Borboleta

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quarta-feira, 6 de julho de 2016



Impessoal e Povos natureza 

Impessoal

Parte 3

Julho 2016


Em cada um de você que é, eu sou. Assim saúdo a cada um, assim estamos aqui reunidos na Liberdade e no Amor. De Coração a Coração saúdo você, em sua eternidade abençoo você. Em sua Presença e em cada Presença, saúdo o que é. Juntos, em união, em comunhão e em Unidade, vamos perguntar.



... Silêncio ...


Perguntemos.

Pergunta: uma pergunta feita ontem: - pode desenvolver sobre os pilares do sacro, e aportar elementos de paz frente às mensagens falsificadas das religiões que têm satanizado a sexualidade, e a parte baixa do corpo em geral? - Pode desenvolver a segunda parte?

Bem amado, o que está situado abaixo na estrutura corporal humana não é, somente, a sede da sexualidade, mas, também, é claro, a sede de tudo o que tem sido alterado e deformado. Então, enquanto você não tenha visão e entendimento do que atua no interior desta parte baixa do corpo, ele não pode ter ali Liberdade nem Liberação. A predação e o confinamento estão ligados à alteração destas estruturas que correspondem no plano anatômico, a uma parte chamada “arcaica” do cérebro, responsável pelos costumes, quaisquer que sejam, mas também, lugar e sede do poder da pessoa. Por isso, desviar o olhar do que se celebra abaixo da cintura, em qualquer nível que seja, só permite a manutenção da falsificação, o fato dele ser ocultado e não esclarecido.

Portanto, privando o ser humano, não da experiência, mas do entendimento dos mecanismos íntimos que existem nele, nestes níveis mais densos, há, então, uma incapacidade para perceber, para ver, para compreender e para transcender o que se celebra. Isso foi chamado, em psicologia, as forças inconscientes passionais ou forças vitais, ou impulsos de vida.

O fato de negar o que passa abaixo da cintura, que seja por castração religiosa ou por desvio da energia sexual sagrada em proveito da predação, e não do compartilhar, induz a uma incompreensão e a um mau uso do que está situado no aspecto mais profundo, mais íntimo e mais sagrado, concernindo à alquimia entre o fogo vital e o Fogo vibral. A parte correspondente à pelvis, assim como coração, privada do enlace ao Espírito e privada de Luz.

É no seio da sombra, nomeada inconsciente ou subconsciente, que se celebra um combate invisível que se traduz, unicamente, ao nível dos comportamentos ligados ao elemento chamado, há muito tempo pelos Anciães: o medo. O medo, qualquer que seja, encontrará sempre sua fonte no interior das engrenagens escondidas de predação e chamadas linhas coletivas de predação. Estas linhas coletivas de predação, a nível coletivo, começaram a agregar-se assim que o núcleo cristalino da Terra foi liberado e tem permitido a nutrição da parte baixa do corpo pela Onda de Vida ou a Onda do Éter; que esta seja vivida ou não, não muda nada.

A intensificação da Luz, quanto a sua presença ao mesmo tempo no vórtice da Terra como sobre a Terra, como nos ares e nas águas, permite, hoje, levantar uma parte do véu a nível da coletividade, fazendo com que o que estava escondido e ocultado, não o possa estar mais. Isso participa de um momento e de um movimento coletivo da humanidade, em resposta ao fluxo da Luz e ao chamado da Luz. Não obstante, a resolução e o levantamento dos véus situados a nível destes dois primeiros centros energéticos situados baixo da cintura, não deixam possibilidade de unir-se ao Coração, enquanto não tenha sacrifício de si mesmo, em proveito da Eternidade. Portanto, o conjunto das religiões teve, efetivamente, como toda sociedade patriarcal, um lado castrador que os amputou, literalmente, do potencial espiritual vinculado ao ato sagrado que é a sexualidade.

Como talvez alguns dentre vocês o sabem, os encontros de natureza sexual se produzem, para além de seu mundo, de modo natural. Trata-se de uma relação e de um encontro que não precisa de nenhum órgão genital nem de nenhuma função de reprodução para viver o que vocês têm dificuldade de viver, enquanto os véus da Ilusão os confinam em suas redes, no seio de ambos primeiros chacras. Ao nível dos mundos unificados, todo encontro poderia ser qualificado de sexual porque se traduz em uma ativação do Coração, uma fusão dos Espíritos e um atravessar de um como do outro, em toda liberdade. Assim, no seio dos mundos unificados, todo encontro é êxtase, todo encontro é gozo, todo encontro não passa pelo intelecto, não passa pela carne, mas diretamente pelo Espírito. O ponto de contato não é somente de coração a coração, mas bem mais, um «sagrado a sagrado» equivalente em vocês ao «sacro a sacro» ou, se preferem, relação genital.

O confinamento do genital criou o confinamento a nível do que chamam carma transgeracional, ou tudo o que está ligado à herança e ao DNA falsificado que se transmite de geração em geração. Enquanto não haja reconhecimento do Pai-Mãe, arquétipo representado por Maria e a Fonte, não pode haver possibilidade de fusionar em seu andrógino primordial, nem de fusionar-se com o outro em uma relação sexual ou não, diretamente pelo Coração - isso é impossível. A verdadeira relação, a verdadeira comunicação, é uma relação de coração a coração, ligado ao Abandono à Luz, ao sacrifício de si mesmo, à ativação da Coroa radiante do coração.

Não obstante, as linhas de predação inscritas em sua estrutura anatômica, qualquer que seja seu grau, se posso dizer, de liberação, não permite o pleno acesso à relação sagrada. Alguns esquemas destas relações sagradas lhes foram possíveis há alguns anos, bem antes do nascimento da Onda de Vida, processo de consciência chamado comunhão, união, fusão e dissolução. Hoje, neste ano 2016, as coisas são profundamente diferentes. Que isto seja de maneira sexuada ou totalmente assexuada, o desfrute do encontro é o mesmo assim que a pessoa desaparece em proveito da Eternidade. O encontro faz-se de coração a coração e de eternidade a eternidade, o que proporciona um sentimento de plenitude, uma realidade de plenitude, e também, um estado de orgasmo, um estado totalmente espontâneo e natural de beatitude.

A privação do Espírito no interior da pequena pélvis, derivando, pois, do confinamento inicial deste mundo, reproduz-se, hoje, através de toda relação sexual, enquanto não há levantamento dos véus, enquanto não há transcendência do conjunto das forças de predação, de poder e, sobretudo, de distância frente a outra pessoa, enquanto consideram esta outra pessoa somente como uma pessoa e não como um Espírito.

Se vocês não se preocupassem tanto com o que seus olhos e sentidos lhes dizem, não teriam mais hoje nenhum obstáculo ao encontro de tipo unitário, ultrapassando de longe os processos vividos chamados comunhão, união e fusão. Haveria, então, a possibilidade real, o que é o caso para cada vez mais irmãos e irmãs humanos entre vocês, de viver esta comunhão e este êxtase sem viver a dissolução ou o desaparecimento, mas mantendo-se no seio da Presença ou da Infinita Presença. Quanto ao contato dito carnal, qualquer que seja, não é mais indispensável, a intenção do Espírito se faz primordial e essencial, a fim de permitir viver este êxtase liberado das marcas de predação do genital.

O conjunto das religiões conhece perfeitamente o que se celebra nestes centros inferiores, até se eles não os chamam chakras. Basta, simplesmente, então, como isto foi enunciado na pergunta, pôr a máscara do sujo, a máscara do perigo ou da não-conformidade, ainda que seja só um casal, desta noção de relação chamada sexual que só fica a nível sexual e que nunca interessa ao centro cardíaco, nem à Coroa da cabeça.

Assim que vocês veem, claramente em vocês, o que se celebra em relação à sua própria predação exercida frente a vocês mesmos, predação do efêmero sobre sua própria eternidade, sobre a qual vocês não têm nenhuma causalidade, nem nenhuma responsabilidade que manter. Liberar-se disto não depende somente dos processos de regresso ou de dissolução da alma, mas representa uma das impressões mais tenazes no seio da egrégora coletiva da humanidade, e isso, independentemente das linhas de predação inscritas diretamente na fisiologia e sua anatomia.

Portanto, e como muitos entre vocês sobre esta terra o vivem ou viveram, a relação sexual normal, inclusive a mais gratificante, a mais conforme a um modelo de sociedade, nunca resolverá o que está falsificado a este nível. Só a passagem ao coração permite isto, sem renegar este aspecto sagrado que é vinculado à sexualidade, praticada ou não, mas, no entanto, portado por seus órgãos sexuais. 

Então, atuar sobre a culpabilidade é um investimento. Da mesma maneira que, hoje, a liberalização dos costumes, observáveis em suas sociedades ocidentais, tem, exatamente, o mesmo efeito e o mesmo resultado que a privação da sexualidade vivida sob a influência das religiões, até o Renascimento e até o aparecimento do que foi chamado, inclusive, antes do Renascimento, a libertinagem.

Mas, entendam bem que, nenhuma libertinagem, se está privada do coração, levará vocês à sexualidade sagrada. A sexualidade sagrada não é somente, por exemplo, do tantrismo ou das obras mais técnicas, eu diria, sobre a sexualidade, a sexualidade sagrada é a sexualidade vivida pela vibração do Coração - e não pelo atrativo sexual – onde a fisiologia apaga-se diante da espiritualidade da relação.

O que se celebra neste momento a nível da pequena pélvis e do sacro, e, muito efetivamente, pela ativação do que não posso chamar a Coroa do sacro, mas, simplesmente, o Fogo sagrado que se celebra a este nível, permite equilibrar, inclusive ao nível anatômico, o que estava distorcido, o que estava falsificado e o que era culpabilizante. Resultando não no que observam como investimento, neste período da terra onde não existem mais limites, mas, simplesmente, uma busca do prazer, pondo-se sempre sob a influência dos dois primeiros chacras e em nenhum caso sob a influência do Coração.

Toda relação, no sentido que o entendemos, e bem como o Arcanjo Anaël o tinha explicado, concernindo a sua função de comunicação como Arcanjo da comunicação e da Relação, é uma relação dita «sexual sagrada», não precisando de nenhum órgão genital nem de nenhum contato físico, o que é, o recordo, a norma no que se refere aos mundos unificados, que sejam carbonados ou que estejam para além dos mundos carbonados.

Toda relação é um ato sexual que vai para além da sexualidade tal como a conhecem, e correspondendo ao que chamamos o fogo sagrado. Todo encontro de Espírito a Espírito no seio de nossos mundos, quaisquer que sejam as dimensões, quaisquer que sejam as formas e quaisquer que sejam as manifestações da consciência, se traduzem sempre, por um êxtase sem medida comum com o desfrute sexual, mas que se aproxima a isso pelos resultados obtidos a nível da consciência.

Não obstante, a falsificação e a alteração de sua anatomia não permite atingir o Coração. Só quando o sacro ativado neste fogo sagrado une o Fogo do coração chamado Fogo vibral e vem alimentar a alquimia que deriva disso, e que produz o que foi chamado o Fogo Ígneo.

A reunião e a conjunção do que se celebra a nível da pélvis, com o que se celebra ao nível do peito e, o que se celebra a nível da cabeça, realiza a nova tri-Unidade expressada pela Nova Eucaristia ao nível de seu peito, a união do masculino sagrado, do feminino sagrado e do andrógino primordial, desembocando em algo que não é somente o andrógino primordial, mas o que expliquei como o Fogo Ígneo. O Fogo Ígneo é a transformação do Fogo vibral pelo impulso, não mais pela Onda de Vida, mas da estrutura reativada recentemente no seio de seu sacro, entre as Portas que rodeiam o sacro e as Portas situadas nas dobras da virilha.

Esta estrutura geodésica particular que se realiza, então, permite a união da tri-Unidade no seio da mesma unidade, no coração, criando então a ponte e o ponto de passagem da Infinita Presença ao Coração do Coração, ao Absoluto. Entendam bem que não há necessidade aqui de relação sexual no sentido que entendem, já que isso está aberto qualquer que seja a idade e qualquer que seja o estado de suas funções ditas sexuais, mas interessa bem, evidentemente, ao sacro e às dobras da virilha, bem como aos dois primeiros chacras. Há, pois, transmutação e também, trânsito de um fogo a outro, de um lugar a outro, traduzindo a harmonia e a retidão da relação de coração a coração, de coração em coração, aquecendo o sacro ou a pélvis, aquecendo seu coração, aquecendo sua cabeça e proporcionando o indizível da Unidade vivida como estado de Graça e não somente por experiências intermitentes, mas como estado permanente.

Aqui está, pois, por que o conjunto das religiões se baseou em uma falsificação do ato sexual, de modo tão inconsciente. Vendo os resultados de uma sexualidade dita desenfreada e os danos realmente ocasionados nos tempos antigos por estas práticas, teve, pois, uma forma de condenação da relação, fosse do casal, das relações homossexuais, das relações fora de um marco legal. Lamentavelmente a liberação das linhas de predação entre aqueles de vocês, irmãos e irmãs humanos que permanecem encarnados, implicou uma modificação dos comportamentos sexuais importantes, e amplificada por um certo número de modificadores que fazem com que, a nível do que observam na superfície deste mundo, haja uma progressão sem medida comum, com a vontade da alma real concernente à homossexualidade, mas não afeta mais, infelizmente, que às personalidades, procurando satisfazer, por um amor deturpado, algo que nunca conseguirá ser satisfeito. E implicando, pois, a reprodução do ato, a reprodução dos colegas, de modo totalmente lúdico, não se dando conta mais do aspecto sagrado do ato sexual.

A liberação ao mesmo tempo das linhas de predação coletivas, bem como a liberação de alguns dentre vocês, irmãos e irmãs humanos encarnados, como Liberados Viventes, permitiu desmascarar e desvelar estas alterações e estas aberrações inscritas nas sociedades medievais até o Renascimento.


... Silêncio ...


Perguntemos.

Pergunta: no momento da escuta e acolhida do Impessoal, os olhos de um irmão se puseram sobre os meus com uma grande doçura. Isso tem um significado particular?

O único significado que posso aportar, é que no momento da escuta, no momento da leitura, há uma espécie de sintonia ou de sincronicidade que se produz, abrindo, justamente, a percepção dos canais do Espírito. Os olhos são a janela do Espírito sobre o mundo, inclusive em seu mundo. Então, ver os olhos de um irmão ou fraternizar escutando ao Impessoal, põe vocês em um estado propício à recepção de todo Espírito, como eu digo a cada visita: «em cada um, eu sou cada um de vocês e vocês são cada um de vocês». Isto é, de certo modo, uma primeira experiência ou uma primícia, existem outros, permitindo ver a relação de coração a coração, efetivamente, imprimida de doçura. O perigo seria traduzir isso com funcionamentos anteriores e caducos, vinculados à estrutura, justamente, patriarcal da sociedade, tal como respondi na pergunta precedente.

Não há, pois, outro significado que o de viver esta doçura, que o de viver o que se celebra neste momento, sem projetar o que seja de outro, eventualmente, por qualquer relação em outro plano. A relação mais importante é a relação de Espírito a Espírito ou de Coração a Coração, que não se estorva com nenhuma consideração útil à pessoa concernindo a um encontro situado sobre outros planos, outro que o que é vivido, isto é, de Espírito a Espírito. Não há, pois, propriamente falando, um significado particular, mas, simplesmente, uma imagem que corresponde à realidade do que é vivido, o repito, cada vez, de cada um a cada um. Sou cada um de vocês, e cada um de vocês é cada um de mim.


... Silêncio ...


Perguntemos.

Pergunta: você disse-nos: «O Liberado Vivente come quando seu corpo o reclama, quando seu Espírito precisa sentir prazer alimentar». Poderia desenvolver sobre o prazer do Espírito?

Não estou seguro de ter dito exatamente isto, isso foi distorcido. Não há prazer, propriamente falando, alimentar, há prazer do gosto. O prazer do gosto não precisa ser reproduzido por uma multidão de garfadas ou multidão de panças cheias. Não é exatamente a mesma coisa. Não há que confundir o prazer alimentar do Espírito, que corresponde a uma perfeição do gosto vivida e sentida, que não precisa, absolutamente, ingerir quantidades habituais, tal como é o caso para um não liberado. Um só pedaço basta para saciar este prazer alimentar do Espírito, porque há comunhão com o alimento, e esta comunhão não precisa de predação, isto é, não precisa de repetição, não precisa aqui encher o ventre, porque o gosto fica muito mais tempo, não somente na boca, mas no Espírito.

Um Liberado Vivente é, inclusive, capaz, se o deseja e se pensa-o, de reproduzir a sensação do prazer alimentar, independentemente de todo alimento provado. Neste momento há, ou alimento dito prânico ou alimento de Luz.

Portanto, no Liberado Vivente, o ventre sabe exatamente a quantidade que deve ser ingerida, que não depende de uma satisfação de uma fome, mas bem mais diretamente, de um preenchimento do ventre que dita a quantidade. Da mesma maneira que o coração decide, e de modo sinérgico, com o que decidiu o ventre, mas nunca são os costumes alimentares que decidem, porque aí há somente satisfação dos sentidos, em relação direta justamente com a predação, ou seja, de encher seu corpo não com a essência, mas com a matéria do alimento. O Liberado Vivente alimenta-se, antes de qualquer coisa, da essência do alimento, o alimento só vem em segundo lugar. Há, pois, possibilidade, para o Liberado Vivente, de procurar um verdadeiro tipo de gosto, um verdadeiro tipo de prazer, mas que não tem nada a ver, com a saciedade alimentar habitual daquele que come para se alimentar, daquele que come para viver, ou para se satisfazer. Há, pois, uma modificação sensorial do gosto, do mesmo modo que há modificação sensorial do conjunto dos sentidos. Estes se tornam mais refinados, mais sutis e não precisam de quantidade, mas bem mais, de qualidade.

Então, inclusive se há sobreposição, visto do exterior, entre o prazer alimentar da pessoa e o prazer alimentar do Espírito, as consequências não são as mesmas, nem o modo de alimentação, propriamente falando. O Liberado Vivente não precisa conformar-se a um horário social ou a um horário fisiológico, quando há sensação de fome, mas bem mais, quando está disponível para tocar a essência do alimento, qualquer que seja este alimento.

Eu não falava realmente deste tipo de prazer alimentício, falava do que deseja o corpo e não a pessoa. No Liberado Vivente o corpo fala, ele não se expressa mais pelo sofrimento, não se expressa mais pelo desejo, se expressa diretamente ao nível do Coração e do Espírito.

Assim, uma dor é vivida do mesmo modo, já que no Liberado Vivente não está a consciência ligada ou encravada a seu corpo. Ele é estritamente independente, estando presente a este corpo. Há, pois, a capacidade de perceber, pelo coração e pelo ventre, o que está à origem, não da dor, mas da manifestação em si mesma. A tomada de consciência da manifestação basta, ao Liberado Vivente, para não estar afetado por qualquer dor que seja, por mais terrível que seja, o que não é, evidentemente, o caso no seio da fisiologia ordinária, e inclusive no seio dos despertos.


... Silêncio ...


O Liberado Vivente não precisa de horários, não está obrigado ou requerido de respeitar a fisiologia ordinária porque é independente disso, e a potência do Espírito, basta, se posso dizer, então, para suprimir as consequências, por exemplo, das anomalias metabólicas de origem alimentar. O Liberado Vivente absorve qualquer tipo de alimento, e não é, sobretudo, vegetariano ou vegano, porque entendeu e viveu, em sua carne e em seu Espírito, que o princípio do vegetarianismo torna mais sensível, mais aberto, mas nunca permitirá liberar a ninguém. Há, pois, nestes regimes particulares, adotados por muitos de vocês, que são úteis para a subida vibratória e que são inúteis, inclusive perigosos, desde o instante que a Coroa radiante do coração esteja aberta, porque neste momento a fisiologia, como eu disse, não é mais a mesma. A regulação da fisiologia do açúcar, a regulação da fisiologia da digestão dos cereais, quaisquer que sejam, bem como dos alimentos cárneos, não é mais de todo a mesma.

Em resumo, isso quer dizer que o alimento cárneo, inclusive se não é um animal voador, como o tinha dito faz muito tempo o Comandante dos Anciães, não molesta em nada aquele que se entrega a isso, contrariamente àquele que não é desperto ou liberado. O Espírito manda, inclusive, ao nível do ventre. A fisiologia torna-se profundamente diferente, isso foi explicado por aquele que se chamou Bidi. O Arcanjo Anaël os havia falado também, de alimentação, durante os Casamentos Celestes. O Comandante dos Anciães havia atraído sua atenção sobre as virtudes do jejum, permitindo não somente elevar as vibrações, mas clarificar em vocês seu posicionamento, clarificar em vocês o que são, a fim de não serem mais alterados pela predação alimentar. Porque comer não é somente um ato de sobrevivência, mas, contemplado desde o ponto de vista de onde estamos, é também um ato de predação.

Em 3D unificado, a nutrição não passa pela esfera digestiva, ainda que o trato digestivo exista. A nutrição faz-se diretamente desde o prana, desde a Luz adamantina e desde o Espírito, inclusive, se existe no seio de alguns povos, como foi o caso para os povos intra-terrestres Delfinoïdes, refeições qualificadas de rituais, celebrando, de certo modo, a união à natureza, mas não necessidades fisiológicas neste tipo de refeição. É neste sentido que o Comandante havia dito a vocês, assim como, Anaël, que ao limite vocês não necessitariam mais  comer.

Só a predação que existe no seio dos dois primeiros chakras convida vocês a comer e convida a atenuar os déficits, quaisquer que sejam a nível metabólico. Mas, como o sabem, existem riscos de excesso, de dismetabolia e de anomalias relacionadas diretamente ao que ingerem. Isso nunca pode ser o caso para o Liberado Vivente, já que o Espírito circula no interior de seu sangue. Não há mais somente uma alma que é transportada no sangue, mas o Espírito que passa neste sangue, na hemoglobina, e que vai alimentar, não somente de oxigênio as células, mas diretamente de Luz vibral. O alimento nunca poderá aportar isso, ainda que fosse o mais são, o mais seleto e o mais natural possível.

Se vocês estão atentos, liberados ou não liberados, comprovam, para numerosos de vocês, se não a imensa maioria, os efeitos diretos dos alimentos. Não falo aqui de alergias, mas falo do efeito imediato que se produz em sua consciência, se estão atentos a isso, segundo o alimento que absorvem. Não só sobre sua consciência, mas também sobre a sensação de seu ventre, se manifestando, ou bem em forma de leveza, de peso, ou de digestão difíceis, traduzindo-se em dores sobre a Porta Atração ou a Porta Visão, ou também sobre a Porta OD. Se vocês percebem isso no momento de uma refeição, isso significa que se alimentam através da predação e não através do Espírito e isso independentemente de todo prazer.

É neste sentido que os jejuns preconizados pelo Comandante dos Anciães permitiram vocês, talvez, se o fizeram, verificar por vocês mesmos o que acabo de enunciar e, de ver, diretamente, pelo que lhes diz seu corpo, o efeito do alimento em vocês. Isso, é claro, não prejudica em nada uma alergia eventual ou intolerância alimentar clássica ou habitual. O alimento responde-lhe, seu corpo responde-lhe, seu coração diz-lhe sim ou não. Cabe a vocês ver o que escolhem: o prazer alimentar ou o prazer do Espírito. O prazer do Espírito não priva vocês dos alimentos, mas os fazem tocar a essência do alimento, ou a quintessência do alimento, ou seja, sua força pranica, sua essência e sua função, não a nível fisiológico, mas sua função espiritual.


... Silêncio ...


Para terminar com os alimentos, talvez vocês observaram que o aspecto físico dos alimentos, a cor dos alimentos, a textura dos alimentos e o gosto, é claro, são preponderantes e amplificados assim que vocês comem com consciência. Isto é, rezar antes de comer, não para purificar o que seja, mas para se ligar à essência dos alimentos. Colocando na boca tal alimento ou tal outro alimento, vocês entrarão em contato, para além do gosto, então, com o que nomeei a essência ou a quintessência do alimento, e, pois, o arquétipo ligado ao produto ingerido, dando-lhes acesso a informações do mesmo tipo que o que pode ser produzido com os povos da natureza, informando vocês, para além do gosto, sobre os efeitos dos alimentos. O Arcanjo Anaël havia falado dos alimentos líquidos; hoje, mesmo através de simples verduras ou frutas, lhes é possível, para além do apetite e do prazer alimentar, ver diretamente, olhando este alimento o que produz em vocês sem degustá-lo.

Vocês podem, pois, absorver diretamente a quintessência, o prana, o vibral de todo alimento, qualquer que seja, passando, então, de uma necessidade alimentar ou de um prazer alimentar, ao que eu havia nomeado, concernindo aos Delfinoïdes do Intra-terra, a refeição ritual que se torna uma refeição sagrada. O alimento se torna, então, uma forma de comunhão, de consciência a consciência. O alimento não é mais, somente, o que vai permitir-lhes suprir às necessidades de seu corpo, mas torna-se a própria alquimia da relação. Não há diferença entre o tomate e o coração humano. Assim que vocês portam este novo olhar sobre o alimento, vocês comprovarão, também, que uma simples folha de alface comunica-se com vocês, até sem a comer.


... Silêncio ...


Perguntemos.

Pergunta: desde há muito tempo acompanha-me uma luz azul muito luminosa à minha esquerda. Quem é? Esta luz está em relação com minha linhagem?

Bem amada, através de sua pergunta, não posso dizer a você o que é. A luz azul presente a sua esquerda situa-se a nível de seus olhos abertos, de seus olhos fechados? Vê esta luz longe de você ou para perto de você? Porque, efetivamente, com os olhos abertos ou com os olhos fechados, lhes é possível perceber as doze Estrelas, não ao redor da cabeça, mas diante de seu olhar, uma ou outra, algumas ou o conjunto. Estas são, efetivamente, coloridas e se apresentam em forma de pequenas esferas coloridas que representam as doze virtudes espirituais arquetípicas do Espírito, tais como as chamadas doze Estrelas de Maria. 

Isso é lógico, e assim, quando você me diz perceber uma luz azul que a acompanha, é, simplesmente, uma das virtudes espirituais ativas que você vê ou é realmente uma Presença?

Há uma grande diferença, e, então, te darei minha resposta deste modo: quando há Presença, não há somente visão, há comunhão, há intercâmbio, e há desdobramento de uma forma, isso nunca permanece sob a forma de uma luz redonda ou cintilante. A forma deve ser revelada e desvelar-se a você. O que não é o caso, certamente, se você percebe, simplesmente, uma das doze virtudes espirituais em forma de luz, a acompanhando do lado esquerdo, mas permanecendo muito próximo de sua cabeça. Então, espero que através destes elementos, a resposta lhe seja aportada, mas não conte com ninguém mais que você mesma para saber o que é esta Presença. Só posso dar-lhe os elementos que permitem diferenciar ambos os casos de figura, mas cabe a você entrar em comunhão ou em relação com esta luz.

Ou bem se desenrola e é percebida como uma Presença a seu lado, a nível de seus campos áuricos, ou bem persiste, simplesmente, uma luz que não dá nenhuma percepção ou sensação a nível do corpo, nestes casos se trata de uma das doze potencialidades espirituais, uma das Estrelas, função Estrela ativada a nível do que você pode ver.


... Silêncio ...


Perguntemos.


Pergunta: recebi a informação de que minha origem era Amasatum. Pode esclarece-me sobre esta origem e sua especificidade?

Querida, se você emprega esta palavra, é necessariamente que a leu em alguma parte. Amasatum faz parte da linguagem silábica Gina Abdul original. É a assinatura das Mães geneticistas de Sírius. A origem Amasatum, o recordo, é comum de todo irmão e irmã humano da Terra que leva o DNA de Maria. Não é, então, uma particularidade, porque podemos dizer que cada um de vocês possui, não necessariamente esta origem, mas pelo menos uma linhagem, pelo menos o DNA de Maria. Não posso dizer nada mais disso que o que você já leu.

Eu lembro-a, no entanto, que há, efetivamente, revelação das linhagens e das origens, mas que isso não deve mais hoje, o que não era válido há dois anos ou, ainda, um ano, fazer você interrogar-se, mas, simplesmente, aquiescer a isso, não apropriar-se e ultrapassar também isso. Do mesmo modo que lhes é pedido atravessar o que remonta neste período, como parte dos últimos elementos escondidos, que lhes eram desconhecidos e que se evacuam atravessando-os. Isto concerne tanto a suas memórias como ao que pode, de certo modo, permanecer incrustado, de memórias ou de angústias concernindo a suas vidas ou a sua vida. Mas, vocês não são isto. Simplesmente, o fato de vê-los iluminados, de ir cada vez mais em Profundidade, dando cada vez mais Precisão para a eliminação desses engramas que permanecem a nível de suas linhas de auto-predação.

Não é possível lhes dar os comportamentos correspondentes a cada origem estelar, inclusive, se falamos disso um pouco ontem, concernindo a algumas origens estelares. A origem estelar faz parte do gênese de sua consciência, mas lembro-os, que vocês estão para além de toda consciência e que vocês são o conjunto das consciências ao mesmo tempo. A revelação de sua origem ou a revelação de suas linhagens, que se produza agora ou que já se tenha produzido, os pode interessar e interrogar, mas, hoje, mais que nunca, é pedido para vocês atravessarem também isso, com toda leveza e de não fixar sua atenção em uma nova crença, em uma nova possibilidade de funcionamento.

Permaneçam, simplesmente, humanos, atravessem o que atravessem, seja o que for que lhes seja revelado, vejam-no claramente, aquiescendo a isso, e atravessem também isso. Não se atenham a nada do que emerge como elemento, que isso seja de suas memórias, traumatismos, origens ou linhagens estelares. Não há melhor modo hoje, de se liberar por si mesmo de tudo isto.

Mesmo se existe, no seio de sua liberdade, uma escolha deliberada de reunir sua origem ou suas linhagens, não esqueça que, em definitivo, você também será liberado, qualquer que seja sua atribuição e qualquer que seja a liberdade de seu futuro. Hoje, entrar em humildade, em simplicidade e no sacrifício da pessoa que creem ser, passa pelo abandono de todas as referências, quaisquer que sejam, a fim de permanecer o mais possível tranquilos, permitindo, então, aproximá-los do Coração do Coração e deste ponto de passagem da Infinita Presença onde, o recordo, não existe nenhuma visão, nenhuma linhagem, nenhuma origem estelar, nenhuma cor, nem manifestação de consciência.

Colocar-se no seio do Coração do Coração ou na Infinita Presença dá-lhes a ver o que vocês são, como Luz primordial e primeira emanação desde a a-consciência, dando a vocês a certeza do que São. Não derivem desta certeza tentando explicar, compreender com seu intelecto, porque se não, vocês recaem na auto-predação. Não alimentam mais o Espírito, mas alimentam a alma e o corpo. Cabe a vocês ver e de escolher.

Do ponto de vista do Absoluto, não existe nenhuma diferença entre um grão de areia e um Arcanjo, não existe nenhuma diferença entre um Sol e a Fonte.

O chamado da Luz, neste período e já desde numerosos meses, é de fazê-los extirpar, por abandono e sacrifício, todas as manifestações, fossem as mais prestigiosas, de qualquer encarnação passada neste mundo ou de qualquer origem, ainda que fosse a mais prestigiosa no seio das Mães geneticistas de Sírius. Para o Absoluto, não há nada de prestigioso, há, simplesmente, os jogos da consciência no seio da Liberdade.

Não há mais valor no grão de areia que em um Sol, que em uma Mãe geneticista, há a mesma vida e não há nenhuma diferença, do ponto de vista do Absoluto. A única diferença vem da própria consciência, em projeção ou em manifestação.

«Buscai o Reino dos Céus que está em vocês e o resto vos será acrescentado.».

O Cristo dizia também, e isto foi repetido numerosas ocasiões pelo Comandante dos Anciães: «O que é importante, não é o que entra em sua boca, é o que sai de sua boca». Cristo tem acrescentado, em escritos que não têm nada a ver com os evangelhos, mas estão ligados aos evangelhos apócrifos e em particular o de Thomás: «Aquele que ganha, é o que é comido e não o que come». Porque o que é comido livra sua informação no seio de uma estrutura dita exterior. Ele imprime, assim, a marca de sua informação pelo fato mesmo de ser comido. O ganhador não é o que come, mas o que é comido. Isso reúne totalmente o que tinha sido expressado pelo mestre Philippe de Lyon com respeito ao fato de ser o menor entre vocês - reunindo os ensinamentos e a revelação do que é a verdadeira humildade - que nada tem a ver nem com uma atitude, nem uma apresentação, mas está ligado diretamente aos mecanismos íntimos de seu funcionamento, tanto no plano alimentar, como sexual, como relacional, como espiritual.


... Silêncio ...



Perguntemos.

Pergunta: o que significa o fato de se ver nua, com cabelos muito longos que cobrem meu corpo, tendo diante de mim um computador que tampa minhas partes íntimas?

Não estou seguro de ter entendido o que foi dito. Pode repetir?


Pergunta: O que significa o fato de se ver nua, com cabelos muito longos que cobrem meu corpo, tendo diante de mim um computador que tampa minhas partes íntimas?

Não entendo. Tenho escutado perfeitamente cada palavra desta frase, mas não compreendo. É uma visão, é um sonho? O que significa ver esta imagem?

Não há, segundo as palavras escritas, nenhum símbolo. Não tenho, assim, possibilidade de explicar o que seja com respeito a esta pergunta, porque não compreendo o que é visto, em que circunstância isso é visto. É à noite, em sonho, é em meditação, é de modo inopinado? Os únicos elementos que podemos reter são os cabelos que cobrem muitas coisas e não somente a cabeça, um computador com uma tela meio escondido, da mesma maneira que os cabelos escondem o corpo.

O que posso dizer, simplesmente, a este irmão ou irmã, bem amado, é: o que você tem ainda que esconder? Isso é exatamente o oposto de ter imagens, por exemplo, de alguém que se apresentaria a vocês pelo olhar, como na pergunta precedente com os olhos, ou nu. O corpo coberto de cabelos, o mesmo que uma tela de computador meio escondido, só pode significar que há elementos, em si como por fora de si, que não têm sido vistos ou que se negam a ser vistos.


... Silêncio ...


Perguntemos.

Pergunta: O que significa este sonho: em meu quarto, estou deitada sobre a cama com aquele que os canaliza e nos beijávamos, mas sem conotação sexual. Sua colega estava presente bem como algumas pessoas. Estávamos nus e em uma doce ternura como crianças. Depois, saímos ao salão e olhamo-nos, um pouco admirados.

O que está nu, sem conotação sexual, como você disse, se põe a nu. Não há mais ninguém no sentido de “personalidade”, há verdade do Espírito, como no que expliquei em relação ao olhar de outro irmão. A nudez, aqui, não é sexual nem enferma, corresponde ao fato de despojar-se. Há, então, uma comunhão que se faz, não por estes corpos nus, mas como o expressou, pela ternura de coração a coração. Trata-se de uma forma de comunhão situada a nível da alma ou do Espírito. Ainda que os corpos estejam despidos, é, apesar de tudo, há que se dizer, muito raro ver um Espírito tal como é, em sonho. O mais frequentemente, aparece, no seio de seus sonhos, inclusive se são simbólicos ou anunciadores, do que quer que seja, os elementos materiais que lhes são conhecidos.

Portanto, a nudez, para a pessoa, corresponde ao aspecto vergonhoso que tem que esconder. Para o Espírito esta nudez não é a nudez da pessoa, mas a nudez da personalidade que não tem nada mais a esconder. É, pois, uma atmosfera de comunhão real, não tendo nada a ver, efetivamente, com o lado carnal nem com qualquer relação ao que se situa ao nível da personalidade, mas uma relação ou uma ressonância de almas, ou, então, uma comunhão de Espíritos. O cérebro, em sonho, particularmente, só pode devolver-lhes imagens, mesmo se isso é simbólico, em relação, o mais frequentemente, com elementos materiais, neste caso os corpos. Mas não se trata de corpo.

O olhar dos outros, no momento em que vocês saem deste quarto para entrar no salão, é só o olhar interrogativo daquele que não vê para além da carne. 

Isto reúne em parte, o que expliquei concernindo à sexualidade e as religiões. Aquele que está ao outro lado do íntimo, isto é, aquele que não está no quarto, mas no salão, está fora do íntimo. Não vendo o íntimo, parece estar incomodado por estes corpos nus. Aquele que penetrou seu íntimo, isto é, o quarto, se despoja. Não em uma ideia precisa, qualquer, de relação carnal, mas, bem mais, para se mostrar tal como são para além da pessoa, ou seja, na liberdade do Espírito ou da alma voltada para o Espírito.

Da mesma maneira que evoquei o que muitos de vocês viveram a partir dos anos 2010, concernindo as comunhões e as fusões que se produziam sem contato físico algum, por sonho ou de modo real pela noite, não tem nada que ver com uma conotação carnal ou sexual. Trata-se de um contato de alma a alma, ou de Espírito a Espírito, ou também, de Espírito a alma, ou de alma a Espírito, não concernindo em nada à pessoa, transcendendo, justamente, os limites da carne.

O olhar do outro só pode ser desconcertante se não viveu a mesma intimidade de Espírito ou de alma no quarto. Além disso, os que os acolhem estão em um salão, enquanto que vocês, saem de um quarto.


... Silêncio ...


Perguntemos.


Pergunta: no momento de um problema de saúde, vários dias seguidos, pensei afogar-me ao primeiro fôlego da manhã, não podia respirar mais. O que é? Vou obrigar-me a respirar?

Querida e bem aventurada, esteve a ponto de viver seu último fôlego, e, então, a Liberdade. Não obstante, lembro-a, que no momento de um regresso no seio deste corpo, em particular de madrugada, pode existir, eu diria, um mau encaixe, dando uma espécie de sobressalto respiratório e um sentimento profundo de afogamento, significando, simplesmente, seu regresso neste corpo. Trata-se, pois, ou bem de um regresso, ou bem de uma saída falhada.

Então, você vê por si mesma, que através desta pergunta, inquietou-se por sua pessoa. Você é esta pessoa? Que isso seja ligado a seu último fôlego, que isso seja ligado a sua volta no seio da pessoa, isso não concerne a você. Através de sua pergunta pode ver por você mesma, certa forma de apego a sua identidade e a sua pessoa. Deve ter havido ali angústia. O fato de faltar o fôlego não está ligado, unicamente, ao último fôlego ou ao regresso, mas, também, ao sentimento de ser privado de sua liberdade original.

O sopro, não é somente a respiração, é também o Verbo, o sopro de Vida, o sopro do Espírito. O sopro é o que anima a vida do corpo, como a vida do Espírito. Em um caso, trata-se do sopro respiratório, no outro caso trata-se do sopro do Espírito chamado, de diferentes modos,o Espírito do Sol, o Coro dos Anjos, o Verbo Criador, o impulso do Cristo.

Cabe a você definir como se sentia depois. Tal como a pergunta foi colocada, houve angústia. Se fosse colocada de outro modo, sempre no mesmo questionamento, então haveria Verbo. Que isso seja, aliás, um retorno ou uma saída, real ou não, não muda nada. A interrupção do sopro, a modificação do fôlego com incapacidade de respiração, é claro, para além de todo quadro médico ou patológico, só traduz uma mudança de ritmo e uma mudança de estado. Em ambos os casos que lhe dei, teve efetivamente, mudança de estado, saída falhada ou regresso rápido no seio deste corpo de carne.


... Silêncio ...


Perguntemos.

Pergunta: Você pode esclarecer-me este sonho? Estou em um lugar onde sou a única a estar viva. As árvores estão queimadas, há fumaça por todas as partes e, a meus pés, um grande crocodilo carbonizado. Um imenso pássaro dourado aparece no céu. Ele vem até mim, subo sobre suas costas e ele me leva. Uma vez sobre este pássaro dourado, comprovo que se parece com uma tartaruga.

Querida, isto anuncia sua própria ressurreição que vem após, o que o Comandante, de modo humorístico, tinha nomeado o planeta-grelha final, ou seja, a transformação do Sol em gigante vermelho, reabsorvendo Mercúrio e liberando a totalidade dos corpos de Existência que ali estavam, ainda, confinados. Isso introduz, pela irradiação emitida, uma destruição e uma carbonização do conjunto das carnes presentes na superfície da Terra. O fato de que esteja viva, e que um pássaro dourado, como uma fênix, vem apanhar você, anuncia sua própria ressurreição, por destruição e transmutação de sua estrutura efêmera.

O pássaro, como uma fênix, encontra-se com um corpo ou uma cabeça de tartaruga. A tartaruga também está ligada à Ressurreição. Em muitas tradições asiáticas, a tartaruga é, também, a possibilidade e a oportunidade que você encontrou de liberar a si mesma no momento do planeta-grelha, e de viver sua eternidade.

O pássaro, como a tartaruga sobre a qual viaja, é seu próprio corpo de Eternidade ou de Existência.

Neste sonho, há certeza de sua Ascensão. O antigo morreu, o novo nasceu, navega para sua destinação de Eternidade, para a Liberdade. As forças de predação, representadas aqui como um réptil, um crocodilo, mais precisamente, também esta carbonizado. A cidade é uma estrutura social de organização da sociedade patriarcal, ela também esta carbonizada. De modo que estará liberada no momento em que tudo será carbonizado.


... Silêncio ...


Perguntemos.

Pergunta: como se manifesta em nós e em nossas experiências a intensificação atual de Precisão e Profundidade?

Bem amado, há, se já o percebe, a vibração destas duas Portas, mas, também, estas duas Estrelas ao nível de sua cabeça. Porte sua consciência sobre sua cabeça, porte sua consciência sobre sua pequena pélvis, para ver se percebe qualquer elemento que seja, nestas três zonas: dobra da virilha esquerda, dobra da virilha direita, atrás e na frente da cabeça em transversal. Como você o constatou, a Clareza está situada à esquerda, a nível da Estrela, a Profundidade está situada atrás e à direita. Do mesmo modo, a Precisão, que está situada como Estrela à direita, se encontra de novo no nível da dobra da virilha, Profundidade também. Há, então, uma alquimia que se produz, real e concreta entre as Estrelas e as Portas. As vibrações, se você as percebe, tornam-se muito físicas, em particular ao nível das dobras da virilha.

Se você não percebe nenhuma vibração, você comprovará, simplesmente, a nível de sua consciência ordinária, que o que não foi resolvido no seio da pessoa volta à sua consciência. Nada pode ficar escondido. A Luz, em sua presença cada vez mais intensa, vem iluminar o que não tinha sido visto, de maneira consciente ou inconsciente não muda nada. Isso pode passar, então, por uma reminiscência ou um recrudescimento do que parecia ter sido superado e transcendido. Lembre-se, que não há culpabilidade a ter, mas, simplesmente, aquiescer e ver o que remonta sobre a tela de sua consciência, se isso se produz.


Isso é, também, pela Precisão e a Profundidade, e a Clareza, uma capacidade nova para ver os meandros de todo comportamento, de toda relação, desprovida de todo julgamento frente a si mesmo, ou frente ao outro, mas dando-lhe a ver, com mais detalhes, se posso dizer, as emoções que são engendradas, as atividades mentais que são engendradas, e as atitudes de defesa ou o reflexo de defesa frente a estes elementos. As modificações não são somente de ordem vibratória; como acabo de dizê-lo, concernem também, a seu comportamento habitual e a seu modo de posicionar-se e de reagir no seio de sua vida ordinária.

A Precisão e a Profundidade põem fim à auto-predação. Há, então, uma forma de reorientação de sua consciência quanto a seus desejos, quanto a suas necessidades, quanto a suas manifestações.

A Precisão e a Profundidade, finalmente, são os dois últimos alicerces prévios a sua Ascensão ou a sua Liberação. A Precisão não está tão ligada à precisão das palavras que você poderia empregar, ou inclusive aos pensamentos que poderia ter, mas bem mais, à precisão cirúrgica, se posso dizer, da própria Luz em mostrar a você e em revelar-lhe, ou bem o que tem sido escondido, ou bem o que está ainda disfuncional no seio da pessoa, mostrando, simplesmente, o que ainda há para ajustar pela ação de Graça e pelo estado de Graça da Luz em suas estruturas efêmeras.



... Silêncio ...


Perguntemos.

Pergunta: As ondinas se manifestam por numerosos e pequenos círculos na água e que aumentam?

Do próprio fato da forma das ondinas, a manifestação habitual de sua presença na água são, efetivamente, estes círculos que parecem se ampliar como se tivessem atirado uma pedra na água. A forma aerodinâmica, se posso dizer, das ondinas, e seu mecanismo de deslocação no seio de seu elemento aquático, ou aéreo para algumas ondinas, é diretamente responsável pelo que você observa na superfície da água. Independentemente, pois, de qualquer pedra atirada, de qualquer corrente, se trata simplesmente, efetivamente, dos movimentos das ondinas debaixo d’água.


... Silêncio ...


Perguntemos.


Não temos mais perguntas.

Bem amados, se vocês têm perguntas orais, é o momento agora de as formular.

Pergunta: é um sonho: passeávamos em um pequeno grupo, com aquele que os canaliza e sua colega, e sua criança que montava num triciclo. Nosso amigo fez ar de ir ao banheiro e se despiu totalmente diante de nós. Ele fazia giros e cambalhotas. Olhamo-nos, pensando que ele tinha enlouquecido. Pode explicar?

Ir ao banheiro é também um espaço íntimo, como o quarto do sonho precedente. Despojar-se mostra aí, também, que não há nada a esconder. Para o olhar da personalidade, ter se tornado louco é a liberação total dos condicionamentos. Por outro lado, recordo-os que, no que chamam o Tarot, o último arcano é o Louco, Le Fol ou Le Mat, aquele que esta liberado das forças de confinamento e que não está sujeito a nada com respeito a sua pessoa. Há, pois, ali também, sentimento particular daquele que vive este sonho de ver a nudez prévia à intimidade, o mesmo significado pode ser aportado. Quanto à loucura, o que é razão aos olhos da Fonte, é loucura para vocês.

A liberdade, sobretudo em sonho, acompanha-se, o mais frequentemente, do sentimento de não ter nada a esconder. A nudez de um corpo somente é a nudez do Espírito, e a clareza do Espírito, aliás, ilustrado pelos movimentos que você descreveu, e correspondendo ali, também, à Liberdade. O louco, aos olhos do homem, é o sábio aos olhos da Fonte. Não há nem barreiras, nem limites, nem restrições. O fato de que haja uma parceira, o fato de que haja uma criança, significa, simplesmente, que a relação vivida de Espírito a Espírito entre estes dois seres, conduziu ao nascimento, não na carne, mas ao nascimento do Espírito que, como o vê, vai sobre um triciclo, isto é, sobre três rodas. Há, pois, realização da tri-Unidade.

Evidentemente, a pessoa que vive esse sonho e vê esse sonho, só pode fazer-se a pergunta da loucura, da nudez e da criança. Transponham isso, não na visão da pessoa, mas na visão do Espírito ou da alma para além do símbolo, mas, bem mais diretamente relacionado aos arquétipos, e vocês recaem, sensivelmente, sobre a mesma explicação que dei para um dos sonhos precedentes que me foi feito. Além disso, talvez, você pode ter feito parte de ambos os sonhos.


... Silêncio ...


Outra pergunta de um irmão ou de uma irmã presente.

Pergunta: eu dei a uma amiga o protocolo de liberação das memórias, às fontes do Sena...

...dado por Ramatan.


Pergunta: por que a Luz nos levou a este lugar para compartilhar isso?

Responderei simplesmente: por que não? A água, assim como a floresta, são elementos da natureza. Que explicação precisa ter aí? O importante não é o lugar, mas o que é vivido. Será sempre a pessoa quem busca o sentido simbólico de tal lugar ou tal outro lugar. Não sei, além disso, quais são as circunstâncias deste encontro. Era imprevista, foi programada? Não se entende bem o que foi expresso.

Talvez, o reunião foi fortuita, a reunião foi programada? Talvez, o encontro foi fortuito, o encontro foi programado? 

Antes de responder.


Pergunta: o encontro foi programado, mas não o lugar.

Quem decidiu estar à beira deste rio? Foram vocês quem se deslocaram para ficar próximos deste rio.


Pergunta: é como se tivéssemos sido conduzidas à beira deste rio, não foi planejado.

A água, que flui, como isto foi vivido por muitos de vocês, a água que flui e que se derrama, a água doce, como a água do mar que flui e reflui, tem o mesmo significado: é quando há necessidade de ser lavado, o momento em que há necessidade de ser liberado de algumas engrenagens memoriais tocando, essencialmente, o emocional. A água é o elemento purificador e pacificador.

O que quer saber de particular, já que você mesma diz ter sido guiada a este lugar?

Só posso especificar que o agente água, o elemento Água, através do rio, neste caso aqui, é o que, certamente, facilitou a prática do processo de liberação memorial dado por Ramatan.

Isso pode estar em relação com a água-emoção, mas também com a linhagem da Água, da qual uma de vocês seria portadora, mas acho que o mais provável corresponde à facilitação da liberação memorial à beira do elemento Água.

Que mais explicação deseja ter além desta? 


Pergunta: eu só estava surpresa de encontrar-me na fonte do Sena.

Isso corresponde, exatamente, ao que digo em relação ao papel da água que circula entre duas margens. É um elemento que facilita a eliminação das memórias.

A água que circula permite lavar, limpar, purificar. Perto da água que circula, em particular a água doce, existem correntes e fluxos particulares de energia que são induzidos, justamente, pelo derrame da água. Isso os remete, efetivamente, para além do protocolo praticado, a uma pacificação das emoções enterradas, a uma pacificação dos sofrimentos vividos no passado e inscritos nas memórias memoriais, o mais frequentemente, na parte inferior do corpo.

A surpresa, não há uma, porque assim que há Abandono à Luz, as coisas produzem-se naturalmente. O que pode dar um elemento de surpresa, em um primeiro momento, só está aí, e só está destinado a lhe mostrar que a Fluidez da Unidade se põe em movimento; a partir do instante em que você vai em direção à Luz, a Luz vai em sua direção. Que chame isso sincronicidade, que chame isso surpresa, isso não o é, é simplesmente a Evidência da Luz, a partir do instante em que você segue a Graça e quando a Graça penetra você.


... Silêncio ...


Perguntemos.


Pergunta: escuto, desde os anos 80, um som agudo, cristalino e bilateral, sempre idêntico em si mesmo. Mais recentemente, outro som acrescentou-se a meu ouvido direito, um pouco mais grave. O que são estes sons e por que nunca mudam de tonalidade?

Bem amado, no princípio dos anos 80, e em particular no ano 1984, vocês viram sobre esta terra a chegada da efusão da energia Mariana de Sírius, nomeada, também, Espírito santo ou Shakti. Quando a Shakti penetra pela cabeça e começa a abrir, o que foi chamado os chakras, aparece um som no ouvido esquerdo, depois no ouvido direito. Este som cristalino é chamado o Nada ou canto da alma, traduz a comunhão e a comunicação restabelecida com a alma, pela perfuração das bainhas isolantes dos chakras situados ao nível do 7º e 6º chakra. Este som, escutado na orelha esquerda, chega depois ao nível da orelha direita. Há certo número de tonalidades e de sons diferentes. O som cristalino indica a ativação do Espírito santo em você, e a resposta de sua alma e de seu Espírito a esta estimulação vinda de Sírius e de Maria. O som da alma e o som do Espírito, ouvidos à esquerda e à direita, são os testemunhos da ativação da Coroa radiante da cabeça, mas também do Coração, a partir do instante que o som aparece, em outra tonalidade, sobreposta ao primeiro som, sobretudo do lado direito, mas também, às vezes, do lado esquerdo.

O som cristalino é, eu diria, a 5ª oitava, faz que o que é escutado, o que é nomeado o canto da alma, este som forme parte de um trabalho particular no seio do yoga chamado Siddha yoga, e Kriya yoga. Estes dois yogas, e outros também, evidentemente, trabalham na meditação sobre o som. O som é, antes de tudo, a testemunha, se não há desordem, nem a nível da orelha nem do cérebro, simplesmente, do contato restabelecido com a alma e com o Espírito. O canto da alma e o canto do Espírito, chamados o Nada fazem parte dos Siddhas ou Siddhis, ou seja, dos poderes da alma. O som é a testemunha da ativação dos chakras superiores, sua reabertura se prefere. Isso confirma que você recebeu a irradiação, ao mesmo tempo de Sírius, a irradiação do Espírito Santo, mas, também a Graça de Maria que acompanha sempre este som.

Este som é escutado por todos os despertos. Existem sete tonalidades, o mais frequentemente, cinco são perceptíveis. O som mais cristalino corresponde ao rompimento da bainha isolante situada a nível do corpo causal e, em tão, do chakra da garganta. A ampola da clariaudiência, neste momento, reorienta seu posicionamento e torna-se o que foi nomeado o Canal Mariano, representado pelos cornos da deusa Hathor no Egito, nomeado, também, os cornos celestes ou Antakarana.

O som é, pois, a testemunha direta da presença da alma e do Espírito no seio de sua consciência ordinária.



... Silêncio ...



Perguntemos.

Pergunta: o que significa o fato de não poder apoiar-se em nenhum sonho?

Isso significa que você está liberado dos sonhos. O sonho é uma consciência particular. A consciência Turiya, a a-consciência, nunca se carrega de sonhos. O sonho permite, à personalidade, encontrar, se posso dizer, os marcadores de sua alma. A ausência de sonhos, ou, em todo caso, de lembranças de sonho, prova simplesmente, a liberdade em relação a seus próprios sonhos. Não há, então, que procurar fatores prejudiciais, mas bem mais, entender, que não precisa viver isso para ser o que você é.

Existem, aliás, numerosos sonhos. Isso não quer dizer que você não sonha, isso quer dizer, simplesmente, que sua consciência não precisa ter suporte de sonho para encaminhá-lo em sua vida ou para te colocar questões.

O Liberado Vivente nunca sonha, ou, quase nunca, ele não precisa. Ele não precisa de símbolos, não precisa de imagens, não precisa de explicações.

Assim, a ausência de sonhos, ou, em todo caso, de reminiscência de sonhos, não é a prova de que algo vai mal, mas, bem ao contrário, tudo vai bem.



... Silêncio ...


Perguntemos.

Pergunta: o protocolo de Ramatan de liberação das memórias, bem como o protocolo da bênção, dado ultimamente, pode ser uma ajuda para liberar e separar as linhas de predação pessoais situadas ao redor da esfera pélvica?

O protocolo de liberação memorial de Ramatan abre os níveis mais profundos do ser, permitindo ver e atravessar o que tem que ser visto. É neste sentido que foi chamado protocolo de liberação memorial. O protocolo de bênção, quanto a ele, é um pouco diferente; pode vir a completar o protocolo de liberação memorial. Não obstante, este protocolo de liberação memorial não foi feito para tratar tal ou tal coisa, mas permite liberar realmente as memórias, de vê-las, e de atravessá-las. Não é você quem decide (nem o que o faz) o que vai ser liberado. Só o que aflora no seio da consciência, só o que começa a ser visto e percebido, se libera assim deste modo. A bênção que foi comunicada, cujos gestos não são idênticos, mas que se aproximam a isso, exceto para a cabeça e o que é traçado sob os pés, permite, aí também, se aproximar da Liberdade.

Mas, uma vez mais, não é possível escolher, neste protocolo, de atuar sobre tal coisa mais que sobre tal outra coisa. O que será ativo é, unicamente, o que toca à consciência. Mas, fazendo então esta pergunta com respeito a sua problemática, é evidente que isso está presente a sua consciência. Convém, pois, praticar, ou praticar este exercício e ver quais são as consequências e os efeitos.


... Silêncio ...


Pergunta: quando permanece o som nas orelhas, sempre o mesmo, o que é?

Querida, quando falei de cinco tonalidades, nunca disse que tinha que passar pelas cinco tonalidades. A fixidez do som traduz, simplesmente, a imobilidade da alma ou do Espírito - o que é um ponto bem mais agradável. O som pode ser o mesmo em muitos de vocês, desde dezenas de anos. Em alguns, poderia subir em intensidade ou em frequência, tornar-se cada vez mais agudo. Poderia chegar até o Coro dos Anjos, ali onde cantam milhares de anjos e tocam instrumentos musicais de cordas, violinos e violoncelos aos milhares, os instrumentos que mais se aproximam a nível de sua humanidade. Nem a fixidez, nem a adição de outro som, indica outra coisa que o que eu disse: a abertura à alma e a abertura ao Espírito, testemunhas e marcadores da ativação do poder, ditos, da alma ou do Espírito. Este som é perfeitamente conhecido em diversos yogas e nos escritos que falam de chakras, desde há muito tempo.

Se o som é sempre o mesmo – uma vez mais, não há mais significado ou explicações, que um som que se agrega ou que se modifica – você observará, no entanto, que se o som é o mesmo, possui, não obstante, variações de intensidade. Estas variações de intensidade não estão ligadas a seu humor, a sua mentalidade, mas estão vinculadas diretamente a certos ciclos, a certas datas, que isso seja o ciclo lunar, por exemplo, ou também alguns acontecimentos produzindo-se no Sol.

Nos yogas que evoquei, anteriormente, há a possibilidade de meditar sobre este som, permitindo, então, fazer bascular sua consciência do efêmero ao Eterno. Nestes yogas que expressei, a escuta do som é um processo de expansão de consciência.



... Silêncio ...


Perguntemos.

Pergunta: pode explicar o que aconteceu com a Arca da Aliança da qual fala São João no Apocalipse, onde fala de duas testemunhas e onde a Arca retorna no final dos tempos?

Você quer, então, conhecer a posição geográfica do Arca da Aliança. Esta, está na Etiópia.

Será, efetivamente, restabelecida às duas testemunhas no momento de sua morte e de sua ressurreição em Jerusalém.

O Arca da Aliança é uma forma de condensador, que ninguém pode ver nem tocar. Trata-se de uma arma, terrível. Mas, isso faz parte da história, e do cenário escrito que, aliás, vocês estão atuando.

As duas testemunhas estarão em posse, chegado o momento, das chaves desta Arca da Aliança. Eles são as duas únicas pessoas, por sua história no seio deste mundo, que podem abrir a Arca da Aliança e liberar o escudo que está presente. Mas, isso pertence ao cenário da história, mas você não é esta história. No entanto, trata-se de fatos extremamente concretos e precisos, assim como foi anunciado por São João no Apocalipse. A Arca da Aliança, ainda está nas mãos do que se nomeia o patriarca de Etiópia, igreja ortodoxa. A Arca da Aliança será restabelecida ao patriarca de Constantinopla, que ele mesmo entregará as chaves e a Arca às duas testemunhas.

O que lhe aporta isso? Qual é a utilidade? Faço-lhe, a meu turno, uma pergunta.


É só para ter um esclarecimento, porque li esta história e queria saber se esta lá.

Obrigado por sua resposta.

Obrigado pela sua. ...


... Silêncio ...


Perguntemos.

Nós agradecemos, não temos mais perguntas.

Em cada um de você, deposito a Graça...

Em cada um de nós, se deposita o Amor...

À cada um de você, te agradeço a Presença... 

Paz a você, e paz en cada um.


* * *


6 comentários:

  1. Em comunhão, recebemos a Graça... Emanemos esta Graça...
    E em Graça Somos gratos, amada irmã!

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    1. Rendemos Graças, amada!
      Irmã do coração!

      Beijos Amor-Luz

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  2. Cada vez que leio "a nivel de" tenho calafrios. Por favor corrijam isso.

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    1. Olá, desconhecido!
      Sinto muito! Se isso te ofende... Tente ir além das palavras rsrsrs
      Mas, se te fizer feliz, pode corrigir, pode corrigir-me rsrsr e tudo ficará bem, não é mesmo?

      Tudo é Luz!
      Abraços no coração!

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  3. Respostas
    1. Grata, pelo carinho e pela sua Eterna Presença!

      Abraços Iluminados no coração!

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