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quinta-feira, 16 de julho de 2015

O que vem a ser Tournicoti-Tournicota?


Em algumas trocas, conversas com amigos, irmãos do coração, têm surgido, vez ou outra, algumas interrogações sobre termos usados pelos intervenientes nas mensagens que estão sendo entregues desde o início deste ano, ensinamentos, trocas através de questões/respostas... 

E um destes termos é o “tournicoti-tournicota” usado pelo nosso querido OMA.

Então, preparei esta postagem com extratos de mensagens onde Aivanhov se utiliza deste termo, dando assim, uma visão bem ampla sobre o que seria o tournicoti-tournicota, uma vez que, quando juntamos todas as formas em que o termo foi utilizado, conseguimos ter um enfoque maior sobre as condições em que podem ocorrer o tal do tournicoti-tournicota.

Lembrando, sempre, que não há certo, não há errado, só há a experiência, a atribuição vibral de cada um, que nos permite ver onde nós mesmos nos colocamos a cada Abandono, a cada soltar... 

E um fator muito importante nisso tudo é o Perdão, perdoar-se e nunca, nunca julgar o que se vive ou o que não se vive!

No final da postagem, destaquei uma questão onde OMA fala sobre o perdão, e um trecho sobre o Estado de Graça... 

“O Estado de Graça é um perdão perpétuo, é uma oração de agradecimento eterna." Aivanhov (Abril 2015).


Na Transparência do Ser.

Célia M.


ENSINAMENTOS ABRIL 2015 - Parte 2 


O.M. AÏVANHOV

Como vocês sabem, se, talvez, tenham acompanhado a gazeta cósmica, sabem que as irradiações sobre a Terra, que vêm do céu, aliás, e, também, da Terra, estão em muito profunda aceleração e, portanto, desvendam e revelação total de tudo o que deve ser, para fazer a paz consigo mesmo, como esse mundo, com suas oposições e suas alegrias, para não mais ser tentado, se tal é seu estado de espírito, não mais ser tentado por experiências, digamos, difíceis, não é?

Então, cada um em sua vez, vocês vivem coisas um pouco diferentes: alguns de vocês estão apanhando o que podiam perceber como um atraso, e há, também, outros irmãos e irmãs que brincam, ainda, de «tournicoti-tournicota», ou seja, dar meia volta, permanentemente, entre o Si, a dualidade e a Infinita Presença.

Mas tudo isso, como vocês sabem, são apenas ajustes, se posso dizer, que vão afinar-se, progressivamente, em função da densidade da Luz adamantina e da intensidade das irradiações que lhes chegam, doravante, por toda a parte, o que explica que muitos de vocês comecem a sentir uma espécie de globalização dos processos vibratórios, que se traduzem por uma anestesia do corpo, como se vocês tivessem um escafandro sobre si, que os faz desaparecer, também.

Tudo isso é normal.

Como nós temos dito, também, nós sabemos, pertinentemente, que nem sempre é fácil jogar com duas realidades que se sobrepõem no mesmo campo de consciência, o que é, exatamente, o caso da Terra, nesse momento.

***

E, quando eu falava dos «tournicoti-tournicota», de meias-voltas, de reviravoltas que você tenha vivido, talvez, você mesmo, ou que você tenha constatado ao seu redor, tudo isso são apenas os vai e vens da alma que não está, ainda, estabelecida em sua dissolução no Espírito, ou em sua persistência (mesmo conectando o Espírito).

***

Portanto, é perfeitamente lógico viver, eu diria, para alguns de vocês, uma forma de desconforto.

Desconforto entre o que é habitual, o que é moral, o que é social, o que é emocional e o que é relacional e o que é o estado de êxtase, o estado de íntase, o estado Turiya, o estado do Si.

Então, é claro, o erro seria servir-se do Si para organizar o que é do domínio da personalidade, porque, aí, efetivamente, isso os faz recair na dualidade, pelo que vocês chamam, naquele momento, o que eu nomearia os poderes da alma.

E os poderes da alma são forças que fazem com que a alma volte-se para a matéria e não para o Espírito, mesmo se essa alma viva coisas que pertencem aos mundos invisíveis.

Mas nem todos os mundos invisíveis são vibrais, vocês sabem disso, perfeitamente.


***

Portanto, as oscilações e vai e vens, os «tournicoti-tournicota» são, justamente, para alguns de vocês, mas, também, para aqueles que veem isso, decidir colocar-se, com mais facilidade, em tal estado, tal estado ou fora de qualquer estado.

É graças a esse jogo de idas e vindas.

Lembrem-se, nós o temos exprimido por diferentes vozes entre os Anciões, as Estrelas ou os Arcanjos, mas, também, por intermédio de Bidi.

Mas o que era aceitável, mesmo se você não o vivesse, à época, como sedutor, como hipótese válida, você não verificou, necessariamente, naquele momento, mas, hoje, é o que lhe cai em cima, e isso pode dar, por vezes, variações de mental, de humor ou de emoções, de acordo com o que você é, e que podem parecer-lhe, eu diria, o inverso da paz, mas, no final, há, sempre, a Paz.

O que resta é que é impossível, hoje, permanecer com as nádegas entre duas cadeiras, como você fazia nos anos anteriores, ou seja, ou você está em uma cadeira ou na outra.

E, depois, você vai aperceber-se de que a segunda cadeira não existe e, depois, você vai aperceber-se de que não há cadeira, absolutamente, e, no entanto, você está sentado, e, em seguida, depois, você se aperceberá, você se aperceberá: «Mas quem está sentado?».


***

Portanto, é algo que não é para todo mundo, é claro, mas para alguns de vocês que viveram experiências, recentemente (razão a mais, se elas ocorreram há vários anos), das quais você tem a memória dessa vivência.

E, naquele momento, você vai procurar estabelecer-se nisso e a Vida não lhe dá as oportunidades, portanto, isso provoca raivas, isso provoca fulminações, isso pode provocar sintomas específicos, como o Fogo, que vai voltar a sair e eliminar-se, ao nível da pele, por exemplo.

Tudo isso é destinado apenas a mostrar-lhe onde você está em si e onde você não está mais em si, simplesmente.

E depois, é claro, é você que decide.

E você decide, de fato, você nada decide; se as resistências estão presentes, apesar do sofrimento, você continuará a ocupar uma cadeira que não é para você.

Tanto em um caso como no outro.

Isso não é, unicamente, o apanágio da pessoa ou da personalidade ou do ego, é válido, tanto para o ego como para o Si.

Mas, eu diria que, para o Absoluto, não mais.

É similar para uma dor, é similar não importa para o quê.

Todas as experiências – e nós o repetimos, ainda, com força – que você realiza são capazes de instalá-lo em sua atribuição.

Então, qualquer que seja o sentido que você tome, essas mudanças, esses «tournicoti-tournicota», ao contrário, é o que vai fortificá-lo, se posso dizer, na aproximação que você tem e que você vive da Eternidade.


***

O campo de consciência, mesmo falsificado, é organizado em alguns estratos, em alguns potenciais, tanto para o corpo físico como para o corpo mental.

E, se há a erupção do Eterno, de maneira tão intensa e verdadeira, para aquele que em nada acredita do que é Eterno, mas isso será o infarto do miocárdio, será o terror, será a loucura.

É aí que vocês serão importantes.

Não para ficar ao lado dessas pessoas, se elas estão no outro extremo do planeta, mas porque sua própria presença, inscrita na Eternidade, quer seja o Si ou o Absoluto, aí, será capaz de ser uma luz nas trevas.

Porque, lembrem-se de que, após a Luz Branca, há o quê?

As Trevas, o que está além da Luz, o Absoluto, o Parabrahman.

E, aí, é ainda pior porque, para aquele que já não acreditava nos planos sutis (mesmo quando ele os vê, ele não quer acreditar nisso, nesses casos), vocês podem imaginar que as trevas, isso o remete a quê?

Bem, à morte, simplesmente, e a pessoa não quer, jamais, morrer.

Você sabe muito bem, isso foi retomado por Sri Aurobindo, ontem, ao seu modo, que o Choque, também, situa-se aqui.

E você sabe muito bem que é quando há aceitação e, unicamente, quando você está na aceitação irremediável, irreversível, que você é totalmente Livre – quer você esteja na Infinita Presença ou no Absoluto com forma – não antes, uma vez que a maior parte de vocês, efetivamente, viu que fizeram «tournicota-tournicoti» sem parar.

Mas isso não é nem um drama nem uma condenação porque, se vocês não tivessem feito, para alguns de vocês, esses «tournicoti-tournicota», como teriam podido saber qual é a diferença entre o mental e o Si?


***

Há muitas pessoas que se projetam no Si com o mental, ou que dão a crer que elas são isso ou aquilo – porque elas viveram uma vibração, porque viveram a primeira parte da Onda de Vida – e que jamais foram liberadas, no entanto.

E isso tem em todos os cantos da rua, mesmo entre todos os irmãos e irmãs que vocês conhecem, que têm vivido esses processos vibratórios.

E sim, porque considerar seu desaparecimento, para a pessoa e para o Si, é impensável.

E dizer que desaparecer é, justamente, aparecer na Eternidade e, portanto, nessa Origem, nessa Luz e nessa Treva que está na origem da Luz.

Você pode imaginar o que isso representa, é a pior das situações, para o mental, para razão e, mesmo, para o Si.

Como abandonar tudo o que eu conheci, tudo o que eu vibrei, tudo o que eu percebo?

E sim, faz morrer.

Não pela «pequena morte» da passagem do ego ao coração, porque isso vocês o fizeram sem parar, mas é preciso morrer, deixando Cristo, ou seja, a Eternidade estabelecer-se.

Vocês nada perderão, exceto o que vocês acreditam ser eterno e que não o é, ou seja, a alma.


Então, é claro, o que eu digo, estritamente, nada quer dizer para aquele que está fechado no próprio ego, mesmo que procure a Luz.

Isso nada quer dizer, também, para aquele que está, ainda, nos «tournicoti-tournicota» do Si e, no entanto, é a única Verdade.

Então, cabe a você ver.

Mas é, também, a Graça da Liberdade.

Você tem a total liberdade de ser o que você é.

Se você é um Arconte, isso não me incomoda mais do que isso; se você é um portal orgânico, o que é que você quer que isso me faça?

Será que eu sou concernido pelo que é efêmero, mesmo se eu mantenho, aí onde eu estou, certa parte de efêmero, mas para uma missão que você conhece.

Aliás, alguns assimilaram, perfeitamente, essa missão, mas isso é outra história.



***

Há Choques agradáveis e Choques desagradáveis, há a aceitação ou a recusa, há a negação, também.

Vocês todos constataram, em suas relações que, por vezes, veem algo de muito claro no outro, vocês sabem que o que veem no outro está em vocês, não há outro modo.

Assim que vocês vejam alguma coisa que os prenda no outro, se vocês o veem, é que o reconhecem, portanto, vocês são portadores disso, como pessoa.

Caso contrário, se vocês fossem a Graça em manifestação, mas por que é que seriam tocados por um olhar, por palavras, por uma vibração, qualquer que fosse?


Portanto, é um encorajamento para dar-se um pontapé no traseiro, vocês mesmos, não para trabalhar ou procurar, isso é o mental que os obriga, mas cabe a você abandonar.

É preciso, de qualquer forma, que sua atribuição vibral...

Então, é claro, há atribuições vibrais que são mais feéricas, eu diria, quando você acede lá em cima – aliás, eu os espero, sempre hein, para alguns – vocês verão, por si mesmos.

Mas, já, vocês veem, nesse mundo no qual estão, aí, hoje, imediatamente.

O que é que você vive?

Será que você põe Cristo à frente?

Bom, eu não digo que Cristo vai fazer a declaração de imposto em seu lugar.

Mas esqueça-se disso.

Nos momentos em que você se serviu de seu mental para fazer uma tarefa, depois, olhe-se, não para analisar-se, veja, objetiva e claramente, o que você atravessa, não para culpar-se, não para condenar-se ou condenar o outro, uma vez que nem o um nem o outro existe.

O um e o outro são apenas jogos.

Então, atravessar isso não é explicá-lo, é apagá-lo.

Se você não compreende a diferença entre apagar-se e explicar, entre combate e Graça, tanto em você como em seu exterior, você terá pequenas preocupações ou, mesmo, grandes.

E essas preocupações serão cada vez mais orgânicas, nós o dissemos, elas tocarão suas estruturas físicas através de ataques violentos que são, também, eliminações, mas que são, também, a manifestação de suas resistências, ao mesmo tempo.

É, ao mesmo tempo, eliminação da resistência e capacidade para ver essa resistência, porque alguns de vocês, eu creio que, meso se estivesse escrito, preto no branco, vocês o recusariam, do mesmo modo.

Como se chama isso?
O ego.
E, aí, é você, portanto, mesmo o que é visto do exterior, enquanto você não o tenha visto, para você, isso não existe ou não é verdade.

E, se a Luz o põe em face disso, quer seja em relação a um ser, em relação à família, mas é que você nada transcendeu de tudo isso, mesmo se você viva e tenha vivido o Si, você faz «tournicoti-tournicota».

Então, pare, coloque-se, deixe a Luz trabalhar, realmente.

E, se você se diz: «Ah! “Sim, mas, então, aí, isso quer dizer que eu não posso fazer qualquer coisa», mas eu jamais disse isso.

É você que compreende isso, ou que interpreta assim.


***


A negação, ao nível individual, não é o choque do fim do mundo, isso é ao nível coletivo.
Está em curso, mas vocês ainda não estão aí.
Mas o que você vive, a título de pessoa ou a título individual, em suas esferas, é exatamente isso.

Quem é que comanda?

A Graça ou o ego?

De que é feita sua vida?

Qual é a proporção do ego e a proporção da Graça?

Onde você está em sua sobreposição, confrontação, desaparecimento, Face a Face?

É isso que você vive, é isso a atribuição vibral.
É claro, se você sobe lá em cima, eu diria mais, mas é a você que cabe ver.

Se vocês deram, aliás, meia-volta, para alguns, é que vocês já sabem que essa atribuição vibral não lhe agradava.

E, se ela não lhe agrada, para nós, isso quer dizer que você faz o apelo.
Então, o que é que se faz?
Bem, há, ainda, mais Luz que chega, e mais confrontação.
Não somos nós que levamos a confrontação.

Há, ainda, mais Graça que se manifesta, e mais oposições, até o tempo que vocês tenham cansado de ir, de repente, ao alto, de repente, para baixo, de repente, à esquerda, de repente, à direita.

É isso que vocês devem ver agora, nada mais.


***

OMA E O CORO DOS ANJOS 

Trocas pelas palavras e o Verbo  (Maio 2015)


Eu os lembro de que a fusão das dimensões não provoca, absolutamente, a dissolução das outras dimensões, mas ela pode levá-los a desaparecer para essas dimensões, além da Infinita Presença, o que lhes dá a viver, nessa forma, o Absoluto, e põe fim, radicalmente, a todas as ilusões, de maneira definitiva.

Alguns de vocês viveram-no, na totalidade, com a Onda de Vida.

Alguns de vocês viveram a aproximação e deram meia volta, é o que eu nomeei os «tournicoti-tournicota».

Mas, assim que vocês tocam o Coro dos Anjos, qualquer retorno torna-se estritamente impossível, quaisquer que sejam os apegos ou as reticências que possam, ainda, aparecer em alguns momentos, porque vocês sabem que a Graça é-lhes acessível, sem nada fazer.


***

O Coro dos Anjos, quer vocês tenham sentido ou não, quer tenham visto ou não, vai manifestar-se, também.

Vocês, aliás, observaram, há alguns meses eu havia falado – e, já, há anos, também – do que acontecia no teto de seu quarto, quando vocês estão, no escuro, à noite, e que vão dormir, a Luz Branca está cada vez mais próxima de vocês.

E, mesmo seu corpo, vocês vão senti-lo, por momentos, quando estão, tranquilamente, em repouso, não mais responder à sua consciência.

Ele está fixo, e ele vibra, e o coro dos Anjos chega.

Naquele momento, nunca mais poderá haver os «tournicoti-tournicota», você está fixo, de algum modo, em sua Eternidade.

Mas é, efetivamente, você que ancorou e semeou a Luz, é, efetivamente, você, que, apesar de seus «tournicoti-tournicota», apesar de seus medos, manteve, firmemente, um curso que lhe era desconhecido.

E por uma boa razão.


***

No Fogo do Amor – O.M. AÏVANHOV 


Trocas na presença de nossas Presenças 


(Junho 2015)


Eu lhes assinalo, aliás, que toda a veracidade do que nós temos dito reencontra-se, obviamente, no que nós havíamos anunciado há dez anos.

Vocês vão, se fazem a experiência... tentem reler uma intervenção de 2005, qualquer que seja, e vocês verão que a iluminação intelectual, que o aspecto vibral aparecerá a vocês, hoje, em todo o seu esplendor, contrariamente ao que podia parecer-lhes incompreensível, porque não realizado naquele momento e que está realizado hoje.

Qual é a melhor prova que nós podíamos dar a vocês de nossa transcendência temporal e de nossa presença efetiva do que isso?

Não são belas palavras, não são belas vibrações, é o que é gravado no mármore do efêmero concernente à Eternidade e que chega hoje.

Então, tudo isso, se querem, foi perfeitamente balizado, perfeitamente orquestrado.

Não há qualquer erro, mesmo para aqueles que, como eu disse no mês passado, fizeram inversões de Luz, fizeram tournicoti-tournicota, porque restava, talvez, o orgulho, talvez, o ego espiritual, talvez, a necessidade de ser reconhecido, talvez, a necessidade de ser amado, simplesmente, mesmo se fosse estranho.

Tudo isso se vê, tudo isso se sente, tudo isso será visto de maneira cada vez mais evidente.

E é mágico isso.

Porque vocês veem além dos véus da aparência do outro.

E ver além da aparência dos véus do outro é rasgar os véus, já, os seus, e aqueles do outro, aquele que você chama o outro, quem quer que seja.

Mesmo um servidor de Cristo ou um servidor de Yaldébaoth, isso não tem qualquer espécie de importância, porque o que você reencontra é, muito precisamente, o que lhe é necessário, no momento em que você necessita.

Aí está a grande Inteligência da Luz que nenhuma inteligência humana pode explorar, que nenhuma inteligência humana pode apropriar-se, de maneira alguma.

É o Coro dos Anjos, o Espírito do Sol, Cristo, Metatron, Uriel, o conjunto de Estrelas, o conjunto de Anciões e o conjunto da Vida que está em vocês.


***

Você sabe que, mesmo em minha última encarnação, mesmo se eu morri, se posso dizer, sem dificuldade, nos dias em que você sabe disso, mesmo se você é o ser mais liberado e o maior, presente na superfície dessa Terra, há esse aperto no coração.

É humano, mesmo se sua alma esteja dissolvida.

Então, esse aperto no coração pode tomar o aspecto de uma tristeza, de uma nostalgia, ele pode tomar diversos aspectos.

Mas, no instante seguinte, há a Alegria, aí também, sem razão, você se reencontra aliviado, enquanto nada há para contentá-lo, não há a mão de seu companheiro, não há um evento feliz, mas, de qualquer forma, a Alegria está aí e, nessa Alegria, há pequenos apertos no coração.

Observe que isso se produz, sobretudo, se você pensa no que viveu, se você pensa em seus próximos ou naqueles que desapareceram.

Observe que, antes do mês de maio e no mês de maio, eu falava de tournicoti-tournicota, eu falava de cata-ventos que eram um golpe na Unidade, um golpe na dualidade, aqueles que se pretendiam Absolutos liberados e que recaíram em cadeias bem mais pesadas do que aquelas que estavam anteriormente.

Mas isso não é grave, tudo isso são jogos, porque eles concernem apenas à ilusão.

Então, é claro, há humores que passam, há grandes alegrias que passam, há momentos de vazio, de estase, de desaparecimento.

E tudo, se você o vê, se você está atento, vai muito rápido.

A distorção temporal é tal, doravante, que você vai viver sincronias.

Você tem a impressão de que uma hora durou dez horas, por exemplo, ou que dez horas duraram apenas um minuto, cada vez mais.

Mais anomalias na matriz social da ilusão.

Tudo isso é, muito exatamente, o que vocês vivem, todos, vibrações ou não vibrações, Onda de Vida ou não Onda de Vida.

Porque tudo o que foi necessário para você, como ancorador e semeador de Luz, permitiu-lhe ancorar, é claro, em você, mas, também, na Terra, eu o lembro.

E, obviamente, os últimos que chegam, agora, vivem isso com, eu diria, evidência.

Eles não têm que se colocar questões de vibrações, de linhagens, e do que quer que seja mais.

Eles encontram o instante presente e a Eternidade de um dia para o outro.

Outros, em contrapartida, afundam, ainda mais, na inversão, ainda mais, na confusão, mas daí sairá, também, a Luz, em um determinado momento.


***

O que significa: «Não tenha medo, é para que você veja mais longe»?

Mais longe em você, ir além do último véu.

Qual é esse último véu para muitos de vocês?

É claro, eu faço exceção, e eu já havia dito, aqueles que confundiram a Infinita Presença com o Absoluto, mesmo se haja uma pequena nuance.

A Infinita Presença quer dizer que você é liberado, mas se, depois, em sua vida, após ter vivido isso, você faz tournicoti-tournicota e exerce uma predação sobre os irmãos e as irmãs, por orgulho espiritual, por necessidade de mostrar-se, e você não está mais na humildade, isso vai recair-lhe no canto da cara, mas não é uma punição.

Isso quer dizer que você compreendeu, perfeitamente, os princípios da manipulação dos Arcontes, portanto, esses serão os futuros Melquisedeques, já se disse isso hein? Não é?

Mas você, quando você vive isso, é um convite, é claro, para ver mais longe, ou seja, ir além do véu da forma, ou seja, da crença em vidas passadas, a crença em linhagens que são reais, mas que não são o Absoluto.

Então, aí também, vocês serão ajudados, vamos mostrar-lhes o que os venda ainda.


***

ENSINAMENTOS ABRIL 2015 - Parte 2  


O.M. AÏVANHOV


Questão: quando se fala de perdão, não se emite, ao mesmo tempo, uma noção de culpa?

Bah! Não!
A partir do momento em que você se perdoa, a si mesmo, em primeiro lugar.
É a você que é preciso perdoar, não é ao outro.
É aquele que diz quem é.

Isso funciona, também, nesse sentido, mas isso nós já dissemos, há numerosos anos.
Qual culpa, já que tudo é experiência?
O perdão, a Graça, a ação da Graça é o perdão incondicional.

Isso não quer dizer sim a tudo porque, se você manifesta esse perdão incondicional, isso quer dizer que você entra na Graça.

E, se você entra na Graça, todas as dificuldades vão aplainar-se, pela operação do Santo Espírito, e isso não é uma piada.

Você vê a qual ponto, quando você tem um problema, você diz: «Ah, quem vai resolver isso, a operação do Santo Espírito?», em um tom irônico.

Não, eu não o digo de modo irônico, é a estrita verdade, é o Espírito do Sol, é Cristo que está aí, de qualquer forma.

Você quereria ser, ainda, incomodado por uma cadeira ou por um tijolo que lhe cai na cabeça, ou por uma central nuclear que explode?

E, aí, para atravessar isso, você vê se está, ainda, na projeção da consciência – eu não falo de projeção no sentido psicológico – de emanação da consciência ou será que você está em uma interiorização da consciência?

Isso lhe dá o sentido de sua energia, desta vez, como eu digo, com uma experimentação ao vivo, e não mais em seu ser ou no aspecto vibral, mas, diretamente, no quotidiano.

É isso, também, a Unidade.
Não Unidade assim, imaginada, sonhada, mas vivida.

Eu vejo que há os que refletem, dizendo-se: «Eu tenho, ainda, preocupação em mim».

Não, isso não é preocupação, é, simplesmente, vê-lo, é tudo, e perdoar-se.


***


Se vocês deram, aliás, meia-volta, para alguns, é que vocês já sabem que essa atribuição vibral não lhe agradava.
E, se ela não lhe agrada, para nós, isso quer dizer que você faz o apelo.

Então, o que é que se faz?

Bem, há, ainda, mais Luz que chega, e mais confrontação.
Não somos nós que levamos a confrontação.

Há, ainda, mais Graça que se manifesta, e mais oposições, até o tempo que vocês tenham cansado de ir, de repente, ao alto, de repente, para baixo, de repente, à esquerda, de repente, à direita.

É isso que vocês devem ver agora, nada mais.

É muito simples, aliás, se você está em paz, total, você não tem, mesmo, necessidade de conhecer sua atribuição vibral, uma vez que você sabe que está em paz, aqui mesmo.
Por que é que os três dias confrontariam você a outra coisa que não essa Paz?

E, depois, se algo sai, violentamente, quer seja ao nível do corpo ou de não importa o quê, mas agradeça, também, perdoe e agradeça.

Então, você não sabe o que perdoar e não sabe o que agradecer?
Isso não é importante?

Será que você precisa de uma pessoa à frente ou você mesmo ou saber se é preciso perdoar ou agradecer?

O estado de Graça é um perdão perpétuo, é uma oração de agradecimento eterna, é isso que é preciso ver.

Veja-se a si mesmo, como eu disse, ocupe-se de seu traseiro, ocupe-se de você.
E o melhor modo de ocupar-se de si é desaparecer.
No serviço ao outro ou no Serviço total à Luz.

E a Luz é inteligência, portanto, Ela não tem necessidade de sua intervenção mental, Ela vai, diretamente, onde é preciso, Ela vai, diretamente, onde é necessário.

Antes, Ela não podia fazê-lo, porque vocês estavam cortados, ao nível solar.
Mas, aí, não há mais problema, não há mais ruptura, nós o dissemos: a Terra está Liberada.
Restava, simplesmente, a atualização nesse mundo, que se faz durante este ano.

É tudo.



***



Tradução Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/

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