Borboleta

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sábado, 14 de março de 2015

CARNETS DE FÉVRIER 2015 - PARTE 4


Publicações ou notas de fevereiro de 2015





Quarta Parte


QUESTÃO 18: poderia lembrar-nos o que é a maturidade?

Eu sou UM AMIGO.
De meu coração ao seu coração, o Amor.
A questão que é colocada é, portanto, uma pergunta concernente ao sentido e significado da maturidade.
Colocar a questão da maturidade evoca, necessariamente, a existência da imaturidade ou, em outros termos, como prematuridade ou imaturidade, pouco importa.

A maturidade da qual é referida concerne, é claro, ao sentido no qual nós o entendemos, ou seja, espiritual.
A maturidade do Espírito é um longo processo de transformação e de alquimização nesse mundo.
A maturidade compreende a capacidade para não mais estar submisso aos impulsos da imaturidade ou da falta de experiência ou da falta de consciência.

A maturidade é o que vai permitir-lhe perceber – além mesmo do sentido das palavras, além mesmo da expressão que é emitida ou da situação que você enfrente – colocar-se, mesmo se você não conheça a situação, em um estado no qual poderá manifestar-se, independentemente de qualquer prejulgamento, independentemente de qualquer experiência passada, algo que é da ordem, aí também, da questão anterior, ou seja, o Instante Presente.


A imaturidade é, sempre, de uma maneira ou de outra, uma fuga do real e do Instante Presente.
Frequentemente, ali é acoplada a noção de impulsividade, a noção de ato irrefletido ou de ação irrefletida, enquanto a maturidade, sem referir-se a uma questão de idade, mostra, simplesmente, a integração e a superação do que é levantado na consciência, não em relação a um passado, não em relação a uma experiência idêntica, mas, bem mais, como o fato, eu diria, e como o diz essa expressão: "Em sua alma e consciência", ter portado um olhar, ao mesmo tempo, plenamente presente, ao mesmo tempo, plenamente distanciado, ao mesmo tempo, no papel do observador e, ao mesmo tempo, no papel daquele que vive o que há a viver.

É, de algum modo, levar em consideração parâmetros que nada mais têm a ver com a noção de imaturidade ou de maturidade.
A maturidade de que falamos é, mais, um sentido de responsabilidade.
A responsabilidade concorre e manifesta é uma das manifestações da Autonomia e da Liberdade.

A maturidade é reconhecer, também, a liberdade de cada um através de suas escolhas, suas experiências, seus posicionamentos, suas opiniões.
Respeitar o julgamento do outro sem julgá-lo si mesmo.
Respeitar o que o outro emite, o que o outro é, vendo-o pelo que ele é e não pelo que ele apresenta, ou seja,a ver além da aparência, ver além do parecer, ir até o Coração do Coração, no qual, em definitivo, nos somos, todos, sob uma expressão diferente, a mesma Unidade, a mesma Verdade, a mesma Fonte e a mesma Alegria.
Só o olhar limitado e distanciado nos faz crer no inverso, de acordo com nossa idade, de acordo com nossa condição, segundo nosso meio de origem e segundo nosso programa de vida, simplesmente.

A maturidade não consiste em controlar, de algum modo, um caminho de vida ou experiências, mas entrar, verdadeiramente, na Autonomia e na Responsabilidade reivindicadas, de algum modo, em plena consciência e em plena luz, após ter colocado a Luz, cada ato e cada palavra de sua vida, mesmo a mais leve, como a mais grave.

A maturidade no sentido comum é, frequentemente, o resultado de uma evolução, de uma transformação de um estado em outro estado, portanto, uma bonificação.
A maturidade espiritual é apenas a tomada de consciência da responsabilidade, da Autonomia, da Liberdade, do respeito do outro como parcela de si mesmo e não como outro separado.
É transcender o olhar dual.
A maturidade é exprimir a Unidade sem forçar, sem procurá-la e de maneira espontânea.

Eu sou UM AMIGO e, de meu coração ao seu coração, instalemos a alegria do Silêncio, e eu voltarei a partir depois, quando eu lhes pedirei para fazer a questão seguinte.

… Silêncio…

Eu rendo graças ao seu acolhimento, e estou pronto, agora, para retransmitir sua próxima questão.

QUESTÃO 19: no dia de meus sessenta e um anos, tomei consciência de que o tempo a partir do dia de meu nascimento havia desaparecido, e eu o vivi como um luto. Era a irrupção do Momento Presente, como qualificar isso?

Eu me permito responder, finalmente, antes de sair, porque essa é a sequência lógica de minha exposição em relação à questão anterior.

Pode ser, e é, certamente.
Há experiências do Instante Presente não ainda estabelecidas em sua própria perenidade, que lhe impõem, de algum modo, uma mudança de visão e de paradigma no interior de si mesmo e em sua vida.

O Instante Presente, quando ele faz irrupção assim, é o que vai permitir, como muitos de nós o constatamos em nossa vida, desembocar na resiliência e nas capacidades de superação as mais extraordinárias inscritas no ser humano.

Ser confrontado a uma angústia – e eu passei por isso jovem, portanto, posso falar disso sem problema – quando a angústia atinge o que vocês nomeariam seu ápice, ou seja, quando essa angústia ou esse medo toma todo o lugar, até confundir, mesmo, a consciência comum, é nesses instantes que pode acontecer o melhor, porque é nesses instantes que há, como você exprimiu, uma forma de capitulação, uma forma de "Para que serve?".

Nesse "Para que serve" e nessa capitulação, o ser, em seu ego, reconhece, naquele instante, que não há mais qualquer poder sobre ele mesmo ou sua vida.
Esse ápice, essa crise máxima, eu repito, quer seja a morte ou uma angústia, uma angústia de morte ou um medo, qualquer que seja, vai induzir uma espécie de sobressalto da própria alma para um perigo real ou suposto, que vai levar, de algum modo, a uma revolução e uma transformação interiores.

Porque nenhuma experiência desse domínio, assim como o que vocês nomeiam as experiências de morte iminente, vividas por inúmeras pessoas, irmãos e irmãs nesta Terra, sempre provocou um antes e um depois, sem colocar-se a questão de se esse antes era melhor do que o depois ou o inverso.

Mas há um momento identificável, no qual há essa ruptura.
Toda irrupção na linearidade, por surpresa, quer seja um acidente, quer seja uma angústia, quer seja um problema mais leve, mas que se traduz pela ruptura, de algum modo, do sentimento do ego a acreditar-se imortal, é quebrado pela irrupção de um determinado evento.
Então, naquele momento, sim, há Instante Presente e há Presença, qualquer que seja a alegria ou qualquer que seja o sofrimento.

É nesse espaço, e nesse espaço de tempo muito preciso que se encontra o apoio possível ao que você poderia nomear uma espécie de reviravolta ou, se prefere, de subida.
Toda descida é acompanhada de uma subida, no mínimo, equivalente.
Eu não evocarei conhecimentos matemáticos do princípio de Arquimedes, mas é exatamente a mesma coisa que se produz para a consciência humana.

Há situações, e vocês as conhecem – quer seja um aniversário, quer seja um luto, um casamento, um divórcio ou uma mudança, ou todos os eventos considerados como traumáticos na vida comum – que portam, neles, a possibilidade do embrião do instante presente, pela capacidade para superar, justamente, o que obstrui o campo da consciência linear, não lutando contra, mas dizendo, como você tão bem exprimiu, "Para que serve? Tudo é vão".

É quando há essa capitulação da consciência comum, do pensamento comum, que pode haver a irrupção do Supramental, irrupção da Supraconsciência ou, mesmo, do Canal Mariano ou da Onda de Vida, nesses tempos precisos da humanidade.

Eu escuto, imediatamente, a questão que não me concerne mais, para transmiti-la.

***
QUESTÃO 20: desapego e compaixão são compatíveis?

A compaixão e o desapego.
A compaixão é uma das manifestações do coração e da Unidade.
A compaixão é sofrer com o outro, experimentar o que o outro sente.
À primeira vista, é, efetivamente, o inverso do desapego.
Esse não é, verdadeiramente, o caso.

A compaixão o faz tomar consciência da realidade do outro e de seu afeto em relação ao outro e ao que ele vive.
A compaixão pode ser incômoda em algumas situações, mas ela desemboca, na ilustração, eu diria, restrita, no Amor.
Essa imagem restrita é ligada, justamente, à falta de desapego e, portanto, ao envolvimento ao outro.

Existiram, desde a minha vinda a esta Terra, inúmeros seres que me seguiram, que tomaram os meus passos, tomaram as minhas palavras e que, sobretudo, viveram o que eu vivi.
A compaixão e o desapego, quando seguem juntos e manifestam-se juntos, permitem à Luz e à Verdade jorrarem.
Eu dizia, aliás: "Quando vocês forem dois em meu Nome, eu estarei entre vocês".
A compaixão, a capacidade para ser o outro é, exatamente, o que eu dizia quando de minha passagem em um corpo.

O desapego é indispensável, porque a compaixão sem desapego pode conduzi-lo a experimentar sofrimentos cada vez mais intensos que, então, não são mais a compaixão, mas uma substituição em relação ao outro.
É, de algum modo, uma visão e uma experiência falsificadas do que é o Amor.

A compaixão é indispensável para balançar o coração, mas eu diria que não se deve submeter, a si mesmo, à sua própria compaixão e não perder de vista a Unidade inerente a todas as coisas e, em especial, nesses momentos.
Eu quero dizer com isso que, quando existe uma vivência de uma compaixão que possa afetá-lo além de seu padrão, então, naquele momento, há abertura do coração e, ao mesmo tempo, projeção da consciência, por compaixão, no coração do outro.

Só as almas muito velhas, muito maduras são capazes de portar, real e concretamente, o peso de outras almas em total desapego e em total compaixão.

A problemática a mais usual, eu diria, da compaixão é, justamente, a ausência de desapego, que vai traduzir-se, além, mesmo, da compaixão, pelos medos inerentes a esse tipo de pessoa que manifesta e vive a compaixão, sente-a, intimamente, em cada fibra de seu ser e que, no entanto, não está desapegada e está submissa, de uma maneira ou de outra, à liberdade do outro e não à sua própria liberdade.

A compaixão vivida com desapego o faz sair da personificação da relação,mas vem manifestar a minha Presença na relação.
A verdadeira compaixão é desapego, mas ela não é seu fruto ou seu trabalho.
Ela decorre da interação de seu coração com o coração da pessoa com a qual a compaixão exprime-se.

Assim, portanto, a compaixão vivida segundo a pessoa não o faz sair da pessoa, e ela se traduzirá, inevitavelmente, por uma incapacidade para desapegar-se das coisas, das situações e das lembranças, apesar do coração estar aberto.
Porque esse coração, mesmo se seja o Amor incondicional, está, de algum modo, inserido no amor condicionado.
É, portanto, um amor que não é livre, devido, mesmo, ao não desapego.

A compaixão é uma virtude da alma, mas nada tem a ver com uma virtude do Espírito.
A compaixão vivida no desapego propicia a você uma força, mas ela não vem, tampouco, de você, ela vem, exclusivamente, da frase que eu pronunciei: "Quando vocês forem dois reunidos em meu Nome, mesmo sem o saber e sem pronunciar o meu Nome, vocês farão intervir um terceiro termo, que passa pela compaixão, pelo desapego, e que se nomeia, simplesmente, a Graça."

Permitam-me, antes de escutar sua próxima questão, viver, com vocês, esse momento de Graça.

… Graças…

Eu lhes dou a minha Paz, como eu aceito a sua Paz.

Eu escuto a próxima questão e retiro-me.

***
QUESTÃO 21: ter vivido o Instante Presente uma vez, senão duas, isso induz a uma mudança irremediável ou é uma experiência?

Eu peguei outro bilhete.

Então, o que é perguntado é muito preciso.
Será que o fato de ter vivido dois Instantes Presentes faz de você algo de especial?
Será que o fato de ter vivido duas vezes a experiência do Instante Presente basta para instalar o Instante Presente?
Isso, apenas você é que pode saber, querida amiga.

Se você identificou dois instantes ou duas experiências, e se você pensa que o Instante Presente é onipresente, isso quer dizer, também, que cada minuto e cada sopro é preenchido desse Instante Presente.
E isso só se pode viver se há liberação total das crenças, é claro, dos condicionamentos, das próprias experiências, como de toda vibração.
É o desaparecimento.

Então, você pode viver uma multidão de Instantes Presentes, você pode viver uma multidão de Aqui e Agora, tudo depende da resistência interior a esse Instante Presente.
Mas é muito fácil ver, não o Instante Presente, mesmo se tenhamos dado certo número de elementos de resposta, mas, sobretudo, ver, eu diria, os resultados e os frutos disso.

Aquele que está, permanentemente, no Instante Presente, não pode mais ser afetado, interiormente, por qualquer evento que seja: o mais dramático, o mais irritante como o mais grave.
Você é capaz disso?
Você é capaz de considerar sua própria morte em dois minutos, sem ser tomada de uma angústia insuperável?
Você é capaz de fazer abstração do que você recebe de um irmão ou de uma irmã, ou por carta mesmo, que não vá ao sentido do que você é, sem ser afetada por isso e manter a mesma Alegria, a mesma Presença, o que quer que aconteça?
Será que há momentos nos quais, mesmo durante várias horas, não existam nem pensamentos, nem emoções, nem desejos, nem não desejos, nos quais há essa vacuidade?

O Instante Presente não é, unicamente, uma experiência.
É claro, é preciso identificar esses momentos de Instante Presente, mas, do mesmo modo que a Onda de Vida liberou as Linhas de predação de seus dois primeiros chacras.
Eu os lembro de que há os que tiveram a Onda de Vida que subiu e que, no entanto, deram meia-volta: é a reversão do Si e não a Última Reversão, é, ao invés disso, a reversão para um novo carrossel, mas isso é outra história.

O que eu quero dizer com isso é que o Instante Presente tem marcadores, mas, como você exprimiu, não é porque você o viveu duas vezes ou, mesmo, mil vezes, que você tenha certeza.
Vocês querem, a todo preço, encontrar marcadores de certeza no exterior ou nos sinais.
É claro que existem sinais, mas a melhor prova é o estado de sua consciência, é o estado de seu humor, é o estado de sua Clareza interior.

Será que você é capaz de viver o que há a viver nesse estado e viver os traumatismos, os choques, como as alegrias, com os mesmos estados?
Então, se você faz isso, sim.
Mas, agora, não é a repetição de um ou vários Instantes Presentes que sobrevêm, de maneira inesperada, que faz a realidade pessoal da Liberação.
Mas, é claro, isso não foi suficientemente insistido anteriormente, em todo caso, nas respostas que vocês tiveram, há, obviamente, um processo que começou, eu lhes disse, coletivo, que concerne a toda a humanidade, todo o Sistema Solar, e ninguém poderá subtrair-se disso, quer seja sob a Terra ou pela morte.

Vocês devem viver isso.
E eu diria que esse será, verdadeiramente, o momento no qual você poderá estar segura e certa.
Se você está segura e certa, isso quer dizer que você não coloca, mesmo, a questão.
Enquanto existe, em você, a questão de saber "Será que eu sou escolhida, será que eu vibro na Coroa certa?", mas é que você ali não está, absolutamente, uma vez que você coloca essa questão, a si mesmo, já.

É uma questão, olhe, eu tenho certeza de que, tanto aqui como alhures, você está, frequentemente, colocando-se essa questão.
Assim que chega essa questão: "Será que eu estou Livre ou não?", isso quer dizer o quê?
Mas isso quer dizer que você não está Livre, qualquer que seja o estado de seu Coração, também.
Isso não quer dizer que você não será liberada no momento vindo, mas eu a lembro de que você vai viver um momento coletivo no qual ninguém pode subtrair-se da Luz.
É impossível.

Vocês não poderão retornar nessa última Passagem e Reversão.
Vocês poderão apenas enfrentá-la, com mais ou menos facilidade, mais ou menos evidência, mas o resultado, eu lhes asseguro, será, sempre, o mesmo.
Mas as condições pessoais, nesse momento coletivo são, antes de tudo, função de seu posicionamento.

Então, é claro, se você se coloca a questão de saber se você está Livre ou não, isso já não é bom, entre aspas.
"Não bom", isso nada quer dizer, mas digamos que não é o bom método, não é?
Porque a Liberação, o Liberado, ele não se coloca a questão.
Ele não vai saber se está liberado ou se o outro está liberado, uma vez que ele não considera mais a possibilidade de um confinamento, porque ele viu os bastidores e ele sabe que o teatro no qual ele atua, como dizia Bidi, é uma ilusão total.

É a Vida que é verdadeira, é o que flui que é verdadeiro, é a beleza que é verdadeira, é a Alegria que é verdadeira.
Todo o resto são apenas camadas de fuligem, camadas de carbono que são colocadas diante da Verdade e que a sufocam, pouco a pouco.
E, no movimento coletivo, nesse momento coletivo que está chegando, todo mundo está no mesmo barco, qualquer que seja a idade, qualquer que seja a experiência, qualquer que seja a Liberação obtida ou não.

Então, eu sei que houve escritos que diziam que haveria muitos chamados e poucos escolhidos, mas isso são, eu repito, condições preliminares.
Mas, no momento em que o evento coletivo produz-se, nada mais de tudo isso existe, saber se você está liberado ou não, porque, de qualquer modo, como nós o dissemos, terminou.

Você é liberado, quer queira ou não.
Mas, agora, se uma vez liberado, você se atribuiu ou imputou um papel, bem, eu diria: bom proveito!
Você vai assumir esse papel.
Mas, em outro cenário, muito mais leve, eu diria.
E, depois, agora, se você não quer desempenhar papel, nem em suas Linhagens estelares nem em um mundo a liberar, mas você é preguiçoso, você permanecerá em Shantinilaya.

Eu os lembro de que Shantinilaya não é o fim.
É o pivô central da Fonte, no qual todos os possíveis podem criar-se, mas nenhum confinamento é possível.

***

QUESTÃO 22: a memória da alma ou alguns aspectos do Instante Presente podem ter pontos comuns com a Crucificação?

Sim, é claro.
É o momento no qual há essa queda intermitente da alma em uma profundeza.
Há uma angústia, um medo ou outro.

É claro, é uma crucificação, mas não se deve confundir a crucificação do corpo com a Crucificação que, instantaneamente, ao mesmo tempo, há Crucificação e Ressurreição.
A crucificação sozinha é uma perversão, é claro.

Portanto, o princípio da Crucificação, ser colocado na cruz, é como disse Cristo: "Eu entrego meu Espírito em Suas mãos", ou seja, como exprimimos em outros momentos, com outros intervenientes e outras questões, o que vocês nomearam a capitulação.
Vocês rendem as armas, porque o Amor não tem necessidade de qualquer arma.
Nada há a defender, nem a vida nem a morte, porque é a Vida.

E, é claro, existem experiências e, aliás, na linguagem entre amantes, pode-se dizer "você me crucificou", ou seja, você me traiu, mas, é claro, é uma metáfora.
Mas isso pode ser vivido, efetivamente, como uma crucificação interior.

Mas não esquecer que a crucificação, ao nível dos jogos da consciência e não da personalidade física é que se vai pregar, é claro, é algo que se traduz, instantaneamente, pela Passagem, a Reversão Final.
Mas é preciso aceitar tudo soltar.

Eu creio que eu disse, há anos, vocês queriam os amendoins, colocavam a mão no frasco, mas mantinham a mão fechada, e a mão não sai mais do frasco.
É preciso tudo soltar.
Você é capaz de tudo soltar?

Atenção, não é dito que é preciso tudo abandonar, suicidar-se, matar-se ou outro.
Isso para nada serve, porque é uma reação.
Mas coloque-se a questão, em sua consciência: você está pronto, real e concretamente?
Estar pronto não quer dizer ter vontade de fugir desse mundo ou estar exasperado por esse mundo, nós também, aliás.

Simplesmente, é estar lúcido, totalmente, não como uma fuga, justamente, do presente, mas aceitar ser apenas essa poeira que apareceu e que desaparecerá.
Porque é, unicamente, naquele momento, que a grandeza e a majestade do que você é pode aparecer, não antes.
É o mesmo princípio de minha metáfora da mão no frasco.
É preciso renunciar a tudo, não, por um ato consciente, distribuir os seus bens, mas por uma decisão interior real e realmente tomada.

***

QUESTÃO 23: você pode dizer-nos onde nós estamos em relação à Estrela que anuncia a Estrela?

Então, você seguiu minhas crônicas, não é?
A Estrela que anuncia a Estrela passou, é isso.
Há alguns anos, eu disse que nós tínhamos muitos cometas à nossa disposição e que eles passavam no tempo que eles queriam.
Mas era preciso que eles fossem visíveis no hemisfério norte.
É, exatamente, o que aconteceu no mês de janeiro.

Então, o que é que você quer saber?
Se a Estrela que anuncia a Estrela passou?
Ela passou.
Qual é o cenário entre a Estrela que anuncia a Estrela e a própria Estrela?
Bem, isso esquenta.
Preparem-se.

É tudo o que vocês vivem nesse momento, quer sejam os momentos de grande Paz, os momentos em que isso lhes parece vacilar, os momentos em que, sem nada pedir, há uma angústia, que os toma pela garganta ou o ventre.
É o momento no qual você vai estar exasperado, porque acham que a comédia durou o bastante e que o teatro tem dificuldade para assinar e dizer que é o fim.
Nesses momentos, você sente isso.

Mas, também, é o sinal maior de que, de um instante a outro – e eu não falo em termos de anos aí – você pode ser chamado por Maria, se isso já não foi feito a título individual.
Mas ser chamado individualmente, em seu canto, por Maria, e ir falar disso ao seu companheiro ou sua companheira, que vai aceitá-lo, mas que todos os seres humanos, ao mesmo tempo, isso vai dar um sagrado tumulto.

Imagine que sete bilhões de pessoas ouçam a mesma frase...
Isso não vai permanecer, como vocês dizem, "em segredo".
As pessoas vão falar disso, e é preciso que elas se apressem em falar disso, porque elas terão três dias antes de cair.

Há os que ficarão excitados, que perderão seu tempo a tentar compreender e, outros, que terão compreendido, perfeitamente, e instalar-se-ão em uma pequena cama confortável e com bebidas, um pouco de música, uma pequena vela, e eles esperarão.

Mas você será capaz de esperar?
Se você é Liberado, se viveu o Instante Presente, sim.
Se você é capaz de desaparecer, não há preocupação alguma.
Mesmo se, por momentos, mesmo se você desaparece, habitualmente, você pode ter, nesse momento, ressurgências do mental, como há muito numerosos anos.
Isso não é grave, isso faz apenas passar.

Mas, aí, creio que vou deixá-los.

Eu escuto a última questão, mas, prometo, não respondo.

***

QUESTÃO 24: você poderia esclarecer-me sobre a lei do Amor incondicional desprovido de sentimento e de emoção?

Não tenho certeza de ter seguido a frase.
Eu a ouvi perfeitamente, mas não há lei para o Amor incondicional, uma vez que é, justamente, o que é sem lei.
O Amor incondicionado e incondicional, nós preferimos muito essa palavra: incondicionado.
Ou seja, é um Amor que flui livremente, que não é condicionado por uma atração sexual, de almas ou outra, que não é condicionado por nada.

É o momento no qual a pessoa desaparece diante do Amor.
Aí, é o Amor incondicional.
Porque é fácil fazer frases sobre o Amor, é fácil falar sobre o Amor incondicional.
Há muitos que tomaram a voz, nesse momento, que falam disso, com o medo, é claro, por eles mesmos, eles fazem apenas traduzir o próprio medo.

Mas o Amor incondicional não é uma emoção.
O Amor, jamais, foi uma emoção.
Eventualmente, no amor condicionado, é um sentimento, mas o Amor incondicional não é isso, absolutamente.
O Amor incondicionado é o que permanece quando você retirou todas as definições do Amor e quando você não consegue mais defini-lo, quando você não consegue mais enquadrá-lo, quando ele escapa de toda noção.

É essa Alegria infinita, esse contentamento infinito que flui de você, permanentemente.
Portanto, não há lugar para a emoção.
Assim que há emoção, há condição, uma vez eu a emoção é apenas a reação a um condicionamento passado.
Emoção quer dizer pôr em movimento, e a emoção define-se apenas em relação a um quadro de pensamento, um quadro de experiência e em relação à experiência passada.

Você pode escutar e ter arrepios, uma emoção ao escutar a música, pintando.
É um momento no qual você está conectado, mas não é isso o Amor incondicional.
É o Amor que se manifesta, sobretudo, quando você nada faz ou independentemente de você, quando você faz alguma coisa.
É algo que não seca diante das contrariedades, diante dos conflitos como eu disse há dois, três dias, é a capacidade para pôr o Amor à frente.

Mas, enquanto você tenta ou desliga-se de um amor emoção, como você quer o Amor incondicionado?
É, mesmo, antiético.

O problema é que o ser humano, todos, sem exceção, quando nós estamos na Terra, e há o véu do esquecimento, e enquanto não se tenha sido Liberado ou enquanto não se tenha descoberto o Si, nós temos tendência a chamar Amor, porque isso nos parece a expressão do belo, isso nos parece a expressão de uma atração para com um ser, para com um quadro, para com uma música, para com uma árvore, mas é, já, uma projeção de consciência.

Ora, o Amor incondicionado é tudo, exceto uma projeção.
É uma emanação direta e espontânea de sua natureza, que nada tem a ver com um ato criativo ou um ato de compaixão ou um ato de amor sentimento.
É a manifestação normal que se dirige, do mesmo modo, ao amor que está em sua cama como à formiga que passa na rua.
É a ausência de diferença.

O Amor não faz diferença quando ele é incondicionado.
É como o Sol.
Ele nutre, indistintamente, os gentis como os maus.
Ele não faz diferença, o Sol, e, se você é, você mesmo, um Sol, enquanto exista uma diferença entre a pessoa que você ama e o pior de seus inimigos, você não está no Amor incondicionado.

Você o está apreendendo, porque você foi liberado das linhas de predação, porque nós entramos em contato com você, porque houve as Núpcias Celestes, porque suas Coroas Radiantes ativaram-se, porque o Canal do Éter tornou-se permeável.
Mas tudo isso, é preciso que esteja presente, tudo isso faz desaparecer as condições do Amor.

Enquanto seu amor pode ser hierarquizado, enquanto seu amor pode ser seletivo, enquanto ele se acompanha de uma emoção ou de um pensamento, ele é, ainda, condicionado, mesmo se ele se aproxime do incondicionado.

***

QUESTÃO 25: o que é a Verdade?

Eu sou Anael, Arcanjo.
Bem amado filho da Lei de Um, você pergunta, então, o que é a Verdade.
A Verdade é você.
Essa é a minha primeira resposta.

Minha segunda resposta será sob forma de gracejo, se posso dizer.
Eu o convido a reler o que eu exprimi, durante o ano 2009, entre julho e dezembro, correspondente à verdade relativa e a Verdade absoluta.
Mas retenha, antes de tudo, que a Verdade é você.

O mundo não é a Verdade, as próprias dimensões não são a Verdade.
Só é verdadeiro o Amor, para além de toda manifestação, para além de toda encarnação e para além de toda dimensão.
Como diria esse querido Bidi, você é o Parabrahman.
A diferença é que Bidi sabe e vive isso, e viveu-o em sua vida, completamente.

Eu o lembro que, nós mesmos, Arcanjos, como eu já o disse em 2012, somos apenas a representação do que está em você.
Nós não temos mais existência do que vocês mesmos, mesmo se aparecemos ao redor do Sol.
É para as necessidades de uma causa, mas tudo isso não existe para o Absoluto e o Parabrahman.

Portanto, a Verdade é você, para além de todas as verdades relativas e para além, mesmo, da Verdade absoluta.
Eu diria, portanto, que a Verdade absoluta é você.

Eu aproveito a minha Presença para lembrá-lo de que, após a dissolução desse mundo e a Última Passagem desse mundo, você está só, como quando de sua morte.
Você deve ousar ir ao outro lado para ali ser acolhido.
Você não pode saber o que há do outro lado sem ali ter ido, você mesmo.
A Verdade está aí.
Ela o espera.
Ela já está aí.

Essa solidão, o fato de estar só, quaisquer que sejam as Comunhões que você estabeleça conosco, quaisquer que sejam as Comunhões que você instale entre irmãos e irmãs e que, com razão, nada são.
São apenas elementos facilitadores para o que está aí, para essa Última Passagem.

Eu sou Anael, Arcanjo.
Bem amados filhos da Lei de Um, eu lhes digo, como Arcanjo da relação, e em nome do conjunto de Presenças nos mundos livres, assim como do Absoluto e da Fonte, eu lhes transmito a nossa Paz, que é a sua.

Até breve.

***


Canalização de URIEL: Ver na primeira parte.



***

Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los e, depois do que lhes deu Uriel, vamos continuar essas notas de fevereiro, se quiserem, e vamos, então, escutar as questões, e eu vou responder à primeira, exceto se ela não me concirna.
Vamos.

QUESTÃO 26: qual é a diferença entre pureza e Transparência?

Então, vou responder.
A pureza não é, necessariamente, associada à Transparência.
A Transparência é a pureza absoluta, ou seja, a pureza pode, também, ver-se em algo que não é, absolutamente, transparente.

Ou seja, por exemplo, o diamante – que é transparente –, mas, ao nível da consciência do homem, não é, absolutamente, a mesma coisa.
A pureza é ligada a algo que é afinado, com a noção de algo que está puro, portanto, que era impuro na partida, certamente, nesse mundo, e que se tornou cada vez mais puro.

A pureza encontra-se de modo extremamente magnificado, eu diria, junto a algumas Estrelas e, em especial, aquelas que tiveram a revelação, se se pode dizer, jovens.
Eu quero falar, por exemplo, com isso, sobretudo, de Gemma Galgani, de Teresa de Lisieux, eu posso falar, também, da irmã Yvonne Amada de Malestroit, mas, por exemplo, não se pode dizer a mesma coisa (Hildegarde também), mas não se pode dizer a mesma coisa para nossas irmãs ameríndias, que jogaram na noção de maturidade, se querem, portanto, para obter essa pureza.

Enquanto, na inocência da Infância, quer seja Teresa, Gemma, Hildegarde, Irmã Yvonne Amada ou, ainda, aquela que eu esqueci, Teresa, há, sempre, essa noção de algo que se tornou, espontaneamente, sem esforço, porque a pureza é, de qualquer forma, sobretudo, nessas épocas, ou seja, antes do reino do que nós chamamos a Besta, havia, de qualquer forma, uma possibilidade de pureza, sobretudo junto às crianças, e houve Graças e conversões, no sentido etimológico da palavra, que se produziram, preferencialmente, junto às jovens.

Foi a mesma coisa, aliás, se vocês olham para trás, para as diferentes irmãs Estrelas, como Ma Ananda Moyi ou como outras que estão na encarnação hoje, e que viveram, portanto, a revelação na pureza da Infância e que se tornaram mais ou menos transparentes.

A pureza é um brilho, a pureza evoca uma irradiação.
A Transparência evoca, ao mesmo tempo, uma qualidade da consciência, mas, sobretudo, a capacidade para desaparecer, apagar-se, para deixar atravessar tudo o que pode atravessar.

Se você está, realmente, no Instante Presente, você será liberado desse mundo, acolhendo tudo o que a vida apresenta a você e atravessando-o, ou seja, sem procurar, necessariamente, reagir.

Então, é claro, se há dores, é preciso tratar, mas atenção, a dor, também, está frequentemente aí, sobretudo, neste período, para que você atravesse.
Isso não quer dizer ser masoquista, isso quer dizer, simplesmente, que, pela emergência dessa dor durante este período, você tem a possibilidade de atravessar isso.

Porque a dor, pode-se dizer que é uma resistência, mesmo se não seja culpa daquele que sofre, como se diz.
Pode ser, por exemplo, uma ferida imposta, psicológica ou outra, mas, em definitivo, essa ferida imposta do exterior corresponde, sempre, a uma falha interior, na qual essa ferida pode aparecer.

Ora, a Transparência, desaparecendo através da Transparência, não pode mais ali haver dor.
Portanto, é um apelo à Transparência.
Os mecanismos de eliminação que se produzem nesse momento, ao nível do ventre, ao nível do chacra da garganta e, também, por vezes, ao nível de lugares nos quais se encontram as Portas, ao nível do corpo, são extremamente importantes para ajudá-los, de algum modo, a ajustar-se em sua Atribuição Vibral.

Então, efetivamente, a pureza pode ser vista em algo que não é transparente, mas a verdadeira Transparência é como se disséssemos que um vidro é puro.
Ela será cada vez mais clara e, efetivamente, o copo será puro, desencadeará uma Transparência, mas a pureza e a Transparência não vão, necessariamente, juntas, ao nível da consciência, concorda?
A pureza recorre, portanto, à noção de algo que se refinou, por exemplo, as Estrelas e nossas irmãs ameríndias. Snow e No Eyes têm essa pureza, aliás, olhem seus nomes, Clareza e Visão, não é?

Portanto, você vê, aí, algo que é essencial, há dois modos, em todo caso, até agora: ou você lustra o diamante, você passava o tempo, muito tempo a elevar-se, em consciência, e em vibração nos tempos anteriores, encontrando as causas, as razões, ao nível mental, emocional, memorial de problemas, e foi importante.

Hoje, é preciso, efetivamente, estar consciente de que isso continua válido, mas que há outra verdade por cima, então, isso pode ser a Graça, simplesmente, que age, mas, nesse momento, são, mais, os ajustes de preparação para a festa final que se desenrola em seu Templo, nesse saco.

Então, esse saco está mais ou menos confortável com o corpo de Existência, mais ou menos confortável com as feridas que possam restar, mais ou menos confortável com as cicatrizes que possam restar, e, aí, cabe a você ver.
Ou você encadeia o que se chamam cuidados com a causalidade, ou você atravessa, mas não forçando na dor, tornando-se humilde e tornando-se transparente, porque a Humildade acompanha-se da Transparência.
A força acompanha-se da pureza.

E se você vê, por exemplo, a vida de nossas irmãs ocidentais em relação às nossas irmãs orientais ou ameríndias, há, de qualquer forma, uma muito grande diferença.
Em algumas irmãs, no Ocidente, apareceu, sobretudo, primeiramente, a pureza da criança, enquanto nos povos autóctones como se diz, ou mais conectados do que no Ocidente, quer sejam os ameríndios ou os índios, propriamente ditos, da Índia, hindus, se preferem, aí há, verdadeiramente, dois esquemas possíveis de Liberação.
Um desses esquemas era mais a pureza, quando vocês veem, por exemplo, Ma Ananda Moyi, ela é transparente e pura.

Vocês olham nossas irmãs Snow e No Eyes, é a pureza, mas No Eyes, não quer dizer que ela era transparente, porque suas funções nada tinham a ver com aquelas à época; a pureza era mais importante do que a Transparência.

Hoje, para vocês, pureza e Transparência vão juntas, geralmente, mas, por vezes, há uma predominância da pureza e, em outros casos, uma predominância da Transparência.
A Transparência é a rendição total, a pureza é algo que foi adquirido por um polimento, por uma elevação, aí está a diferença essencial.

Eu escuto a questão, mas vocês me proíbam de responder depois, hein?

***
QUESTÃO 27: há momentos muito intensos, nos quais há grande cansaço de tudo, tanto da espiritualidade como de toda busca e nos quais tenho a impressão de perder a cabeça. Acrescenta-se a isso a evidência de que nada mais havia ao que agarrar-se. Eu tenho a impressão de que tenho que aceitar essa evidência e deixar fazer, deixar-me perfurar, totalmente, para que tudo desapareça. O que você pensa disso?

Sim, compre uma serra, para cortar a cabeça, o mais rapidamente possível.
É evidente que essa passagem, vocês a vivem, com mais ou menos facilidade, quaisquer que sejam suas experiências passadas.

Vocês puderam viver uma experiência da Graça, vocês puderam viver, mesmo, a Liberação pela Onda de Vida, totalmente, das Linhas de predações.
Vocês puderam viver a comunhão com Maria, talvez, mas, é claro, a cabeça é dura e, efetivamente, é-lhe mostrado, através do que você descreve, como você mesmo diz, perder a cabeça.
Mas é o que pode acontecer de melhor.
Porque vocês são persuadidos de que é a cabeça que comanda, ainda que apenas as ações comuns, mas eu posso garantir-lhes que isso não é verdade.

Será que Teresa ou Gemma colocar-se-iam a questão de sua cabeça ou de controlar o que quer que fosse?
Ser casada com Cristo é ser a esposa de Cristo, é estar pronto ou pronta para endossar tudo o que Ele quer fazer-lhe, endossar, porque sua única felicidade é de estar unido a Ele, o resto não existe mais.

Então, é claro, se o resto ainda existe e, efetivamente, não há mais busca e mais pesquisa, eu lhe digo que é normal, você conseguiu.
Mas perceba isso.
É por isso que é preciso cortar a cabeça, porque ela quererá jamais aceitá-lo.
Só o coração pode aceitá-lo.

É preciso aceitar tudo perder, nada ter a agarrar-se, para ser livre.
Enquanto isso não aconteceu, eu não falo de circunstâncias de vida, hein?, eu falo, simplesmente, de sua atitude em relação a essa noção, a essa noção de «Eu nada mais tenho a agarrar-me», «Toda busca é inútil».
Mas é a verdade, é o que lhes disse Bidi.

Então, tudo vai bem, isso não é um problema.
O que quer que se manifeste durante este período, eu diria, é dádiva, mesmo se isso doa, mesmo se haja soluços, mesmo se haja confrontos, mesmo se haja desentendimento, isso não tem qualquer espécie de importância, são jogos.
E esses jogos são criados não por nós, não pelo carma, não ao acaso, eles são criados, diretamente, pela Inteligência da Luz.

Então, é preciso vê-los como tais.
É a oportunidade, realmente, de fazer face, de enfrentar, como eu dizia, em seguida, confrontar e, depois, o quê?
Transcender depois.
É isso a Graça.
Isso não é recusar o que se manifesta no instante presente, quer sejam soluços, quer seja uma dor, quer seja o fato de que lhes tomam tudo, mas, quando lhes tomam tudo, vocês ficam Livres.

É claro, o mental vai dizer: «Mas onde eu vou dormir? Onde eu vou comer?».
Eu não vou, ainda, remetê-los a Cristo: «será que o pássaro preocupa-se com o que ele vai comer amanhã?», não é?
E há, também: «Deixem os mortos enterrarem os mortos».
Você quer seguir a Vida ou seguir a morte?
É agora que você é atribuído, que você o vê claramente, portanto, é perfeitamente lógico.

Eu escuto, mas, aí, não respondo, prometo.

***

QUESTÃO 28: a que corresponde o fato de ver um ponto luminoso no alto, à esquerda, que permanece no campo da visão?

Eu sou Gemma Galgani.

Bem amado, existe, ao nível visual, certo número de manifestações de Luz Branca, que se alinha, por vezes, atrás de seus olhos fechados.
Obviamente, isso não é, unicamente, uma visão chamada de «terceiro olho» e, ainda menos, uma visão da Coroa radiante, mas, sim, de um ou da totalidade dos constituintes dos Triângulos elementares.

Existem, portanto, doze pérolas nessa Coroa radiante, que nós nomeamos as Estrelas.
Essas Estrelas são luzes que podem, efetivamente, ser detectadas, vistas, ou agenciar-se segundo os Triângulos elementares, segundo as Cruzes ou, ainda, apresentar-se em alinhamento, os olhos fechados, o que dá a ver, no campo visual e, por vezes, de olhos abertos, a projeção de um ou de doze, ou de dois, qualquer que seja o número, pontos de luz, que vão de um ponto ao outro da fronte, ao nível do campo visual.
São as doze Estrelas, sua ativação é o Coroamento.

Assim, de acordo com a localização dessa luz, dessa Estrela, você pode deduzir, pela vibração que é emitida, pela atenção portada, qual é a que está na dianteira de sua cena e que corresponde a um dos doze atributos de cada uma das doze Estrelas.

Eu escuto.
***

QUESTÃO 29: por vezes, quando eu sonho, minha consciência passa de corpo em corpo, sem que haja identificação. Por vezes, eu sou, ao mesmo tempo, o personagem e um observador que olha a cena. Isso é, simplesmente, um sonho, ou a experiência da consciência?

Eu sou Ma Ananda Moyi.

Bem amado, eis a resposta que eu posso aportar a essa questão.
A partir do instante em que a alma tenha começado seu retorno definitivo para o Espírito ou, então, está em curso de dissolução, isso vai traduzir-se, e isso pode traduzir-se, mas não necessariamente, pela capacidade para viver deslocalizações da consciência, de modo espontâneo, de modo noturno também, que o leva a viver, sem, contudo, ali estar, necessariamente, identificado, a vida de tal ser, de tal ser, viver tal cena.
Isso lhe mostra, simplesmente, que essa alma está liberada dos grilhões do confinamento material e do fogo vital.

Assim, portanto, ela reencontra espaços que lhe eram privados até o presente, o que dá, frequentemente, acesso à memória de vidas passadas.
Trata-se, portanto, de um estágio específico, que não é indispensável, eu repito, mas que pode, durante este período, ser reativado, o que lhe dá, de algum modo, a prova de que sua consciência existe fora da consciência de base.

Então, é claro, pode-se chamar isso de sonho, mas o sonho, se não é o estadoTuriya, aquele no qual você não está mais presente nesse mundo e presente em outros espaços e em outros lugares?
Eles não são mais imaginários que o mundo no qual você está inserido.

Em todo caso, essas experiências – porque isso é uma experiência – permitem-lhe relaxar, eu diria, da tensão da alma, mesmo após sua reversão, e as sensibilidades, ligadas ao corpo vital, que poderiam, por vezes, agradar a alma, fazê-la considerar outro ciclo, outro caminho, outra possibilidade.
Isso está em curso no caminho, isso corresponde aos mecanismos que nós havíamos evocado há alguns anos, que correspondem aos mecanismos de comunhões, de fusões, de dissoluções ou de transferência de consciência em toda vida existente ou que tenha existido.

Esse é o apanágio da consciência ainda conduzida, em parte, pela alma.
Porque, a partir do instante em que a alma está dissolvida, tudo isso se esvanece sem qualquer dificuldade, mesmo ao nível dos sonhos.
Nada mais há que possa interessar ao Espírito reencontrado.

Permitam-me, antes de escutar a próxima questão e retirar-me, viver com vocês um momento de ressonância, em especial, ao nível de minha especificidade, ou seja, a Estrela AL e a Porta AL, também.

…Silêncio…

Todo o meu Amor está em vocês.
Eu escuto, agora, a questão.

***

QUESTÃO 30: pôr a personalidade de lado e tratá-la como inimiga não é permanecer na dualidade e, portanto, impedir os processos de consciência?

Eu sou Irmão K.

Comunguemos, no Silêncio, antes de dar-lhes elementos de resposta em relação a essa questão importante.

…Silêncio…

Bem amado, a personalidade é inerente a essa vida nesse mundo, qualquer que seja o grau de transformação, qualquer que seja a Liberação, a personalidade estará, sempre, presente.
As únicas coisas que podem desaparecer são o mental e as emoções, mas jamais foi dito que a personalidade devia ser combatida, analisada ou outro.

A personalidade é o que ela é, a Luz consegue penetrar essa personalidade, mas, até o momento final, jamais a personalidade estará ausente.
Se não há personalidade, como você vai fazer para arranjar-se nesse mundo e nessa vida?
É tão estúpido querer combater a personalidade como querer fazer desaparecer a realidade na qual você está, a título individual.

Assim, portanto, a personalidade melhora, transforma-se pela ação da Luz que é, eu o lembro, liberadora.
Os planos vibrais em ação, através de seus corpos de Existência, permitem transcender a personalidade.

É preciso conceber isso não como o desaparecimento da personalidade, mas, bem mais, como algo que vem englobá-la, superá-la, acariciá-la e bonificá-la ou, se quiserem, torná-la mais coerente e mais em acordo com as leis da Graça, as leis do Um.
Mas, jamais, a personalidade pode apagar-se completamente.
Não confundir a pessoa e a personalidade.

O desaparecimento da pessoa corresponde, efetivamente, a um desaparecimento de todo elemento de pessoa e todo elemento de personalidade quando da experiência, ou quando de vai-e-vens, mas de volta a esse mundo, no instante presente, como nas vicissitudes e obrigações dessa vida, há necessidade de manter uma personalidade coerente.

Mas quem se exprime em você?
É essa personalidade?
Ou é o Verbo, como lhe mostrou Uriel?
Doravante, você sentirá, cada vez mais claramente, se posso dizer, os momentos nos quais é sua personalidade que se exprime, mesmo se você está liberado, e os momentos nos quais se exprime em você o coração e, unicamente, o coração.

A diferença tornar-se-á cada vez mais flagrante, mas lembre-se de que, se você se diverte em lutar contra a ilusão da personalidade, você vai, muito rapidamente, reencontrar-se com o que foi nomeado, e que eu nomearia, com vocês, por razão de comodidade, um ego negativo, que é, também, nefasto, senão mais, do que um ego positivo.

O problema não é a personalidade, o problema é saber a que ou a quem obedece a personalidade.
É o ego e a personalidade que conduzem sua consciência e sua vidam ou é apenas sua consciência que dirige sua personalidade e sua vida?

Se a diferença não lhe é perceptível, ou se isso não lhe parece convincente, é que, certamente, de momento, não apareceu, ainda, suficientemente Luz em seu corpo de Existência para diferenciar os dois, quaisquer que sejam os mecanismos vividos em sua totalidade ou não.

Essa tomada de consciência, que não é uma observação, mas, simplesmente, ver as coisas tais como elas são, ensinará você a reconhecer, cada vez mais facilmente, e de maneira cada vez mais evidente, o que é da ordem da pessoa e de seus interesses do que é da ordem de seu coração.

Não há barreira, não há separação, não há, mesmo, oposição, simplesmente, qual é a ordem, eu diria, de precedência?
O que é que você coloca à frente, como nos dizia nosso Comandante?
Mas não gire sua consciência para uma negação ou uma vontade de fazer desaparecer a personalidade, porque isso fará apenas reforçá-la.

A Luz é Evidência e é, também, facilidade.
Ela necessita de um mínimo, você sabe, de abandono à Luz.
Ela necessita, também, de deixar conduzir a própria Vida, para sua vida, e evitar tanto quanto necessário e possível, projetar o que quer que seja que não esteja na utilidade da personalidade.

Você tem, é claro, e a obrigação, mesmo, em alguns casos, de organizar as faturas para tal data; você nada pode ali mudar, personalidade ou não personalidade.
Isso se chama prazos materiais.

Nos níveis mais sutis, ou seja, tanto psicológico como espiritual, como em relação à Luz, isso não existe, portanto, seu posicionamento deve ser adaptado às circunstâncias e aos planos aos quais você se dirige.
Você não pode prever ao nível espiritual, você não pode prever ao nível do Espírito, porque ele não conhece qualquer previsão, qualquer antecipação e qualquer sofrimento do passado.

Assim, portanto, você é capaz, e você será cada vez mais, facilmente, capaz de reconhecer o elemento que se exprime em face de uma situação, em face de um determinado evento.

Fazer calar o mental não é fazer desaparecer a personalidade.
A única coisa que favorece o silêncio mental é o desaparecimento da pessoa, como da personalidade, naquele momento.
Mas a pessoa desaparece primeiro, e a personalidade pode apagar-se apenas diante do desaparecimento da pessoa.

Quer seja em suas noites, quer seja em seus alinhamentos, quer seja por uma experiência espiritual, é a você que cabe ver, no momento em que recebe tal Graça, se seu mental ou seu sentido de observação está, ainda, aí ou, então, se você está impregnado do que é vivido, quer seja pela Onda de Vida, pelo Canal Mariano ou por qualquer contato estabelecido entre vocês ou entre nós, ou entre vocês e nós.

Eu escuto a próxima questão, e eu os saúdo.

***
QUESTÃO 31: há uma diferença entre a Existência e o Ser?

Bem amado, existe um corpo de Existência, não existe corpo «Ser».
O Ser é o «Eu sou», ou seja, o reconhecimento do Si, o reconhecimento da Luz em uma identidade e em uma personalidade.

Eu responderei, porque a resposta é muito curta.
O Ser e a Existência são, exatamente, a mesma coisa.
Em contrapartida, quando você coloca corpo de Ser e corpo de Existência, você se apercebe de que há, aí, uma diferença.
Não há corpo no Ser, há apenas o «Eu sou», o reconhecimento e a reconexão ao Si estabelecidos de maneira permanente.

A Existência evoca, ainda, ou um corpo e um movimento, corpo de Existência, ou um estado que é diferente do Ser, porque o Ser apoia-se no «Eu sou» e no Si.
A Existência apoia-se no Si, mas, também, na eventualidade e na possibilidade, ou seja, a aquiescência em relação ao Absoluto, ao Parabrahman.

Eu escuto a questão e retiro-me.

***


QUESTÃO 32: Cristo apresentou-se três vezes, de diferentes modos. O que pode acontecer em seguida?

Eu sou o Mestre Philippe de Lyon, e eu venho, portanto, responder à sua questão.

Feliz aquele que vê Cristo apresentar-se a ele, ainda que apenas uma vez.
Feliz aquele que O reencontrou duas vezes.
E bem-aventurado aquele que O reencontrou três vezes.

Agora, em que você quer uma sequência?
Em que você espera o que quer que seja?
Quando Cristo aparece, quando você reencontra Cristo, não há cinquenta possibilidades.
Cristo vem perguntar-lhe: «Você quer desposar-me?» ou «Você quer ser meu amigo?», conforme o caso e conforme, é claro, a polaridade da personalidade a quem Ele se dirige.
A partir daí, as respostas podem ser, é claro, inumeráveis.

A maior parte das esposas de Cristo aceitaram-No, desde Sua primeira apresentação.
Em seguida, obviamente, Cristo pode apresentar-se de diferentes modos e de diferentes maneiras, que eu nomearia, para simplificar, embora não as detalharei: aparições, símbolos do Espírito Santo e manifestações do Espírito Santo, possibilidade de falar em línguas, possibilidade de transes, possibilidade de exprimir os carismas do Espírito.
Tudo isso, é claro, está no trabalho, através da egrégora, da potência e da magnificência de Cristo.

Assim, portanto, Cristo pode aparecer, também, como projeção de si mesmo, como ideal e como vontade de seguir certo caminho.
O resultado é o mesmo.
Há o exemplo de Santos, no Ocidente, que não tinham, jamais, encontrado Cristo, que leram, simplesmente, histórias sobre Sua passagem, que, talvez, leram os Evangelhos ou talvez não, e que decidiram seguir esse caminho, ir ao Seu encontro, eles tudo abandonaram, seguindo os preceitos de Cristo para andar nos passos Dele.
Eles foram recompensados para além de todas as suas esperanças, eles deram os grandes Santos da história Ocidental.

Há alguns séculos, esses Santos não têm mais necessidade de aparecer de maneira tão extensiva, mas manifestam-se, tanto junto à mãe de família, que nada pediu que não junto àquele que orava outra coisa diferente de Cristo.
Simplesmente, há situações e oportunidades, e vibrações, que permitem o Reencontro com Cristo.

O que eu quero dizer com isso é que esse Reencontro, ou real ou que ele seja imaginado, ou que ele seja fantasma, deve traduzir-se em um plano ou em outro.
Se ele é real, isso basta para transformar, total e integralmente, a vida, mesmo se a experiência ou o contato não se reproduza.

Assim, portanto, imaginar ou pensar uma sequência, não veja, aí, qualquer relação possível com outra coisa que não a experiência e o que ela aportou.
Tudo isso seria apenas uma esperança, ou um desejo, mal colocado, exceto se, efetivamente, naquele momento, você decida, por si mesmo, seguir os passos de Cristo e, então, pôr os seus pés nos passos Dele.
Isso passa, é claro, por uma renúncia total a esse mundo, ou seja, que a afirmação de que «Meu reino não é desse mundo» e que «Meu reino é alhures» é uma afirmação essencial.

Isso não é uma renúncia ao mundo, mas é uma renúncia a esse mundo e à sua ilusão.
Não há alternativa, quer ela venha de você ou que ela venha dele, isso nada mudará no Reencontro final que vem no momento do Face a Face.

Assim, portanto, qualquer que seja a experiência ou qualquer que seja a projeção, o fantasma, a imaginação ou a verdade do que você tenha vivido, isso deveria bastar para preencher o que você é.
Se, contudo, não houve mudança, então, naquele momento, a projeção não tenha sido suficiente, o imaginário não foi bastante fecundo para conduzi-lo aos arquétipos e, portanto, a Ele.
Isso está ligado aos bloqueios inerentes à condição humana, ligado aos medos, aos apegos, às memórias, às feridas.

Quando Cristo chama você, ou quando você chama Cristo, não pode ali haver meia-medida, há, necessariamente, algo que se produz.
Quer seja pela potência de seu imaginário, pela potência de sua projeção ou, simplesmente, por seu próprio desaparecimento.

Tanto em um caso como no outro, que são, no entanto, os dois extremos, eu diria, há a possibilidade de viver esse Reencontro com Cristo e viver algumas coisas que não puderam ser vividas até o presente.
Mas, daí a imaginar uma sequência, isso o afasta do próximo Reencontro.

Eu escuto a questão seguinte.

***
QUESTÃO 33: minhas dores na parte inferior das costas e nos glúteos estão em ligação com os processos energéticos atuais ou é um problema médico?

Eu sou um Amigo, de meu coração ao seu coração, eu venho, então, saudá-los.
E, também, responder à questão formulada.

Como foi enunciado, tanto por nosso Comandante como pelo Arcanjo Uriel, e por diversas vozes, a Terra vive, efetivamente, sua Ascensão.
Isso se acompanha, obviamente, por manifestações de atrito do fogo vital com o Fogo vibral no núcleo da Terra que, eu o lembro, foi penetrado por esse Fogo Vibral e pela Luz do Amor do Espírito Santo e da radiação do Ultravioleta.
Assim, portanto, a Terra expande-se.

Do mesmo modo, você pode manifestar, durante este período, dores em diferentes lugares do corpo.
A dificuldade, efetivamente, e é concebível, pode ser perguntar-se se o que se manifesta é de origem patológica ou fisiológica, ligado à Luz Vibral.

É muito simples, isso apenas é discernível, contudo, se você tem a dor, isso é discernível, simplesmente, por sua capacidade para desaparecer, quando você está, se posso dizer, vestido desse gênero de dores.
Tanto mais que a zona correspondente ao sacrum e à região lombar é, muito fortemente, impactada pelas modificações que sobrevêm, nesse momento mesmo, no Núcleo cristalino da Terra e no manto da Terra.

Por simpatia e por ressonância, o que está em você é como o que está na Terra, então, é claro, podem, também, existir os dois processos.
A diferença fundamental é que, quando há uma dor e você não consegue desaparecer, quer seja, simplesmente, no sono ou, simplesmente, no alinhamento, então, isso quer dizer que há resistência, e quem diz resistência diz não fisiológico, e quem diz não fisiológico diz, naquele momento, patologia preexistente amplificada ou magnificada.

Basta olhar o que se desenrola, muito exatamente, por esse processo: seja quando você desaparece, na meditação, no alinhamento, ou em seu sono, a dor não existe mais, ou a dor incomoda, efetivamente, seu alinhamento ou persiste, seja no adormecimento ou em outros momentos.
Naquele momento, essa dor é, talvez, uma resistência ou é, talvez, uma patologia, revelada, desvendada pela amplificação da irradiação telúrica e antigravitacional da Terra.

Assim, portanto, dessa simples observação, você pode deduzir a existência ou não de uma patologia ou de uma resistência, o que dá no mesmo.
A resistência chama você ou para resistir ainda mais, ou para ver o porquê dessa resistência em relação, simplesmente, ao que se desenrola em seu quotidiano.

Em seguida, se essa dor é, simplesmente, uma resistência sem patologia associada ou preexistente, então, naquele momento, basta tratar a dor com os meios convencionais, ou não, e agir, efetivamente, como você diz, medicamente, se ela não desaparece pelos meios que eu dei, ou seja, o desaparecimento por si mesmo.

Se há patologia, ela tem toda chance, nesta fase, eu diria, de eliminação final, de ressurgir e de voltar a manifestar-se como eliminação e não cristalização.
A diferença é essencial.
Mas qualquer que seja a origem dessa dor, quer ela seja ligada às circunstâncias geofísicas e biofísicas da Terra, quer ela seja ligada a uma resistência ou que ela seja ligada a uma patologia preexistente ou não, há necessidade de aliviar.

Esse alívio pode vir pelo desaparecimento de você mesmo ou pela subida vibratória ou, então, observar as resistências, atravessá-las e, se há patologia, naquele momento, a Luz é colocada em destaque, eu diria (se a patologia é preexistente), a dor corresponde a uma eliminação.

Mas é perfeitamente desejável favorecer, pelas vias que vocês conhecem, ou que praticam, essas eliminações.
Tanto em um caso como no outro, o «ficar tranquilo» e o «nada fazer» não se aplicam a um desequilíbrio do corpo ou uma manifestação do corpo, mesmo se ela seja, unicamente, ligada à própria Luz ou às circunstâncias geofísicas ou biofísicas da Terra.

Eu escuto a próxima questão.


***

QUESTÃO 34: quando do Apelo de Maria, pelo Canal Mariano, todo mundo ouvirá a mesma coisa ou será diferente para cada um?

Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.
Eu venho, meu filho, responder a essa questão, apresentando-lhe as minhas homenagens, o meu coração e as minhas bênçãos.

É questão, disseram-me, nessa pergunta, dos Três Dias.
Então, antes de responder, diretamente, a essa questão, vou voltar, se quiserem, ao que foram nomeados os Três dias e meu Apelo.

Meu Apelo é, de algum modo, a última Graça que eu proponho à humanidade, aquela da redenção imediata e do retorno à Alegria, à Luz e à Verdade.
Para isso, nada mais há a fazer do que escutar-me e respeitar o que eu pedir, no momento em que meu Apelo for ouvido.

Ele será ouvido de modo uniforme, e eu creio, de qualquer modo, que, devido aos ruídos ambientes da Terra, será difícil de subtrair-se ao que será dito naquele momento.
Ninguém, naquele momento, poderá dizer que o ignorou.
Ninguém, naquele momento, poderá dizer que tem outra coisa a fazer ou outra coisa a ser.

Assim, qualquer pessoa, em qualquer ponto desta Terra e desse Sistema Solar, porque, é claro, não há apenas humanos presentes nesta Terra, há outras vidas, outras consciências e outros humanos em outros planetas desse Sistema Solar.
Onde quer que eles estejam, mesmo protegidos pelos anéis de Saturno, eles ouvirão, de maneira indelével, o Canto do céu e da Terra, assim como a minha voz, que se exprimirá, intimamente, no coração de cada um.

Meu Apelo não é em palavras, mesmo se vocês identificarem, instantaneamente, aberto ou não, aquela que se dirige a vocês.
Lembrem-se de que eu sou a Mãe da humanidade e de que tudo e cada um presente na superfície desse mundo, e dotado de uma alma, tem, necessariamente, minha marca genética em sua carne, como em sua consciência, ao nível do DNA espiritual.

Assim, portanto, haverá, naquele momento, a evidência de minha Presença, a evidência de minha Verdade e a realidade do que nós temos dito a vocês.
E ninguém poderá ali subtrair-se.
Isso lhes dará três dias, para aperfeiçoar, se posso dizer, seu acordo à Verdade ou sua recusa à Verdade.
Isso, eu os lembro, foi determinado e, de alguma forma, fixado, mas não definitivamente, através do processo que foi nomeado a Atribuição Vibral.

Hoje, e no tempo que lhes resta a percorrer até a vinda da segunda Estrela, a verdadeira Estrela, meu Anúncio situar-se-á, efetivamente, em torno desse período.
Ninguém poderá ali subtrair-se, ninguém poderá dizer que não o ouviu, porque isso se desenrola tanto no ouvido como em seu coração, e o reconhecimento de seu coração é bem mais importante do que o reconhecimento auditivo.

Porque esse reconhecimento de coração manifestar-se-á, quer o coração esteja trancado com quatro voltas como aberto pela metade, isso não tem qualquer espécie de importância, uma vez que as condições de minha intervenção foram estabelecidas a partir do instante da Liberação da Terra e assim que o processo de Ascensão coletiva foi desencadeado.

Assim, portanto, efetivamente, ninguém poderá dizer que não sabia, naquele momento.
E é nesses momentos, por vezes, terríveis e aterrorizantes para alguns, que se encontra a última Graça e a doação do Amor de uma Mãe a cada um de seus filhos, sem qualquer distinção do que quer que seja em relação a esse mundo.

Assim, portanto, mesmo aquele que se assenta, ainda, de maneira intermitente, em Saturno tem, ele também, a possibilidade dessa redenção.
Assim é a lei de Amor, assim é a lei de Cristo.
E não pode ser derrogada, de maneira alguma, e em circunstância alguma.

Nós lhes oferecemos a Liberdade, e ela é total.
Não há retribuição cármica, no sentido em que aquele que os confinou e que orquestrou isso nele mesmo, possivelmente redimido, se ele o deseja, porque é muito difícil resistir ao Apelo de uma Mãe.

Quaisquer que sejam os esforços ou os desvios que foram empreendidos, eles nada podem diante da Verdade desse fato.

Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra, e eu os amo.

…Silêncio…

Eu escuto sua próxima questão e retiro-me.

***

QUESTÃO 35: concernente à passagem da segunda Estrela, todo mundo verá a mesma coisa e será compreendido da mesma maneira?

Eu permaneço aí porque a resposta é curta: sim, é claro.

Mas, além, mesmo, da visão, haverá, eu diria, um efeito poderoso na consciência e no conjunto de forças de vida sobre este planeta.
A Terra ali já reagiu, em numerosas reprises.

Aí, ela se aproxima, doravante, ela foi anunciada pela primeira Estrela, visível, unicamente, no hemisfério norte.
Em contrapartida, a visibilidade da Estrela corresponderá, verdadeiramente, à chegada de mudanças importantes, que coincidirão, como eu disse, de perto e suficientemente de perto, com o evento.

Filhos bem amados, eu me retiro, eu os amo.


***

QUESTÃO 36: A que corresponde o fato de que os Triângulos da cabeça estejam, às vezes, com a ponta ao alto, às vezes, com a ponta para baixo?

Eu sou No Eyes.
Irmãos e irmãs no Grande Espírito, eu saúdo e honro a sua presença.
Assim, então, eu venho responder a essa questão em relação aos Triângulos da cabeça.

Vocês vão aperceber-se de que cada zona que é percebida não, unicamente, não é estática, além de ser percebida, é móvel, portanto, mas, além disso, muda de cor e dá percepções específicas e possibilidades da consciência profundamente diferentes.

Do mesmo modo que a pinça da mão é formada entre o polegar e o indicador, do mesmo modo os Triângulos, em sua vibração e em seu posicionamento, em sua mudança de orientação, em seu desdobramento ou em sua contração, leva-os a circular e a ser eficaz nos mundos e universos multidimensionais.

Assim, portanto, sim, a estrutura do corpo de Existência não é fixa, ela é plástica, completamente.
Vocês vão constatar que as zonas percebidas sob a forma de pontos, de Portas ou de Triângulos vão ativar-se.

Vocês vão, efetivamente, constatar que os pontos podem reverter-se, que a base do Triângulo pode ampliar-se ou que as próprias dimensões aparentes de alguns Triângulos podem modificar-se, eu diria, quase ao infinito.
Isso é evidente porque corresponde ao que nós chamamos os Estruturadores dos mundos, e eu não falo de Agenciadores, eu não falo de Administradores nem de Mães Geneticistas, eu falo de Consciências que não são mais antropomorfizadas e que estão estabilizadas em uma dimensão que está além de qualquer antropomorfismo e que corresponde, se querem, ao que se chama, grosso modo, a civilização dos Triângulos oriundos dos Hayot Ha Kodesh.

Esses Triângulos constitutivos da matéria são um agenciamento da Luz, é claro.
São os tijolos de Luz quer permitem o depósito de diferentes dimensões, assim como de diferentes estágios, se posso exprimir-me assim, de diferentes níveis de densidade e de materialidade.

Assim, portanto, não é útil, de momento, exceto se isso lhes é apresentado, saber ou viver o conjunto de experiências ligadas a esse corpo de Existência.

É claro, existe certo número de elementos que lhes foram comunicados há algum tempo, que permitem, por exemplo, ativar, seja com suas mãos, com cristais ou com a consciência, diretamente, os Triângulos elementares da cabeça ou, ainda, as Portas do corpo.

Essas Portas são agenciadas e conectadas umas com as outras, desenhando, elas também, Triângulos cujas funções e a manifestação são extremamente precisas.

Do mesmo modo que um recém-nascido observa seus pés, vocês observam o que acaba de aparecer no campo de sua consciência, ou seja, o corpo de Existência.

Existe, portanto, um processo de inicialização ou, se preferem, em termos mais modernos, de configuração do conjunto desses Triângulos.
Esse será o objeto, eu diria, de um depósito de conhecimento direto vibracional pelo Arcanjo Metatron e o conjunto de forças Arcangélicas, de forças dos Melquisedeques e do conjunto de Estrelas, a um dado momento, que não me cabe dar.

Durante este período será evidenciado, como um recém-nascido, se retomo o exemplo, que olha seus pés, não sabe deles se servir e, a um dado momento, compreende que, com o os pés ele pode andar, com um apoio, com uma ajuda e, em seguida, sozinho.

Nós lhes mostraremos, então, e nós nos mostraremos, uns aos outros, nesse momento preciso, para verificar que vocês se servem, perfeitamente, do que vocês são.
Isso não é para ser explorado agora, eu diria, exceto caso específico daqueles que têm algo a viver em relação a isso, quer seja para eles ou para o conjunto de irmãos, ou para alguns irmãos e irmãs desta Terra.

Assim, portanto, não se preocupe com isso.
Simplesmente, é claro, você deve ter observado que a percepção, a própria presença desses Triângulos elementares ou dos Triângulos constitutivos do corpo de Existência são cada vez mais vibrantes, por vezes, cada vez mais dolorosos e, por vezes, cada vez mais em movimento, por eles mesmos.

Você conseguirá, muito facilmente, identificar algumas regras, mas, por medida, eu diria, de precaução e de interesse, nós não lhes daremos isso agora, porque o mais importante, eu os lembro, não são as manifestações do corpo de Existência, mesmo se elas signifiquem muitas coisas, mas permanecer aqui e agora, no instante presente.

Qualquer que seja sua transformação multidimensional assinalada pela realidade desses Triângulos, qualquer que seja a realidade de sua Liberação pela Onda de Vida, pelo chacra do coração ou o Canal Mariano, o mais importante acontece, doravante, aqui e agora.

Onde quer que você seja chamado por essas Presenças Triangulares ou por nossas Presenças, o importante é encarná-las, aqui mesmo, aí, onde vocês estão, na ilusão, até o momento em que o conjunto da humanidade da Terra, do Sistema Solar, estiver, integralmente, recoberto do que ele é, ou seja, da Luz adamantina, na qual o Sol, é claro, desempenhará um papel.

Aí está o que eu posso responder.

Eu os convido, como cada uma ou cada um de nós disseram, a permanecerem o mais tranquilo possível, interiormente.
Isso não quer dizer não viver, isso não quer dizer não deslocar-se, isso quer dizer permanecer nessa neutralidade, de algum modo, interior, quaisquer que sejam as suas manifestações, quer sejam as mais maravilhosas em seus Triângulos elementares, porque vocês têm observado o funcionamento deles em seus estados de consciência, seja porque há uma dor que os incomoda.

Em ambos os casos, o importante não é isso, mas ser capaz de permanecer, totalmente, no instante presente, porque a Ascensão acontece no instante presente, e em nenhum outro lugar.

Por analogia, eu diria que vocês não têm necessidade de conhecer os nomes e a localização dos músculos que lhes servem para andar e, no entanto, andam.
É o mesmo para o corpo de Existência, com um pequeno aprendizado.

Eu escuto a questão seguinte.

***

QUESTÃO 37: eu tive um sono no qual eu fazia o aprendizado de voar sem asas. Isso tem a ver com o Corpo de Existência e o que acaba de ser dito?

Meu bem amado, só você pode saber, em função da ativação de seus próprios Triângulos, de maneira consciente.
Não pode haver projeção de algo que não exista, nesse nível, já, em sua matéria.

Assim, portanto, isso pode ser, simplesmente, um sonho sem sentido ou um sonho repleto de sentido que corresponde ao que eu acabo de explicar.

Entretanto, a resposta está em você.
Se você percebe, corretamente, seus Triângulos, então, isso é possível.
Se não há qualquer percepção de Triângulos, isso não corresponde ao que eu acabo de explicar.

No Eyes saúda-os.

***

QUESTÃO 38: você tem conselhos a dar-nos para chegar ao Abandono total?

Eu sou Anael, Arcanjo.
Bem amados filhos da Unidade, que a Paz e o Amor estejam em vocês e com vocês, e para a Eternidade.

Eu venho, então, responder a uma questão: existe algo que você possa fazer para chegar ao Abandono total?
Você, estritamente, nada pode fazer, isso sempre foi dito, isso sempre foi manifestado e exprimido de diferentes modos.

Querer chegar ao Abandono total é um reflexo do ego, porque existe, ainda, quando ele se vê chegar a algum lugar no qual ele não pode chegar.
Só o Abandono à Luz real, manifestado, conscientizado e concretizado pela alegria de sua vida e a facilidade de sua vida em sua consciência é a prova irremediável disso.

Conduzir sua vida não é a mesma coisa que deixar a Vida conduzir você.
O melhor modo de ser Liberado e de esperar a Liberação, a Liberação não é da espera, é aceitar tudo o que a Vida apresenta a você, em qualquer situação que seja, e atravessá-lo.

Você não pode, de onde você está, de seu ponto de vista ou de qualquer ponto de vista que seja, ou de qualquer olhar que seja, quer seja aquele do ego, quer seja aquele do Si, quer seja aquele do corpo de Existência não pode conduzir, aqui, nesse mundo, no instante presente, ao Abandono total.

Uma vez que o Abandono total não é, unicamente, o Abandono à Luz nem a Passagem do ego ao coração, é o desaparecimento puro e simples de tudo o que trata de uma existência limitada, mesmo se essa existência limitada esteja, ainda, presente.
Isso necessita, eu diria, de uma conduta interior de cada minuto, de cada sopro não, simplesmente, como observador, mas como ser inscrito nos quatro Pilares e que põe, permanentemente, o outro e o Amor à frente ao invés de si.
Enquanto isso não é realizado, não é, mesmo, considerável falar de Abandono total.

O Abandono à Luz foi uma etapa importante das Núpcias Celestes e dos anos que se seguiram.
Hoje, vocês têm, em si, o conjunto de elementos, vibratórios e de consciência, assim como intelectuais e emocionais, que lhes dão todos os elementos através dos quais foi dito, durante o período ligado a Autres Dimensions e que os leva ao limiar do guardião do limiar.

Mas, aí, há apenas você, e você sozinho.
Nada nem ninguém pode ser-lhe de qualquer ajuda, porque é você que transpõe, se se pode dizê-lo, esse passo, e ninguém mais.
Nenhuma técnica poderá facilitar isso.

Em contrapartida, existem inumeráveis técnicas, sobre as quais eu não voltarei, que lhes permitiram, de algum modo, aproximar-se desse guardião do limiar.
Mas você está sozinho para vivê-lo.
É preciso atravessá-lo, é preciso, em consciência, considerar, realmente, a possibilidade de seu desaparecimento, a possibilidade de sua morte iminente, no sentido da pessoa, para transpor isso.

Isso os remete, de maneira inevitável, ao Choque da humanidade, que vocês vivem, nesse momento mesmo, conforme sua situação, em relação à passagem da primeira Estrela e antes da vinda da segunda Estrela, ou da verdadeira Estrela, se preferem.
Você tem, por si mesmo, que descobrir como você se coloca, aí onde você está atribuído e, efetivamente, você vê agora, cada vez mais claramente, o que resiste em você, como em sua vida, em suas interações e, aí, é você que decide.

Você é livre, eu o lembro, e você é Liberado.
Cabe a você saber o que é urgente, cabe a você saber o que é importante, em função de seus atos e de suas ações.
Você será, invariavelmente, confrontado às suas próprias zonas de sombra, às suas próprias falhas, como às falhas desse mundo.
Isso é indispensável.

O Abandono encontra-se em suas capacidades para não mais lutar, para não mais fazer, para não mais querer o que quer que seja, nem como experiência, nem como experiência, nem como vida, ao mesmo tempo não recusando a Vida.
Porque, lembre-se de que há a raiva, lembre-se de que há a negociação, antes da aceitação, é exatamente o que você vive, nesse momento.

Alguns estão conscientes disso, a partir de agora, eu diria que outros ficarão conscientes no momento final, e isso será ou a Graça ou o pavor.
Isso será função do que você é, não na aparência, não em um papel social, não em um parecer, não em uma energia ou uma vibração, não em um papel, qualquer que seja, mas, sim, em face de si mesmo, nesse Face a Face.

É o que você vive nesse momento.

***

QUESTÃO 39: os cientistas, oficiais ou não oficiais, detectaram a aproximação da segundaEstrela, ou seja, Hercolubus?

Bem amado, eu vou responder a essa questão.
Para aqueles que procuram, obviamente, encontrarão as peças justificativas, científicas, reais, mas, também, históricas, da realidade desse astro.

É claro, houve inúmeras lendas, inúmeras deformações, mas um fato cósmico é um fato cósmico, mesmo no confinamento.
É claro, esse elemento de seu cosmos foi observado, mesmo antes de vê-lo, mas eu posso afirmar que ele já é visto há vinte numerosos bons anos.
Simplesmente, e é o que choca seus cientistas, é que sua velocidade varia em função de resistências que ele encontra.

Essa Estrela criará um vasto campo elétrico que vem despolarizar a superfície da Terra, totalmente, o que põe fim à rotação e à gravitação, isso, durante três dias.
Levantar-se-á, depois, um novo céu, não, absolutamente, uma nova Terra, mas uma Terra diferente, na qual o Sol não se levantará mais no ponto habitual, mas no ponto em que se deitava anteriormente.

Isso vocês verão sem cálculos e sem instrumentos de ótica, com seus olhos de carne, mas perceberão os efeitos disso, o que já é o caso, desde a atribuição vibral e, sobretudo, desde a passagem da primeira Estrela, se preferem, da Estrela que anuncia a Estrela.

Eu sou Anael, Arcanjo, eu vou, então, retirar-me, deixando-lhes um momento de pausa.
Todas as minhas homenagens do Arcanjo da relação e do Amor.

***

Quinta Parte


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