Borboleta

Borboleta

terça-feira, 24 de março de 2015

CARNETS DE FÉVRIER 2015 - PARTE 7

Publicações ou notas de fevereiro de 2015





Sétima Parte


O ESPÍRITO DO SOL


QUESTÃO 70: poderia desenvolver sobre a palavra de Cristo: "Vigiai e orai"?

O «Vigiai e orai», tal como foi enunciado, faz referência ao fato de não dormir, não, unicamente, no sentido de suas noites, mas, bem mais, no sentido de sua consciência.

A vigília é um processo ao mesmo tempo de esperança, de certeza, que varre todas as crenças, porque essa certeza é, diretamente, ligada à sua conexão ao Sol, à Eternidade, a Cristo e ao conjunto do manifestado e do não manifestado, do Criado e do Incriado, que se traduzem, em vocês, pelo Amor, a Alegria, o contentamento e a calma, cercada de Humildade, cercada de Simplicidade e, também, na manifestação de sua Evidência a si mesmo, de sua Evidência ao que você é, para além de tudo o que pôde apresentar-se sob o olho da consciência nesse mundo, o que lhe dá a ver, sem querer, sem os olhos, sem o coração, mas, diretamente, o que é atributo da consciência pura, sem maquiagem nem simulação, sem ilusão e sem desejo.
Ver a Verdade.

A oração não é uma oração mecânica, no sentido em que vocês poderiam entendê-la, nem mesmo praticá-la.

A oração é um estado de comunhão com Aquele que vem, que abre bem as portas já abertas por Metatron e por Uriel, que lhe dá a viver a realidade do Grande Todo mesmo nessa carne, o que supera, amplamente, o âmbito da compaixão, o âmbito da identificação, o âmbito do carisma, no qual, efetivamente, cada um pode tomar, real e concretamente, o corpo e a consciência do outro, não como uma posse, mas, bem mais, como a restituição da Verdade e da Unidade real e fundamental de toda vida, em todo mundo e em toda dimensão.


Assim, portanto, o «Vigiai e orai» é apenas a expressão de seu estado de Amor Daquele que está aí, aqui, nesse mundo, presente a Ele mesmo, presente a Cristo, mas presente na mesma percepção, na mesma consciência ao conjunto da humanidade, que não julga mais nem em bem nem em mal, que apenas porta o olhar do Amor incondicionado e incondicionante sobre cada coisa e sobre cada ser.

Naquele momento, você está na oração perpétua, que não é mais uma súplica ou um pedido, mas, bem mais, a confirmação dessa realiança, dessa orientação e dessa Verdade: «Tudo é Um no Amor e pelo Amor».
Assim pode exprimir-se e viver-se, compreender-se: «Vigiai e orai».

Cada questão será seguida de um tempo de integração e de Silêncio que permite assentar a resposta em vocês, permitindo desvendar o sentido dentro da palavra, ou seja, o sentido direto que só compreende o Coração, sem qualquer artifício.

…Silêncio…

***

QUESTÃO 71: Cristo se manifestará da mesma maneira para cada um de nós?

Bem amada, não se trata, propriamente dita, de uma manifestação, no sentido comum, mas, bem mais, de uma Integração e de uma Revelação.

Assim, portanto, segundo o acordo que é o que você é entre você e sua Presença dará conta de suas coisas.

A manifestação de que você fala não é, verdadeiramente, uma manifestação, mas, bem mais, eu repito, a liberação do átomo embrião situado em seu coração, que permite a expressão da dimensão Cristo Una e Universal, para além de toda forma, para além de toda história e para além, mesmo, de você mesma.
Isso é tão vasto e tão tudo que não pode haver, quando desses momentos, qualquer interrogação, qualquer dúvida sobre o que é bem real, bem mais do que a solidez de um muro nesse mundo.

Assim, portanto, a manifestação será diferente segundo cada um, segundo o grau de integração e, eu diria, da Amizade que nascerá, naquele momento.
Uma Amizade mantém-se, ela se cultiva, o que vocês têm feito durante esses tempos, e eu não falo, unicamente, dos anos em que o Espírito Santo estava presente nesta Terra, mas, sim, no conjunto de suas peregrinações, em suas moradas efêmeras nesse mundo.

Assim, portanto, o que se produzirá é íntimo e pessoal a você.
A sincronia do mecanismo que se produz, a um dado momento, será, é claro, precedida, para aqueles que vigiaram e oraram com ardor de modo, eu diria mais direto, mas a resultante disso será, é claro, idêntico, quando do impulso final, que dá, então, de imediato, sua vibração de ser, de consciência ou de Absoluto, ou de alma.

Não há, portanto, que antecipar nem a projetar a forma que tomará esse Reencontro que se desenrola em vocês e cuja manifestação apenas pode sobrevir em você.

Tudo depende de sua capacidade para deixar trabalhar o que trabalha para seu maior bem; esse «bem» que se situa além da oposição clássica do bem e do mal, porque se tudo está em você e se tudo é Um, qual bem, qual mal pode existir, independentemente de sua visão?

Nesse «Vigiai e orai» não há outra preparação que não o Acolhimento, em Verdade, em Unidade e em contentamento, de Cristo e da Luz Cristo, que se traduz no selo de sua Amizade restabelecida, o que se traduz na escolha de outra forma de liberdade que não aquela da Eternidade.

Não há, portanto, nisso, projeção possível; é, também, nesse sentido que Ele virá, como um ladrão na noite, dando seguimento a «Vigiai e orai».

O ladrão na noite é aquele que os surpreende e, mesmo, aquele que vigiou e orou e, mesmo, aquele que é Liberado vivo não poderá fazer diferentemente do que ser surpreendo por esse Reencontro, porque ele não corresponderá nem a uma visão nem a uma aparição em qualquer plano que seja, mas, bem mais, a revelação de seu Coração Um, no Centro do Centro, associado à Presença de Cristo, de Maria e de Miguel, já presentes em vocês, de toda a Eternidade, e que devem revelar-se nessa dinâmica interior e não mais em qualquer processo de consciência no exterior de você.

… Silêncio…

***

QUESTÃO 72: como viver tudo é Um em um mundo ainda dissociado?

Bem amada, tudo é Um em você, e o mundo está em você, e o mundo é você.
É um sonho que prossegue, ao qual inúmeras almas deram corpo, não por vontade pessoal de alma, mas, bem mais, resultante da alteração ou falsificação.
A partir do instante em que sua Unidade é vivida em seu interior, o mundo dissociado não lhe concerne mais, ele é absorvido, superado e transfigurado pelo estado do que você é.

Assim, portanto, enquanto se coloca a contradição entre tudo é Um e o fato de ser impactado pela realidade desse mundo dissociado prova, simplesmente, a distância entre a Unidade e a dualidade desse mundo.
A Unidade é interior, o todo é Um produz-se em seu interior.
Ele nada procura no exterior de você.
Você não pode fazer aderir quem quer que seja ao fato de que o mundo está em você e é, no entanto, o que se produz, a partir do instante em que sua consciência desaparece no simples sono da noite do mortal que você é.

Assim, portanto, a Unidade é, antes de tudo, uma atitude de Liberdade interior, que se liberta não por vontade, mas por evidência da dualidade desse mundo falsificado.
Assim, portanto, não pode ser encontrada Unidade no exterior de si, porque a Unidade necessita, já, de uma reversão de alma, uma reversão de olhar e uma reversão de consciência que, estritamente, nada tem a ver com as ocupações desse mundo, como suas ocupações nesse mundo que, em nada concernem à Unidade que você é.
Unidade a ser desvendada, a ser revelada como a Verdade Final do que você é.
Isso, estritamente, nada tem a ver com a construção desse mundo, qualquer que seja o mundo, livre ou não livre.
A Verdade está alhures e, no entanto, ela apenas se encontra Aqui e Agora, aí, onde você está e em nenhum outro lugar, mas no «aí, onde você está» há, é claro, o território interior, aquele que é vasto, infinito, em perpétua recriação, em perpétuo Silêncio, em perpétua comunhão.

Assim, portanto, é impossível, nesse tipo de mundo, aí, onde você tem os pés, realizar a Unidade desse mundo, mas, bem mais, a Unidade como revelação e desvendamento de sua Eternidade.
Não pode haver – e é isso que vocês viverão, todos e cada um – Unidade manifestada de maneira conjunta e unitária na multidão de consciências encarnadas.
A Unidade não é uma promessa nesse mundo, mas é uma promessa no mundo Eterno que, em nada, é concernido por sua própria presença nesse mundo e, no entanto, é nessa presença nesse mundo, nesse corpo e nessa consciência limitada que deve ser reencontrada a Unidade fundamental, que se encontra no que você é e não no que você vê, no que você crê e no que você pode perceber ou sentir desse mundo.

Há, portanto, uma mudança radical não, unicamente, de ponto de vista, mas, também, de cenário.
É o momento no qual você toma consciência de que a Unidade e de que tudo é Um e de que a Unidade apenas é possível na vastidão de seu ser interior, que dá a ver no exterior, ou seja, em projeção nesse mundo, o contentamento, a felicidade, a Aletria Eterna e a equanimidade presentes, quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida como as circunstâncias desse mundo.

Você não pode pretender a Unidade e estar na Unidade enquanto há uma interação vivida como difícil no que você nomeia mundo exterior.
Trata-se, portanto, realmente, de uma reversão da consciência, que leva a ver-se e a ver o mundo situado, na totalidade, no interior de você, e isso apenas pode realizar-se saindo da ilusão do tempo, não como uma recusa desse tempo que se escoa, mas, bem mais, como uma capacidade para transcender, metabolizar e transubstanciar tudo o que corresponde a esse mundo.
Esse processo é um processo em curso, que você vive, talvez, de maneira completa ou de maneira intermitente, mas que é a resultante direta de suas tomadas de consciência, de suas tomadas de posição no interior de si ou no interior desse mundo, enquanto você considera esse mundo como exterior.

Quando o mundo passa, inteiramente, para seu interior, tudo, ali, é englobado, tanto o pior inimigo como o melhor dos amigos, como todos os seres de planos interdimensionais e multidimensionais, qualquer que seja a origem, qualquer que seja a importância deles.
Enquanto não há conceituação, enquanto não há perceptualização, enquanto não há vivência verídica e autêntica do que se esconde no interior de si não pode ali haver Unidade, nem nesse mundo nem em você.
Cristo havia dito: «Busque o Reino dos Céus porque tudo ali está, e o resto ser-lhe-á dado em acréscimo».
Ora, a consciência procura, sempre, no exterior de si, um meio de encontrar uma porta de saída.
Não há porta de saída no exterior de si, uma vez que, mesmo as portas de saída estão inscritas no tempo desse templo efêmero nomeado o Centro do Centro e atualizado pelo Arcanjo Metatron, O Arcanjo Uriel, pela nova Tri-Unidade e, sobretudo, pelo retorno de Cristo.

Enquanto sua vida interior não triunfe sobre a projeção da consciência nesse mundo e, sobretudo, nesses tempos, não pode ali haver Unidade duradoura, não pode ali haver Alegria estabelecida, e você oscilará, permanentemente, entre os altos e baixos, até a Graça do Apelo de Maria e até a Amizade de Cristo.
É, portanto, ilusório querer pretender um equilíbrio, qualquer que seja, no que está em desequilíbrio permanente.
A única coisa equilibrada é a Vida que percorre esse mundo e, também, a Vida que vive em você, aí, onde você deve reencontrar-se, aí, onde você deve reencontrá-Lo.

Enquanto você mesmo não tenha feito o sacrifício de sua pessoa, enquanto você mesmo não tenha feito o sacrifício do amor dividido em favor do Amor incondicionado, não pode ali haver Unidade verdadeira.
As experiências da Unidade, quer elas passem pela vibração ou passem por uma entidade que vem de outro lugar, deve levá-la a conscientizar-se de que toda entidade que se exprime a partir de um ponto exterior a você, a partir de planos sutis, está incluída no interior de si.
Isso concerne tanto a Cristo como ao diabo.
Mas a quem você dá a palavra no interior de si?
O diabo o fará, sempre, procurar, no exterior de si, a Unidade, porque ele sabe, pertinentemente, que, se seu olhar volta-se à sua interioridade, extraindo você, de algum modo, pela plena Presença e a plena consciência da ilusão dos jogos desse mundo, então, a Verdade pode aparecer, mas ela não estará, jamais, presente nesse mundo.

A única Verdade que pode estar presente nesse mundo é a irrupção da Luz e o desaparecimento de tudo o que é efêmero, sem qualquer exceção, o que permite reencontrar sua Eternidade em todo tempo, em todo espaço e em todas as dimensões possíveis em todos os multiversos e todos os universos.
A projeção da consciência, tanto nesse mundo como em qualquer mundo, apenas é concernida pelo princípio de apropriação e não de predação, pelo princípio de conscientização, ela mesma, que dá peso à experiência vivida, qualquer que seja a dimensão na qual ela é vivida.
Mas a consciência puxará, sempre, dessa experiência, a fonte dela mesma à Fonte, ou seja, ao Absoluto.
O que quer que você experimente, quaisquer que sejam suas dúvidas, quaisquer que sejam suas certezas, enquanto elas se apoiam em outra coisa que não o que está em você, elas não serão, jamais, estáveis, jamais estabelecidas.

Só Cristo estabelece a Verdade Eterna.
Não veja, aí, um nome histórico, mas, bem mais, um Princípio que engloba o personagem histórico, mas o Princípio da Revelação, ou seja, o momento em que a consciência encontra sua Vida no interior de si e não na satisfação de algo nesse mundo.
Percorrer esse mundo, vigiando e orando, é, efetivamente, conhecer e viver a incerteza desse mundo oposto à certeza interior de seu mundo.
Todo mundo exterior que lhe é dado a ver é apenas o resultado de múltiplas projeções de consciência.
É a única realidade que vocês conhecem, para muitos de vocês.
Mas o simples fato de saber que a Verdade não é desse mundo, sem querer fugir desse mundo, abre-lhes as portas para sua Verdade, e ela apenas pode ser inscrita no interior de sua consciência, e não depende de qualquer outra consciência que apareça como separada na superfície desse mundo.

O princípio de melhoria desse mundo prova-lhes, facilmente, que desde os tempos nomeados históricos desse ciclo de encarnação e desse ciclo de Vida é apenas uma vã palavra.
A evolução, a melhoria são vãs palavras, conceitos elaborados pelo mental, que permite a ele manter-se nesse mundo, como para a consciência limitada, mas que não se traduzem, jamais, por algo de estável, que não se traduzem, jamais, por outra coisa que não a satisfação de desejos ou de necessidades.
A satisfação de sua consciência Una, interior, expandida, multidimensional, quer você a chame Supramental ou você a chame Liberação, são apenas palavras.
O mais importante é o posicionamento não, simplesmente, de seus pensamentos, mas a perspectiva real das experiências realizadas ou vividas na intimidade de seu peito.
Todo o resto desaparecerá.
E isso vocês sabem, desde seu primeiro nascimento nesse mundo, como a cada nascimento, o corpo é mortal, do mesmo modo que as civilizações são mortais, do mesmo modo que, nesse mundo, existem ciclos indestrutíveis, inabaláveis.

A morte da consciência não pode existir, tanto nesse mundo como em qualquer mundo.
Pode haver, simplesmente, pesos cada vez mais pesados arrastados, de algum modo, pela consciência, que vem congelar possibilidades de transformação, de Reversão e de expansão da consciência, para além da realidade ilusória desse mundo como, aliás, de toda projeção de consciência, qualquer que seja.
A consciência Una desemboca na Felicidade que foi nomeada Sat Chit Ananda, que propicia ao ser que a vive uma completude que nenhum elemento do mundo exterior pode vir alterar, diminuir ou aumentar.

…Silêncio…




***

QUESTÃO 73: para sair das crenças religiosas que nos foram inculcadas, poderia Cristo definir-se como Ser Cósmico?

Bem amada, qualquer definição seria apenas limitante e restritiva.
A definição congela, aqui mesmo como alhures; a definição atribui forma ou função.
Eu sou, antes de tudo, um Princípio.
Um dos Princípios que constituem a Trindade, operadora de Criação em todo mundo, Entidade que se apresenta sob a forma necessária e útil nos universos concernidos, que porta, em si, a semente do conjunto de prováveis, do conjunto da Verdade, do conjunto de manifestações, em qualquer dimensão que seja.
Eu sou, assim como eu disse, unido e identificado a cada um de vocês, unido e identificado ao Pai ou à Fonte.
Essa identificação não é uma definição, porque ela engloba a totalidade de experiências em desenvolvimento, em qualquer mundo que seja.
Eu seria, de algum modo, a matriz de seu corpo de Existência, respeitando a perfeição da Fonte, respeitando o Absoluto e respeitando o conjunto de Forças da Confederação Intergaláctica.
Não é, portanto, útil dar-me forma, mesmo se essa forma tenha existido em um corpo e em uma consciência, ou mesmo, nos séculos seguintes, naqueles que me imitaram até assemelhar-se a mim, através de seus estigmas.
Há, portanto, nisso, uma incapacidade para definir-me, para apreender-me, encarnando a Liberdade dos Mundos Livres, tanto nesse mundo como em toda dimensão.

Querer encontrar-me é tornar-se livre para esse Reencontro.
Eu estou apenas no interior de vocês, mesmo se eu tenha sido representado em posturas agradáveis ou desagradáveis, isso, não é, em nada a Verdade.
Isso é histórico e concerne, portanto, à trama linear do tempo destinado a dar-lhes um marcador para sua Liberação, um marcador que é inscrito na história, mas que é bem mais vasto do que a história, tal como vocês a conhecem nesse mundo.

Assim, portanto, vocês não podem representar-me, não podem idealizar-me, podem apenas reencontrar-me, a partir do instante em que tudo o que trata do efêmero cale-se em vocês.
Eu me tenho apenas no interior de vocês, mas, também, no coração de cada um.
Isso quer dizer, também, que vocês me reencontrarão no coração de cada outro, na condição de ver apenas esse coração, de coração a coração ou de coração em coração, mas, de modo algum, de pessoa a pessoa.
Porque cada mundo projetado pela consciência Una é profundamente diferente e inscreve-se em um quadro histórico tanto livre e confinado, quer ele seja inscrito no instante ou inscrito nos espaços e tempos sem tempo e espaço, tais como nós os conhecemos e temos conhecido nesse mundo.

Eu não sou uma forma, eu não sou uma Presença, eu sou o conjunto de Presenças e, sobretudo, sua própria Presença, aquela que não tem necessidade de marcadores, aquela que não tem necessidade de palavras, aquela que não tem mais necessidade de viver o sofrimento e que aceita, sem condição, render-se ao Espírito.
Assim, e como vocês sabem, porque isso foi repetido por numerosas vozes, ninguém pode penetrar o Reino dos Céus se não volta a tornar-se como uma criança, ninguém pode ter-me como Amigo e prosseguir a agir pensando que a dualidade seja inexorável, que o sofrimento seja inexorável.

Eu tenho necessidade não de sua crença, eu tenho necessidade não de sua adesão a um sistema ou outro, mas, bem mais, que, em todos esses sistemas, vocês deles saiam livres no interior de si.
Eu me tenho ali, no espaço da Liberdade, e eu não posso ter-me em qualquer espaço no qual se encontre a ausência de reconhecimento do Princípio que eu encarnei, a saber, o Amor, a Doação de si e, sobretudo, o Sacrifício de si e do Si.
Não há outra porta.

O conhecimento, assim como – eu espero – vocês o tenham vivido, não os conduzirá a lugar algum que não a reforçar a muralha intransponível do mental.
O Conhecimento direto, do coração, é o meu reconhecimento em vocês.
A partir do instante em que esse reconhecimento é feito, não no sentido de uma adesão a uma história ou a uma experiência, mas, sim, como a vivência real e concreta de nossa Eternidade comum, transporta-os.
Existiram, nesta Terra, quer meu nome tenha sido empregado ou não, numerosas individualidades que levaram a efeito essa extração da ilusão.
Isso é acessível a cada um, não existe qualquer barreira cármica, não existe qualquer barreira de idade, não existe qualquer barreira de condicionamento que vocês não possam fazer explodir, simplesmente, estando Aqui e Agora.

Como eu dizia: «Estando nesse mundo, mas não sendo desse mundo» e, sobretudo, aceitando, com a maior das humildades, o fato de que vocês sejam pó e que retornarão ao pó.
A partir do instante em que vocês mantenham qualquer apego ao que quer que seja, a quem quer que seja ou a qualquer situação que seja, vocês não podem pretender conhecer-me na totalidade.
Isso não exclui, bem ao contrário, a humanidade; isso não exclui a compaixão; isso não exclui manifestar o Amor, mesmo em seus componentes limitados nesse mundo, qualquer que seja o reencontro.

Quando foi dito, por mim mesmo, que a lei de Talião devia ser substituída e, quando eu disse que era preciso estender a outra face, eu falava, é claro, da consciência.
A partir do instante em que vocês me procuram em si, o conjunto de manifestações de suas vidas vai ao sentido da aceleração, mesmo se seja brutal, de nossos reencontros.
Aquela que me desposou, aquele que é meu amigo não poderá mais, jamais, ser submetido a qualquer escravidão, porque ele encontrou, em nosso Reencontro, a Liberdade.
Não há mais qualquer dúvida, porque ele sabe que é a Verdade Absoluta e que há apenas uma, e é aquela.
E que vocês não podem penetrar os espaços da Verdade de seu ser Eterno enquanto mantêm, de uma maneira ou de outra, qualquer coisa nesse mundo.
Apreendam, efetivamente, que não lhes é solicitado retirar-se do mundo, mas estar presente, inteiramente, nesse mundo e sobre esse mundo, sem ser desse mundo.
Viver isso cria as condições de sua Liberdade, amar sem apegar, amar, realmente, é tornar Livre, amar, realmente, é não ter nem contas a entregar nem contas a obter, é agir no instante, livre de todo condicionamento, livre de toda projeção, livre de toda crença.

Realizando isso, então, você está Livre, qualquer que seja a ausência de liberdade desse corpo ou desse mundo no qual você está colocado.
Assim, portanto, busque o Reino dos Céus, e o resto ser-lhe-á dado em acréscimo, porque a Fonte, o Pai apenas pode estar em você.
É claro, Ele é representado pelo que foi nomeado Alcyone.
É claro, existem inumeráveis entidades que povoam o conjunto de dimensões, mas todas aquelas que estão nos mundos livres, qualquer que seja a experiência que é realizada, sabem, pertinentemente, por tê-lo vivido, por ter a memória onipresente em cada deslocamento, em cada expansão como em cada retração, o que é a Fonte, ou seja, o que você é.
Assim, frequentemente foi dito, nas tradições, que o homem foi criado à imagem de Deus; frequentemente foi dito que o homem apresenta, em si, a totalidade do mundo.
Isso não é uma visão, não é um conceito, mas, bem mais, a realidade objetiva, concreta e eterna da consciência que encontrou.
Isso quer dizer que ela parou de procurar fora de si, e procurar em si não é, unicamente, escutar a pequena voz, nem escutar o coração, nem escutar o Silêncio, mas, bem mais, em uma disponibilidade em face de Mim, em face da encarnação do Amor e em face da encarnação da Verdade que deve revelar-se.

Pode-se dizer, também, que, enquanto a maioria de seu tempo terrestre não está ocupada nesse único pensamento, que não é uma interrogação, esse único pensamento é «Eu sou Um».
Esse «Eu sou Um» nada tem a ver com a afirmação de qualquer potência nesse mundo, mas é uma afirmação que, quando é vivida, inteiramente, desemboca, real e concretamente, no desaparecimento do mundo e a não implicação do mundo em sua Liberdade interior, fazendo com que quaisquer que sejam as circunstâncias desse corpo, quer ele esteja na privação, quer esteja no fim de vida ou no início de vida, quer esteja contente ou descontente, quer seja afetado pelos elementos do mundo, isso não provoca qualquer modificação da consciência, qualquer deslocamento da consciência, qualquer que seja o grau de afetação.

Assim, aquele que vive a Luz em cada uma de suas células, em cada um dos constituintes de sua consciência, não pode ser afetado – mesmo se esse corpo pereça, mesmo se o ser o mais querido pereça – pelo que quer que seja porque ele está, como eu disse, sobre esse mundo não é desse mundo.
É preciso, portanto, ter os pés colocados na terra, enraizados ao solo, enraizados no núcleo intraterrestre, enraizados no céu.
Naquele momento, você está na Verdade Absoluta de seu ser, o que quer que seus sentidos percebam, o que quer que sua consciência diga a você, quaisquer que sejam as manifestações do corpo mental ou do corpo emocional.

Assim, portanto, cabe a você, mais do que nunca, apreender o alcance dessas palavras e aplicá-las em si mesmo, em seu ser interior amado.
É preciso que esse Amor e essa Luz sejam o objeto não, unicamente, de suas atenções por momentos de oração ou de alinhamento, mas tornem-se um refrão de cada uma de suas respirações tomadas nesse mundo, para saturar-se de Alegria, para saturar sua Presença de Minha Luz, de sua Luz e da Luz da Fonte.
É a única solução, se há uma, que não demanda tempo algum, outro que não a aquiescência de sua consciência, que a aquiescência à sua renúncia, ao seu sacrifício, para o maior bem da humanidade, para o maior bem daqueles aos quais, ou situações às quais você não dá nem tomada, nem corpo, nem peso, e que você deixa livres.

A Liberdade é recíproca, o mundo deixará você tranquilo, a partir do instante em que você esteja Livre.
O mundo agarrará você, se você não está livre.
A Liberdade apenas é adquirida pela renúncia e o sacrifício a esse mundo, pelo desapego e o Abandono à Luz, pelo desaparecimento total do que pode fazer o sentido alterado da Vida marcada pelo sentimento de Alegria, pelo sentimento de sofrimento, mas que fazem apenas refletir as satisfações de desejos ou a insatisfação do que não é realizado.

Assim, portanto, a Alegria sem objeto, tal como foi apresentada, tal como lhes foi manifestada, em você ou em seu exterior, corresponde a um estado bem real da consciência que, quaisquer que sejam as possibilidades de numerosas Moradas do Pai, aceita permanecer no Eterno Presente, no Eterno Amor e na Eterna Vacuidade nesse mundo como no interior de si.

…Silêncio…

***


QUESTÃO 74: como compreender o sacrifício de si e do Si?

Bem amada, o sacrifício do Si, de si, é uma Doação de si à Vida e a toda consciência que se apresenta a você, que dá a ver e a viver o olhar do Amor, quaisquer que sejam as circunstâncias.
Pôr o Amor à frente não é uma vã palavra.
É a espontaneidade daquele que é liberado desse mundo.
Liberado desse mundo, ele apenas vê, em cada consciência, o reflexo de si mesmo no interior dele mesmo.
Não pode, portanto, ser questão de outra coisa que não sacrificar-se para o outro, que é o si manifestado no exterior de si.

O sacrifício de Si é a renúncia à Luz para si, para restituir a Luz à Eternidade.
É, enfim, despossuir-se, si mesmo, da ilusão de ser algo nesse mundo.
Assim, o maior dos seres que viveu entre vocês, do qual, recentemente, algumas Irmãs Estrelas são mais do que importantes, porque elas mostram, exatamente, o que é o sacrifício de si e o sacrifício do Si.
É amar tanto a Verdade Absoluta, é amar tanto a Luz, é tornar-se tanto a Luz que nada mais pode existir que não a Luz, que nada mais pode existir que não o Amor, em cada relação, em cada conflito, em cada evento como em cada situação.

Assim, portanto, o sacrifício de si e do Si não é, certamente, um sacrifício da vida, mas é um sacrifício concernente à ilusão.
Então, obviamente, se você considera esse corpo material, o que você ganhou com o suor de seu rosto nesse mundo, diferentemente de como os meios de subsistência, você não está pronto para fazer o sacrifício de você nem do Si.
O sacrifício do Si faz você mergulhar, diretamente, no que você é, na Eternidade, é o basculamento a partir da Morada de Paz Suprema no Parabrahman, do Grande Todo, que lhe dá, na volta a esse mundo, em sua manifestação projetada, a pertinência e a compreensão direta de que tudo isso nada tem de real e, no entanto, é vivido com a mesma intensidade que o que você encontra no interior de si.
Não pode haver qualquer rejeição desse mundo, não pode haver qualquer rejeição de qualquer consciência em sua Eternidade, porque tudo isso, antes de ser manifestado sob o olho de sua consciência está, já, presente em você.
A Liberdade é a esse preço.

Não pode haver Liberdade sem sacrifício livremente consentido; não pode haver Liberdade enquanto o que você diz, o que você cria em seus comportamentos, em suas ações, em suas meditações não é centrado em outra coisa que não você mesmo.
Enquanto você puxa e reporta para você a experiência no centro da consciência comum, você faz apenas refletir e espelhar ao infinito a Luz, dando-se a ilusão a Luz, mas não sendo a Luz.

A Luz é completude, a Luz é contentamento, a Luz é Alegria.
Se a Luz diminui, então, a pessoa volta à dianteira da cena e cria a falta, cria o medo, cria a busca.
Nada de tudo isso pode ser bem sucedido, porque a Verdade não conhece tempo, não conhece espaço e não conhece esse mundo.
Ela conhece apenas a Vida que flui nesse mundo.

…Silêncio…




***

QUESTÃO 75: poderia falar-nos da “Promessa e do Juramento"?

Bem amada, "a Promessa e o Juramento" corresponde ao que você já vive, neste momento, através de suas dúvidas, através de suas certezas, através da evidência do que você é, ou da não evidência.

"O Juramento e a Promessa" despertou-os, no sentido de "quem vocês são", faz vocês colocarem a questão, que transcende a noção de nascimento e de morte nesse mundo, colocando-se a questão, justamente, do que é eterno em um mundo no qual nada é eterno.

Os sóis apagam-se um dia, os planetas desaparecem um dia, mas a Vida não desaparece, jamais, ela é livre dos sistemas solares, ela é livre das Linhagens estelares, ela é livre de toda Origem estelar.

Quando a necessidade de experiências cessa nesse mundo, como em outros mundos, então, a Verdade pode aparecer.
O Imutável, o Silêncio, a Dança do Silêncio e a consciência real é a vivência da Eternidade.
Não se esqueça de que o véu do esquecimento é onipresente nesse mundo, a partir do instante em que você nasce; o véu do esquecimento é, também, muito forte, a partir do instante em que você morre nessa matriz.

Assim, portanto, há a palavra «esquecimento».
O Juramento e a Promessa é o fim do esquecimento.
Mas alguns foram suficientemente longe para não poder juntar-se a esse desaparecimento do esquecimento.
Então, há necessidade – pelo menos elas acreditam nisso, essas consciências – de aproximar-se passo a passo, de ter, em definitivo, no interior de si, por vezes escondida, a expressão da dúvida, a expressão do medo, a expressão, justamente, do que não tenha sido vivido na totalidade.
O Juramento e a Promessa é ligado, como vocês sabem, à Fonte, sendo Um com meu Pai, como vocês o são, igualmente.
Efetivamente, o Juramento e a Promessa correspondem ao Retorno da Luz e, portanto, ao fim do esquecimento.
Não como lembrança, mas, bem mais, como realidade da própria consciência, tanto a sua como de qualquer outra que, em definitivo, são apenas Uma.

…Silêncio…



***


QUESTÃO 76: uma dor aguda nos três pontos da Tri-Unidade, um calor agudo, lágrimas e um sentimento de reconhecimento... você pode traduzi-los?


Bem amado, esse Triângulo percebido ao nível do peito, por dores ao nível dos pontos, ou, em breve, nos trajetos que unem esses três pontos é apenas a tradução do selo aposto em você por si mesmo, que ressoa à Verdade de Cristo.

É claro, pode haver dores, pelo ajuste normal e adaptação do efêmero transitório ao Eterno.
Assim, portanto, os Triângulos presentes em seu corpo de Existência marcam esse corpo a ferro em brasa, se se pode dizer, o que dá a possibilidade, no momento vindo e sem qualquer interrupção da consciência, de viver a Passagem do efêmero ao Eterno.
Não se trata, portanto, de um fim, no sentido que vocês o entendiam até o presente, ou seja, uma morte, mas, bem mais, de uma Ressurreição e não, unicamente, de um renascimento.
Porque a Ressurreição acompanha-se da atualização da "Promessa e do Juramento", mas, também, da atualização de Cristo em vocês.

Então, é claro, esse sacrifício pode ser doloroso.
Ele pode, mesmo, marcar-se na carne, e isso foi nomeado de estigmas.
O que vocês vivem é uma forma de estigmatização, no sentido o mais nobre.
Vocês reconstruíram, de algum modo, sua Eternidade; vocês despertaram a consciência adormecida.
A vibração presente nos pontos desse Triângulo, como em qualquer outra Porta de seu corpo ou qualquer Estrela de sua cabeça é apenas a lembrança da atualização de sua Eternidade nesse corpo.

O Comandante dos Anciões havia falado da lagarta e da borboleta, e da crisálida, é, muito exatamente, isso.
A borboleta não se lembra de que foi lagarta, a lagarta não se lembra de que ela foi borboleta.
Tudo o que foi escondido é-lhes revelado, quer seja nas ações e condutas das consciências separadas ao extremo, nesse mundo, como a consciência de alguma coisa que vocês reconheçam.
Assim, cada irmão e irmã na carne, que vive o Reencontro com Maria, qualquer que seja sua forma, situa-se bem além da crença, mas, sim, diretamente, na reminiscência dessa filiação.

Quando Maria apresenta a você, você pode apenas chorar, chorar de Alegria, pela emoção que o toma e eleva-o até Ela e do mesmo modo, que Ela fez descer até você, porque há Reconhecimento comum.
É o mesmo para Cristo, é o mesmo para sua Eternidade.
Quando do processo completo da Liberação nesse mundo, as questões desaparecem, há certeza, e essa certeza não decorre de qualquer crença ou fé, mas, exclusivamente, dessa Reconexão.
A fase ulterior é a reversão dessa conexão exterior como um mecanismo que existe, já, no interior.

Naquele momento, os mecanismos que vocês têm experimentado e vivido, nomeados as comunhões, as fusões, as dissoluções, as transferências de consciência vividas como uma transferência de consciência desde a pessoa até outra consciência são vividas com uma noção de distância, de deslocamento.
No dia em que a atualização torna-se total do "Juramento e da Promessa", através da presença simultânea dos três pontos do Triângulo do peito, da Nota Eucaristia, então, naquele momento, a certeza é inabalável, porque ela corresponde, inteiramente, à vivência da consciência e não mais à projeção da consciência nesse mundo.
Isso dá a ver, então, a Unidade em todas as coisas, antes de tudo em si, mas, também, mesmo nas expressões as mais distorcidas das consciências presentes nesse mundo.

Como o disseram alguns intervenientes, Livres, eles disseram que esse mundo não existia, eles disseram, também, que vocês deviam esquecer-se.
E as frases que eu pronunciei hoje, todas, têm a mesma direção, ainda que os sentidos delas sejam um pouco diferentes.
Vocês não podem, nesses tempos específicos, manter, ao mesmo tempo, a consciência distanciada e a consciência Unitária.
Isso provoca, em vocês, episódios de compreensão, episódios, por vezes, de distorções, mas, em caso nenhum, isso os conduzirá à exclusão da Unidade.
Simplesmente, porque vocês têm a capacidade de ver o que se desenrola nas duas facetas da consciência: a consciência Unificada, que é uma das facetas da totalidade da consciência com a consciência limitada, que não reconhece a Unidade.
Aí também, a justaposição de duas consciências traduzir-se-á, inexoravelmente, no momento vindo, pelo desaparecimento de uma ou da outra, de maneira geral.
Eu excetuo, é claro, os casos específicos daqueles que devem aportar a própria pessoa a outros lugares, por razões precisas.

Em definitivo, independentemente da história desse mundo neste período, há, também, uma história que se repete, indefinidamente, nesse mundo que é seu nascimento e sua morte, com alguns pontos de referência que correspondem à inter-vida, mesmo se vocês tenham vivido o que foi nomeada "experiência de morte iminente".
É praticamente impossível, antes da liberação total da consciência, ter a consciência do que vocês são nas inter-vidas nesse mundo.
Muitas lembranças são reencontradas por aqueles que fazem "experiências de morte iminente".
Contatos são estabelecidos com consciências que, como vocês dizem, passaram ao outro lado, ou seja, na matriz astral.
Eles podem descrever-lhes coisas, mas em caso algum, o que é descrito corresponde à Verdade, não mais do que sua verdade, porque essas duas verdades, tanto a astral como aqui, são efêmeras e condicionadas.
O incondicionado vive-se, real e concretamente, Aqui e Agora, a partir do instante em que você transcende todos esses obstáculos, todas essas perturbações que podem existir em seus campos resistentes, em seus campos limitados, corpo físico, corpo etéreo, até os corpos os mais sutis desse mundo.

Assim, portanto, viver essas dores nos três pontos da Nova Tri-Unidade, do mesmo modo que viver e perceber a ação, mesmo sumária, dos Triângulos Elementares da cabeça assinala, em você, a alquimia dos quatro Cavaleiros, a alquimia dos quatro Pilares e o retorno ao Éter Primordial, ao Éter não falsificado.
O período pode criar dores, eu repito, pelo reajuste e pela confrontação mais ou menos consciente, mais ou menos direta, entre os aspectos limitados, necessariamente presentes, uma vez que você está nesse mundo, e os aspectos ilimitados, bem mais determinantes e bem mais importantes do que o que pode existir no efêmero.
Assim, portanto, ser "marcado na fronte", viver a Nova Eucaristia restitui você à sua Verdade Eterna, ao mesmo tempo participando, ainda, do jogo desse mundo.

…Silêncio…




***

QUESTÃO 77: ouvir um som cristalino ao nível do décimo terceiro corpo...?

Bem amada, o que você exprime corresponde, eu diria, ao Canto da Ressurreição.
O Universo foi criado pelo Verbo e o Som, esse.
O Universo é criado de toda Eternidade, ele não tem nem começo nem fim.
Ele sempre esteve aí, porque ignora o tempo.
Só a perspectiva, conforme o grau dimensional, pode fazer aparecer uma noção de tempo, qualquer que seja.
Assim, o Canto da Ressurreição é, efetivamente, ouvido, ao mesmo tempo, pela Ampola da clariaudiência esquerda, mas, também, ao nível do Bindu.
Do mesmo modo, é possível ouvir os sons da música de seus chacras.
O mais importante é compreender que, tendo sido o Universo criado pela vibração e pelo Verbo, ouvir o som tem um lugar importante em todas as tradições.
Existe, por exemplo, nos yogas, uma forma chamada Kriya Yoga que medita e que faz meditar no som interior.

A Criação nesse mundo tem um som, a Luz nesse mundo, como em qualquer mundo, tem um som.
O som específico, cristalino e agudo que vocês percebem, de maneira, certamente, muito mais acurada nesse momento, é apenas a revelação do Verbo nesse mundo.
A revelação do Verbo nesse mundo é feita por Cristo, sua revelação da Luz em seu ser interior faz-se, do mesmo modo, por Cristo.
O som é a emanação primordial, o som corresponde, efetivamente, à mudança.

A primeira coisa que faz o corpo de um recém nascido é emitir um som, do mesmo modo que, quando você deixa essa vida, você emite um último gemido, você entrega a alma, você expira e morre.
É exatamente o mesmo nos outros mundos, nos quais não existe nem morte nem nascimento, o som acompanha a Vida, estrutura a Vida, ordena a Vida e põe-na na Alegria.

Assim, portanto, do mesmo modo que você tem sido chamado pelo que foi nomeado o som da alma, do mesmo modo que o som do Espírito manifestou-se, do mesmo modo que esses sons são modificados, amplificados e mudam de frequência, isso é apenas o anúncio da eminência de sua Ressurreição desde mais de trinta anos.
Mas trinta anos nada são, comparados à respiração cósmica nesse Universo que representa vinte e cinco milhões de anos e, portanto, um número incontável de vidas na ilusão, para aqueles de vocês que ali já estavam, nesses períodos remotos.

Hoje o som é, também, um apelo, apelo do céu, apelo da Terra, apelo de sua Eternidade, Apelo de Maria, a Amizade de Cristo.
Tudo isso é uma sinfonia.
Nas esferas da Criação as mais elevadas, imediatamente, eu diria, no aval da Fonte, existe o que é nomeado o Coro dos Anjos.
Esse Coro dos Anjos é a música que dá o ritmo do universo, ela emerge, diretamente, do OM sagrado e vem revestir, animar os mundos.
A Essência da forma encontra-se nos mundos, a Essência das dimensões encontra-se no Verbo.
O som é o Verbo manifestado pelo número, os sons múltiplos são a expressão de diferentes números.
Alguns cérebros são capazes de conceber a ligação e a vivência de um som com um conceito ou com um número.
Esse som é o som de sua Ressurreição.
Ao mesmo tempo apelo, ao mesmo tempo concretização e ao mesmo tempo transformação.

…Silêncio…




***

QUESTÃO 78: ouvir, conjuntamente com um irmão ou uma irmã, o som de uma sirene de navio, seguido do canto de crianças ou Anjos, isso é um marcador que possa ser partilhado, ou um presente?

Bem amado, o Coro dos Anjos canta a mesma sinfonia, permanentemente.
Ela é acessível, essa sinfonia, a quem quer que tenha tirado alguns véus.
Ouvir o Coro dos Anjos é um encantamento que é uma emoção do Espírito, se posso exprimi-lo desse modo, ou seja, algo que os encanta, que os eleva, que os preenche e satura de Alegria.
O Êxtase, por exemplo, tal como lhes descreveram algumas irmãs Estrelas é, sempre, acompanhado dessa música dos Anjos.
A música dos Anjos, a música das Esferas, que dá a ouvir como se milhares de coros infantis cantassem ao mesmo tempo, acoplado a milhares de sons de violinos, o instrumento que mais se aproxima do que pode ser percebido conduz, de maneira mais ou menos intensa, ao Êxtase.

O Coro dos Anjos é o anúncio do retorno dos Anjos.
Obviamente, esse processo pode ser vivido por dois irmãos ou duas irmãs ou várias pessoas, no mesmo espaço ou no mesmo tempo ou na mesma ressonância.
Esse som é absolutamente idêntico, do mesmo modo que o OM sagrado, quando é percebido, é, sempre, o mesmo OM.
A propagação do que vocês nomeiam som, ao nível de espaços interdimensionais, é simultânea e não conhece a distância, porque esse som, ele também, o Coro dos Anjos, é inscrito em vocês.
E escutar a música dos anjos é bem mais gratificante e satisfatória do que escutar seu mental ou as palavras que vocês pronunciam em interações concernentes a esse mundo.

O Coro dos Anjos solidifica a ponte que os une, em seu interior, a Cristo.
O Coro dos Anjos é o marcador da Eternidade, ele é a primeira manifestação, assim como eu disse, do OM sagrado.
É, portanto, perfeitamente possível que, entrando em ressonância com um irmão ou uma irmã, obedecendo, então, ao princípio que havia dado Cristo: "Quando vocês foram dois reunidos em meu nome, eu estarei entre vocês", é a ilustração perfeita disso.
Basta ouvir uma vez, na encarnação, o Coro dos Anjos, para que o conjunto da vida transforme-se, mesmo se isso não seja aparente de início.
Isso deixa, eu diria, em sua terminologia, uma cicatriz indelével do que é a Verdade em relação à algazarra desse mundo.
O Coro dos Anjos é o Canto do Silêncio; o Coro dos Anjos é o que acompanha a instalação na Morada de Paz Suprema.
Se você porta sua consciência no som que é ouvido e vivido, então, ele pode levá-lo ao mais próximo de Cristo, no interior de si mesmo.
Se o Coro dos Anjos é ouvido, qualquer que seja o lugar, em você, no exterior de você, ao nível de um ouvido, ao nível do coração, ao nível do Bindu, isso traduz a realidade dessa ponte que o une a Ele.
Do mesmo modo que algumas aparições, sem prejulgar sua origem, criam, de algum modo, uma ruptura do quadro de referência, uma ruptura do quadro de continuidade; é o mesmo para o Coro dos Anjos.
Ele é a expressão a mais elevada das quatro Chamas que se têm diante da Fonte ou Hayoth Ha Kodesh.

…Silêncio…

***

QUESTÃO 79: ouvir um canto, cantado por Maria, tem o mesmo significado?

Bem amada, o Coro dos Anjos encanta você.
O Canto de Maria não é ligado do nível do Coro dos Anjos.
Ele representa a polaridade feminina do que se poderia chamar a divindade ou, se você prefere, o Feminino Sagrado.
Ele é uma das expressões polarizadas da Unidade.
Ouvir o Canto de Maria deve acompanhar-se, se ele é real, não de um encantamento, mas, desta vez, de uma Plenitude e de uma Presença no instante presente.

Assim, portanto, ele traduz a realiança e a ressonância não a Cristo, mas, a mais ou a menos, conforme os casos, à Vida.
Há, portanto, uma conexão à Vida, mesmo nesse mundo, uma vez que, eu os lembro, a Vida foi aportada por Maria.
O Canto de Maria é, portanto, um Canto de celebração da Vida.
O Coro dos Anjos é uma lembrança da Eternidade e do que vocês são na Eternidade, antes mesmo do ato de Criação ou de co-Criação consciente.

…Silêncio…

***



QUESTÃO 80: a frase "Pai, eu entrego meu espírito em Suas mãos" significa que nós temos um espírito individual que vai dissolver-se na Fonte e, assim, reencontrar nossa Eternidade?


Bem amada, pronunciar essa frase: "Pai, eu entrego meu espírito em Suas mãos” deve corresponder à Crucificação que é vivida, ou seja, o desaparecimento da ilusão.
Repetir essa frase em si não tem o mesmo valor nem o mesmo alcance que aquele que a repete uma vez que ele é crucificado.
A Crucificação corresponde à Última Reversão e ao retorno da Unidade que põe fim à ilusão.
Assim, portanto, pronunciar essas palavras quando da Crucificação é, efetivamente, um ato de Abandono Final à Verdade e ao Absoluto.
Contudo, pronunciadas nesse mundo, desse lugar no qual você está, sem viver a Crucificação é, simplesmente, apenas um címbalo que ecoa sem efeito algum.

Não basta afirmar "Pai, eu entrego meu espírito em Suas mãos” para que isso se faça.
É preciso, primeiramente, que sua vida dê-lhe a viver sua própria Crucificação.
Isso sobrevém, como alguns Anciões ou algumas Estrelas explicaram, sempre, em um momento de grande Abandono, mas, também, de grande sofrimento, quer seja a perda de um próximo, quer seja um evento chocante vivido em si, quer seja em um instante de sofrimento e de depressão intenso no qual, naquele momento, as resistências caíram, no qual, naquele momento, a resistência é vã, como no caso de uma crucificação física.
É naquele momento que o sacrifício de si deve fazer-se.

Mas repeti-la na consciência comum, mesmo sob a forma cantada, é apenas um engano, enquanto você mesma não esteja na Crucificação pela própria Luz.
Essa Crucificação que pode tomar a forma, eu repito, de um sofrimento extremo que desemboca, como por paradoxo, no Amor o mais puro porque, naquele momento, quando da perda, há um "Para que serve?", que se manifesta, concernente tanto a esse corpo como a uma relação que acaba de desaparecer.
É nesse sofrimento que inúmeros seres humanos puderam encontrar a força de apoiar-se para descobrir-se a si mesmos.
Naquele momento, foi dito, mesmo sem pronunciar as palavras: "Pai, eu me abandono, eu entrego meu espírito em Suas mãos”, porque eu mesmo não tenho meio algum para agir em mim mesmo nem agir no mundo”.

Apenas pode restar, naquele momento, a Verdade nua do ser Eterno que aceita, sem condições, a sorte que a ele é dada e eleva-se acima dessa sorte, justamente, por capitulação, de algum modo.
Aí se encontra a Verdade do coração, aí se encontra o Contentamento do coração e a Essencialidade do coração.


…Silêncio…




***


QUESTÃO 81: poderia falar-nos do perdão?

Bem amada, o perdão é um primeiro passo para a Eternidade, não é um reconhecimento do outro ou da situação como integrante de si.
Mas é, antes de tudo, o que eu poderia nomear um ato de contrição, de reconhecimento de algo que não estava em acordo.
O perdão é dado, frequentemente, em sua tradição Ocidental, no dia do que é nomeado "as Cinzas" no qual você se dá a paz, você se cerra em seus braços, você se aperta as mãos e o que passou é perdoado.
Perdoar é entregar as faltas, é entregar isso não, unicamente, em si ou entre duas pessoas, mas é, bem mais, um ato de reconhecimento da potência da Luz.
Esse perdão é portador, em si, da energia da Graça, esse perdão faz você sair da resistência no que concerne a essa problemática.
O perdão permite, mesmo em meio a práticas desse mundo, desvendar algumas particularidades, algumas formas de amor, certamente, ainda, condicionado, mas cuja ressonância é direta com o Amor incondicionado.

O perdão é, portanto, uma ferramenta de liberação, de si mesmo como do outro, o que permite desligar o que estava ligado aqui na Terra.
Eu os lembro de que o que foi ligado na Terra será desligado na Terra, e o que foi ligado no Céu será desligado no Céu.
O perdão é um dos elementos que permite esse desligamento.
Perdoar quer dizer, também, que não há a necessidade de voltar a esse perdão.
O perdão torna-os quites, energeticamente, mas, também, em relação ao Amor.

Qualquer que seja a falta, qualquer que seja o erro, há o perdão e, portanto, de algum modo, o perdão seria uma forma de Graça adaptada às suas relações humanas, mas, também, às suas relações ditas espirituais.
Mas o perdão não é o coração.
O coração não tem necessidade de perdoar, porque ele é, de toda Eternidade, e não pode ser afetado, de maneira alguma, pelo que quer que seja.
O perdão é, portanto, ligado a um desequilíbrio do coração em relação a uma ação, um pensamento ou um sentimento, ou concernente a uma relação entre dois seres.
Perdoar é, já, liberar-se a si mesmo.
Perdoar é, também, em parte, liberar o outro, é fazer a paz, é dar-se a Paz, é permitir a um véu inútil liberar-se, desaparecer e ser dissolvido do coração, o que permite ao coração não mais ser entravado por um histórico, por uma lenda ou por um evento passado.
Se você está no instante presente, cada sopro de sua vida é um perdão e uma Graça porque, no instante presente não pode haver traços de ciúmes, não pode haver traços de uma ferida passada.

O instante presente é a disponibilidade total da consciência em relação ao coração e não implica possibilidade de perdão porque o que emana de você é a Graça e o perdão, espontaneamente.
Não há, portanto, necessidade de formalizar a noção de perdão, contudo, nesse mundo, dar-se a Graça, pedir-se perdão, dar-se a Paz é um ato importante que permite, a vocês também, de um lado como do outro, liberar-se do que pode ser confinante, do que pode tê-lo ferido, do que tem necessidade, segundo o sentido da pessoa, de ser reparado.
Essa reparação, esse perdão e essa Paz são a imagem em ressonância do que acontece ao nível do coração.
Nesse sentido, o perdão pode parecer indispensável para liberar-se disso e liberar-se.

…Silêncio…

***

QUESTÃO 82: quais seriam as preconizações de Cristo para viver, de maneira pacífica, os eventos atuais?

Bem amada, exceto voltar-se para seu ser essencial interior, não há qualquer meio para suavizar o que acontecerá no exterior.
A única solução é, unicamente, interior, uma vez que a descida do Espírito Santo, na totalidade, é um Fogo devorador, que põe fim, sem qualquer exceção, a tudo o que é efêmero e ilusório.
Você não pode, portanto, esperar encontrar, nesse efêmero, uma consolação duradoura.
Só a entrada em si, a descoberta de seu coração permitirá a você estar ao abrigo de tudo isso, porque o coração encontrado não pode aderir, de maneira alguma, ao que se desenrola na tela da cena dessa vida, no que foi construído como ilusão.

Assim, portanto, a solução encontra-se, exclusivamente, voltando-se para seu interior, aceitando ver-se não como você parece ou como você acredita, em sua histórias ou suas energias, mas, sim, tal como você é, profundamente.
Primeiramente, você ali verá, é claro, sobretudo desde que exista um início de justaposição do Corpo de Existência e do corpo efêmero, há a possibilidade real de ver, no interior de si, o que está conforme a Inteligência da Luz e o que dela se afasta.
Não para julgar-se, não para julgar o outro, mas, simplesmente, para vê-lo.
A partir do instante em que você vê isso, a questão de uma técnica não se coloca, porque lhe basta, então, colocar-se em um lugar ou em outro.
Em um dos lugares há perpetuação do sofrimento, perpetuação da interrogação, necessidade de compaixão, necessidade de técnicas.
Em contrapartida, a partir do instante em que seu olhar está, exclusivamente, voltado ao que se desenrola no Coração do Coração, mais nenhuma manifestação do exterior pode alterar o que quer que seja no que você é, e isso cai, perfeitamente bem, porque é, exatamente, o que vai acontecer.
A um dado momento, o mundo exterior desaparece, um pouco como quando você dorme, mas, ao invés de dormir, você encara a si mesmo e vê, clara e nitidamente, como a ponderação de sua própria alma, se ela existe, em face de si mesmo, dando-lhe a ver, tal um panorama, não as cenas ou os eventos, mas, mais de onde você vê as coisas e de qual lugar você as vive, de qual andar de seu ser você atribui um crédito, de qual andar de seu ser você vê a Verdade, de qual andar de seu ser você é tocado ou não.

Assim, portanto, o Coração do Coração, o Centro do Centro, a Morada de Paz Suprema aparece, a partir do instante em que todo o resto desaparece, e não antes.
Portanto, você não pode apoiar-se em nada do que você conhece, em nenhuma lenda pessoal, mesmo aquela de um santo.
Você apenas pode ali encontrar pontos de orientação e de referência, como se você olhasse um mapa, mas é a você que cabe viver o território.
O mapa não é o território, o mental não será, jamais, a Verdade, o que quer que ele diga, o que quer que ele faça, porque ele não é a ferramenta adequada para seu próprio desaparecimento.

…Silêncio…

Não temos mais questões.
Obrigado.
Pelo Espírito do Sol, hoje, Aqui e Agora, na Presença uns dos outros, e em consciência e Presença do Grande Todo, que a Paz seja dada e vivida.



***



Conclusão de OMA

Bem, caros amigos, dá-me uma alegria reencontrá-los esta noite e ver que vocês têm, todos, Luzes muito vibrantes e, aparentemente, bem preenchidas, não é?
E eu falo em todos os níveis, aparentemente.

Aí está, então, eu vim vê-los para trocar, é claro, ainda uma vez, todo nosso Amor e, em seguida, sobretudo, escutar se vocês têm questões.

Eu tenho, também, duas, três pequenas coisas a dizer, que não deveriam ser muito, muito longas, mas veremos se, por acaso, isso sobrevém nas questões, isso me dará a oportunidade de ali responder ao mesmo tempo.

Então, primeiramente, vamos viver um pequeno momento de comunhão, se quiserem, um momento de comunhão não, unicamente, de coração a coração, mas vamos vivê-lo, diretamente, pelo Espírito do Sol, se vocês concordam.

Então, nós nos calamos – até eu – nada há a fazer.
Estar, simplesmente, aí.

…Comunhão…

Bem, vamos parar aí isso, caso contrário, eu vejo que será preciso prever protetores solares na próxima vez, se se quer fazê-lo um pouco mais tempo.

Agora, eu lhes dou a palavra e estou com vocês.

QUESTÃO 83: pode dizer-nos o que é o Espírito do Sol?

Eh caro amigo, eu respondi à questão bem antes, uma vez que o Espírito do Sol chegou.
O Espírito do Sol é o que você é e é o que você começou a viver, há alguns dias.
Portanto, eu não posso defini-lo, é como para o Absoluto.
O Espírito do Sol, o que é que eu disse?
Era Cristo, para mim, Cristo é o Sol.
E, depois, disseram que Cristo associou-se a Miguel, e, depois, vocês viram Metatron, que brincava com o Sol.
E depois, há Uriel, que está, também, agora, lá, e isso dá o Espírito do Sol.

É a Alegria do Retorno de Cristo, simplesmente.
Então, é claro, quando há isso, o resto, você vai ver o que é.
Isso não tem substância alguma.
Aí está porque, durante o que nós transmitimos através de suas questões e através de algumas canalizações, como vocês dizem, o Espírito da Verdade, que vai corresponder à descida do Espírito Santo, na totalidade.
Isso quer dizer, se quiser, que as transformações de sua consciência superam o âmbito da percepção do corpo de Existência.

Vocês, talvez, tenham visto, sentido alguns Triângulos, algumas coisas, alguns de vocês puderam, mesmo, ver como isso funcionava – de diferentes modos – esse corpo de Existência, não é?
O que chega, agora, é bem mais em relação, eu diria, com a Consciência Pura.
A primeira emanação da Consciência; lembrem-se, O Absoluto.
Primeiro, a Fonte, em seguida, Metatron – a cópia conforme – em seguida, há o conteúdo da Luz de Metatron (Arcanjo Uriel), Cristo é a figura de ressonância mórfica do Espírito do Sol a mais perfeita.
Ele e o Pai são Um, Ele e a Fonte são Um.
Metatron, que é a cópia da Fonte em manifestação, em primeira manifestação é, também, Cristo.
A Luz Branca que reveste os mundos, literalmente, essa fonte de Água Viva de Amor e de Luz e de Inteligência, na qual nada pode perder-se no que quer que seja: aí está Cristo.
E aí está o Espírito do Sol.

Então, é claro, eu diria que é uma cartilha, é um primeiro jato que permitirá, no momento vindo, acolhê-LO, ou seja, Você.
Aí está o que é o Espírito do Sol.
É o momento no qual não há mais distância, é o momento no qual não há mais separação, é o momento no qual não há mais entidade no sentido em que vocês entendem.
Há a Pura Consciência que se encarna e que nada tem a ver conosco e, ainda menos, com Cabeça de Caboche.
É a Inteligência Pura da Luz, Ela apenas poderá falar-lhes de Luz.
Ela nada entenderá, outra coisa que não o que vem da Luz porque, fora o Amor do Espírito Solar, o que vocês querem que haja?
Aí está.

Vocês têm outras questões?
E o Espírito do Sol é você, é eu, e é bem além de você e de mim.
E é, no entanto, verdadeiro, é, aliás, a única coisa que é verdadeira.
E não façam disso uma esperança, muito menos uma crença, é claro.
Nem um futuro, porque está aí.

Aí está para que vão servir as "Notas ou Publicações de Fevereiro", porque, através de suas questões, vocês terão a trama de tudo isso.
Então, vocês compreendem, agora, a importância do que vocês têm feito.
O que pode haver de mais importante?
Aliás, isso não é importante, é evidente.
E, aliás, vocês devem perguntar-se quando o Espírito do Sol falou, mas quem podia falar; ali não havia ninguém.

Então, se vocês não têm outra questão, vamos trocar nossas bênçãos.
Eu lhes digo até muito em breve e fiquem na Paz.
Então, eu volto a fazer Silêncio... estar, simplesmente, aí.

... Silêncio…

Até a próxima!



***

Nenhum comentário:

Postar um comentário