua pessoa às custas da Eternidade.
A escolha do efêmero e da Eternidade fecha-se, agora, através do que vocês vivem, uns e os outros.
Quer isso concirna ao seu corpo, quer concirna aos desafios que lhes são colocados, quer concirna à sua saúde, sua família, sua profissão ou de maneira mais simplesmente, o modo pelo qual vocês vivem, tudo é pretexto, tudo é ocasião, hoje, para instalar-se, definitivamente, no Amor, o que quer que se torne seu corpo, o que quer que se tornem as circunstâncias de sua vida.
O melhor modo de viver a alegria, hoje, não é mais procurar resolver o que quer que seja, nem, mesmo, ver o que pode não bater certo, se posso dizer, em relação à verdade do Amor, mas, simplesmente, deixar essa Graça expandir-se e revelar-se a partir de seu coração-centro, a partir do Coração do Coração, e deixar, então, a vida preenchê-los de graças em cada ocasião, a cada sopro, a cada circunstância e a cada relação.

Pôr o Amor à frente e por toda parte não é mais uma vã palavra, mas uma prática quotidiana e de cada instante que lhes permite, se vocês o desejarem, de onde quer que vocês partam, quer vocês sintam as vibrações, quer sintam as coroas ou nada tenham sentido até este dia, a Graça opera de modo cada vez mais evidente, a partir do instante em que vocês não resistem mais, a partir do instante em que aquiescem, de algum modo, à vontade da Luz, à vontade do Amor e apaguem, por si mesmos, sem esforço, e deixem desaparecer sua vontade pessoal.
Sigam o sentido do movimento, sigam o sentido da vida, sejam humildes, cada vez mais, e deixem a Luz fazer o que há a fazer, tanto em seu corpo como em suas relações, como em todos os países desse planeta.

O que se espalha sob os seus olhos é apenas o reflexo do medo.
Nos atos os mais violentos, nos atos os mais insensatos que vive essa Terra neste período, nada mais há que não o medo.
No Amor, nada de tudo isso pode existir.
O Amor vem testá-los, mas, também, confortá-los na verdade do Amor, tanto aquele que vocês conhecem, humano, como sua junção, se posso dizer, com o Amor incondicionado que, como vocês sabem, não depende nem de afeições, mas responde, simplesmente, ao que é a vida, à Graça e à Inteligência da Luz.
Não pode haver outra salvação que não aquela de sua eternidade, reconhecê-la em todo ponto, em todas as coisas, em cada minuto de sua vida.

É claro, e vocês, talvez, o viveram, inúmeros elementos foram-lhes comunicados para aproximar-se disso, quer sejam os contatos com a natureza, quer sejam as informações mais antigas que nós lhes temos comunicado há muito tempo.
Hoje, mesmo tudo isso não deve mais preocupá-los, nenhuma data deve ser procurada, nenhum prazer deve ser procurado, se não é o prazer do Amor e da Graça que se manifestam espontaneamente, como vocês sabem, sem esforço e sem vontade.

Voltem-se para si mesmos, voltem-se para essa Luz que brilha no Coração do Coração e que não tem necessidade de ser projetada, mas que é sua natureza.
Se vocês aceitam o Amor, se não lutam contra os medos – ao voltar-se mais para o Amor – então, vocês constatarão que o que pode restar, ainda, de memórias, de resistências ou de elementos difíceis atenuar-se-á por si mesmo, não porque desaparecerão, mas porque vocês terão encontrado o Amor em si, o amor de si mesmos, o amor da Vida, em sua totalidade e em sua inteireza.
Aí está Cristo, Ele não está em nenhum outro lugar.

É claro, inúmeros eventos sobrevêm a cada dia na superfície dessa Terra, quer se trate de modificações geofísicas, quer se trate dos medos e da violência que se manifestam, mas, também, da Graça e do Amor que estão aí, se vocês sabem olhar com o verdadeiro olhar e não aquele da aparência, e não aquele da satisfação de seus desejos ou de seus prazeres.
O Amor sacia vocês, ele nada pode excluir nem nada permitir de desagradável acontecer ao que vocês são, na eternidade.

Neste dia especial, como em cada dia que vai passar agora, que deve levá-los ao inevitável, há apenas a verdade do Amor.
Então, como humana, como vocês também, eu venho exortá-los a orar, a cada minuto de sua vida, não a oração estéril que vem das religiões, mas a oração do coração, que não tem necessidade de palavras, que não tem necessidade de outra expressão do que se aproximar, sempre mais, de seu centro, de seu peito, de sua eternidade.
Aí está o único recurso, aí está a única nutrição, porque todas as nutrições exteriores vão, em breve, cessar.
Meu Apelo ressoará e as Trombetas ecoarão, no momento em que a Graça tiver escolhido.
Mas tenham-se prontos, porque Ele vem, como um ladrão na noite, e Ele pode vir, doravante, não importa quando, para cada um de vocês, mas, também, não importa quando, para o conjunto da Terra, qualquer que seja seu posicionamento, quaisquer que sejam seus medos, quaisquer que sejam suas vibrações, qualquer que seja sua idade.

É tempo, agora, de deixar todas as crenças apagarem-se, esvanecerem-se por si mesmas, pela potência da Graça.
Lembrem-se: vocês nada têm a fazer, nenhum esforço, porque o Amor é simples e simplicidade.
Ele não se embaraça com explicação alguma, com linhagem alguma, com vibração alguma; simplesmente, ele está aí, aí, onde tudo é evidente, aí, onde tudo flui da fonte.

Assim, vocês são chamados à Graça, não mais por momentos, não mais como um estado que sobrevém em alguns momentos, mas, sim, como um estado permanente e indizível e indelével, no qual nada pode ser como antes.
Assim, a borboleta eclode; alguns de vocês já tomaram seu voo para a Eternidade.
Vocês que estão, ainda, em sua vida aqui na Terra, retenham que o essencial é o Amor.
Nenhuma lesão, quer seja de dinheiro, quer seja afetiva pode impedir o Amor de vir cicatrizá-la, a partir do instante em que sua consciência desvie-se dessas lesões e volte-se, inteiramente, para o amor manifestado, o amor humano, eu o repito, como o Amor incondicionado.
Tudo o que se apresenta à sua consciência, em sua vida, está aí apenas para orientá-los, tocá-los, se vocês preferem, e levá-los para onde é seu verdadeiro lugar, aquele que não sofre qualquer restrição de tempo ou de espaço, de qualquer idade, de qualquer condição ou de qualquer suposição.

Hoje, eu venho chamá-los, como humana, como vocês, que acompanha sua criação até o final, para deixar trabalhar, em vocês, Cristo.
Para olhar e para colocar suas mãos, a cada dia com um olhar renovado, que não depende de vocês, que não depende de suas condições, mas que depende, unicamente, do Amor.
Sejam vigilantes e fiquem atentos a esse amor.
Façam com que seus olhos e sua consciência vejam, a cada dia, apenas o Amor, quaisquer que sejam as dificuldades, quaisquer que sejam os sofrimentos em seus corpos ou em suas vidas.
Só o Amor é capaz de curá-los; nenhuma ciência, nenhuma medicina, hoje, é necessária, a partir do instante em que o Amor manifesta-se em vocês, a partir de seu coração-centro e em cada uma de suas células.
Aí está a única alegria, aquela que não se esgota, jamais, aquela que não se apaga, jamais.

Então, eu nada vou transmitir-lhes de novo, mas, bem mais, encorajá-los a viver os eventos, quaisquer que sejam, tanto em sua vida como ao nível coletivo, com a mesma intensidade e, sobretudo, o mesmo amor.
De qualquer modo que vocês sejam tocados ou afetados, o Amor crescerá, sempre, a partir do instante em que vocês se voltem para ele, a partir do instante em que sua oração silenciosa acompanhe-os, a cada olhar e a cada respiração que vocês portem nesse mundo.
Retenham, de maneira mais evidente do que nunca, sem procurar, sem refletir, que o Amor é a resposta e que ele é o mesmo para cada um de vocês, como para um Arcanjo, como para a menor vida, a mais minúscula sobre essa Terra.
Sem amor – vocês vão vivê-lo, se já não é o caso – não há possibilidade de Eternidade.
O Amor é, doravante, o bálsamo que virá preencher tudo o que é necessário.

Retenham que isso é muito simples e que o efêmero não pode contentar-se com o que é simples – só a Eternidade pode.
Seu Espírito de Verdade, seu Impessoal, seu Espírito do Sol, o Coro dos Anjos, tudo o que lhes foi transmitido nesses numerosos anos encontra, hoje, uma consumação natural e espontânea das graças do Amor e da Vida.
Eu repito, o que quer que vocês sejam afetados em sua carne, em suas emoções, em seus pensamentos, em sua vida, isso se afasta de vocês, a partir do instante em que vocês se voltam, unicamente, para o Amor – que está em vocês antes de ser manifestado sobre a Terra pelas Trombetas, por Cristo, por meu Apelo e pelas tribulações que a Terra começa a viver, já, há numerosos meses.
Tudo isso faz apenas passar e passará, só o Amor permanecerá.

Então, como irmã humana, eu os engajo a ir sempre mais profundamente a vocês, para esse amor que pede apenas para eclodir, apesar de tudo o que vocês poderão nomear carma, ferida, sofrimento, de qualquer natureza que seja.
Voltem-se para si mesmos, não como pessoa, é claro, mas em sua eternidade, em seu espírito, aí, onde bate seu coração.
Tudo está aí, absolutamente tudo, nada falta, e de maneira cada vez mais visível à sua consciência, aos seus olhos, aos seus sentidos.
Todo o resto, qualquer que seja sua dose de sofrimento ou de desconforto, faz apenas passar e passará, tanto mais rápido que vocês aceitarão o que vocês são, esse Espirito de Verdade, essa pureza de amor, que nada tem a ver com as máscaras sociais, as máscaras da aparência, de sua condição física, de sua condição familiar, que de nada depende e que, no entanto, age sobre tudo com a mesma equanimidade.

Façam-no, igualmente, em sua consciência, conformem-se ao modelo que vocês quiserem, quer seja Cristo, quer seja Buda, quer seja eu, quer seja Krishna ou qualquer nome que quiserem, isso não tem importância, é sua última muleta.
É tempo, agora, de caminhar e de enfrentar o que vocês são, em verdade.

Cada dia e cada noite aportarão a vocês, a cada um de vocês, segundo seus modos de comunicação, eu diria, o que é útil para aproximá-los, sempre, ao mais exato da simplicidade de seu coração, da simplicidade do Amor, da simplicidade da Verdade.
Vocês não têm necessidade nem de emoções nem de compreensão, vocês têm necessidade apenas de estar aí, cumprindo suas ocupações, quaisquer que sejam, no mesmo estado de oração interior e de silêncio.
Se vocês fazem assim, as graças inundarão vocês, de modo, frequentemente, surpreendente e novo para cada um de vocês, o que lhes dá a ver a Verdade que está por trás da aparência desse mundo, a aparência das relações, a aparência dos erros dessa humanidade privada de sua divindade.

Isso termina, enfim.
Com vocês, nós cantamos louvores agora, para que meu Apelo traduza-se, de algum modo, por uma maior intensidade de conversão, se posso dizer, à verdade do coração.
As crenças, como vocês veem, desfazem-se, umas após as outras, e deixa-os a nu, por vezes, sem referências, sem poder apoiar-se nem na Luz – aparentemente – nem nas religiões, nem na família, nem em que quer que seja.
Tudo isso é apenas uma injunção para ir para vocês com leveza, com plenitude e com graça.
Para isso, é claro, tudo o que é da ordem de sua pessoa, da personalidade, de sua história, enfim, nesse efêmero, deve passar, real e concretamente, ao segundo plano, não por um esforço de vontade, mas, simplesmente, pela graça do Amor.

Ponham o Amor à frente em todas as coisas, ponham a Luz, deixem a Luz ser.
Ela é o que vocês são, ela não tem necessidade de vocês, ela tem necessidade de seu ser profundo, seu ser eterno, aquele que se reconhece em mim, em Cristo, como em todo sábio e em todo santo.
Voltem a tornar-se como essas crianças, vivam o instante presente.
Sejam vigilantes e atentos, não para compreender, não para rejeitar, não para solucionar, mas, bem mais, para serem vocês mesmos, cada vez mais, se posso dizer, monopolizados por sua eternidade.
Seu efêmero prosseguirá até meu Apelo, com felicidade, com elegância e com facilidade, a partir do instante em que vocês se apoiam em seu coração e sua eternidade, e em nada mais.

Amem, amem cada circunstância de sua vida, cada reencontro, com uma intensidade, se posso dizer, decuplicada em relação ao que vocês têm vivido com as vibrações, com sua supraconsciência porque, aí, doravante, vocês tocam o Coração do Coração – ou seja, o Espírito – que nada tem a ver com vibrações, que nada tem a ver com o que passa, que nada tem a ver, mesmo, com a Ascensão, uma vez que o Espírito revela-se.
Ele é, ele mesmo, revelado a ele mesmo e, portanto, ascensionado nele mesmo.

Se vocês adotam esses preceitos, cada dia de sua vida e cada sopro de sua vida preencher-se-á, cada vez mais, de Alegria, de Leveza, de Evidência.
Mesmo nas problemáticas a resolver em sua carne ou em sua cabeça, isso não terá mais a mesma importância nem a mesma densidade.
Vocês se tornarão, então, cada vez mais leves.
Não procurem soluções, não procurem explicações, não se apoiem mais em qualquer crença que seja, mas tornem-se a rocha eterna de seu Coração do Coração, no Amor e na Graça.

Isso lhes é aberto sem condição de vibração, sem condição de carma, sem condição de crença.
Sejam espontâneos e sejam verdadeiros, deixem falar a Luz, mesmo por suas palavras.
Em nada reflitam, deixem a espontaneidade e a Graça invadi-los além de toda saturação e de todo limite.
Nada mais há a fazer.
É claro, os povos da natureza estão, sempre, à sua disposição, é claro, cada uma de suas relações, cada um de seus afetos está aí para mostrar-lhes isso.
E mesmo seus inimigos, em todo caso, aqueles que vocês poderiam considerar como inimigos opostos à sua graça, estão aí apenas para afirmá-los na Graça e nada mais.

As circunstâncias desse mundo, ao nível individual e coletivo, como, talvez, vocês já se aperceberam, estão mudando tudo, completamente.
A sobreposição da Eternidade e do efêmero põe fim ao efêmero, tanto o seu como aquele de toda lenda ou de toda história, como de toda crença.
Ser si mesmo é, certamente, ser humilde, é, certamente, ser transparente.
É, sobretudo, não mais estar apegado ou pendurado por qualquer elemento de sua história, por qualquer sofrimento desse corpo ou qualquer dificuldade de relação que seja.
Se vocês têm a inteligência – toda humana – de pôr o Amor à frente, então, a Inteligência do coração desvendar-se-á com muito mais majestade que vocês soltaram aquilo a que vocês se seguram.

O tempo da Ressurreição chegou, o que os faz dizer, em sua cruz, qualquer que seja: «Pai, eu entrego meu espírito em suas mãos».
Aí está a Ressurreição, aí está a Ascensão, aí está a Assunção e aí está a Liberdade.
Fora disso, como vocês veem na sociedade, onde quer que vocês estejam nesse mundo, as liberdades pessoais e individuais diminuem.
Isso é normal, porque representa as forças de resistência que subsistem, ainda, quando algo morre e o recém-nascido ainda não nasceu, quer o nascimento faça-se com mais ou menos evidência para cada um de vocês.

Retenham apenas isso do que eu lhes disse hoje.
O Amor é simples, a Graça abunda, a partir do instante em que sua pessoa, sua aparência não está na dianteira da cena.
Hoje, a vida chama-os a sair, de múltiplas maneiras e de múltiplos modos, do jogo da aparência de sua pessoa, inscrita entre o nascimento e a morte, para viver sua eternidade e dizer, enfim, como Cristo: «Eu estou vivo, eu renasci, eu estou ressuscitado.».

Quaisquer que sejam as manifestações de seu mundo como de seu corpo, não traduzam isso por uma anomalia, uma doença ou uma resistência, mas, simplesmente, a iluminação da Luz, que vem, por vezes, iluminar, violentamente, o que pode restar, em vocês, de crença, de efêmero ou de bloqueios, como vocês dizem.
Tudo isso são apenas jogos que nada são diante de sua eternidade.

O tempo de meu Apelo chegou, e os quatro meses e meio que os separam do fim deste ano serão, para o conjunto da Terra, extremamente agitados, e é em torno do que agita e que se move e que muda, que se dissolve, que a serenidade do coração pode encontrar-se com mais facilidade.
Façam a experiência.
O que vocês arriscam, o que vocês têm a perder, quando tudo lhes é dado com abundância e graça?

Esqueçam-se dos rancores e dos ressentimentos, esqueçam-se das feridas, esqueçam-se do futuro, porque não há futuro, há apenas a Eternidade.
Todos aqueles de vocês que creem, ainda, na emergência de um mundo novo aqui mesmo, nessa dimensão, devem, doravante, render-se à evidência: esse mundo não tem qualquer sobrevida possível.
Cada dia mostra-lhes isso, quer seja por seu corpo, que avança na idade ou que acaba de nascer, quer seja pela sociedade, quer ela seja tradicional, primitiva ou liberal, como vocês dizem.
Não há qualquer solução aí.
A verdadeira solução está em vocês, então, deixem essa solução Una – a única verdade – aparecer sob o seu olhar maravilhado.

Orem a cada minuto; vocês não têm necessidade de palavras, vocês não têm necessidade de chamar alguma coisa que estaria em seu exterior, uma vez que tudo está em vocês, nós o temos repetido muitas vezes.
Cabe a vocês verificar, cabe a vocês estabelecer-se nessa Morada de Paz Suprema, na qual nenhuma ferida pode afetar o que vocês são nesse mundo.
Aí está sua eternidade.

… Silêncio…

Eu convido, portanto, neste dia de Assunção, o conjunto de meus filhos e o conjunto da vida sobre a Terra a render-se à Luz, a render-se ao Amor.
Quaisquer que sejam seus medos, o Amor é, sempre, maior que o maior dos medos.
Verifiquem-no em seu corpo, verifiquem-no a cada ocasião – aí está a verdadeira oração.

Sua única nutrição vai tornar-se, muito em breve, o que vocês são, em verdade e na eternidade.
Esse já é o caso, eu sei, para inúmeros de meus filhos que veem seus hábitos anteriores desaparecerem, que veem suas últimas crenças desmoronarem.
Não vejam a ferida, aliás, eles não veem a ferida, eles ali veem, simplesmente, o estabelecimento da graça do Amor.

… Silêncio…

Nossas manifestações, quer sejam aquelas da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, quer sejam os povos da natureza, quer seja, também, entre vocês e outro irmão ou irmã, é a mesma coisa.
O Amor pede apenas para tomar todo o lugar; qualquer aparência que seja não se mantém diante do Amor.
Aí está seu salvo-conduto, e isso vai tornar-se não, unicamente, cada vez mais evidente, mas, eu diria, de algum modo, cada vez mais essencial e vital.
Vocês são o Espírito, vocês são o Amor, vocês são a Luz que tomou um corpo como veículo.
Só a Eternidade é capaz de satisfazer todas as suas calamidades, todas as suas feridas, todas as suas histórias e todas as suas dúvidas.
Então, não hesitem, agora, em entrar nessa oração perpétua do coração, aí está o Amor e em nenhum outro lugar.

… Silêncio…

Eu vim, portanto, convidá-los a comungar consigo mesmos e em si mesmos, aqui mesmo, quaisquer que sejam os aportes das outras dimensões, quaisquer que sejam as revelações que vocês tenham vivido, quaisquer que sejam os reencontros que tenham feito em um plano físico ou sutil, quaisquer que sejam suas expansões de consciência.
Deixem a alegria ser o que vocês são, aí, onde não há mais sede, aí, onde não há mais questões, aí, onde não há mais interrogações, aí, onde não há mais tempo nem espaço, aí, onde está o Amor nu que vocês são.

Aí está sua única nutrição e a única coisa essencial, nestes tempos conturbados da Terra – que vão amplificar-se, eu não lhes escondo, em uma escala amplamente mais vasta do que o que foi vivido até agora.
Tudo isso faz parte do estabelecimento do reino do Amor, do reino de mil anos, em outro estado, em outra forma e em outra liberdade, que nada tem a ver com a liberdade tal como vocês puderam ver na estrutura social desse mundo.
Redescubram a liberdade, não aquela de agir nesse mundo à sua própria pretensão, mas aquela de vocês mesmos, a cada sopro, e a cada minuto, a cada manhã como a cada noite.
Aí está o único modo de tornarem-se, vocês mesmos, esse filho ardente do Sol, esse KI-RIS-TI, esse Cristo ressuscitado.

… Silêncio…

Permitam-me, também, como Mãe da humanidade, estar presente ao seu lado, a partir do instante em que vocês entram em si.
Eu diria, mesmo, que não há mais necessidade de perceber nossas presenças, de perceber o Canal Mariano, de perceber seus chacras ou os novos corpos, ou as Estrelas e as Portas.
Há uma consciência nua que está aí, que os espera, que não depende de qualquer manifestação exterior – mesmo da Luz –, mas que é a própria Luz, o que vocês são.

Então, a cada dia e a cada instante, nós estamos, todos, em vocês, presentes, ao seu lado e em vocês.
Nós não estamos mais, simplesmente, em relação ou em comunhão, nós não estamos mais, unicamente, em fusão – como os mecanismos de consciência que lhes foram, talvez, dados a viver –, mas é a instalação do reino do Amor, que não depende de qualquer circunstância nem de qualquer estado anterior.

Assim vocês viverão o estado de Graça e o abandono à Graça sem dificuldade, sem ter necessidade de isolar-se, sem ter necessidade de fugir de qualquer circunstância que seja, quer ela concirna ao seu corpo, suas relações, sua família, seu trabalho.
É nisso que vocês estão, vocês mesmos, em sua eternidade, que não depende de qualquer circunstância, de nada mais que não do Amor que vocês são.

Permitam-me, queridos filhos, onde quer que vocês estejam na Terra, no momento em que lerem ou ouvirem o que eu acabo de dizer, abençoá-los agora, onde quer que vocês estejam.
Após terem me ouvido, após terem lido, fechem seus olhos e voltem-se para vocês.
Não se apeguem a nada do que passa, quer seja uma emoção, um pensamento, uma vibração, uma energia, estejam, simplesmente, aí.
Sejam o receptáculo da Luz, sejam o vaso sagrado que se enche e que se descobre, ele mesmo, Luz.

Eu lhes aporto a minha bênção eterna e infinita.

Eu lhes aporto o que vocês são, no Amor e na Verdade, no Espírito.

Assim, de coração em coração, cada um de vocês é apto a fazer a mesma coisa, ao cruzar com um desconhecido na rua, ao ter uma restrição, de qualquer ordem que seja.
Estejam na alegria e sejam, em verdade.
Não reajam, nada calculem, sejam vocês mesmos, cada vez mais frequentemente, cada vez mais facilmente e com maior evidência a cada dia.
Tudo está aí, todo o resto faz apenas passar.

Eu os amo, eu os aperto em meu coração, cada um de vocês, meu coração, que é seu coração.

O que foi minha carne é, hoje, sua carne.
O que é meu espírito é seu espírito, de toda eternidade.
Tudo está aí, tudo está em vocês.
Vocês aceitam isso?
Verifiquem-no, por si mesmos, não acreditem.
Eu os amo e eu os abençoo, onde quer que vocês estejam, em qualquer dia que vocês leiam ou ouçam o que eu acabo de dizer.
Nada há de novo, vocês veem.
É claro, houve montes de eventos interiores que se produziram, que os levaram até o Si, até o Absoluto, até o Impessoal.
Hoje, não há mais etapas, o conjunto de Obras está realizado, o conjunto de Núpcias realizou-se.
Há apenas a experimentarem-se, vocês mesmos, e estabelecerem-se em sua eternidade.

De coração em coração, que a Graça e Cristo acompanhem-nos a cada minuto e a cada segundo.
Eu os Amo.
Até logo.


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