Borboleta

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quarta-feira, 6 de julho de 2016

O IMPESSOAL - Parte 2 

Questões/Respostas - Julho 2016


Impessoal e Povos da Natureza 

Impessoal

Parte 2

Julho 2016 



Novamente, em comunhão e em união, vamos juntos perguntar e responder. Instalemo-nos com algumas respirações nesta união antes de escutar as perguntas de cada um de você.


... Silêncio ...


Escutemos a pergunta.

Pergunta: Alguma Estrela ou algum Ancião era Draco ou tinha uma origem reptiliana? E quanto a Maria?

Assim como lhes foi explicado, a origem estelar pode ser de muitas partes. Tendo em vista as circunstâncias da falsificação desta terra, existem, evidentemente, algumas origens chamadas reptilianas. Algumas delas nunca foram falsificadas, outros faziam parte da falsificação. Não existe melhor redenção que a capacidade de modificar e de restabelecer a verdade, através de sua origem reptiliana ou Draco. Portanto, assim que, um das Estrelas e um os Anciães, e lembro a vocês que todos foram encarnados nesta terra, alguns deles evidentemente têm uma origem reptiliano. Em nenhum caso a origem reptiliano aponta a algum erro. Simplesmente, para estes irmãos humanos e estas irmãs que se encarnaram, e algumas Estrelas ou alguns Anciães, para alguns deles, efetivamente, há uma origem reptiliano. Não impede em nada a capacidade de Liberação, de Realização ou de abertura do coração.

Os Dracos ou os reptilianos, eu o lembro, ficaram de certo modo, presos no seio de uma dimensão intermediária, que não permite, a priori, a manifestação da consciência, mas desse espaço chamado 4ª dimensão, há uma possibilidade de interação e de falsificação. Que não é o caso a partir do momento em que um Ancião ou uma Estrela, ou qualquer personagem místico que tenha frequentado este mundo, se tenha revelado no seio da humanidade em uma missão específica à espiritualidade, de uma maneira ou de outra.

O que concerne a Maria, a origem de Maria (estelar) os é conhecida: se trata de Sirius. Não há dentro de Maria, nenhuma origem reptiliana nem nenhuma linhagem reptiliana. Houve pelo contrário, dentro do que foi nomeado a história desta terra e de seu confinamento, uma mistura genética entre as linhagens de Sirius e as linhagens da Ursa Maior. Isso os remete à História, ao passado muito longínquo da terra que não é para vocês, hoje, de nenhuma utilidade para realizar o que são em realidade, que não depende de nenhuma origem, nem de nenhuma linhagem ao nível do Espírito.

A origem estelar dá uma coloração, mas nenhuma implica necessariamente uma noção de falsificação. Quando muito, podemos observar, no seio destas irmãs e irmãos humanos, Estrelas ou Anciães, alguns comportamentos no passado marcados bem mais, eu diria, pelo rigor, por alguma atitude em busca da perfeição, em relação com a personalidade ou a alma, mas em nenhum caso em relação com o Espírito. O Espírito está para além da origem ou das chamadas linhagens estelares. Não há, pois, nenhuma especificidade entre os Anciães e as Estrelas, ainda que alguns sejam portadores de uma origem estelar nomeada Draco.


... Silêncio ...


A origem reptiliana – é também, em uma menor medida, a origem ligada aos Anunakis - corresponde diretamente a certo modo de funcionamento onde não está presente, necessariamente, nem obrigatoriamente, o que foi nomeado a predação Arcôntica. Não obstante, no interior da alma, quando estava presente, naqueles tempos longínquos desta terra correspondentes ao que vocês nomeiam o período compreendido entre a Idade Média e o Renascimento, podia ter alguns irmãos Anciães ou algumas irmãs Estrelas que estivessem em ressonância com esta origem draconiana, mas não implicava nenhuma falsificação, pelo contrário, mas bem mais uma redenção geral para alguns de vocês, irmãos e irmãs humanos encarnados, que têm esta origem ou uma linhagem de tipo reptiliano.

Hoje, muitos dos seus cientistas consideram que o fator sanguíneo nomeado Rhesus assinala a presença em seu DNA – em relação, eu os recordo, com o alma ou a personalidade e em nenhum caso com o Espírito - uma codificação ligada a este modo de funcionamento chamado draconiano ou reptiliano, sem estar ligado à predação. Eu os lembro que a função arquetípica desta origem estelar estava, a princípio e antes da falsificação da Terra, ligada a funções de administração e de regulamentação, mas, em nenhum caso, a um princípio de predação ou de confinamento.


... Silêncio ...


Escutemos a pergunta.


Pergunta: Você pode definir o coração no que diz respeito ao Espírito?

O coração, que seja o órgão ou a função energética, está ligado, está relacionado, devo dizer, à alma e ao Espírito. O coração é o primeiro receptáculo da alma e do Espírito, nomeado, como talvez vocês o saibam, as Portas AL e as Portas Unidade, em ressonância com o que foi chamado o chacra da alma e o chacra do Espírito. O coração é Amor. Veicula, quando está presente, a vontade da alma. Quando a alma se dissolveu, o coração manifesta o Espírito, nomeado também o Espírito do Sol e o Coro dos Anjos, ou se preferem o Princípio KI-RIS-TI. Portanto, o coração é o receptáculo, é também o lugar onde se situa o Coração do Coração, chamado também o tetrakihexaedro, o diamante de 24 facetas, representando qualquer consciência em manifestação, qualquer que seja a dimensão.

O princípio de falsificação consistiu, ao nível do coração, em tirar ou despojar o coração das influências da alma voltada para o Espírito, fazendo que a alma se voltasse para a matéria e a materialidade, afundando um pouco mais a cada ciclo, aos que caíram na armadilha da Ilusão Arcôntica, os separando cada vez mais, não só da alma, mas também do Espírito. Há mais de uma geração nesta terra, a descida do Espírito Santo ou a Radiação azul de Sirius permitiu reorientar a alma, em seus mecanismos de basculamento e de retorno, para receber ,de certo modo, a efusão e a potência do Espírito. A alma tem, não obstante, a liberdade total de seguir seu caminho dentro da matéria, mas revivificada novamente pelo Espírito, há mais de uma geração, e sobretudo desde a realização dos Casamentos Celestes durante seu ano 2009.

O coração é o receptáculo, também é o veículo multidimensional que confere uma forma precisa segundo a dimensão de manifestação de uma dada consciência. Então, o coração é um Templo, é o lugar onde se realiza a alquimia da alma e do Espírito no seio da chamada identidade ou pessoa. Não entanto, pelo próprio fato do princípio de confinamento, houve separação do Espírito no seio do coração. A reativação do Espírito no seio do coração deu origem ao que foi nomeada a Coroa radiante do coração, assim como, ao Coração Ascensional unindo a Coroa radiante do coração e as duas Coroas da cabeça, através da Lemniscata sagrada, permitindo, quando o Espírito é novamente conectado, e revivificando assim a alma, desembocando na sua última inversão e na sua dissolução, dando a viver, neste momento, a Liberação e o Princípio Crístico no seio da vibração ligada à consciência, nos confins da Infinita Presença.

O regresso ao Espírito requer, vocês o sabem, a consumação da alma pelo Fogo do Espírito, dando nascimento nesse momento, já não ao Fogo vibral, mas ao Fogo Ígneo, assim como foi explicitado há um mês. 

Portanto, o coração é um ponto de emergência, um ponto de conexão e um ponto central de equilíbrio do Amor, no seio de qualquer forma de manifestação, qualquer que seja a dimensão.


... Silêncio ...


Perguntemos.


Pergunta: Nos foi dito que, quando os pontos AL e Unidade começam a desaparecer, é um sinal da Liberação próxima. Este processo está ativado para toda a humanidade e como o percebê-lo? 

Bem amado, que seja percebido ou não, é uma verdade coletiva. A Liberação, como eu disse na resposta anterior, corresponde à alma revivificada pelo Espírito, se dissolvendo ou não, mas o Espírito nesse momento é reconectado. Este Espírito encontra sua ressonância no interior do chacra nomeado do Espírito ou se preferem, de a Gota Branca, assim nomeado entre os povos indo-tibetanos.

Então, a colocação em ressonância da Porta AL, percebida ou não, mas comprovável a nível energético, no sentido humano, permite constatar que cada irmão e irmã humano em encarnação hoje, qualquer que seja seu destino, ou se preferem sua atribuição vibral, apresenta a mesma ativação destes dois chacras ou destas duas Portas, conjuntamente, desde ha pouco tempo, à ativação das Portas simétricas nomeadas Profundidade e Precisão, ao nível das dobras da virilha, com o que se desenrola ao nível das Portas AL e Unidade  acima do peito. A alquimia realizada entre AL e Unidade de uma parte e entre Profundidade e Precisão de outra parte, permite a encarnação do Espírito no mais profundo da matéria, isto é, a nível celular, permitindo compreender, ainda que não seja vivido, a fatuidade da materialidade separada do Espírito.

Portanto, é um fato real com respeito ao coletivo da humanidade que a vibração do Espírito, que seja percebida localmente ao nível da Porta Unidade, que seja vibrada ao nível da Coroa radiante, ou que não haja nenhuma percepção, não muda nada quanto à realidade do processo de Liberação da Terra e da Ascensão para alguns de vocês. Este processo foi ativado após a atribuição vibral ter sido realizada, e intensificou-se até desembocar na união do Espírito com a matéria, no interior mesmo da falsificação, que vocês o percebam ou não. Isto se traduz, evidentemente, de diferentes maneiras: pela Liberdade, para o Liberado Vivente, ou no caso de rejeição, por uma confusão que vocês podem observar facilmente em seu mundo, em seu ambiente, assim como, em seus meios de comunicação, com respeito ao comportamento humano, ao comportamento humano em sua globalidade.

Então, efetivamente, há uma ativação de quatro portas em conjunto, permitindo ao Espírito revivificar a matéria e liberar a matéria de seu confinamento. Isso acontece ao nível de seu sistema solar como ao nível de cada uma das células vivas desta terra, qualquer que seja o reino, humano, animal, vegetal, ou inclusive e sobretudo, ao nível dos povos da natureza, dando a vocês viver, nos lugares onde estão estabelecidas estas consciências, acessos diretos, como foi especificado por Eriane, rainha dos elfos do povo de Eridan, a possibilidade de viver, no interior deste corpo de carne até o momento coletivo da Terra, a 5ª dimensão; cada um segundo suas referências, suas percepções e seus meios de comunicação sutis ou não.

A realidade da ativação do Espírito, como da alma, assim como, de maneira conjunta, há algum tempo, da Porta Precisão e Profundidade, leva vocês inexoravelmente e de maneira coletiva, à Liberação final da Terra e à fase ascensional, propriamente dita, da Terra em sua nova dimensão de vida.

O tempo dedicado ao Espírito no seio da matéria, é imutável. Não pode exceder uma duração compreendida entre os 12 e os 24 meses, ao nível do humano em um corpo de carne. A ativação recente, há umas semanas ou meses, das Portas Profundidade e Precisão - as percebam ou não – é efetiva para o conjunto da humanidade. Evidentemente os resultados são diferentes segundo exista, ainda, uma alma ou não, segundo exista uma atração para a matéria ou uma atração para o Espírito, da alma ou da personalidade mesma.

Em um caso, há Amor, há Fogo vibral, há Fogo Ígneo e há Liberdade. No outro caso, há medo, há confusão, há uma falta de clareza, uma falta de precisão e uma falta de profundidade, impedindo mais e mais, de pôr a conexão com o losango e as Portas situadas ao redor do sacro, com o que foi nomeado o Aqui e Agora, ou se preferem, as Portas HIC e NUNC. Em um caso, há leveza e Amor, no outro caso há resistência e sofrimento. E quando falo de caso, não falo de um caso humano ou de outro caso humano, porque cada um de vocês o vive cada dia alternadamente. Salvo, evidentemente, para os que têm consumido a alma no Fogo do Espírito, em tal caso nada do que está ligado ao confinamento pode voltar a manifestar-se, ainda mais se vocês têm podido viver a Onda de Vida, em um de seus componentes ou em seus três componentes, desde o mês de fevereiro do ano 2012

Então, vocês estão a meio caminho do ano 2016, ano do surgimento da segunda Estrela e da manifestação tangível da Chamada de Maria, bem como, do despertar do Juramento e da Promessa. O Comandante dos Anciãos deu-lhes, há algum tempo, um conjunto de referências temporais existentes no seio desta terra durante este ano, que está em sua metade e do qual restam alguns meses, ele deu-lhes umas datas inscritas na história da Terra, correspondentes a períodos mais ou menos propícios para o momento coletivo. O momento coletivo, até agora, dependia, não de sua liberação individual, mas do momento oportuno para a Terra que, os recordo, condiciona a velocidade da aproximação do astro do Julgamento chamado Hercobulus ou Nibiru. 

Portanto, há períodos mais propícios. Estes períodos mais propícios não significam, tampouco, que se produza precisamente durante estes períodos. Tenham suas casas prontas porque Ele virá como um ladrão na noite, e seu Anúncio já está presente em vocês por intermédio, eu os recordo, da ativação da Porta KI-RIS-TI situada em suas costas, entre as omoplatas, permitindo a passagem, tanto da parte de trás para frente e da frente para trás, desde o ponto central do chacra do coração para a Porta KI-RIS-TI, ou desde as três Portas nomeadas AL, Unidade e abaixo do coração, OD, com a Porta KI-RIS-TI das costas que é, os recordo, a estrutura de reconstrução do Coração do Coração, ou se preferem, o tetrakihexaedro.


... Silêncio ...


Perguntemos.


Pergunta: em junho, um interveniente disse: « Perdoe-se a você mesmo ». Pode aprofundar?

Bem amado, o perdão a si mesmo corresponde à evacuação de qualquer forma de culpabilidade, de karma ou de ressentimento. O perdão levado a si mesmo, que este si mesmo esteja inscrito no seio da pessoa como no seio da alma não concerne ao Espírito, porque não precisa nenhum perdão - traduz a capacidade, pela ação de Graça e, sobretudo, pelo estado de Graça, a capacidade para transcender a matéria pelo próprio Espírito e, então, pela Luz, a fim de restabelecer a Unicidade, a Unidade e a Verdade em cada um de vocês. Então, perdoar-se a si mesmo não faz nenhuma referência a um determinado acontecimento ou específico, mas bem mais a uma atitude interior, permitindo liberar-se, efetivamente, da auto-predação.

Vocês estão inscritos, neste corpo, entre o momento nomeado nascimento e o momento nomeado morte. No seio da Liberação e da Ascensão da Terra não existirá nem nascimento nem morte, trata-se de uma ressurreição onde nenhum nascimento nem nenhuma morte podem corresponder ao que vocês têm vivido no seio deste mundo confinado.

Assim, a cada abertura e a cada oitava produzindo-se na Terra - cujas etapas foram-lhes reveladas ao longo destes últimos dez anos e, inclusive, por algumas vozes que começaram a falar antes, há já trinta anos – levando-os progressivamente, passo a passo e não brutalmente, como é o caso agora, a evoluir a fim de poder ancorar a Luz. Não evoluir em Espírito  – que ele não evolui jamais - mas evoluir no seio mesmo de sua pessoa para conduzi-los o mais próximo possível do Coração do Coração. Assim é que se realiza a Liberação de um sistema solar confinado, como já se realizou em cerca de cinquenta ocasiões, por todas as partes nos multiversos e nos universos confinados.



... Silêncio ...


Você pode reler a pergunta?


Pergunta: em junho, um interveniente disse: « Perdoe-se a si mesmo ». Pode aprofundar?

Outro elemento: contendo, cada um de vocês, o conjunto dos mundos, se você mesmo se perdoa, você perdoa aos mundos. Não pode haver cura definitiva sem perdão. Este perdão não precisa ser especificado através de uma causalidade, é global. Quando o perdão é real, consigo mesmo, há Paz; enquanto o perdão seja incompleto, não há Paz, há flutuação. Portanto, perdoar-se a si mesmo permite pôr fim às linhas de auto-predação ligadas ao que vocês nomeiam, no seio deste mundo, o reflexo de sobrevivência ou de preservação da espécie, que não tem nada que ver com o Espírito, mas que facilita o acordar, de certo modo, do Espírito em vocês.

Geralmente, no seio da pessoa humana, o perdão está sempre ligado a uma circunstância, a um elemento, a um acontecimento. O perdão do qual se falou, durante o mês anterior, se refere ao aspecto que eu qualificaria de arquetípico do perdão, isto é: eu te dou a Graça e te restituo a Graça. Não há nenhum outro modo de se libertar. É claro, que houve este outro modo que foi a emergência, para muitos de vocês, da primeira onda da Onda de Vida, tendo posto fim às linhas coletivas de predação inscritas nos dois primeiros chacras.

Hoje, paralelamente à ativação das Portas Profundidade e Precisão, realiza-se a Liberação da auto-predação ou do reflexo de sobrevivência ou da preservação da espécie. O Espírito vivificando a matéria, a matéria (a sua, de seu corpo) não tem já medo por seu próprio desaparecimento, nem sequer pelo desaparecimento de qualquer matéria no seio deste mundo, e, é o caso no momento do processo chamado o planeta grelha final, onde nenhuma vida será possível na 3ª dimensão. A Terra se converterá então em um esqueleto. A Terra de 5ª dimensão, ela, já existe, é claro. A vida na Terra de 3ª dimensão, ainda que liberada, será impossível. A vida será, então, intraterrestre, ou seja, sob a superfície, em contato direto com o núcleo cristalino que, os recordo, procede de Sirius.

Assim, qualquer que seja o seu destino ou seu futuro, a partir do momento coletivo lhes será feito muito exatamente segundo sua vibração, segundo sua escolha e segundo sua consciência. O que quer que vocês digam, o que quer que vocês pensem, não pode haver nenhum erro no que já se desenrola, desde já a numerosos anos, mas, sobretudo neste período em que há para cada um de vocês, um momento temido, desejado ou esperado, que deve produzir-se. Que depende, já não somente da Terra – já que a Terra de nova dimensão já existe – já não somente do número de despertos na terra ou de liberados na terra, mas, diria eu, de um mecanismo de convergência de um conjunto de elementos, a priori disparatados, mas em relação com todos os mecanismos da consciência e do Espírito no seio deste mundo. O Espírito não conhece a mentira, o Espírito não conhece o confinamento, o Espírito não conhece a matéria, e, no entanto, vem para transmutar sua matéria e elevá-la para sua escolha de liberdade, qualquer que seja sua dimensão de atribuição.



... Silêncio ...


Perguntemos.

Pergunta: Nós recebemos os pilares da cabeça (Atenção, Intenção, Ética e Integridade), os do coração (Infância, Transparência, Humildade, Simplicidade), mas nada para o sacro. Pode aprofundar sobre os pilares do sacro com respeito à sexualidade e à parte baixa do corpo diabolizada pelas religiões?

Bem amado, da mesma maneira que em vocês têm existido quatro pilares ao nível da cruz cardeal da cabeça, da mesma maneira que existiram os quatro pilares do coração, existem, é claro, quatro pilares ao nível do sacro. Estes nomes (estes pilares) levam diretamente os nomes das Portas laterais do sacro e anteriores, ao nível das dobras da virilha, eu nomeei-os em múltiplas ocasiões. As duas mais importantes sendo Precisão e Profundidade, não da pessoa, mas a Precisão e a Profundidade do Espírito ou da alma, a capacidade para estar em clareza, a capacidade para ver, para perceber, não com os olhos, mas com a percepção energética como com o coração, que seja a visão etérica (e não a astral) ou a visão do coração. A Clareza e a Profundidade permitem amplificar a descida do Espírito e realizar a alquimia do Espírito no seio da matéria, pondo fim a toda matéria.

O Espírito, empregando uma terminologia humana, é uma vibração muito alta, que não pode acomodar-se de maneira alguma com a vibração dos mundos carbonados confinados. A descida do Espírito, não somente do Espírito santo, mas do Espírito do Sol, realizada após os Casamentos Celestes e após a subida da Onda de Vida, permitiu, como eu disse, transmutar sua própria matéria. A maioria de vocês, mesmo que ainda existam linhas de auto-predação, como já foi falado, assim que uma das Coroas esteja ativada, inclusive sem a Onda de Vida, no momento coletivo da Terra comprovarão por vocês mesmos que não existe nenhum apego a esta identidade ou a este corpo no qual vocês estão; estarão totalmente desidentificados deste corpo. Não obstante, para os que não o vivem – que sejam as Coroas e a Onda de Vida – ou que não tenham vivido nada até agora, e assim como foi dito, estando, no entanto, no coração por seu comportamento no seio de sua pessoa, se encontrarão confrontados simplesmente, como os outros nesse momento, a uma reticência, mais ou menos, grande com respeito à própria dissolução da pessoa.

A Liberação, nada mais é, que viver o fato de não mais ser dependente deste corpo, ainda que estando submetido a ele pelas leis da encarnação, como de suas próprias emoções ou de sua própria mente. A Clareza e a Profundidade dão-lhes uma capacidade geral e global para verem-se realmente e concretamente, para além de qualquer projeção ou de qualquer imagem falsa de si mesmos, os permite ver a Verdade. Esta verdade, assim que os quatro pilares da pequena pélvis estejam ativos, os indica uma capacidade para ser liberados sem ser arrastado para alguma dor ou algum medo da morte, seja qual for. Isso já existe na morte comum que vocês têm vivido, eu os lembro, para a maioria inumeráveis vezes, ainda que não tenham nenhuma lembrança disso. A morte precisa fazer o luto: o luto deste corpo, o luto de qualquer história. O Liberado Vivente já realizou todos esses os lutos.

Os apegos, as crenças, a adesão à pessoa e à matéria, em uma alma em processo de reversão ou de dissolução, implicam resistências. Estas resistências serão atravessadas com mais ou menos facilidade no momento do Chamado de Maria e especialmente durante as 72 horas da estase onde, os recordo, nenhum elemento deste corpo físico e de sua consciência comum ser-lhes-á acessível. Se vocês creem no nada, será o nada e suas angústias, se são liberados viventes, se banharão com deleite no que são em realidade. Se a alma segue polarizada, isto é, atraída pela matéria, ainda que ela tenha se voltado às vezes, estarão destinados ou alocados à sua origem estelar ou à sua dimensão de escolha.

Lembrem-se, que a totalidade da humanidade estará liberada, o que não quer dizer que a totalidade da humanidade ascensiona, caso contrário, não teria liberdade. A Liberdade não tem nada que fazer, para além do bem e do mal e da predação desse mundo, de uma escolha mais que outra. A Luz respeita todas as liberdades, sem exceção alguma. A Luz não pode combater, só pode estabelecer-se ou ser recusada, mas as condições do confinamento, tocando a seu fim, não permitem manter uma vida em uma 3D dissociada, seja qual for. No máximo pode existir uma vida em 3D unificado, que seja com este corpo ou em outro corpo carbonado, mas já não terá mais ruptura da consciência ou alternância da consciência.



... Silêncio ...


Perguntemos.

Pergunta: muitos de nós vivemos oscilando, entre o efêmero que perdeu seu atrativo, com o qual já não é possível projetar-se e trabalhar, e a Eternidade que ainda não se revelou totalmente. Este ponto intermediário é, às vezes, apenas suportável e não para de prolongar-se. Como viver esta transição?

Bem amado, proponho a você agradecer esta vivência, esta espécie de tensão ou incômodo que, o recordo, tem como única função mostrar o que é efêmero e o que é Eterno. É graças a esta oscilação ou este desequilíbrio aparente de perda de atrativo para o efêmero, ou de desinteresse para o efêmero com respeito à Eternidade ainda não realizada, ainda que seja um liberado vivente, ao nível do coletivo. Seu corpo é tributário, antes de tudo, da Terra e de seu confinamento por sua constituição; que seja um liberado ou não, não muda nada. De fato, se está liberado terá cada vez mais problemas em fazer malabarismos, se posso dizê-lo assim, entre seu efêmero e sua eternidade; mas é graças a estas tensões, se posso dizê-lo assim, que não são resistências, que sua consciência se torna, de certo modo, cada vez mais precisa e cada vez mais profunda.

Chegado o momento, não haverá nenhuma possibilidade de aferrar-se a qualquer efêmero que seja, porque justamente, você tem visto o funcionamento do efêmero, com suas regras, e você tem entrevisto, ou vivido, o funcionamento da Eternidade. Estes elementos em oscilação ou, como dizia o Comandante, há muitos anos, em outra oitava, de ter as nádegas entre duas cadeiras, o recordo que não há mais cadeiras. De modo que, você não pode sentar-se em nenhuma das duas, mas, simplesmente, dizer Sim à sua liberação.

Claro que pode existir, no seio do efêmero que se desvanece, um sentimento, às vezes, de exasperação ou de prorrogação, ou inclusive de ira, com respeito ao que vocês têm vivido e experimentado realmente, e a experiência do confinamento que toca a seu fim, mas que no entanto, está ainda presente. Isto também está destinado a servir aos irmãos e irmãs humanos que não têm tido acesso a estas experiências, permitindo, como vocês sabem, ancorar cada vez mais a Luz e de permitir-lhes entrar em emergência, não somente nos vórtices interdimensionais dos povos da natureza, mas cada vez mais facilmente nas relações, nas comunicações entre vocês, os humanos, ou entre vocês os humanos e os povos da natureza, por exemplo.

Assim, é necessário, de certa forma, ter paciência, sabendo que quanto mais haja exasperação de não estar sentado definitivamente e não estar assentado definitivamente em um lugar, só reforça sua aptidão à Eternidade, mesmo que tenham a impressão (como dizia o Comandante) do que nomeiam de tournicoti-tournicota. 

Com repetidos movimentos assim, o próprio movimento se gasta por si só e provoca, como eu disse, mais Clareza, mais Precisão e mais Profundidade. Vocês estão, portanto, para a maioria, fazendo malabarismos entre o que vivem em eternidade durante seus desaparecimentos, durante seus alinhamentos, durante suas meditações e o que há para resolver no seio do efêmero. Assinar o que nomeiam um cheque pode se tornar exasperante, responder às obrigações efêmeras, que sejam em sociedade, ou simplesmente assuntos legais, do fisco ou simplesmente relacionais, se torna efetivamente cada vez mais difícil. E até diria que é melhor assim, porque, chegado o momento, não terá nenhuma vacilação para muitos de vocês nesta terra.

Portanto, se constatam por vocês mesmos, uma diferença cada vez mais flagrante entre seu passado, inclusive próximo, entre cinco e dez anos, e o que vivem interiormente, vocês observam que o que os agradava ou o que ativava desejos em vocês, simplesmente já não existe. 

É também um convite para irem ainda mais para a profundidade e para nutrirem-se do que vocês são na verdade. Então, cada coisa está, aí também, exatamente em seu lugar. Vocês constatam também, de maneira muito fácil, que quanto mais vocês mergulham em seu desaparecimento ou em sua eternidade, inclusive sem trazer nenhuma memória ou experiência clara hoje, vocês constatam que vai diminuir ainda mais sua atração para o efêmero, na relação, na comunicação ou no intercâmbio que seja. Efetivamente, há que fazer malabarismos enquanto a sobreposição do Eterno e do efêmero não se tenha realizado totalmente.

Portanto, não há nenhum método, porque não se trata de subir em vibração, não se trata, tampouco, ainda que o chamado da Luz pode tornar-se às vezes urgente, de desaparecer em totalidade, mas bem mais, de manter sua Presença dentro do Aqui e Agora, inclusive sem atração, sem desejo, sem prazer, de apoiar em sua eternidade na tarefa ou na função que vocês tenham que realizar no seio do efêmero. Mas é incontestável que uma espécie de hartazgo (estar fato) pode instalar-se efetivamente de maneira cada vez mais evidente. Mas, isto também é um chamado de atenção da Luz, por sua Inteligência, para irem sempre cada vez mais para a Precisão e para a Profundidade.

Lembrem-se, também, que qualquer que seja o hartazgo (estar farto) ou a exasperação, existem elementos a privilegiar. Estes elementos a privilegiar são a natureza, que sejam os povos da natureza, que sejam os vegetais, que seja a jardinagem, que seja a expressão artística, nutre vocês, já não no seio do efêmero, mas em sua eternidade. A música, por exemplo, qualquer criação artística, já não é uma satisfação do ego, mas uma satisfação do Espírito e permite a vocês ter paciência, ter leveza. Mas é evidente que tudo o que participa, no seio da estrutura social, ao confinamento, ao medo, à necessidade de um seguro de vida, de seguros sociais, de uma previsão financeira, fiscal e outras, torna-se, efetivamente, cada vez mais descabido, com relação a sua eternidade. Mas, é perfeito assim, porque vocês descobrem a futilidade do que tinham mantido, talvez, durante os quarenta ou cinquenta anos prévios à sua abertura. 

Isso reforça-os em sua eternidade, ainda que se torne cada vez mais fatigante no seio do efêmero. Eu não diria que isso é proposital, porque o momento da Liberação coletiva não depende nem de vocês, nem da Terra, nem dos Anciães, nem das Estrelas, nem dos Arcanjos, mas das milhares circunstâncias intrincadas agora. E é no seio desta exasperação ou deste hartazgo (estar farto), no momento em que vocês derivam para uma atividade natural, criativa, artística, a manutenção de um jardim, um passei na natureza, dá-lhes força para suportar, se posso dizer assim, o insuportável do efêmero. Porque é realmente insuportável para o Espírito ser tributário de um corpo, de um nascimento, de uma morte, das obrigações sociais, familiares e outras. E, até diria, é melhor assim. Não como um castigo, mas bem mais como um elemento que se somaria, diria eu, a sua Liberação que é validada agora, ou que seja no momento da Chamada de Maria.

Vocês não podem, já não poderão mais, agarrar-se ao que não os agrada. A arte, o trabalho na natureza, os passeios na natureza, não são elementos de apego, mas elementos de liberação.

É preciso, pois, e lhes será preciso, cada vez mais, até o momento do Chamado de Maria, fazer malabarismos com algo que é seu futuro, a Eternidade, e algo que se apaga, que é seu efêmero. Mas vocês não podem preceder o chamado coletivo, e que estejam liberados não muda nada.



... Silêncio ...



Perguntemos.


Pergunta: foi-me proposto, para atualizar o masculino sagrado, optar, decidir, eleger. Achava que o feminino sagrado, que acolhe tudo com o mesmo Amor, permitia a espontaneidade do coração se expressar para atualizar o masculino sagrado. Você pode desenvolver a respeito da necessidade de optar e tomar decisões?

Bem amado, o masculino sagrado é a atualização da Luz no efêmero. Cortar, optar e decidir é efetivamente a fase que segue a acolhida do feminino sagrado. Em determinados casos e em determinadas circunstâncias, o feminino sagrado permitiu, pela Inteligência da Luz e pela Graça do Amor, cortar efetivamente e eleger naturalmente e espontaneamente. Hoje, a emergência do masculino sagrado os leva, por vezes, a decidir, a optar e a eleger, por vocês mesmos - que vocês estejam inscritos no seio do efêmero ou da Eternidade - o que ainda precisa, diria eu, ser podado e limpo. São os últimos elementos, não de resistência, mas diria que são, bem mais, costumes de comportamento ligados à preservação da espécie e ao reflexo de sobrevivência. 

É necessário, pois, de certo modo, quando a Vida o propõe, passar à ação. O passar à ação, que seja na realização de um ato criativo ou na resolução de um problema, é absolutamente indispensável. Mas não são vocês quem resolvem, e, no entanto, são vocês quem põem a energia e a consciência nisso. A Graça, efetivamente, ocupa-se de tudo, mas ainda é preciso que no seio do que vocês são em eternidade, a decisão, a eleição tenha sido tomada. A Luz, nestes casos, fará tudo para que estes cortes, estas mudanças, se façam com a maior das facilidades. Não obstante, a atualização da Luz no seio deste mundo dá-lhes a ver que certas coisas têm podido ser liberadas pela acolhida incondicional no coração do feminino sagrado, mas que outras coisas se tornaram, talvez, mais virulentas porque têm sido mais iluminadas e são mais resistentes, ligadas ao reflexo de sobrevivência e aos costumes, à preservação da vida neste mundo, que estão ali para ser cortadas, não por vontade própria, mas sempre pela Graça do Amor.

Nesse momento, somente é a intenção da consciência que emite: aí está o masculino sagrado. Não é solicitado a você atuar com os meios existentes, mas simplesmente emitir a intenção. Tendo emitido a intenção, o ato se produz, de certo modo, por si só, sem vontade alguma. Há, pois, sucessivamente, e em todas as coisas que vocês têm que viver neste momento, primeiro uma iluminação e uma clareza nova, com elementos que são cada vez mais pontuais ou cada vez mais precisos, levando vocês a irem sempre, cada vez mais, em profundidade e, cada vez mais, no Aqui e Agora.

A adjunção do masculino sagrado, ou do Verbo Criador que está ligado a ele, permite passar à ação sem nenhum esforço de vontade, mas, simplesmente, porque isso lhes parece urgente e indispensável. Não há, pois, propriamente dito, nenhuma vontade humana, não há, tampouco, nenhuma contradição com o feminino sagrado, mas sim, uma dinâmica que, entrando cada vez mais no acolhimento, na recepção da Luz e no acolhimento incondicional do Amor, permite realizar este Amor e utilizar o poder de sua intenção, a fim de que, a Inteligência da Luz, de acordo com o que vocês são e o que vocês manifestam, possa efetivamente cortar e mudar o que deve ser mudado. Mas não é nenhum esforço da sua parte, porque quando vocês se dão conta de que vocês devem mudar, e que vocês estão de acordo com esta mudança, e que vocês põem à frente a intenção ao nível da consciência, com ética e integridade, em humildade e em simplicidade, então, nesse momento a mudança se produz. Nem sempre como o teriam desejado como pessoa, mas, frequentemente, de maneira inesperada, pela Graça e pela Inteligência da Luz, e, então, independentemente de toda vontade pessoal, simplesmente emitindo uma intenção.

O feminino sagrado é prévio ao masculino sagrado. O andrógino primordial corresponde à fusão do feminino e do masculino sagrado, que, no entanto, muitos de vocês têm vivido no momento da ativação do 12º corpo, o corpo do andrógino primordial situado no nariz. O andrógino primordial não priva vocês da polaridade masculina e feminina, sobretudo a nível sagrado. Dá-lhes, pois, a experimentar, diria eu, os dois lados da moeda, a fim de ter o impulso e a força da Luz, suficientes para que a Inteligência da Luz se manifeste em sua vida. Mas em nenhum caso são vocês quem cortam, em nenhum caso são vocês quem decidem, porque teve, justamente, esta acolhida do feminino sagrado, prévio ao masculino sagrado.

Assim como eu disse, durante o mês passado, todas estas etapas suplementares desde o ano 2012 permitiram a vocês conscientizar, de maneira cada vez mais clara, tanto as origens estelares, como as linhagens que os acompanham, como a visão do que se desenrola em vocês, como em suas vidas, quaisquer que sejam. 

Portanto, existe uma sinergia entre o masculino sagrado e o feminino sagrado. Para alguns, a simples acolhida do feminino sagrado permitiu liberar o que devia ser liberado, para outros, como vocês têm podido comprovar, não foi suficiente. O andrógino primordial não põe fim ao masculino sagrado e ao feminino sagrado, ele os funde, ele os põe em sinergia e em sincronicidade. Por ter podido acolher o feminino sagrado e poder agora manifestar o masculino sagrado, os permite perceber, aí também, a diferença entre o que é efêmero e Eterno.


... Silêncio ...


Perguntemos.


Pergunta: Uma irmã tem vivido um encontro com os Arcontes. Fez o saudação de Orion, mas não se foram. A saudação de Orion não funciona?

Bem amado, é necessário diferenciar a saudação de Orion entre um encontro extraterrestre com uma manifestação de um Arconte que, o recordo, se encontra na 4ª dimensão, e que não pode se manifestar a vocês sem que vocês mesmos, no seio de sua pessoa ou de sua alma, sejam portadores desta linhagem ou atuem segundo as chamadas linhas de predação. Não é nem a saudação de Orion, para estes Arcontes sutis, nem as orações, nem o rosário, nem nenhuma oração, que porá fim à presença de um Arconte. O Arconte presente a este plano nomeado astral inferior intermediário ou, mental inferior, só reflete suas próprias insuficiências. Achar que um gesto vai permitir espantar estes Arcontes demonstra uma incompreensão. A saudação de Orion está destinada aos povos extraterrestres. Falo, pois, aqui dos Arcontes que não estão estabilizados no seio da 4ª dimensão, mas dos Arcontes de carne e osso, como vocês, que intervirão nas naves dos Dracos para diferentes funções, é claro, e que não está em relação com seu Espírito nem com sua alma, mas com o futuro deste corpo.

Portanto, com este tipo de encontro, se este encontro se produz, só manifesta a ambivalência, a dualidade, ou as resistências presentes à Eternidade no seio desta pessoa, ainda que esta não tenha nenhuma linhagem ou nenhuma origem reptiliana. Existem fenômenos de atração e de ressonância ligados às fissuras presentes na própria pessoa, no comportamento, na alma, que permitem a estes Arcontes poder vir e ver o que se desenrola e instalar-se. De fato, muitos de vocês, ao nível dos períodos prévios à atribuição vibral, em outros lugares e em outros tempos, durante o ano 2013 e 2014, têm estado confrontados de maneira, às vezes, muito virulenta a estas intrusões Arcônticas; jamais a saudação de Orion pôde espantá-los. Só corresponde a uma fissura presente na origem do ser que tem podido permitir esta manifestação, por sua própria ambivalência ou sua própria dualidade, ou se preferem, sem nenhum julgamento de valor, corresponde a uma atração para a materialidade, e então, para tudo relacionado com o materialismo, e que está ainda presente.

Existe uma diferença fundamental entre o hartazgo (estar farto) e a exasperação daquele que vive o efêmero e a Eternidade, daquele que está atraído para a materialidade, ainda que estivesse aberto ao nível de uma das Coroas, mas cuja escolha foi seguir a via da materialidade ou do materialismo, ou seja, de alguma maneira, seguir com a manutenção das forças de predação que não devolve a liberdade ao outro, no seio das relações de ajuda, por exemplo, ou de serviço, mas que o encerra de novo. Nenhuma saudação, nenhuma oração pode espantar estes Arcontes, só o regresso ao centro e o regresso ao coração o pode. Uma vez mais, não se trata de Arcontes em naves, mas de Arcontes vivendo nos planos intermediários, e cuja especialidade é, evidentemente, introduzir-se pelas fissuras ligadas à ação-reação, à dualidade e ao materialismo, que os leva a viver isso.


... Silêncio ...


Podemos continuar.


Pergunta: podemos ter duas origens estelares? Qual é a assinatura de Aldebaran?

É impossível ter duas origens estelares. Os sinais de comportamentos ou de almas, inscritas no seio da origem estelar, podem ser muito característicos. Foram-lhes fornecidos alguns exemplos: a origem reptiliana assinala uma inclinação para a organização e a ordem, a origem vegaliana assinala um comportamento ou uma alma voltada para a pedagogia e o ensino, uma origem Arcturiana assinala uma necessidade de explicações e de ciências. Existem evidentemente muitíssimas origens estelares. 

Quanto a Aldebaran, assemelha-se, de certa maneira, ao comportamento Arcturiano, com um toque que eu qualificaria de fantasia, ou inclusive de criatividade, que não é o caso dos Arcturianos.



... Silêncio ...


Perguntemos.

Pergunta: até dois anos atrás, em umas fotos, apareciam orbes. Agora se trata de uma presença em forma de losango. O que é isso?

A modificação registrada em seus suportes chamados fotográficos digitais, podem dar diferentes anomalias, eu não vou analisá-las. É necessário saber, simplesmente, que a emergência de formas de Luz, quando uma forma de Luz irrompe no seio de seu mundo, sua primeira fase de aparecimento é efetivamente uma esfera branca ou de outra cor. Quando a possibilidade é oferecida para desenvolver esta forma de eternidade no seio de seu mundo efêmero, então, será através de um implantação mais ou menos rápida, passando por formas geométricas, até a manifestação de uma forma de Luz antropomorfizada, ou não. Corresponde à descida da Luz, à cristalização da Luz no seio do efêmero, bem como, a uma capacidade  cada vez maior de percebê-lo através deste ajustamento entre o efêmero e o Eterno.

É, então, completamente possível observar, com seus olhos como com seus suportes digitais, ver o desdobramento destas formas de Luz manifestando no seio de seu mundo. Vocês percebem primeiro um ponto de Luz ou uma esfera de Luz que vai passar por determinadas formas geométricas (com frequência muito rapidamente), para deixar aparecer uma forma luminosa, ligada, evidentemente, à estrutura móvel desta entidade de Luz entrando em emanação no seio deste mundo, e então, em contato mais ou menos estreito com vocês mesmos. 

Portanto, as modificações observadas - que seja a gravação de naves ao redor do Sol, que sejam suas próprias câmeras fotográficas que registram o que vocês não veem a olho nu - só assinala o desdobramento da Luz no seio deste mundo. O que aparecia como algo fugaz, atravessando seu campo de visão ou o campo da câmera fotográfica em forma de bolas chamadas orbes (mas nem todas elas são), de cor branca ou em todo caso com uma forma iluminada por si mesma, e não desde o que exterior, sem sombra, se desdobra agora no seio de seu mundo e de sua realidade tridimensional, passando por uma, duas, três, quatro ou cinco formas geométricas antes de aparecer com uma forma antropomórfica ou não, do visitante que está com vocês. O mecanismo é visual, também visual de maneira etérica, como com o coração, ou com uma percepção energética ou de consciência.


... Silêncio ...


Perguntemos.


Pergunta: Círculos nas plantações aparecem por toda parte. Trata-se, hoje, de seres dos Mundos Livres ou de seres das forças opostas à Luz?

Bem amado, existem só duas origens possíveis para os círculos aparecendo nos círculos de plantações: ou bem se trata de um fato organizado pelas forças da Confederação Intergaláctica, e, essencialmente os Arcturianos (e também algumas vezes os Vegalianos), e os demais são simplesmente humanos. Obras de arte humanas que não têm o alcance, nem a mesma vibração, nem o mesmo impacto de consciência no aspecto visual ou no aspecto direto, se vocês têm a possibilidade de aproximar-se de um deles, conforme se a origem está ligada à Luz ou simplesmente ao ser humano. 

As forças chamadas opostas à Luz não têm nenhum interesse em realizar este tipo de grafismo. O ser humano encontra ali interesses pelo mero prazer de mistificar, de certo modo, aos humanos que veem estas imagens ou que percorrem estes lugares. No entanto, podemos estipular que entre 80 e 90% dos crop circles são completamente autênticos. Não têm todos alcances informativos ou preditivos, ou inclusive proféticos, alguns só estão ali para realizar um campo de forma que será eficaz ao nível do incremento da Luz, como pontos de penetração da Luz, como é o caso, por exemplo, com os povos da natureza, nos limites de suas aldeias. Os círculos de plantação traçados pelos seres humanos não têm evidentemente nenhuma destas especificidades, nem como incremento energético, nem de percepção energética, muito menos para a descida da Luz. As forças chamadas opostas à Luz jamais criaram qualquer circulo de plantação.



... Silêncio ...


Perguntemos.

Pergunta: escutamos muito a expressão « no Coração do Coração » mas pergunto-me o que é o Coração do Coração. Para mim, é uma referência, porém, se vamos perder totalmente os pontos de referência, porque usar este termo e querer estar no Coração do Coração? Não o somos sempre, ainda que o tenhamos esquecido? Para alguns se trata de uma etapa para se centrar, mas se há uma etapa, consideramos que há um caminho. Dou-me conta que certas palavras utilizadas ainda são meras referências. Verdadeiramente, precisamos de tudo isto?

Não precisa nem Estrelas, nem Anciães, nem Arcanjos, nem Portas. No entanto, o que é nomeado o Coração do Coração pode ser assimilado a uma referência espacial, mas é antes de tudo, uma referência temporária. Evidentemente, está localizado no centro do coração. Não é uma etapa, ou se não, é a última etapa. Aquele que não precisa de referência não vai vê-lo como uma referência. Evidentemente, se você coloca a questão assim, isso demonstra que você se livrou da necessidade de ter um ponto de referência? Não, se não, não veria nisso uma referência, não tentaria compreender o que é o Coração do Coração, mas o viveria. Vivendo o Coração do Coração, você sabe muito bem que é uma passagem desde o lado da pessoa, mas que estando no Coração do Coração e desembocando na a-consciência, se dá conta que esta porta ou este ponto de referência nunca existiu, mas que esta referência é necessária e útil, talvez, para os que o necessitam.

Adaptamos o discurso e as palavras para além da vibração, para que um gama cada vez maior possa apreender, compreender, e, sobretudo, ultrapassar o que há para compreender. O Coração do Coração, ou Centro do Coração, ou núcleo de imortalidade, só é o ponto de resolução de todos os antagonismos e o ponto de passagem no momento da Liberação. Este ponto está localizado geograficamente ao nível do coração. Está exatamente a meio caminho entre o centro do chacra do coração e o que foi nomeado o 9º corpo, mas não é um ponto que está na pele, mas a meio caminho entre o esterno e a Porta KI-RIS-TI. Eu os remeto, para isto, ao que foi explicado amplamente por Sri Aurobindo no final do ano 2010, com relação ao esquema que havia sido comunicado e correspondente à primeiro passagem, ao rasgo do coração ou do pericárdio, entre KI-RIS-TI e o chacra do coração.

As referências são úteis unicamente para aquele que não se encontrou. O que se encontrou já não necessita nenhuma referência porque passou a Porta, e compreende então que não há nenhuma Porta, nem nenhum Coração do Coração - que, no entanto, está localizado geograficamente e de maneira temporária. É a reversão última, está para além da Porta Estreita que era a pequena morte, mas se trata aqui da grande morte, ou do grande Guardião do Limiar, é o mesmo. É o momento da extinção do sentido de ser uma pessoa que sobrevém só quando são liberados viventes.

Ao Liberado Vivente não importar nada as palavras, as denominações. Poderia falar em um idioma que não existe e, no entanto, traduzirá algo ao nível vibratório. Só o que se apega ao sentido das palavras em lugar do sentido da vibração, trata de justificar o fato de que não compreende. Porque não é algo que possa ser compreendido, mesmo que possa ser definido, mas é algo que só pode ser vivido, no seio de sua humanidade, ou seja, reencontrar esta Eternidade que nunca desapareceu.

Mas assim que vocês estão, ainda que seja um pouco, do outro lado do véu, não sabem que os véus existem. Só atravessando este Coração do Coração – que corresponde, os recordo, à Morada de Paz Suprema ou Shantinilaya – que os permitirá assistir, com total lucidez e sem resistência, a seu próprio desaparecimento. Isto se realiza vocês o sabem, graças à humildade, a simplicidade e o sacrifício. Mas nunca fiquem nas palavras. Quando há definição, por exemplo, quando lhes falamos das Portas e das Estrelas, vocês as viveram realmente. Se vocês não as vivem, como podem comprovar a validade das palavras usadas, a validade dos pontos de referências? Sabendo que estas referências, em definitivo, só são pseudo-etapas em um processo que não os concerne em absoluto, individualmente, mas coletivamente, assim como lhes foi explicado. Vocês foram ancoradores de Luz e depois semeadores de Luz, e finalmente Filhos Ardentes do Sol ou filhos da lei de Um.

São estas palavras, para além de seus significados, o que vocês têm vivido. Por outro lado, o fato de querer justamente compreendê-lo assinala que isso ainda não foi superado e que a etapa é, talvez, necessária. Mas nunca é obrigatória, da mesma maneira que a Onda de Vida ou inclusive as Coroas radiantes, que não são uns conceitos intelectuais, mas vivências reais e vibratórias. O Coração do Coração, que o vejam ou não, que o aceitem ou não, é efetivamente um ponto geográfico, localizado no tempo e no espaço, situado no meio de seu peito. Corresponde de fato às estruturas precisas ao nível anatômico, da mesma maneira que as Estrelas e as Portas que têm permitido primeiro a ativação das diferentes Coroas ao nível das Estrelas, tem dado e tem permitido a reconstituição do corpo de Existência, idêntico ao seu, guardado no Sol, se este não tenha podido chegar até vocês. É o princípio do holograma.

Em cada ponto existe a totalidade do holograma, mas enquanto vocês veem o holograma em sua globalidade, vocês perguntam-se para que serve cada ponto. Vivendo-o, e já não simplesmente o vendo, ou o lendo, neste momento as coisas se iluminam por si mesmas. O Coração do Coração não é nada mais que o ponto central do coração. É o lugar de resolução e o lugar da Liberação, passando, os recordo, pela Lemniscata sagrada e pela colocação em funcionamento do veículo nomeado Merkabah interdimensional, através da Lemniscata sagrada e da nova Tri-Unidade localizada nas Portas AL, Unidade e o ponto central do chacra do coração.

Estes pontos de referência são anatômicos, correspondem às funções inscritas na fisiologia, uma coisa que nunca foi ampliada porque só os teria estorvado, mas que outros têm conseguido ampliar com seus próprios conhecimentos. As imunoglobulinas, todas as moléculas, todas as proteínas do corpo podem ressoar com uma das doze Estrelas. São os harmônicos da Vida, simplesmente. Da mesma maneira que existe, ao nível de seu cérebro, ao nível das áreas de projeções corticais, mas também centrais, ao nível do hipotálamo e da hipófises, existe, da mesma maneira, uma representação anatômica precisa, neuro funcional, das diferentes Estrelas.

Mas duvido muito que se tivéssemos comunicado a vocês as descrições anatômicas, tivesse sido suficiente para viver o processo; o teriam conhecido, mas não o teriam vivido, porque teriam estado privados do aspecto essencial, que é o vibratório.

As Portas, vocês o sabem, algumas se chamam OD-ER-IM-IS-AL, correspondendo aos cinco novos corpos em manifestação. Do mesmo modo, o Coração do Coração não é uma referência abstrata, mas é um ponto real situado precisamente na anatomia do coração, por trás das aurículas e que é chamado o nódulo sino auricular, que conduz ao influxo nervoso desde o tronco cerebral até o coração. Há, portanto, uma realidade orgânica. Do mesmo modo como quando quando falamos do chacra da alma e do chacra do Espírito, também estão presentes no coração, ainda que sua ciência não os tenha identificado perfeitamente. Da mesma maneira que existe uma ativação, se tomo o que falamos do chacra da alma e do chacra do Espírito, se tomo o que foi nomeado o 10º corpo (ou corpo de comunicação com o divino), se traduz pela ativação de uma região específica da carótida.

A Ascensão e a Liberação não ocorrem em nenhuma outra parte que não seja neste corpo, neste Templo ou neste saco de carne. Não é um processo que concerne unicamente à consciência. Este é o caso para além dos mundos confinados, mas em um mundo confinado é imperativo respeitar o que se desenrola no seio de sua anatomia e de sua fisiologia. Portanto, o Coração do Coração não é uma visão mental, nem uma projeção da mente despojada de toda referência, mas é efetivamente uma referência fundamental permitindo justamente poder passar também do Fogo vibral ao Fogo Ígneo, isto é, poder ativar a Merkabah interdimensional e de maneira definitiva a Lemniscata sagrada, levando sua consciência no seio da Fonte de Cristal, também nomeada 13º corpo, uns quinze centímetros acima de suas cabeças.

Do mesmo modo, o coração de Existência ou o corpo de Existência, é gerado por uma estrutura geométrica nomeada o tetrakihexaedro. Então, evidentemente, aquele que fica na análise mental vai poder ler perfeitamente e conhecer perfeitamente o que é este coração. Significa com isso que ele o vive?

Estas referências são indispensáveis porque se apoiam na materialidade do corpo, para realizar a Liberação e para alguns, a Ascensão. Tudo o que não é vivido e não é conhecido não serve estritamente de nada. É a experiência o que libera vocês, nunca o conhecimento. O conhecimento, e foi explicitado previamente nos Casamentos Celestes pelo Arcanjo Jofiel, o conhecimento é ilusão. Qualquer forma de conhecimento aplicado à espiritualidade e não ao SI, não ao energético, não à vida neste mundo, é uma perda de tempo. O importante é e seguirá sendo a encarnação da Luz no seio da matéria, no seio deste corpo, e para isto lhes é necessário referências que possam ser reproduzidas, visíveis e vividas por vocês como pelos demais irmãos e irmãs que as vivem. É, de fato, a única certeza de que sua vivência é real e não está ligada a quimeras ou a projeções.

O Coração do Coração é o ponto central do coração, com tudo o que acabo de explicar. É o momento em que qualquer forma se apaga, o momento em que se apaga qualquer luz, o momento em que se apaga qualquer pessoa e qualquer história, é o Coração do Coração, e faz vocês passarem da Infinita Presença ao Absoluto. Mas quando são Absolutos, compreendem que nunca teve nenhuma passagem, que isto já estava aí. Trata-se, efetivamente, de construções às quais levamos sua atenção e sua consciência, para os permitir realizar esta obra alquímica de Liberação - para os que têm que vivê-las.

Isso também tem representado certo número de elementos de prova e de veracidade com respeito ao que lhes foi transmitido, porque estes dados estão inscritos na matéria. Não são móveis e flutuantes no tempo, como o prazo final, em função do numero de circunstâncias que hes foram comunicadas entre 2006 e 2016. 

Portanto, há uma utilidade, mas esta utilidade desaparece assim que vocês estejam liberados.

No entanto, o reconhecimento e a vivência, por exemplo, do Canal Mariano, permite diferenciar de maneira muito nítida a aproximação de um ser de Luz com relação à aproximação, por exemplo, de um Arconte, assim como falamos em uma pergunta anterior.



..Silencio ...


Perguntemos.

Pergunta: que você pensa a respeito dos substitutos de comida em pó com vitaminas, proteínas, etc.?

É passar, qualquer que seja a pureza destes alimentos, de uma alimentação viva a uma alimentação morta. Experimentem: tentem absorver um tomate em pó, se existe, absorver um tomate industrial, absorver um tomate dito biológico, e absorvam um tomate que vocês mesmos tenham plantado. Não necessita ser adivinho ou sensível para sentir a diferença de gosto, de textura, e também a riqueza alimentar segundo os casos.

O homem, os irmãos e as irmãs humanos, neste mundo carbonado, devem ser alimentados de matéria viva – eu não disse de matéria animal, mas de matéria viva. O “vivo” significa não somente o que é biológico, mas o que é feito por nós mesmos. Claro que nem todos vocês têm a possibilidade de realizar, mas só bastará vocês cultivarem um singelo vegetal, no canto de um terraço, no canto de uma sacada, em um apartamento, para darem-se conta da diferença, e isto, qualquer que seja o tipo de alimento.

Recordo-os, que as regras dietéticas, por exemplo, quando se falou, faz muito tempo, durante os Casamentos Celestes, a respeito da alimentação líquida, a respeito dos alimentos que provêm da terra ou os que crescem muito altos, havia umas diferenças consideráveis. Hoje, vocês são capazes, não só em face a qualquer alimento, de ter espontaneamente a resposta do coração, bem como, também, a resposta de seu ventre. E, inclusive antes mesmo de levar o alimento a sua boca, vocês deveriam ter a resposta, antes mesmo de se colocar a questão, e saber se este alimento é nefasto ou rico para vocês, independentemente de qualquer noção de prazer ou de costume.

Então, vocês escutam seu corpo, ou não? Escutam seu coração, ou não? É muito fácil, hoje, vocês perceberem, por vocês mesmos, pela experiência durante suas refeições, do que alivia vocês e do que os sobrecarrega. Não precisa consultar as composições alimentares ou selecionar tal alimento, ou tal outro, mas bem mais, observar diretamente o que lhes diz seu estômago. Porque seu estomago o dirá sempre, e seu coração também. Mas ao nível do que é chamada nutrição ou dietética, os reflexos adquiridos desde o nascimento são extremamente fortes, evidentemente, pelo mero fato dos costumes e pelo mero fato do papel social e sociável da alimentação. 

Mas vocês têm constatado todos, em diferentes graus, que seus costumes alimentares, suas quantidades alimentares são profundamente diferentes. Aquele que está em paz já não precisa comer o alimento que seja. Foi-lhes explicado, de fato, pelo Comandante, com respeito aos jejuns curtos. Não há nenhuma incidência, excetuando é claro se existem algumas doenças que podem provocar mais desequilíbrios em caso de interrupção da alimentação.

Vocês têm, também, a possibilidade de alimentarem-se de Luz, ou de alimentarem-se de forças etéricas, mas enquanto vocês não o tenham feito, quer dizer que não interessa-lhes ou que, inclusive, não têm pensado nisso, porque o costume e o prazer de comer  estão ainda presentes e permanecem para muitos, inclusive, se há asco ao ingerir umas poucas quantidades, é um dos únicos prazeres ainda tolerado por este corpo.

Não esqueçam que não portam somente suas crenças e seus condicionamentos, ainda que sejam liberados viventes, e já não estão submetidos a suas próprias crenças e a seus próprios condicionamentos, estão submetidos aos costumes e às crenças coletivas, de modo mais ou menos extensivo, mais ou menos visível, mas não escapam disso. 

Da mesma forma que se disse, em dietética, que tinha que comer determinadas horas, com determinadas proporções para a comida da manhã, a do meio dia ou a da tarde. Hoje, vocês constatam que os que o levam melhor, ao nível digestivo, são os que unicamente comem quando têm fome. Mas não uma fome por gula, mas quando o estômago chama o alimento, ou que o coração lhes diz que tem que comer - e não se faz, necessariamente, em horas fixas. As regras da sociedade têm feito com que, segundo os países, de fato, os costumes e os horários alimentares sejam muito diferentes. São só crenças coletivas que influem no comportamento individual, nada mais e nada menos, se excetuamos, evidentemente, o aspecto social da alimentação e o aspecto prazeroso.


... Silêncio ...


Perguntemos.

Pergunta: poderia esclarecer-me sobre dois sonhos recentes? No primeiro, eu mergulhava no vazio, ajudada e empurrada com suavidade. Encontrei-me de cabeça para baixo acima do vazio, suspensa pelos pés. Estava serena, atenta às sensações e aos pensamentos. Dizia-me que devia ter confiança naquele que me segurava pelos pés, vendo o grande vazio negro abaixo de mim. Observava e esperava. Em frente, contra a parede do precipício, um homem esperava-me; tinha que me unir com ele. Um ancião, que era uma espécie de guia, caminhou pelo vazio e foi buscar o homem para levá-lo até mim. Sempre suspensa pelos pés, observava que quanto mais avançavam, mais me fazia consciente de estar posicionada em cima do decorado (cenário) era a mesma coisa que de estar situada em cima do vazio. De fato, no decorado, seguia no vazio.

Bem amada, estar suspensa pelos pés ou os tornozelos evoca os vínculos, da mesma maneira que alguns de vocês têm vivido estes vínculos que impediam vocês de viver o acesso à multidimensionalidade, como alguma medida de proteção. O fato de estar suspensa pelos pés acima do vazio quer dizer simplesmente, ainda que não tenha nenhum medo (que seja o cenário ou o vazio), é que estás ainda mantida na ilusão do cenário, porque se não, se o que sustentava você pelos pés a tivesse soltado, você teria se tornado absoluto – o que você já é, o recordo. O princípio da fusão com o masculino, que andava e que foi em busca do guia, aponta, simplesmente, à busca de seu masculino sagrado e não de uma chama gêmea ou de uma alma gêmea. Teria sido necessário, no seio deste sonho, deixar de estar suspensa pelos tornozelos e escapar da atração masculina, bem como, escapar, do mesmo modo, da Ilusão e do cenário.

Este sonho assinala, simplesmente, um processo que está em curso, mas no qual você mesma ainda se apega à forma e à Ilusão, em particular na noção da relação com o outro, ao sexo oposto e então, na busca da complementaridade em seu exterior. De modo que, este sonho é um convite para soltar, um convite para penetrar neste precipício, este nada, assim como o vê a pessoa, e só pode ser visto assim pela pessoa e também pelo SI, porque para a pessoa como para o SI, o nada, o vazio, não é nada mais que a ausência de Luz. Para o Liberado Vivente – que mergulhou livremente no seio desta escuridão, deste vazio e deste precipício – não resta nenhum grilhão nos tornozelos e não resta nenhum medo em desaparecer, e não resta nenhuma atração para a materialidade e inclusive para uma forma sexuada.

Portanto, este sonho traduz-se por uma escolha: o de manter o apego, a busca da alma gêmea (ou da complementaridade), ou o que lhe dá medo, este vazio e este nada, que é de fato o que você é.

O fato, sobretudo, de estar sujeita pelos tornozelos ou pelos pés, a cabeça para baixo, mostra a você que existe ainda uma referência corporal e que este sonho é vivido no seio da pessoa ou da alma, e não ao nível do Libertado Vivente que, de fato, não necessita viver, para nada, nenhum sonho. O sonho concerne à alma. O sonho é característico da projeção, inclusive nos sonhos proféticos ou místicos. O Libertado Vivente não precisa ser consciente do sonho, está estabelecido em Turiya, no supramental e na vacuidade. Desaparecer, não só não lhe dá medo, não implica nenhuma visão, não implica nenhum sonho, e, sobretudo, se traduz, à volta, por um sentimento de plenitude, ainda que possa ser traduzido por um desconforto entre o que é vivido no seio da Eternidade e no seio do efêmero, criando às vezes, efetivamente, uma oposição. 

Então, este sonho mostra a você que existe no seio de sua vida uma busca das complementaridades e que, aliás, inclusive em determinadas experiências realmente vividas, permanecem uns travões e uns obstáculos à sua própria liberdade, que estão ligados unicamente à sua representação e à formulação de sua vivência.


Há um segundo sonho?


Pergunta: uma presença masculina estava colando-se a mim pelas costas, me abraçava e me beijava e eu me entregava a isso. Era como um reencontro e era uma delícia e um alívio. É como se um peso desaparecesse inesperadamente e tudo se voltava suave e leve. Depois, ao final do sonho, eu mesma estava inundada de prazer, sozinha, e atravessei uma porta com um véu. Este momento era maravilhoso: finalmente era livre. Pela manhã, despertei com um sorriso beato, como se estivesse apaixonada pela primeira vez. Que pensa disso? Trata-se de alguma vivência da consciência? Sei que há que se ir para além dos sonhos, mas gostaria de ter sua luz porque com frequência tive sonhos a respeito de uma união com um masculino. Trata-se da união entre o feminino e o masculino interior?

Creio que, também, este segundo sonho explica-se com o que pude dizer na resposta do primeiro sonho; é uma continuação lógica. Corresponde, finalmente, à completude encontrada dentro de si. Porque ali não estava suspensa no vazio, mas despertou, como você mesma diz, com o sentimento de plenitude e de êxtase que não é outra coisa que o encontro com seu masculino sagrado, e não é desta vez uma busca exterior. Então, você teve uma transcendência entre o primeiro e o segundo sonho. 

Qualquer que seja o espaço entre estes dois sonhos, traduzem uma mudança, que, de fato, você expressa pela vivência quando despertou. A integração do masculino sagrado, já não através de um ato chamado sexual, ainda que exista – que de fato produz-se com você mesmo, a sós – traduz efetivamente uma mutação da consciência, levando-a ir e a deixar-se soltar pelos tornozelos para não apegar-se já a nada. 

Este segundo sonho, qualquer que seja a aparente similitude com o primeiro, só traduz a resolução do que acabo de explicar com respeito a seu primeiro sonho; representa, de fato, uma continuação lógica e muito provável.

Convidando-o, simplesmente, a ver nesta busca de perfeição da união sexual ou sexuada (ainda que não seja sexual propriamente dito, mas, em todo caso, polarizada), até o momento em que compreende que já está em você, o que explica seu despertar com este estado tão particular.

Não há fantasma, nem nenhum mestre vindo ver você, simplesmente, é a realização deste antagonismo. Você estava suspensa pelos tornozelos no primeiro sonho, o homem que estava enfrente e que foi acompanhado para andar pelo vazio para vir até você, se encontra desta vez por trás de você para abraçar-lhe, sem que esteja suspensa pelos tornozelos. Corresponde provavelmente à atualização e à superação do que descreveu e viveu no primeiro sonho.

Ilustra também, à perfeição, o que eu explicava em uma pergunta anterior, com relação à ativação das Portas da pélvis e, em particular, a Profundidade e a Precisão.

Qualquer que seja a tradução em sua vida, que seja um encontro efetivo com um humano masculino encarnado, que seja a resolução em você, ambos participam da mesma resolução e da mesma transcendência de uma espécie de dualidade ou de medo com respeito ao outro, mas, também, com respeito a você mesma, em seu componente masculino. Portanto, efetivamente, é um espaço de resolução e de superação.



... Silêncio ...


Perguntemos.


Não há mais perguntas.


Então, bem amado, em seu nome e em meu nome, como em nome de cada um e como em nome do conjunto da Vida e da Criação, saúdo você e o abençoo. Paz a você, Paz em você, Paz em cada um de nós.


Continuaremos, certamente, já que me é dada a oportunidade, com suas questões e com suas perguntas. 

Digo a vocês até muito em breve.


***
Tradução do espanhol Célia M.: http://natransparenciadoser.blogspot.com.br/





8 comentários:

  1. Rendo-lhe Graças.Paz...Amor...Alegria.Abração,Rosângela

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    1. Olá, Rosângela!
      Paz, Amor, Alegria, a todos nós!
      Grata pelo carinho.
      Abração Iluminado no coração!!

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  2. Graças, bênçãos,e paz amada!
    Msg extremamente precisa de O Impessoal!
    Na Eternidade que Somos e em nossa Comunhão, a Luz se estabelece!
    Abraços amada!

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    1. Sim! Amada, Maharani Devi!
      Essas mensagens são de uma precisão, de uma clareza, de uma profundidade...
      E Tudo É, segundo a Graça e a Perfeição Divina!!
      Beijos no coração!

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  3. Maravilhosa, o sonho ou experiencia que vivi, muitos esclarecimentos e comprovações
    Grato Celia, do meu coração ao seu coração, em um só coração

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    1. Grata, por compartilhar sua Alegria!

      De coração a coração!

      Beijos Amor-Luz

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  4. PROFUNDA GRATIDÃO, POR ESSA MENSAGEM SIMPLESMENTE MARAVILHOSA !!!
    ÊXTASE TOTAL!

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