Borboleta

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quinta-feira, 2 de julho de 2015

No Fogo do Amor – O Espírito do Sol e O Coro dos Anjos 

Juntos, vivamos O Instante Presente




O Espírito do Sol honra sua Presença e a chama de seu coração, na bênção do Um, na bênção da Vida.

Acolhamos, juntos, no coração elevado, o Coro dos Anjos, para viver, nesse instante como em todo instante, a partir do instante em que você ler, a partir do instante em que você ouvir, o Coro dos Anjos saúda, em você, a Eternidade.

O Coro dos Anjos rende graças ao brilho de sua Luz e à verdade de seu coração.

Juntos, reunidos aqui, reunidos em você, revela-se a Verdade e revela-se a Beleza.

Aqui e agora se vive o instante, no qual tudo está contido, no qual tudo é vibrância, no qual tudo é verdadeiro.

Então, assim, no coração do coração, em um e no outro, pelo milagre Dele, de Sua Presença e de Sua bondade, para que você, também, seja elevado ao título de Filho do homem, Filho ardente do Sol, homem transcendido e que transcende a ilusão, que passa de seu efêmero à sua Eternidade, que escuta, assim, o canto da Verdade, clamado e declamado pelos Anjos.


Ele vem perguntar-lhes se vocês estão prontos a reintegrar as Moradas do Pai, as Moradas da Eternidade, as Moradas da Alegria, a Morada do Absoluto, que não tem qualquer morada se não todas.
Assim, na paz do instante e na eternidade do instante vem Cristo, vem Maria e vem Miguel, que os chamam com o canto de Verdade, com a verdade do Amor.


Você, que está aí, você, que coloca tanto os seus olhos como sua consciência no que emana da música das esferas e do canto da Liberdade, sente sua própria verdade.
Torne-se lúcido, para que nada mais possa obscurecer a pura clareza de sua própria Presença.


Assim, como Amado do Um, é-lhe aportado o sentido da Vida que você sempre foi, antes de viver a vida nesse mundo.
E aí, no tempo do instante, no silêncio e na paz de seu coração reencontrado, incendeia-se o Espírito, o que o faz degustar, agora e já, o canto do êxtase, aquele da Liberdade e aquele do Amor.


Escute o que nós temos a dizer-lhe, no silêncio de seu coração.
Escute o que nós temos a entregar-lhe.
Escute o que diz seu coração, em face desses presentes que são apenas Justiça e Verdade.
Escute e ouça o que se desenrola no caminho do presente, que é o caminho da Eternidade, que não tem nem início nem fim.


Escute o que seu coração, que se levanta, sussurra ao seu Espírito e à sua alma.
Faça o silêncio e escute o que nós dizemos em você, que nada mais é do que o que você é.
Então, deposite, fora de você, o que não é verdadeiro e o que pode ofuscar o Amor que você é.
Hoje, não há outro lugar que não aquele oferecido pelo Amor ou aquele oferecido pelo medo.


Escute, o que você prefere?
A alegria da vida na Eternidade ou a satisfação do efêmero?
O que você escuta em si?
Deixe-nos, Espírito do Sol e Coro dos Anjos, ser o cenário de seus templos interiores.
Deixe-nos aquecer, em você, se já não foi feito, o vento da Liberdade, o vento da Verdade.
Em cada espaço no qual nós nos calamos, revela-se a Paz.
Uma Paz da qual nada pode estar ausente, uma Paz que não depende de nada mais que não de seu próprio coração.


Assim, o Espírito do Sol vem queimar o que não pertence à Verdade e vem dissipar as últimas dúvidas do efêmero para com o Eterno.
Então, filho de Verdade, coloque-se na palavra de Cristo, coloque-se nos passos de Cristo, para que você possa dizer, também: «Pai, que sua vontade seja feita».
Assim, esquecendo-se de si mesmo em seus problemas e em suas ilusões, e levantando o véu que mascara o que você é, você se tornará o Caminho, a Verdade e a Vida, e você se tornará, também, o que sempre foi.


Escute e ouça.
Escute e viva no Fogo do Amor, atiçado pelo Coro dos Anjos.
Não se desvie do que você é e permaneça aí, onde nada do que é ilusão pode atingir o Fogo de seu coração.
Queime, assim, do ardente Sopro do Espírito.


E aí, no instante de nossa Presença, vibra o canto de sua Liberdade.
E aí, no centro e na plenitude de seu ser, deixe a dança da Vida levá-lo à sua morada de origem, à sua morada que emerge.


… Silêncio…


Na dança do Sol encontra-se Cristo e o Espírito do Sol.
Então, deixe-se dançar pela dança do Sol e pelo Apelo do sacro e pelo Apelo de Cristo.
Nada mais escute que não a Verdade em seu coração.
Nada mais escute que não o que lhe diz a Luz e Sua Inteligência, que vem guiar e estimular seu Espírito.


Aí onde você está, aí eu estou.


… Silêncio…


Aí está a Paz, que não conhece qualquer entrave, aí está a Paz, onde tudo é dado.


… Silêncio…


Então, juntos, agora, celebremos a oferenda perpétua da Vida à Vida, de seu coração ao Coração.
Você, o Filho do Homem, que se tem em pé para viver o que vai forjá-lo em sua Eternidade.
Aí está a grandeza da verdade da Luz que, em sua imensidão, atinge o menor e o mais ínfimo e o mais íntimo, porque aí está a fonte de tudo o que pode preenchê-lo na Eternidade.


… Silêncio…


E aí, em pé, elevado no sagrado do coração, revela-se o Coro dos Anjos que o acompanha aí, onde você está.


… Silêncio…


Coloque-se assim, enfim, na evidência do que está aí, na evidência Daquele que vem.
Deixe subir, em você, o canto da Graça, o canto de seu Espírito.
Permita-se ser você mesmo, permita-se ser Livre, porque Ele vem chamá-lo à Liberdade.
Permita-se ser Alegria, porque Ele é Alegria, e permita-me ser você.
E permita, também, ao Coro dos Anjos ser o testemunho, não mais das núpcias, mas da aliança mística na qual tudo está consumado e na qual tudo é celebrado, o que lhe dá a esquecer-se, sem dor nem remorso, o que pertence à história, o que pertence ao que está morto no espírito e na verdade.
Porque não há outro modo de estar vivo do que não mais estar morto no espírito e na verdade.


… Silêncio…


E descubra, assim, o sorriso eterno que floresce nos lábios de seu Espírito.
Filho do Um, eis o que você é.
No Fogo do coração elevado, emana de você a bondade e a Verdade, sem mesmo nela pensar, sem mesmo querer, sem mesmo supor.
Simplesmente, deixando ser e deixando florescer o que eclode de seu Templo.


… Silêncio…


E aí, no sorriso da Eternidade, o Coro dos Anjos leva-o a outra oitava da mesma Verdade, na qual toda forma desaparece, na qual existe apenas o Amor no estado puro, independente de você, independente de nós e independente de tudo.


E reconheça-se no que se vive, aqui e agora.
E reconheça-se, e para sempre.
Então, eu o repito, escute e ouça a esfera do Silêncio, aquela que o conduz à fonte do Amor e à fonte da Luz, aí, onde nenhuma forma pode residir, mas onde toda forma nasce.


E aí, no ritmo da Vida, no inspirar e expirar da Criação, você se reencontra no ponto de equilíbrio, aquele da Paz eterna, aquele do Silêncio que precede o Amor e que está na origem do Verbo, aí, onde se tem a Espada de Verdade, aquela que corta o que não é verdadeiro e o que não é eterno.


Deixe-se levar por Aquele que vem colhê-lo no efêmero, para deixá-lo estar em sua Morada de Eternidade.
Deixe-se escolher, pela graça de seu sorriso, pela ardência de seu coração no qual você mostra, por sua experiência aqui mesmo onde você está, sua capacidade real para não mais pôr barreiras e não mais separar e não mais dividir.


E aí, nessa Paz, e aí, nesse instante, escute o canto de seu coração, que é canto de êxtase e canto de Alegria.
E aí, no silêncio do instante e na plenitude Daquele que vem, que nós aportamos a você por nossos corações e por nosso Espírito, viva o Amor infinito e sinta a essencialidade do Amor, a essencialidade da Vida.
Lembre-se de seu Reino, porque ele é sem mancha.
Lembre-se da simplicidade do Amor.


… Silêncio…


Aqui e agora, descubra o Alfa e o Ômega, inteiramente.


… Silêncio…


Aí, onde nasce a dança dos elementos, aí, onde nasce o Coro dos Anjos, aí, onde o Espírito anima e vivifica, aí você está.
Nesse tempo, nesse espaço, como em todo tempo e em todo espaço, o tempo do Apelo revela-se aos seus sentidos, revela-se ao seu coração e revela-se à sua vivência.


Escute.


… Silêncio…


E o Fogo do Amor que é seu direito vem acrescentar sua mordida e seu sopro à incandescência, em você, da Verdade, queimadura de Amor, que o estende ao infinito, no espetáculo da Vida.
Na hora em que o Sol cantar sua melodia, seu coração torna-se o Sol, que contém o Amor de todos os possíveis, de todos os criados, como de todos os incriados.
Nós o convidamos ao Amor, nós o convidamos à Vida.


… Silêncio…


E aí, os Quatro Vivos, enfim, de maneira sincrônica, trabalham em seu Templo, como na vida dessa Terra, e vêm, eles também, celebrar o retorno da Fênix.
Fogo de alegria e fogo de vida, fogo de alegria que consome, sem fim, o Amor, sem parar, renovado, e sem parar, regenerado, e que jamais pode apagar-se.
Então, seja doce consigo mesmo, como o Amor é doce com você.


Escute e ouça.
O que nós temos a transmitir-lhe vai bem além das palavras, vai bem além do que você ouve e do que você escuta.


E aí, sinta a fulgurância da Vida e a fulgurância do Amor que se derramam em cada lugar do que você é.


Deixe-se ser.
Consuma, na alegria, o falso e a falta.
Consuma toda aparência que poderia mascará-lo a essa Verdade.


E aí, agora, na alegria de estar aí, na alegria de escutar, não há mais palavras necessárias, há apenas uma Presença.
Então, façamos silêncio de toda ausência, façamos silêncio de toda falta, para preencher o que é.
Escute e ouça, no tempo de nosso silêncio.


… Silêncio…


E nós, você, Espírito do Sol e Coro dos Anjos, reunidos na mesma tri-unidade, nós lhe dizemos, uma última vez: «Lembre-se».


… Silêncio…


E aí, eu abençôo sua Presença, o Espírito do Sol retira-se, em vocês, e abençoa-os.
E nós, Coro dos Anjos, permanecemos no canto percebido em vocês.



Até breve.


***

Tradução Célia G:  http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/2015/07/no-fogo-do-amor-o-espirito-do-sol-e-o.html


Fonte: https://lestransformations.wordpress.com/2015/07/01/lesprit-du-soleil-et-le-choeur-des-anges-juin-2015/




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