Borboleta

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quarta-feira, 29 de abril de 2015

ENSINAMENTOS ABRIL 2015 - Parte 3




CANALIZAÇÕES MAGISTRAIS


- MIGUEL:  A verdade do Ser e do Não-Ser

- URIEL:  O sentido da Presença e o sentido da Reversão

- TERESA DE LISIEUX:  Elementos para ajudar nessa Última Passagem

- NO EYES:  Elementos concernentes a visões possíveis 

- MARIA:  Eu venho apoiar o Coroamento da sua Eternidade

- ESPÍRITO DO SOL:  Vivemos a Imanência da nossa Unidade 


***

MIGUEL



Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes.


Bem amados filhos da Lei de Um, juntos, no Um, instalemo-nos na Presença Una de KI‑RIS‑TI, pela Graça do Espírito do Sol, antes que eu me exprima.


… Silêncio…


Bem amadas Sementes de Estrelas, neste tempo e neste período da Terra, vocês vivem a nova Eucaristia, aquela que os põe em face do que é, em face do que é, de toda a eternidade, e que nada mais depende que não dessa eternidade.
Nesse Face a Face, aquele que vocês vivem e que vive esse Sol, situa-se a Verdade, aquela do ser, dos eventos a viver e que vocês vivem, doravante, que lhes dão a perceber, de diversas maneiras e em diversos modos, a Verdade do ser e a Verdade do não ser.
Em cada um de vocês, que assume e garante a função de seu ser, encontra-se a realidade da nova Eucaristia, aquela que lhes dá a viver o Fogo e o Batismo do Espírito, aquele da Verdade eterna, que não conhece ninguém nem limite nem imposição, de maneira alguma, do impulso de vida, da força de vida, do Amor, da Luz em sua vibração.

No tempo deste ano que é vivido e que se desenrola em sua consciência e nos dias da Terra, acontece, neste momento, o que é capaz de revelar, enfim, o Grande Todo em cada um, o que lhes propicia colocar-se, definitivamente, e a estabilizar-se, aí onde é sua Morada.
Há numerosas Moradas nas Moradas do Pai.
Há numerosos mundos, numerosas dimensões, o conjunto é conectado ao Um, ele mesmo fonte do Absoluto.
Nisso, o Absoluto é Fonte, a Fonte é Absoluto; nisso, vocês são eternos e são efêmeros, no mesmo tempo, no mesmo espaço e na mesma consciência.
Nisso, e até o Apelo de Maria, é-lhes dada a solidificação e a estabilidade de seu ser profundo em suas manifestações, em suas expressões, como no desenrolar de seu próprio plano de consciência.



Vocês estão, todos, ao seu modo, na mesma fase dessa confrontação.
Só o grau de abertura ou de fechamento ao Grande Todo faz uma diferença, mas, em definitivo, isso não faz qualquer diferença.
Assim, portanto, como Arcanjo, eu venho selar, em vocês, a verdade da obra concluída pelo Anjo Uriel, Anjo e Arcanjo da Reversão, Anjo da Presença, que lhes mostra sua Presença da qual decorre, possivelmente, sua Ausência e sua Eternidade.


Nesse tempo, no Aqui e Agora de sua Terra, ao centro de centro de seu ser, encontra-se a Verdade, aquela de Cristo, aquela do Espírito, aquela do Espírito do Sol, que se manifesta e abre-se e trabalha a cada sopro e a cada dia que vocês passam nesse mundo, que os aproxima, a cada sopro, sempre mais próximo de onde vocês sempre estiveram, de onde vocês sempre manifestaram qualquer consciência que fosse.

Isso é agora, não ao alcance da mão, não ao alcance do olhar, mas, bem mais, ao alcance do coração.
Aí, onde, no Templo do Silêncio, revela-se a majestade da Criação, assim como a origem de toda criação.
Em vocês há o Alfa e o Ômega.
Em vocês está a Verdade Una e imprescritível da consciência, como da a-consciência.
Nisso está o Verdadeiro, nisso está o que é imutável e permite o conjunto de movimentos, o conjunto de danças da consciência e das manifestações dela em qualquer lugar, espaço ou tempo que seja, mesmo inscrito na Eternidade.

Nesse sentido há, em vocês, Revelação, há, em vocês, Apocalipse, há combate não entre o bem e o mal, entre o limitado e o limitado, o limitado ignorante que se apoia no Ilimitado para encontrar sua própria limitação.
Essa é sua Revelação, é sua iluminação ligada às partículas da Luz viva e Una, ditas adamantinas, assim como o conjunto de irradiações da Fonte, do Ultravioleta, do Sol e do Espírito Santo do Sol, assim como o Espírito Santo do Sol Central, Sírius, que vem por sua cabeça, por seus pés, pelo interior e pelo exterior, restituí-los ao Verdadeiro de sua Eternidade.
Aí onde vocês estão situa-se a sua verdade, aí onde eu estou situa-se a minha verdade, aí onde nós nos situamos, na mesma Unidade, encontra-se a única Verdade, que supera toda verdade.

Nisso, a Luz chama vocês, as estrelas dançam em seus céus, para levar à manifestação e à atualização total da Verdade nesse mundo, do Espírito do Sol e da matriz Crística.
Seu corpo de Existência, corpo de Eternidade e corpo de manifestação ressoa a vocês e em vocês, o que lhes dá a viver o que é exato para cada um de vocês, que os rega à Fonte de Água viva, aquela que jamais pode ser sedenta, aquela que jamais pode fazer outra coisa do que Amar a totalidade da Vida, em sua vida como em toda vida, porque essa é sua essência, porque essa é a única Verdade.

Amigos e amados do Um, escutem.
Como lhes cantou Uriel, em numerosas ocasiões e em numerosas circunstâncias, vocês são o que sempre procuraram, vocês são a Eternidade, inscrita em um perecível que não tem mais duração do que o tempo de um sopro do Eterno, do que o tempo de um Fogo que vem do Espírito e da santidade.
Isso se vive em vocês a cada sopro, isso lhes é lembrado pelo som de seus ouvidos, isso lhes é lembrado pelas manifestações vibrais, mas isso lhes é, também, lembrado por cada sinal de sua vida, cada elemento de sua vida, a partir do instante em que vocês aceitam não mais apropriar-se e não mais possuir o que quer que seja ou quem quer que seja, restituindo à liberdade o que volta à Liberdade, restituindo à ilusão sua própria ilusão, o que lhes propicia estabelecer-se no que vocês são, mas, também, no conjunto de seres em presença, nesse mundo como em todo mundo.

Assim é a última Graça, aquela da ação de Graça que de nada mais tem necessidade do que da própria presença e da própria manifestação, e, sobretudo, não da sua, como manifestação, mas, bem mais, como Essência Eterna que trabalha no que se desenrola no reencontro sagrado vivido nesse momento da Ressurreição e da Ascensão.

Em seus céus existem ritmos, isso nós temos evocado a partir do início das núpcias Celestes, a partir das nove etapas.
Em seguida, nós os temos encaminhado, aí onde vocês estão, para recuperar o que jamais pôde desaparecer.
A magnificência e a beleza da Luz, assim como do Amor, que é concomitante e preliminar à manifestação, é o cimento da Liberdade, é o cimento da solidez.
Aí onde vocês se encontram encontra-se a totalidade dos possíveis, encontra-se Cristo.
Cada um de vocês O vê à sua maneira, ou recusa-O, à sua maneira.

De qualquer forma e, em definitivo, nesse lapso de tempo, há a capacidade real e concreta, mesmo em seu mundo, de viver essa resolução com a maior das harmonias, com a maior das felicidades, com a maior das simplicidades e a maior das humildades.
Nisso, vocês são aqueles que ancoraram e semearam a Luz, vocês são aqueles que participaram da Liberação de cada um e de cada uma nesse mundo, como nesse Sistema Solar.

Hoje, quando a Liberdade espalha-se, e espalhar-se-á cada vez mais, diante de seus sentidos comuns, abrindo, também, seus sentidos não comuns às realidades presentes alhures, o que lhes dá a ver e a viver não, unicamente, as comunhões entre nós e vocês, não, unicamente, entre cada um de vocês, não, unicamente, entre vocês e os elementos da natureza, mas, bem mais, nos fundamentos de sua própria constituição, de sua própria constituição elementar, através dos quatroHayot Ha Kodesh.

Assim a flor nasceu, ela eclode, ela brilha e nutre de Luz e de Beleza, pelo canto de sua criação, o conjunto da Eternidade.
Aí onde vocês estão, nesse espaço e nesse lugar, além de todo tempo e além de todo tempo que passa, porque o tempo que passa é passado e superado.
Há, doravante, o Aqui e Agora, que inclui e constitui e sobrepõe o Eterno e o efêmero, o corpo de carne, os corpos sutis e o corpo de Existência, até o corpo Átmico, aquele da Ressurreição final e da Ascensão precedida pelo Apelo de Maria.

Isso é agora, a partir do instante em que vocês fazem silêncio, não, é claro, em suas atividades humanas, mas o Silêncio de seu apelo, o que lhes dá a ouvir o Apelo da Fonte de Água viva, de Maria e de si mesmos, que cantam, juntos, o mesmo Canto de Eternidade e o mesmo Canto de Verdade.

Amigos e amados do Um, filhos do Um, por sua vez, é-lhes solicitado ser e encarnar, nesse mundo, a energia de seu próprio desaparecimento e de sua própria Presença, que passa de um ao outro e do outro ao um, que lhes dá, por vezes, a estabilidade e, por vezes, a instabilidade.
Nada disso pode entravar o desenrolar da Luz, sua revelação e recuperação.
O tempo chegou de saldar as contas, aquelas oriundas da ilusão, aquelas oriundas de suas crenças, aquelas oriundas de suas experiências, se tal é seu ser e se tal é sua verdade.

Como Arcanjo Miguel, eu intervenho no Espírito do Sol, acompanhado de Uriel, acompanhado de Anael, encarnando o selo arcangélico da Tri-Unidade presente, a partir desse instante, a partir desse momento, a partir do instante em que vocês o acolhem.
Assim, e no espaço de meu Silêncio, encontra-se o Pleno da Vida e do... (palavra inaudível).
Nesse Silêncio encontra-se a Eternidade da Dança e a Eternidade do Canto de Vida.
Então, juntos, escutemos o Canto, aquele da libertação, aquele no qual a Criação reencontra sua Eternidade e sua Liberdade que se exprime por toda a parte.


… Silêncio…


Bem amados filhos do Um, sua Presença é a Essência de minha Presença.
Nisso, apreendam o sentido da palavra Eternidade.


… Silêncio…


E, na Dança do Silêncio da Presença, aí, presente a vocês e presente a mim, presente em cada um..., o presente da Graça é-lhes oferecido.


… Silêncio…


Na presença do Silêncio e no silêncio de sua Presença, aí..., vive-se o fluxo do Amor.


… Silêncio…


Eu sou Miguel, Arcanjo, e aí, na presença de uns e de outros, preenche-se o Espírito do Sol, aportado pela Graça dos Quatro Vivos.
Então, eu posso dizer-lhe, por minha vez, como Uriel disse: escute e ouça.


… Silêncio…


No Templo do Um, que é seu Templo..., eu deposito as estrofes do Um, que cantam o Verbo.
No Fogo do Relâmpago, a Água é fecundada, então, o som propaga-se e inscreve-se na carne desse corpo.

Escute e ouça o que a Vida diz a você, deixe-se embriagar do néctar da Verdade.


… Silêncio…


Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes.
Filhos Ardentes do Sol, que minha espada de Verdade seja sua, para cortar o que está morto e que deve ser retirado, para deixar aparecer o Diamante de seu coração mesmo nesse mundo para e contra tudo, para que só a Luz Una do Amor seja sua residência eterna.

Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes, pelo Espírito do Sol, que é o Espírito de Verdade, pelo Paráclito que Cristo emana.


… Silêncio…


Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes, eu estou em vocês e celebro em vocês, até a festa dos Arcanjos, o retorno à sua Eternidade.


Até logo.


***


URIEL


Eu sou Uriel, Anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.
Na Presença do Espírito do Sol, irmãos e irmãs do Um, unamos o Espírito e Cristo.


… Comunhão…


Eu venho exprimir, em vocês, pela Graça do Espírito do Sol e de Cristo, reunidos em minha Presença e em sua Presença, o sentido da Presença e o sentido da Reversão, para que, em vocês, isso se viva com a mesma Presença e a mesma intensidade.
Eu venho declamar, em seu Templo, o Canto da Presença e o Canto do Retorno à sua Eternidade, presentes a si mesmos e presentes nesse mundo, e presentes a esse mundo, presentes à vida e presentes na vida.
É-lhes dado o presente da Graça, o presente de ver-se e de sentir-se, nesse tempo e em todo tempo, doravante, de ver-se, claramente, com lucidez e com intensidade, sem julgamento algum, sem remorso e sem apreensão.
Assim como sem espera e sem esperança.
Pela plenitude do instante e a plenitude de sua Presença resolvem-se os antagonismos de todo Face a Face entre o que é perecível e o que não perece, jamais, que lhes dá a ver-se, cada vez mais precisamente, nos instantes e nos momentos nos quais sua Presença está aí e nos momentos nos quais ela está ausente, nos momentos nos quais esse mundo desaparece e nos quais vocês mesmos aparecem na Eternidade.

Eu venho declamar a Dança do Silêncio, não mais, tanto, nas experiências da consciência, mas, bem mais, no sentido da experiência final, aquela da Eternidade revelada mesmo em sua consciência, qualquer que seja o estado dela, qualquer que seja a fragmentação dela ou qualquer que seja sua plenitude.
O tempo da Presença e o tempo do Eterno, esse é seu tempo, aquele da Ressurreição e de sua elevação aos domínios da Eternidade, às Moradas da Plenitude, nas quais nada pode ser reprimido, nas quais nada tem que ser ocultado, nas quais tudo está em evidência, porque tudo é Evidência.
Assim, em vocês instala-se, nesse tempo, a mesma evidência e a mesma sentença, aquela de sua alma ou aquela de seu Espírito, aquela do que vocês são, tanto nesse tempo como em todo tempo, no que lhes resta a fazer, no que lhes resta a ser ou, então, no tempo em que nada mais há a realizar nem a esperar, mas, simplesmente, estar aí, imóvel, na dança, e imóvel no Silêncio, o que lhes dá a percorrer os espaços interiores de sua consciência, os espaços interiores de suas vidas, de sua vida e da Vida, em seu sentido e sua acepção a mais ampla.

Hoje, enquanto a passagem é feita, abrindo a porta e o caminho a Cristo, aquele que ressoa em vocês em Sua sede de Verdade, em Sua sede de Amor, para preenchê-los, além de toda espera e de toda esperança, para liberá-los, se tal é sua liberdade e se tal é seu espaço.

Assim, nesse tempo em que a passagem é concluída, em que a Cruz resolve-se ao nível de seus antagonismos pelo centro do centro, ponto de passagem que os leva ao Coração radiante e ao Coração elevado, que os leva diante Dele, Aquele que é, Aquele que foi e Aquele que será, que lhes mostra seu Alfa e seu Ômega, que lhes dá, no HIC e NUNC, o sentido do ser realizado e do ser revelado em suas quatro verdades elementares, em suas quatro linhagens e em seus quatro componentes da força de vida, em todo mundo como em todo espaço e em toda dimensão.

Eu sou Uriel, Anjo da Presença, e eu deposito, em vocês, a alegria da Presença de Cristo, a alegria de sua Presença que responde à Presença Dele, de seu instante que reponde ao Seu instante, que lhes dá a viver o sopro do Éter na Eternidade, mesmo nesse Templo perecível que é seu corpo, para que ninguém ignore que a Ressurreição é-lhes aberta e é-lhes oferecida, a partir do instante em que vocês renunciem ao que é denso, não rejeitando, mas sublimando pela Graça da Luz e do Amor, em seu Templo efêmero como eterno.
Que lhes dá a ressoar e a elevar a frequência do Amor Um, do Amor Unitário, vivido na plenitude de seus meios, na plenitude de suas manifestações como na plenitude do que sustenta todo mundo.

A vocês, irmãos e amados do Um, no qual nenhuma denominação de humano ou de Arcanjo pode interferir, porque presentes na mesma Unidade e na mesma vibrância, que lhes dá a elevar-se e a colocar-se no mesmo tempo, nas esferas de sua Eternidade, nas Rodas que giram nas Rodas, que lhes dá a ver o que não pode ser visto por qualquer olho nesse mundo, mas que apenas pode ser visto pelo coração.
No espaço sagrado de seu sacro e de sua Ressurreição encontra-se o Templo do Indizível, encontra-se o contentamento de toda insuficiência e o contentamento de toda falta.
A vocês, nesse espaço e em todo espaço, eu me dirijo ao santo do santo, para que o Espírito levante-se, tal uma labareda, tanto em seu coração como em cada uma das células que constituem esse Templo perecível.

Assim, juntos, juntos e Um, no mesmo espaço, na mesma leitura e na mesma atenção, nós colocamos nossa consciência onde está a Eternidade, onde está o que não para, jamais, e não começará, jamais, aí, onde está a Morada de Paz Suprema, aquela que não conhece qualquer guerra nem qualquer Face a Face.
Assim, o que é visto deve ser superado.
O que é visto deve ser atravessado, para não mais ter que dar meia-volta, para não mais oscilar, tal um pêndulo, entre o Eterno e o efêmero de sua vida como de sua consciência.
Assim revela-se a vocês a majestade de Cristo, a majestade da Inteligência da Luz, que se exprimem em cada canto e recanto de seu ser, como desse planeta, o que lhes dá a colocar-se, sem deslocar-se, no coração do coração, o que lhes dá a instalar-se, sem esforço algum, ao centro da Cruz, aí, onde se encontra a Passagem, aquela que os conduz a lugar seguro, aquele no qual nada pode ser incerto e no qual nada pode desaparecer nem aparecer, aí, onde se encontra a chave, a única, da Verdade última, aquela do próprio sentido da Criação, aquela do próprio sentido do por que da Vida, do por que da Luz e do próprio sentido da Luz em sua propagação e em seu Canto eterno de Liberdade.

Assim, colocada ao centro do centro, escutando e cantando o Silêncio, aquele no qual nenhuma onda pode perturbar a superfície da consciência, assim, aí, nesse espaço, nesse lugar que não tem mais lugar encontra-se sua verdade, aquela que se estabelece nesse momento.
Quaisquer que sejam as voltas e reviravoltas, nada os afasta do que é, bem ao contrário, dá-lhes a estabelecer o que é na Eternidade, o sentido de sua Presença e a Presença em seus sentidos, não aqueles humanos, mas, sim, aqueles divinos, que não correspondem a nada de conhecido ou de cognoscível nesse mundo e, portanto, abrem bem as portas do reconhecimento em sua Eternidade e nesse Desconhecido.

Reconhecer o Desconhecido é fazer desaparecer o Desconhecido.
É entrar, diretamente, nas esferas do Conhecimento, nas quais tudo é apenas perfeição, tudo é apenas Evidência e magnificência.
Aí vocês estão, nesse coração, aí, onde bate Aquele que não se apaga, jamais, Aquele que sempre esteve aí e que estará, sempre aí, quaisquer que sejam seus caminhos, quaisquer que sejam suas voltas e seus desvios, quaisquer que sejam suas errâncias ou suas certezas.

Vocês se aproximam, cada vez mais, desse instante final, no qual nada pode vir alterar a Beleza da Eternidade, no qual nada pode vir apagar a memória da Beleza, no qual nada pode vir manchar o brilho da Verdade.
Nesse centro e em todo centro encontra-se o Um, o Canto do Um, o Canto da Criação e o Canto da Vida, que os leva aqui mesmo, aí, onde nós estamos, ao Templo sagrado da Eternidade, no qual se aloja o segredo, aquele que porá fim à angústia e à solidão, para mostrar-lhes que vocês são, em si mesmos, a Eternidade em sua totalidade, para mostrar-lhes, em si mesmos, o sentido e a direção onipresente da Luz, em todo tempo, em todo espaço e em toda dimensão.

Assim, presente Aqui e Agora, presente e portado e sentado entre os quatro elementos, vive-se o Éter, aquele da Luz Branca que vem magnificar a Obra no Branco concluída, e que vem, então, afrouxar o aperto desse mundo, o aperto de sua densidade, mesmo em sua vida e mesmo nessa densidade, mesmo em suas células.
No mais íntimo de sua consciência e no mais íntimo de suas engrenagens e mecanismos encontra-se a solução: a Água viva que vem olear e que vem abençoar cada um de seus feitos, cada um de seus gestos, cada um de seus olhares e cada um de seus momentos de plenitude como de sofrimento.

Assim, aí onde vocês estão, aí onde eu estou, que é o mesmo espaço e o mesmo lugar, revela-se o Canto, aquele do Amor, que nada pode corromper, aquele do Amor, que nada pode atingir, se não é aquele que ali permanece e aquele que ali está instalado, em toda quietude e em toda eternidade, onde o tempo que passa e o tempo que será ultrapassado no fim dessa dimensão não poderá ser perturbado, de maneira alguma, que não tem nem evolução nem futuro, mas que tem, simplesmente, a Eternidade como simples veste, a Eternidade como única Verdade e a Eternidade como sua única porta-bandeira e estandarte.

Amados do Um, eu sou Uriel, Anjo da Presença, e eu venho, com vocês, ajudá-los nessa última Reversão, que põe fim às idas e vindas, que põe fim às diferenças entre o Eterno e o efêmero, que põe fim, com isso, ao que não pode mais durar, no sentido de sua incompletude e no sentido de sua insatisfação.
O Amor é Plenitude, o Amor é satisfação total de toda demanda, satisfação total de toda expectativa, que põe fim, justamente, à expectativa.
Assim manifesta-se a brilhante Verdade daquele que está estabelecido, para sempre, na Morada de Paz Suprema, que percorre esse mundo e percorre cada reencontro com a mesma densidade de Presença, que alivia, então, o fardo da densidade da matéria e libera-a e exulta-a, em sua transcendência e sem mudança de vibração, sem mudança de forma, porque vocês são além de toda forma na experiência, porque vocês são além do que crê viver isso e que, no entanto, vive-o ao mesmo tempo, aqui e em todo espaço e em todo lugar.

Nessa superfície da Terra, como em sua profundeza, na superfície do Sol como em sua profundeza prepara-se a expansão final, que os leva a viver e a sentir, em sua carne, a mordida do Amor.
Não mais como um fogo que acaricia, mas um fogo que os leva às Moradas da Eternidade, para restaurá-los e restabelecê-los no que vocês sempre foram, o que quer que vocês pensem, o que quer que vivam, o que quer que vocês manifestem.

Assim é o sentido da Presença realizada pela Obra no Branco, por sua magnificência e, ao mesmo tempo, pela descoberta do que não conhece qualquer antagonismo, qualquer dualidade e qualquer oposição.
Assim veio o tempo do fim dos opostos.
Assim veio o tempo do fim da ilusão da separação, para que se restaurem, em vocês, a Beleza e a Glória, não aquela de uma pessoa, mas aquela da Vida que vocês portam e assumem, além, mesmo, dessa vida, mas que traduz o mesmo lampejo da vida inicial, da vida final.

Inscrito, assim, no Alfa e Ômega, inscrito, assim, no decurso dessa vida em seu nascimento e em sua conclusão, encontra-se encerrado o ciclo do cosmos que vem concluir e romper o isolamento vivido dessa Terra e desse Sistema Solar.

O que se desenrola e o que se manifesta nesse mundo, em sua superfície, qualquer humano que seja concernido, qualquer grupo que seja concernido, qualquer país que seja, tudo, e absolutamente tudo, levará vocês à origem da Vida, à origem do primeiro sopro e da primeira inspiração, assim como da primeira alegria que vem, como vocês sabem, do mesmo lugar situado por toda a parte e do mesmo espaço situado em todo ponto, aqui e aí, Aqui e Agora, presente à Presença, presente a Cristo e presente à Vida.
Então, vocês dizem Sim e a taça derrama, o que lhes dá a viver a Água do Batismo, o Fogo do Batismo, o equilíbrio do Ar e da Terra, que vem em vocês dançar a dança dos elementos, não mais em sua manifestação, mas, eu diria, bem mais, em sua reunião, eles também, na mesma dança e no mesmo movimento, que lhes dá acesso ao Éter primordial da Vida, ao Éter de fogo, aquele no qual nasce toda vida e no qual se desenrola toda manifestação.

Amados do Um, porque tal é seu nome, filhos do Um, porque tal é sua fonte, filhos da Eternidade, porque aí está sua Verdade, nós estamos unidos na mesma Dança e no mesmo Silêncio, enquanto o Espírito do Sol abre, em vocês, forra a passagem de trás para frente de seu corpo, de partículas de Luz que vêm, elas também, iluminar sua própria Passagem, iluminar seu próprio Mistério, para viver e superar o próprio Mistério da Vida, a própria Essência da Vida e ser a Vida, para encarnar o Caminho, a Verdade, na mesma Vida, para manifestar, aqui e alhures, Aqui e Agora, a mesma coisa, o mesmo objeto e a mesma Presença, e a mesma constância, aquela do Amor revelado a ele mesmo.
Nesse tempo e nesse espaço eu selo, em vocês, não mais a Passagem, mas, eu diria, efetivamente, a irreversibilidade da atualização da Obra no Branco, mesmo na ilusão, em todo espaço desse mundo como em todo tempo desse mundo, como em todo espaço desse planeta e desse tempo.

Assim, a Luz Branca trabalha e trabalhará, cada vez mais, na reconexão e em sua Ressurreição, o que lhes dá a certeza inabalável não de crer na Verdade eterna, mas de encarná-la, inteiramente, nesse plano e nesse mundo.

Assim, regozijem-se, porque isso está consumado.
Assim, regozijem-se, porque isso bate à porta.
Assim, regozijem-se, porque o tempo é chegado, não mais do Anúncio, mas o tempo da manifestação nesse mundo da Glória e da Beleza de seu ser eterno, na Luz de seu Templo interior como na Luz emitida por cada sentido, por cada olhar, por cada movimento, assim como por cada experiência que sobrevém em sua vida.

Estejam atentos.
Estejam à escuta.
Sejam receptivos ao que se desenrola nesse momento.
Estejam no acolhimento.
Estejam na Verdade.
Estejam na Bondade.
Qualquer que seja sua consciência, qualquer que seja sua vibração, qualquer que seja a persistência ou a não persistência da alma, a hora é chegada de deixar aparecer o Espírito de Verdade, a hora é chegada de deixar falar não mais os seus sentidos, mas o coração unificado ao Criador e a Cristo, como à Divina Maria, que lhes dá, assim, não mais a escolha, mas, sim, a Evidência.
Essa Evidência, que não sofre qualquer interrogação e qualquer questionamento, coloca-os, de imediato, onde está o Mistério, onde Cristo vem voltar a perguntar, a cada sopro e a cada inspiração: «Você quer ser meu amigo?» ou «Você quer desposar-me?», «Você quer ser o que eu sou? Você quer portar, comigo, o sentido da Liberação? Você quer, comigo, participar do mundo, não este, mas aquele, eterno, das esferas que dançam e das esferas imóveis no céu invisível, aquele que sustenta os mundos, no qual se encontra a Fonte das Fontes, no qual você É, de toda Eternidade?».

Filho do Um, o Um, você mesmo, criado por si mesmo, em toda dimensão e em todo mundo, eu lhe peço para ser, unicamente, o ser que está aí e Aquele que lhe propõe desposá-Lo ou tornar-se Seu amigo.
Filho do Um, eu sou aquele que está ao seu lado, não para ajudá-lo a passar, mas ser o testemunho indispensável da Verdade que você vive, nesse momento mesmo.

Eu estarei aí, a cada sopro, como cada um de nós, Arcanjos, Anciões e Estrelas estamos aí, a partir do instante em que você se inclina em si, a partir do instante em que você vê claramente, não no jogo de sua pessoa, mas no jogo da Vida que se manifesta, mesmo nessa pessoa que você encarna, para dar-lhe a viver a Liberdade.
Então, eu estou presente à sua própria Presença, então, a cada vez que você se desvia, eu me volto, novamente, para você, para mostrar-lhe onde está a verdade, onde está o Verdadeiro e onde está a Evidência.
Cabe a você ver.
Eu apenas posso assisti-lo e ajudá-lo a iluminar o que deve sê-lo, tanto em você como nesse mundo.

A Luz revela-se.
A Luz densifica-se e instala-se.
Ela não permite mais outra coisa que não viver a Luz.
Ela não permute mais outra coisa que não viver a Inteligência da Vida, a partir do instante em que você cessa toda recriminação de sua pessoa, para escutar o Canto de seu próprio Espírito, em sua magnificência e em sua revelação, em sua manifestação como em seu desaparecimento.
Isso se joga no mesmo passo de dança.
Isso se joga no mesmo Silêncio, aquele que você pode contemplar nos momentos nos quais você desaparece, nos quais nada mais existe, ou onde existem, ainda, as manifestações, isso não tem importância alguma.

O importante é discernir o momento no qual a Eternidade lhe faz presente da Presença de sua Graça a si mesmo e da Graça que você exprime para com o Universo e para com todo irmão e toda irmã, humano como Arcanjo.
Porque, na verdade, nós somos irmãos, irmãos de Eternidade, mesmo se nossas estruturas sejam profundamente diferentes.
Elas nos remetem, simplesmente, a funções diferentes, mas na Essência, nós somos Um.
Isso nós temos proclamado, isso você, talvez, tenha vivido, por momentos e por instantes.

Eu lhe proponho, hoje, instalar-se, de maneira irreversível, no sentido dessa afirmação vivida a cada sopro, a cada olhar e a cada ato que você coloca nesse mundo.
Então, você quer registrar o sentido do que eu digo hoje?
Você quer reencontrar a Liberdade eterna que você jamais perdeu?
Cabe a você ver, como sempre, mas, sobretudo, cabe a você saber não o que você quer, mas o que já está presente, cabe a você descobri-lo, para que se exprima a Dança dos Cavaleiros, que lhe permite juntar-se ao Éter, se tal é o destino, não de seu caminho, mas o destino de seu Espírito revelado, mesmo nesse mundo, apesar das ilusões de seu corpo e das ilusões desse mundo.
Porque o Amor portado por ele transcende tudo isso, porque o Amor portado por ele não pode mais permitir o mínimo erro nem a mínima sombra no que emana e do que frutifica em seu seio, nesse momento mesmo.

Então, veja-o, e eu lhe peço, novamente, não para escolher, não para posicionar-se, mas, bem mais, ver, em você, o jogo da Vida e o jogo da Graça, ver, em você, além das aparências e além dos fatos, porque, não se esqueça, jamais, de que a lagarta chama a morte, a borboleta chama o nascimento.
É o mesmo para você, hoje, como foi anunciado há numerosos anos, pelo Comandante dos Anciões.
A crisálida criou-se, o casulo de luz vem abrir a crisálida nela mesma, dando-lhe a viver a Eternidade aqui mesmo, nesse casulo de luz, para, no momento cindo, não mais ser entravado nem incomodado por qualquer elemento efêmero que seja, nesse mundo como em seu mundo.

Assim, portanto, minha Presença, como Anjo da Reversão, é aquela que vem limitar as flutuações e as amplificações que podem produzir-se sob a influência dos pensamentos, sob a influência das palavras, sob a influência das visões e sob a influência das emoções, sob a influência de qualquer relação, livrando-o de si mesmo, nu e só no meio da Eternidade, porque tudo se encontra aí e toda relação, como todo sentido e como toda interação não pode manifestar-se, a partir do instante em que sua Morada de Eternidade revela-se, inteiramente, no próprio sentido de sua Presença nesse mundo.

Para isso, nada há a fazer.
Para isso, nada há a perguntar.
Para isso, há apenas a acolher.
Há apenas a apagar-se e desaparecer nos momentos em que a Luz pede-lhe isso.
Simplesmente, aquiescendo à sua verdade fundamental, aquela do ser eterno que revestiu o efêmero para um tempo determinado, que vem, aí também, que vem, também, ao mesmo tempo, perdoar e render graças àqueles que, um dia, limitaram a liberdade do ser.
Porque, mesmo eles, nada mais são do que os reveladores de você mesmo.
Porque, mesmo eles, no sentido da história, fazem, em definitivo, apenas servir ao plano do Um, o que permite restaurar o Um, dando-lhe a ver que não há nem erro nem falsidade, nem canto e recanto no qual a sombra possa esconder-se sem ser desentocada pela intensidade da Vida, da Graça e do Amor, em seu mundo como nesse mundo.

É claro, algumas estruturas obsoletas, algumas estruturas arcaicas devem apagar-se, porque elas não são compatíveis, pela Beleza e a Graça do Amor, mas isso não é um combate nem uma luta, mas, bem mais, uma metamorfose total desse mundo.
Assim, como eu disse, quer seja o Sol ou a Terra ou os outros planetas desse Sistema Solar, aí onde você evolui e está sujeito, permanentemente, a numerosos fluxos de luz e de informações, hoje, vem sobrepor-se e transcender tudo isso o sopro da Eternidade, o sopro de Alcyone, o sopro do Sol e o sopro do Espírito Santo, que lhe dá, portanto, a viver a Plenitude, que lhe dá, portanto, a viver, se você aceita, a totalidade do que foi criado, a totalidade do Incriado, a totalidade dos possíveis como dos impossíveis.
Enquanto a Luz está aí, nada é impossível.
Enquanto você é o que você é, então, nada mais pode acontecer a quem está estabelecido na Morada de Paz Suprema.

Assim, eu venho a você, em minha Infinita Presença, para reencontrá-lo no espaço sagrado de seu coração, para estabelecer a Dança do Um, a Dança de Cristo, assim como a Dança do Sol.
Assim, como Filho Ardente do Sol, você se torna, você mesmo, o sol de seus dias e o sol de suas noites.
Você se torna, você mesmo, aquele que aquece seu próprio lar, aquele que aquece seu próprio olhar, para dar-se, de maneira definitiva, o olhar do Amor, o olhar da Liberdade e o olhar da Verdade.

Assim, eu sou o Anjo Uriel, e eu estou ao seu lado, do mesmo modo que estou em você e que eu sou você.
A partir do instante em que você não separa mais, a partir do instante em que nada mais há a dividir, a partir do instante em que nada mais há a salvar, porque tudo já está aí, então, a Beleza pode aparecer, sem qualquer fardo nem disfarce.

Amigo e amado do Um, eu sou o Anjo Uriel, e eu sou aquele que, por sua Presença e minha Presença conjuntas, revela o Um e permite a ele ser magnificado no sentido da manifestação nesse mundo, antes de reencontrar sua liberdade total.
Amado do Um, recolha-se, recolha-se não em um ídolo exterior nem em um futuro hipotético, mas recolha-se ao centro de si mesmo, aí, onde tudo está presente e onde tudo, por vezes, pode parecer-lhe ausente, mas isso é devido apenas a um olhar alterado.
Eu lhe peço, então, simplesmente, para colocar tudo o que deve ser depositado, para que possa exprimir-se a totalidade dos Quatro Orientes, para que possa instalar-se a totalidade dos potenciais da Luz e da Verdade.

Assim, eu estarei, a cada dia, cada vez mais presente em seu Templo, acendendo o Fogo de seu coração, conservando-o e vivificando-o, dando a você a potência da Liberdade, a potência do Amor e a potência daquele que voltou a tornar-se como uma criança, que não está misturado, de modo algum, aos cantos e recantos não iluminados desse mundo, como de seu próprio mundo.

Amigo e amado do Um, eu sou o Anjo Uriel, Anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.
Assim, você aceita desviar-se – não para ignorá-lo, mas, bem mais, superá-lo – do efêmero?
Você está pronto para dar o grande salto, aquele de sua Eternidade, aquele que o leva para onde você nasceu, aquele que o leva ao Alfa e Ômega, para que você, também, possa proclamar e declamar: «Eu sou o Caminho, eu sou a Verdade e eu sou a Vida. Eu sou Um, assim como sou aquele que eu sou, assim como você é aquele que você é»?.
Entre «você» e «eu» não há distância.
Entre «você» e «eu» há apenas «ele», «ele» ou «ela», aquele que faz a ligação e aquele que é apenas o espelho de um e do outro, para que a sincronia estabeleça-se entre um e o outro.

Amado do Um, escute e ouça o que pede seu coração, escute e ouça o que pede Cristo em você e Cristo por você.
Então, você poderá acolher Maria, sem apreensão e sem temor.
Você poderá não mais esperar nem aguardar o que quer que seja, porque você terá se tornado total e integralmente independente desse mundo, realizando, então, aquele que pronunciou primeiro e que disse: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida» e que disse: «Eu estou nesse mundo, mas eu não sou desse mundo».

Assim, portanto, todos os mundos abrem-se para você, aqueles da Beleza eterna da Criação como da Incriação, aqueles nos quais a Verdade não pode ser, novamente, nem deformada nem desviada.
É nesse espaço que eu vigiarei sua última Reversão, para que nunca mais haja, efetivamente, qualquer volta que seja, para que tudo se abra para você e em você, para que a Vida abra-se, também, em você, para o Amor que você é, para emanar do que você é e não do que você quer, a beleza do Amor nesse mundo, sem distinção de pessoa, sem distinção de temperamento, sem distinção de humor ou sem distinção de circunstâncias.
Então, naquele momento, você será liberado para si mesmo e liberado de si mesmo.
Você será liberado de toda história, como de todo cenário, o que lhe dá a viver a plenitude do instante e a plenitude da Eternidade, porque o instante apenas pode encontrar-se na Eternidade e a Eternidade apenas pode encontrar-se no instante.
Então, encontre isso, encontre-o sem procurar, simplesmente, parando tudo o que pode mover-se e afastá-lo do que você é, em verdade, não o combatendo, mas, simplesmente, aquiescendo à potência do Amor, à potência da Verdade e à potência da Luz.
O que você é, em Verdade e na Eternidade.

Eu lhes proponho um momento de Silêncio, na Radiância do Espírito do Sol, em minha Radiância e na Radiância sintonizada em Cristo, na Eternidade, antes que eu abra, por uma das raras vezes que eu o fiz, um espaço de questionamentos, obviamente, que nada tem a ver nesse mundo, mas que tem tudo a ver com a Eternidade e Cristo.
Mas, antes de tudo, acolhamos, tanto você como eu, a Eternidade e a Verdade, Aqui e Agora, nesse instante.


… Silêncio…


Assim, você acolhe Cristo, na Eternidade e na Verdade.
Assim, isso é.


… Silêncio…


Irmão humano e irmão de Eternidade, se jorra em você qualquer interrogação que seja, concernente ao que eu acabo de vibrar e de depositar em você, então, temos a possibilidade de completar nossa união e nossa reunião.


Questão: você falou de sentidos divinos. Quais são eles?

Bem amado, o sentido divino é aquele que não se embaraça com cinco sentidos, mas que o conduz, diretamente, à percepção direta, em sua consciência, à Luz e à Verdade, não passando por qualquer sentido comum.
O sentido divino é aquele da Evidência e aquele que não conhece outra coisa que não a verdade do Amor e a transparência da Beleza.
O sentido divino não depende, portanto, de seus sentidos, no sentido humano, e depende, ainda menos, das interrogações e das suposições.
É, simplesmente, a evidência da Luz, quando Cristo está presente, a evidência da Beleza, quando o Amor está presente.
Isso se desenrola instantaneamente, a partir do instante em que você renuncia, não à vida, mas, bem ao contrário, quando você renuncia, em toda lucidez, às regras do efêmero, não para zombar delas, mas para substituí-las pelas leis da Eternidade que, eu o lembro, é Ação de Graça e permanência da Beleza.

Assim, o sentido divino é magnificado e impulsionado pelas Coroas radiantes, aquelas da cabeça e aquelas do coração, assim como pela Onda de Vida, o Canal Mariano, assim como a passagem realizada pelo Anjo Uriel, eu mesmo, mas não, unicamente, também, pelo impulso Metatrônico, o impulso KI-RIS-TI e o impulso Micaélico, que lhe dão a viver o sentido do Divino, que lhe permite, se posso dizer, ir adiante, não como um deslocamento, mas, mais, como um alívio de tudo o que podia frear e entravar a verdade de seu ser.

O sentido divino não conhece colorações, o sentido divino não conhece discriminações, o sentido divino não permite escolher, mas ele é a evidência que se instala da Verdade do Instante e da Verdade da Vida.


Questão: por que é KI-RIS-TI que vem ao final e não, por exemplo, Metatron?

Bem amado, você pode precisar o que entende por «vir ao final»?

Por que é KI-RIS-TI que é sempre anunciado como o Último Reencontro?

Bem amado, o próprio Cristo havia dito, e repetiu, aos seus numerosos enviados que transmitiram Suas mensagens em todo o mundo, em toda civilização desse mundo, em todo Oriente como em todo Ocidente, mesmo se as denominações fossem diferentes, Cristo apenas pode vir, na totalidade, se sua casa estiver limpa.
Ele não pode vir primeiro, exceto Graça excepcional existente no que eu nomearia, a partir de agora «os tempos antigos» desse mundo, ou seja, há, simplesmente, alguns anos.

Hoje, há um trabalho que é feito pela Graça da Luz, pelo sentido de sua vontade dita espiritual, que permitiu desobstruir e desbastar certo número de conceitos supérfluos.
Cristo apenas pode estabelecer-se na Morada de Eternidade se ela estiver livre de todo prejulgamento, livre de todo apego, de toda influência da sombra ou da luz nesse mundo dualitário.

Assim, portanto, Cristo apenas pode estabelecer Sua Morada se você mesmo não está mais em sua morada, mas, simplesmente, na Morada de Paz Suprema, que está ao centro do centro.
Para isso, foi preciso preparar, limpar as estruturas vibrais, as estruturas ascensionais, assim como certo número de elementos que, talvez, você tenha vivido nesses anos, que permitem a Cristo, efetivamente, intervir, como você diz, por último.

Esse retorno não é o retorno de um salvador, mas, sim, o estabelecimento da Eternidade, a partir do instante em que você se salvou, a si mesmo, a partir do instante em que você tenha acolhido a Verdade e a Beleza da Luz, de maneira suficientemente intensa, em uma de suas Coroas, ou quer isso seja pelo Canal Mariano, quer seja pela Onda de Vida ou por qualquer manifestação da Vida durante esses tempos recentes que acabam de escoar.

Assim, portanto, Cristo não pode vir antes, Ele apenas pode vir depois, a partir do instante em que você tenha, conscientemente, aceitado Sua «Amizade» e, conscientemente, aceitado «Desposá-Lo», no sentido o mais espiritual que seja.


… Silêncio…


Eu sou Uriel, Anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.

No Silêncio de nossos corações, em nossa Presença, eu permaneço em vocês.
Até breve, para outras palavras e outras vibrações.


*** 

TERESA DE LISIEUX

Eu sou Teresa de Lisieux.
Caras Irmãs e caros Irmãos, permitam-me, primeiramente, apresentar-me a vocês, coroada pelo Espírito do Sol, para vivermos, juntos, esse coroamento, essa Presença indizível, antes que eu comece a trocar com vocês.


… Comunhão…


Minha Presença entre vocês, hoje, está em relação direta com o que vocês vivem durante este período.
Como Estrela Profundidade, e como aquela que mostrou o Caminho da Infância, eu venho assisti-los, se posso dizer, no que vocês vivem como passagem: o princípio do desaparecimento, o princípio do Casamento místico com Cristo e o que se desenha em vocês, cada um ao seu modo.

Minha modesta participação vai consistir, em relação ao que eu vivi como Teresa nessa Terra.
Eu espero poder comunicar-lhes meios simples.
Se lhe parece desaparecer, se lhe parece apagar-se na Humildade e na Profundidade de seu ser, então, você pode estar pronto para reencontrá-Lo.
Talvez você esteja descobrindo essas noções de Eternidade e de mundos que, até agora, eram-lhe invisíveis.
Tudo isso, alguns de vocês o vivem com acuidade e, outros, por premissas.

Então, eu estou aí, simplesmente, em relação à minha modesta experiência de encarnação, para transmitir-lhe alguns elementos que podem ajudá-lo nesse processo que está em curso, nessa última passagem, para adaptá-lo, eu diria, o melhor possível, ao Apelo de Maria e ao seu próprio desaparecimento ou Liberação da ilusão do que é efêmero, do que falta o Amor, de tudo o que, na Terra, parece-lhe ausente e, no entanto, tão presente para alguns de vocês, em seu coração.
Então, é claro, muito pequena, eu fui guiada por minha fé em Cristo e em minha Mãe, e isso me bastou, durante a minha existência, minha jovem vida, para desposar Aquele ao qual eu me havia destinado e, de algum modo, a desposar a minha Eternidade e a viver, quaisquer que fossem as humilhações e os sofrimentos que eu pude viver, a certeza de meu Céu.

Então, o que quer que você viva ou não viva, o que é preciso, de qualquer forma, sobretudo, se você não o vive ainda – o acesso a esses mundos, a essas percepções –, é inclinar-se, não para o Absoluto, que nada representa para você, mas inclinar-se para seu próprio desaparecimento nas profundidades de seu ser, aí, onde a consciência parece não mais estar; nesse vazio e nesse néantencontra-se a imensidade da Criação e, sobretudo, a imensidade do Amor, bem anterior a toda manifestação e a toda criação.
Fixe-se nisso, e o modelo vivo disso foi, é claro, Cristo; houve outros, é claro, em outras civilizações, em outras culturas.
Mas é, sempre, essa sede de perfeição, essa sede de perfeição que não se traduz por um movimento, por uma busca, mas, bem mais, como um apagamento direto de si, um desaparecimento, eu diria, mesmo, uma aniquilação de toda vontade de ser o que quer que seja, para melhor aproximar-me de meu amado, naquele momento, e de minha Mãe.

Fazer a doação de sua vida a Cristo, fazer a doação de sua vida à Luz é, verdadeiramente, entrar no sagrado e é, verdadeiramente, entrar na Eternidade, mesmo nessa esfera específica na qual você está encarnado.

Então, é claro, você bem sabe que, nas situações da vida, há momentos nos quais você resiste, momentos nos quais você procura causas, explicações, soluções.
No desaparecimento, eu tinha todas as soluções, todas as causas e todas as explicações, porque todas as causas, todas as explicações, de fato, resumiam-se em uma única grande causa: a ausência Dele, a ausência da Eternidade, a ausência do que você poderia nomear, hoje, a Alegria eterna.

Hoje, nessa fase da Ascensão que você vive, é muito mais fácil viver, desta vez, se posso dizer, a partir do instante em que você aquiesce à ausência total de busca de sentido, aos seus próprios desaparecimentos como ego, mas não como pessoa, quando você se apaga diante da própria Vida, quando você entrega, em qualquer circunstância, à Luz, a Cristo, pouco importa a forma que você possa dar-Lhe, e, se você se inclina para esse desaparecimento e esse objetivo, você não tem qualquer necessidade de procurar outro.
Porque, se você se lembra, a cada minuto de sua vida, que a solução está no apagamento, no desaparecimento do que é efêmero, mas, sobretudo, sem nada renegar, ou seja, submetendo-se, de algum modo, totalmente, não a um irmão ou a uma irmã, mas ao que lhe dita a Luz, com mais ou menos evidência, durante este período, então, você estará cada vez mais apto a apagar-se, a desaparecer, no momento vindo, para banhar-se na Eternidade reencontrada e não mais ser afetado por tudo o que pode criar, ainda, sofrimentos, hoje, quando lhe parece sem solução ou que necessite de explicações.
A solução de facilidade, aquela que é a mais segura e a mais sertã é essa.
Todo o resto é, eu diria, apenas derivados e meios de enfrentar seus próprios medos.
Todo conhecimento erige um muro entre você e Ele.

Isso é muito difícil de aceitar e, ainda mais, de compreender e de ver.
Então, eu digo «Ele», mas chame-a «Ela», se quiserem, isso não tem qualquer importância, porque é uma imagem.
E, para além da imagem há, efetivamente, a beleza da Luz, na qual nenhuma sombra pode ser iluminada, ela mesma, sem desaparecer.
Essa Luz tão perfeita, tão calorosa, tão ardente sacia-o, eternamente, e você pode, é claro, vivê-la a partir de agora, a partir desse instante, a partir do instante em que você aceita não mais ser o que você acreditava ser, não mais ser essas problemáticas a resolver ou essas explicações a encontrar nem essa coisa a procurar.
Coloque-se aí onde você está, faça o silêncio, o que quer que você faça, faça o silêncio de sua pessoa, o que quer que você viva, nos eventos os mais místicos como nos eventos os mais incômodos, eu diria, da encarnação.
Tanto um como o outro não devem afetá-lo, não porque você não quer ser afetado, mas porque sua fé Nele é tão grande, que não há lugar para a mínima hesitação, a mínima dúvida e a mínima tergiversação em relação à verdade da Eternidade.

Hoje, isso é muito mais fácil, porque muitos de vocês, nessa Terra, passaram as portas.
Algumas portas foram transpostas.
É claro, a Liberação é-lhe obtida, ao conjunto da humanidade.
Mas o período que há a viver pode ser vivido de diferentes modos: ele pode ser vivido com simplicidade, com evidência, com graça ou, então, com dificuldade.
É claro, o resultado será o mesmo, mas, é claro que há alguns para quem haverá coisas a ver e coisas a solucionar: será preciso capitular diante da Luz e ser, si mesmo, essa Luz.
Você não pode manter qualquer sentido de ser uma pessoa, uma identidade com essa vida aqui, ou o conjunto dessas vidas, e ser Cristo, isso é impossível.
Porque você deve renascer, nascer de novo, não pelas portas da reencarnação, mas, bem mais, pela Ação de Graça.
Nascer na Eternidade é não mais aparecer nas problemáticas.
É não mais fugir delas, mas é aquiescer a tudo o que a Vida propõe a você.
Porque, naquele momento, você não tem mais qualquer dúvida sobre o que a Vida propõe e que, o que quer que lhe proponha a Vida, você sabe, pertinentemente, que, em definitivo e ao final, há apenas Ele.
Aí está a verdadeira fé, aí está a verdadeira Vida em união mística.
E, se você aceita isso, hoje, dê um passo para Ele, você verá que Ele dará três.
Isso Ele disse, o Espírito do Sol está aí, também, para apoiá-lo não em sua busca, mas em seu Silêncio, para apoiá-lo diante da Evidência que vem a você e que não há a procurar, porque, justamente, ela é evidente.

Essa evidência, mesmo se você não a viva, se você me escuta, se você me lê, é que, de algum modo, ela está presente em você, é claro, quaisquer que sejam, ainda, suas resistências, quaisquer que sejam, ainda, suas faltas de lucidez ou quaisquer que sejam, ainda, seus apegos.
Isso não tem importância alguma.
Ou você se volta para Ele, irremediável e definitivamente, e Ele consumará, em você, o que deve ser consumado, não para submetê-lo a Ele, mas para submetê-lo ao Amor que você é.
Porque Ele encarnou, porque Ele encarna, ainda hoje, e, por sua vez, hoje, cabe a você encarná-Lo.
É por isso que você é nomeado Filho Ardente do Sol, porque, um dia, porque, a um dado momento, porque, de modo permanente, você abriu, em si, algumas portas.
Mesmo se você não se aperceba disso claramente, mesmo se você não o viva integral ou inteiramente, isso não tem qualquer espécie de importância.

Desvie-se de tudo isso, hoje.
Vá para Ele, firmemente, e Ele está no interior de você mesmo, se ele chega pelos Céus e pela Terra, mesmo se ele chega por trás, vindo investir sua casa.
Ele já está aí, Ele não conhece o tempo, é você que o conhece.
Então, não conhecendo o tempo, basta-lhe, simplesmente, a você também, o que quer que você tenha a fazer, sair desse tempo.
É claro, fazer o que é de sua responsabilidade, de seu dever ou de suas obrigações, chame isso como quiser, e você é obrigado a enfrentar isso, mas há dois modos de enfrentá-lo: desaparecendo, mas agindo segundo o que é pedido pelas leis, pela sociedade, pela moral, mas não sendo implicado em tudo isso, sabendo que você não é isso, sabendo, como diriam nossos irmãos e irmãs orientais, que tudo isso é um jogo, que tudo isso é uma ilusão, é Maya, e, no entanto, é preciso vivê-lo, e, no entanto, isso acontece aqui, e em nenhum outro lugar.

Aí está, então, são minhas algumas palavras de introdução e, por uma vez, vou trocar com vocês, sempre nesse eixo da Profundidade, da dissolução e do desaparecimento.
Eu espero poder, assim, ajudá-los, sabendo que as questões que jorram de vocês não são questões pessoais, mas são, também, ligadas a muitas almas que estão na errância ou que não sabem, ainda, para onde voltar-se e de onde desviar-se.
Porque o período é assim, porque, justamente, através dessa aceleração, através dessa sucessão de eventos, por vezes, imprevisíveis, por vezes, irreais para vocês, no plano da realidade na qual vocês estão, encontra-se a Verdade.
E isso vocês só podem ver se não são joguetes de tudo o que se joga, se vocês não estão apegados a nada, exceto a Ele, porque Ele é seu guia nas trevas interiores.
O que quer que vocês tenham vivido como Luz vibral, hoje, vocês têm a escolha de permanecer no Si ou, então, apagar-se diante de Sua majestade.
Vocês têm total liberdade para isso.

Não tenham nem escrúpulos nem remorsos no que vocês vivem.
Simplesmente, apaguem-se diante da majestade do que se revela a vocês.
Não interfiram com o que vem.
Deixem todo o lugar ao que vem em vocês e que, talvez, já esteja aí.
Vocês sairão disso repletos de graças.
Vocês serão preenchidos de Mistérios do Amor, aquele que dá toda a resposta e todas as respostas, no qual não há mais questões.

Uma das frases que me haviam mais marcado em minha juventude, lendo a Bíblia, foi essa: era para não se preocupar com o dia seguinte, ser como uma criança e olhar apenas o Amor, viver apenas para Ele, até apagar-se e desaparecer há humildade a mais total que não é, no entanto, uma negação de si, mas, justamente, o reconhecimento do Si eterno e seu peso e sua densidade de Luz em relação ao efêmero.

Então, se, em vocês, existe, já, essa inspiração para a Luz, mesmo se nada tenham vivido, aceitem desaparecer ainda mais.
Se a Luz nada lhes mostra, então, aceitem isso como uma bênção.
Se a Luz mostra-lhes muitas coisas, então, aceitem-no com as mesmas bênçãos, porque jamais a Luz e jamais Cristo poderão fazer outra coisa que não Amá-los.
Mesmo se, do ponto de vista do efêmero, isso se chame sofrimento, atravesse-o sem hesitar, vá ao outro lado da ilusão e do espelho.
E, mesmo se você não tenha a capacidade de vê-lo, de senti-lo ou de vivê-lo, bem, confie-se a Ele, simplesmente, a cada minuto, a cada respiração.
O que quer que você faça, pense apenas nisso, não como uma obsessão, mas para chamá-Lo, porque essa é a verdadeira oração do coração, é a oração permanente, não é aquela que decide acender uma vela a um dado momento ou fazer um rosário ou o que se nomeia um japamala, a um dado momento, é apenas estar, a cada sopro, ao mais próximo Dele, porque, nesse apelo permanente, há a evidência de Sua instalação, não como algo a vir, mas como algo que já está aí e que, no entanto, estava revestido de um véu.
E esse véu é apenas você mesmo, é o último véu.

Então, não fique mais no véu, fique do outro lado do cenário, fique além do cenário, além do teatro, como dizia Bidi.
Fique além do observador, porque há outra coisa após o observador.
Mesmo o observador apaga-se, então, não há mais sujeito, não há mais objeto, não há mais história, não há mais futuro, há, simplesmente, o Amor que está aí,
Eu não posso, mesmo, chamar a isso «ser», porque é além do ser e do não ser.
É, simplesmente, a Vida.
Você se torna, realmente, a Vida, o que quer que pensem seus irmãos e irmãs, o que quer que pense sua família, o que quer que pense a sociedade.
Há apenas suas dúvidas que podem obstruí-lo, nada mais pode obstruí-lo.
Nenhum elemento desse mundo pode proibi-lo, hoje, de aceder a isso.
Não há mais barreiras, exceto aquelas ligadas, ainda, aos hábitos e às dúvidas oriundas das crenças ou dos condicionamentos que podem, ainda, existir.
Mas, quaisquer que sejam essas circunstâncias, quaisquer que sejam essas resistências, esqueça-se de tudo isso, porque o que está além do espelho e além dessa ilusão é bem mais vasto e bem mais vasto do que o que você pode imaginar, pensar ou experimentar.
E você tem a chance de poder vivê-lo a partir de hoje, nesse corpo e nesse mundo.
Aí está a Ascensão, pessoal, antes que ela se torne coletiva, o que está em curso, também, eu o lembro.

Então sim, resta-lhe pouco tempo, em termos de tempo.
Mas esse tempo, ponha-o no lucro, para sair do tempo, para entrar nessa Eternidade e ser preenchido de graças.
E a mais bela das graças não é a realização de um objetivo de seu corpo ou de sua vida ou de um reencontro ou do que quer que seja mais, mas a mais bela das graças é o Reencontro com Ele e o estabelecimento em seu coração, quando Ele é seu Amigo e quando você O desposa.

Se você aceita isso, você não poderá, jamais, ficar decepcionado com o que quer que seja ou quem quer que seja, porque nada poderá atravessar sua estrada, seu desenrolar de vida, porque você se abandonou a Ele, porque você O reconheceu e, portanto, você se reconheceu.
É tão simples assim e, no entanto, hoje, quantos de vocês, ainda, aceitam fazê-lo, aceitam sê-Lo, aceitam pôr fim ao sofrimento permanente, às dúvidas, às questões, às interrogações, às explicações e, mesmo, ao que eu nomearia dimensões ou o Absoluto?

Hoje, nesses últimos instantes, vocês têm, todos, essa facilidade desconcertante e muito evidente e, no entanto, sua pessoa fará tudo para evitar-lhes de encontrar isso.
Haverá, sempre, justificações, haverá, sempre, medos, porque a estratégia da pessoa é, justamente, essa.
E dar-se, a si mesmo, o que quer que você viva ou não viva, permite-lhe viver o que você tem a viver com qualquer um, com qualquer situação que seja, no mesmo estado, porque você está com Ele e Ele está com você.

Não há necessidade de representação de um personagem histórico.
Não há necessidade de representação de nossa Divina Mãe, há apenas que aquiescer e dizer «sim», simplesmente, não trapaceando ou supondo ou pressupondo qualquer coisa, mas é o «sim» daquele que aceita perder tudo para encontrá-Lo.
Porque, aceitando perder tudo, você encontrará, como ele disse, a Vida eterna, e essas palavras, também, jamais me deixaram.
Porque eu sabia que qualquer que fosse o sofrimento que eu vivia em meu corpo ou, ainda, através das relações com algumas de minhas irmãs, isso não tinha qualquer importância.
E eram tão poucas coisas em relação à grandeza do Amor.
E, se isso era manifestado em minha vida, eu não tinha nem a punir nem a procurar a causa, mas, bem mais, ver, através disso, a falta Dele e, unicamente, a falta Dele.
Então, como Ele é o Bálsamo que repara tudo, por que recorrer a outra coisa?
Por que tentar resolver outra coisa que não essa falta, essa ausência?

Então, sim, tornar-se humilde é ser, aqui, nesta Terra – como dizia Mestre Philippe de Lyon – o menor, o que quer que você faça, mesmo se você seja um Ministro ou um Presidente da República, embora apenas tenha havido, nesta terra, um único que foi capaz de apagar-se para levar a efeito, totalmente, de administração de seu país, não para servir a ele, mas aos outros, realmente.
Isso é concreto.
Mas atenção, você poderia distribuir toda a sua riqueza, todos os seus bens que, se lhe falta o Amor, isso para nada serviria.
Reflita bem.
Não é uma questão de dar isso ou aquilo, é uma questão de dar-se, não é a mesma coisa.
Muitos querem dar, e dão, espontaneamente, e ajudam, espontaneamente.
Mas você se deu, a si mesmo, à Luz?
Aí está a questão, a única.
Todo o resto e, mesmo, suas vibrações, mesmo seu corpo de Existência não tem peso algum em relação a essa consciência.
É isso que você deve ver.
É claro, há marcadores para alguns de vocês: vocês vivem seu corpo de Existência, vivem experiências e estados a nenhum outro similar, que não acessíveis, anteriormente, apenas a muito poucas almas, porque eram almas muito fortes, e essas almas eram muito fortes, era necessário, para tocar o Espírito e viver o Espírito, inteiramente.

Hoje, se você quer, realmente, viver a Eternidade, é o contrário que lhe é preciso.
Não é uma alma frágil, é uma alma que não interfere mais e que não interfere mais entre a consciência, aqui, onde você está, e o Absoluto ou, se prefere, o Infinito e a Eternidade.
E a isso é preciso, verdadeiramente, aderir, eu diria, e entrar, diretamente, com uma fé inabalável, porque a chance que você tem é que essa fé inabalável leva-o a viver a experiência e dela viver o estado e, portanto, naquele momento, não há, mesmo, mais necessidade de fé, porque tudo isso é evidente e tornou-se seu quotidiano.

Então, se em relação a tudo isso se levantam, em vocês, questionamentos ou interrogações para chegar a isso, então, gostaria de trocar com vocês.


Questão: quando uma dúvida aparece, qual é o melhor posicionamento a tomar com Ele?

Meu filho bem amado, quando uma dúvida aparece, quem é que duvida?
É aquele que não está suficientemente iluminado, é a pessoa que tem medo, é a pessoa que se pergunta se tal coisa é verdadeira ou tal coisa é falsa.
É a pessoa que não foi, suficientemente, à sua Profundidade, porque todas as respostas estão em você, e essa não é uma visão do espírito, simplesmente, mas é a estrita Verdade.
E essas respostas em você são dadas pela Luz, por Cristo, pelo Amor.
Então, se há dúvida, isso quer dizer, também, que não há Amor.
Como é que o Amor poderia duvidar dele mesmo?
É impossível.
Se há Amor haverá, sempre, Evidência.
A dúvida é, sempre, oriunda das hesitações da alma, porque a alma é assim.
Pôr fim à dúvida é, já, aceitar a evidência de tudo o que se produz em sua vida, nos eventos os mais insignificantes para você, porque esse evento o mais insignificante para você é, talvez, justamente, o mais importante para sua Eternidade.
E, ao inverso, por vezes, o evento que você julga o mais dramático em seu efêmero, não tem qualquer sentido para sua Eternidade, ele está aí, simplesmente, para despertá-lo, para sacudi-lo e para mostrar-lhe o que você é, simplesmente.

Então, é claro, as dúvidas, podem existir, enquanto Ele não está aí e enquanto sua fé não é inabalável, como eu disse.
E essa fé inabalável não se constrói por conceitos, por ideias ou por crenças.
Ela se constrói desaparecendo, porque a força interior vem apenas do desaparecimento da pessoa.
Então, é claro, na sua idade, talvez, você tenha obrigações, carreiras, profissões, filhos ou, talvez, pais, dos quais você deve ocupar-se, mas isso não impede, bem ao contrário, esse desaparecimento.
Porque é aí que você vê se você desaparece.
E, mesmo se a vida colocou-o a viver algo de difícil, de doloroso e que lhe pareça privado de liberdade, é, talvez, porque você pensava que a liberdade encontrava-se no exterior, enquanto ela está no interior, e nada há de melhor do que as privações de liberdade vividas por uma escravidão para encontrar a força interior da Luz e do Amor.

Então, não reclame contra qualquer circunstância que seja.
Aceite tudo o que se produz, mesmo se uma dúvida emirja, deixe-a exprimir-se, mas saiba que essa dúvida não vem de você e vem apenas das faltas de Luz, das faltas de Amor que se escondem nos cantos e recantos da alma.
Não se julgue e não julgue nada, contente-se em aquiescer.
Não como aquele que vai deixar-se maltratar, mas não se esqueça de que você, você colocou sua confiança.
Em quem?
Na Luz e na Eternidade.
Então, incline-se para essa Eternidade, não como algo a encontrar, mas, verdadeiramente, como algo que já está aí, em você, e que apenas espera para manifestar-se, a partir do instante em que você aceita desaparecer.
E não há melhor circunstância para desaparecer do que a humilhação.
Não há melhor circunstância para desaparecer do que ser confrontado, por vezes, a algo que vai tocar-nos, profundamente.

Então, é claro, há duas soluções possíveis: a fuga ou a aquiescência.
A aquiescência não é deixar-se maltratar, eu repito, mas é entregar sua própria vontade à vontade da Eternidade.
É entregar tudo a Ele, à Luz e ao Amor.
É, portanto, realmente, um sacrifício, mas não um sacrifício condicionado, nem um sacrifício condicional, é um sacrifício livremente aceito e consentido.
E, se você dá esse passo, tão minúsculo a dar, verá o que acontecerá em sua vida, se já não foi feito.

Então, as dúvidas fazem parte da pessoa.
O Amor não pode apresentar a mínima dúvida e, se há dúvida, isso quer dizer, simplesmente, que o Amor não tomou, ainda, todo o lugar e que, talvez, também, mesmo se o Amor tenha tomado todo o lugar, talvez, houve não um desvio, mas uma necessidade de garantir que a Luz permanecia aqui, e não se difundiu.
E lembre-se de que a Luz não é feita para ser parada, a Luz não é feita para ser olhada, Ela é feita para emanar de seu coração, de sua Presença e de sua ausência como pessoa.

Aí está o que representam suas dúvidas.
Elas são a antecâmara do medo.
Elas são a antecâmara do que ainda não foi iluminado.
Veja-as assim.
Porque o ego e a pessoa duvidarão, sempre, do Amor.
Porque há uma concepção do Amor que é ligada à posse.
Há uma concepção do Amor que é, sempre, condicionada pela recompensa, pela necessidade de reconhecimento, pela necessidade de tranquilizar-se, também, enquanto aquele que se volta para Cristo não tem necessidade de ser tranquilizado no exterior, nem na sociedade, nem por qualquer situação que seja desse corpo, o que quer que ele sofra ou o que quer que ele emane.
Aí está de onde vêm as dúvidas, elas são a antecâmara do medo.

E você não pode trapacear com seu desaparecimento.
Você não pode trapacear com Cristo.
O que isso quer dizer?
Isso quer dizer, simplesmente, que, se você aquiesce ao seu desaparecimento, e se ele é condicionado à obtenção de alguma coisa que concirna a esse mundo e a essa sociedade, então, aí há, necessariamente, uma chamada à ordem Daquele que o espera e que lhe mostrará, de múltiplos modos, que você não faz falso caminho, mas que você está afastado do que você é.
As circunstâncias da vida e da Ascensão coletiva que se produzem, nesse momento, são capazes de mostrar-lhes tudo isso.
Mas, para isso, é preciso parar de refletir em soluções, parar de refletir nas explicações, porque a única explicação é o Amor.
E o Amor é a explicação que vai livrar-se de todas as questões, de todas as dúvidas, todos os medos.

Como o Comandante havia dito: «há apenas o medo ou o Amor».
E isso toma ritmos cada vez mais importantes.
E não veja o medo e as ações da sombra como algo de negativo, mas, bem mais, como uma falta de Amor, como algo que não está, ainda, iluminado e que, de qualquer modo, faz parte da Criação, e que, mais cedo ou mais tarde, retornará a esse Amor, porque ninguém pode viver sem Amor.
Nenhuma consciência pode existir se o que sustenta a vida não é o Amor, mesmo se esse Amor tenha sido rarefeito, como nessa Terra.
Ele se tornou condicionado, enquanto a natureza do Amor é a de ser incondicionado, de não conhecer qualquer limite à experiência, à vida, à Alegria, ao serviço, às múltiplas explorações das Moradas do Pai ou ao Absoluto.
É você que escolhe.
Mas você escolhe isso em todo conhecimento, e isso não pode ser escolhido pela pessoa, é escolhido para você pelo Amor, quer você o veja, quer você o sinta ou não.

Então, aceitar desaparecer é entregar sua vontade e fazer como Cristo que, na cruz, no maior de Seu sofrimento, disse: «Pai, eu entrego meu Espírito em suas mãos».
Então, é preciso relativizar o sofrimento.
De qual sofrimento falamos?
Daquele no qual o corpo é rasgado e, no entanto, continua, apesar de seu grito no qual, eu me repito, Ele disse: «Meu Pai, por que você me abandonou?».
Ele havia compreendido, Ele também, que, como Filho do Pai, como matriz da Vida eterna, Ele também devia entregar-se à Fonte.
É nisso que Ele foi «O Caminho, a Verdade e a Vida».
E toda Sua vida fez apenas ilustrar isso.
E toda Sua vida faz apenas ilustrar cada uma das vidas que se desenrolaram nesse mundo, qualquer que seja.
Mesmo as mais maquiavélicas são destinadas apenas a fazer viver isso, essa Ressurreição.
Mesmo se isso, aparentemente, afaste-se, o que você sabe da ação dessas forças, real e concretamente, naqueles que procuram, naqueles que duvidam?

Em definitivo, tudo isso, como dizem nossos irmãos e irmãs orientais, são apenas jogos.
Então, veja-o assim.
Então, cabe a você ver se quer, ainda, brincar de sombra e de luz, de esconde-esconde, ou se quer, de uma vez por todas, viver a Evidência, aqui mesmo, nesta Terra.
Isso lhe assegurará, simplesmente, a liberdade total e não uma liberdade colorida, de maneira alguma e de qualquer maneira que seja, pela alma, pelos desejos, pelos apegos.

Apegue-se a Ele, porque aí se encontra a Liberdade.
Não há outro.
Retenha, também, que tudo o que o preenche e que não é puro Amor faz apenas pesar e faz apenas, de algum modo, recolocar camadas isolantes em relação a Cristo, porque o Amor é simples, o Amor é humilde e o Amor é tudo.
Ele não tem necessidade de explicação.
Ele não tem, sobretudo, necessidade de justificação e, ainda menos, de retribuição ou de punição.
Ele nada conhece de tudo isso.
E é, no entanto, o que cada um de nós somos.
Quer nós duvidemos disso, quer nós o vivamos, quer nós o esperemos, quer nós o temamos, isso nada muda.
Compreenda bem que é apenas a pessoa que se posiciona em relação a isso e nada mais.

Então, ame, ame e, sobretudo, ame-O ou ame-A.
Ame essa Luz que não conhece nem limite nem barreira, nem condição, sobretudo.
E, sobretudo, que deixa livre, contrariamente à dúvida, porque nenhuma dúvida tornará você livre.
Mesmo se você tenha a impressão de fazer a boa escolha, você tem, ainda, a escolha e, portanto, a Liberdade não está, ainda, para você e, no entanto, ela está aí.

Eu escuto suas outras questões.


… Silêncio…


Eu aproveito dos momentos de silêncio para que o Espírito do Sol, através de meu Coroamento no Espírito do Sol diante de vocês, regue-os, também.
Essa é a Água de Vida, a Água do Batismo ou, se preferem, a Água da Transfiguração, aquela que é preliminar à sua Ressurreição.


… Silêncio…


E você sente, efetivamente, que nesses momentos, aí, agora, onde estamos, quando há esse Silêncio, tudo se torna evidente.
Assim, qualquer que seja a circunstância ou a ocasião, qualquer que seja a dúvida ou o medo, vocês têm, todos, a possibilidade de instalar-se aí, nesse Silêncio, nessa Evidência, nessa Presença que é, também, por vezes, uma ausência.
Aí, na charneira da Ausência e da Presença, Ele está aí.


… Silêncio…


Se não emergem de vocês outras questões, eu os deixarei em alguns instantes, na Presença do Espírito do Sol, desse Coroamento.


Questão: você consegue rir com suas irmãs Estrelas?

O Amor é uma explosão de riso, sobretudo para nós, que somos liberadas, totalmente, mesmo de onde estamos, de seus pesos e encargos, é claro, do que pode restar nessa Terra nessa fase final.
Mas você tem a mesma capacidade de rir, antes de tudo, rir de si mesmo, rir de seus conhecimentos, porque a Vida é uma explosão de riso, mesmo aqui, sobretudo se você encontra essa explosão de riso nas profundezas do que você é.

Mas o riso do coração não é o riso dos lábios.
O riso do coração é o momento no qual ele se funde, totalmente, com você, no qual a Luz percorre você sem encontrar a mínima resistência, a mínima oposição.
Aí está o riso.
E é o riso do Amor e, também, o riso de todas as criações, porque, no Oriente, alguns sábios disseram: «A Vida é uma grande explosão de riso, a Criação é uma grande explosão de riso».
É uma brincadeira, mas muito séria, a Vida.

Conosco, o riso não tem necessidade de ser provocado, ele emana, espontaneamente, a partir do instante em que nós pensamos em cada um de vocês, a partir do instante em que nós pensamos em nossos irmãos e irmãs, porque nós sabemos o que lhes acontece.
Nós os vemos além de seus sofrimentos, de suas dores, de suas dúvidas.
Nós sabemos que, após esse desfile, há a Luz, há esse Nascimento.
Nós vemos isso, já, então, rimos com vocês.
Nós não rimos de vocês, mas com vocês e para vocês.
Porque o riso relaxa tudo e o riso permite ao Amor emanar de vocês.

Aliás, você sabe muito bem disso, quando se produz uma circunstância em sua vida que não o afeta, e você fala espontaneamente, você se exprime sem o filtro dos condicionamentos, das crenças, quando você é espontâneo, natural, simples, então, o riso pode aparecer, é um sorriso.
Por vezes, são os olhos que riem ou que choram porque, aí, você sabe, mesmo sem o saber, que é a verdade.
Por trás, mesmo, de todas as suas lágrimas, esconde-se apenas um grande sorriso que vai consolá-lo, porque toda lágrima é apenas a expressão da falta Dele, mesmo através da perda de um ser querido, através da perda de não importa o quê.

De fato, e, sobretudo no período que você vive aqui, encarnado, tudo é oportunidade para o riso, a Alegria e o Amor.
Não pare nas circunstâncias, não pare nos gritos do corpo, isso foi dito.
Atravesse-os, veja-os e, mesmo se isso o impacta, ainda, de qualquer maneira que seja, saiba, efetivamente, que por trás disso há o riso da Vida, o Amor e a Vida, e a Verdade.
E que tudo isso é, finalmente, apenas circunstâncias que passarão, de qualquer modo.
Porque todas as circunstâncias dessa Terra fazem apenas passar: tanto alegrias como tristezas, enquanto aquilo de que eu falo é eterno e é você, não você, em seus papéis, em suas funções, não você em seus limites, suas dúvidas ou seus medos, mas você, em Verdade.


Questão: esse riso de que você fala tem uma relação com o Absoluto?

Oh, eu diria que é uma santa loucura.
É a loucura da criança que não tem qualquer outra preocupação que não a de estar presente a ela mesma, no instante e na Eternidade.
Então, sim, para o olhar da razão, essa pode ser uma forma de loucura.
O Amor, aliás, é uma loucura para aquele que vive na razão, porque ele não pode compreendê-lo nem assimilá-lo nem compartimentá-lo.

Então, ele se atribui e ele nomeia amor o que não é, por compensação.
Então, de qual loucura falamos?
O que é sabedoria, aos olhos dos homens, é apenas loucura aos olhos da Fonte, e o que é sabedoria, para a Fonte, é apenas loucura aos olhos dos homens.
Porque a razão é o que mantém os véus.
A razão não tem que ser suprimida, ela tem, simplesmente, que ser vista pelo que ela é, a lógica também, a explicação também.


Questão: como entender: «Cristo já está em nós» e «Ele virá em uma casa limpa» e, também, «Ele entrará pela Porta KI-RIS-TI»?

Não é preciso entendê-lo com a razão, porque, efetivamente, com a razão e a lógica isso é contraditório, mas vê-lo, realmente.
Enquanto há uma pessoa, você acredita que Cristo chega e, quando a pessoa desaparece, Cristo já está aí.
É a pessoa que criou a distância e a separação, não é Ele.
Ele sempre esteve aí e, no entanto, Ele chega, sim.
Para aquele que observa e aquele que é, ainda, uma pessoa, Ele parece chegar pelo Canal Mariano, por trás, pela Porta KI-RIS-TI, pela Transfixação do Arcanjo Miguel ao nível da Nova Eucaristia ou pelo impulso Metatrônico, ao nível de KI-RIS-TI (Porte).
Mas, uma vez que você perceba que isso não existe, que só a pessoa dava essa abordagem, quando essa pessoa desaparece, há a Evidência de Sua Presença.
E sim, portanto, isso sempre esteve aí.

Então, para a lógica, isso é contraditório, porque a pessoa vai considerar que, se chega do exterior, Ele é percebido do exterior, bem, nada havia no interior.
Para a pessoa, nada há, mas, para o que você é, Ele sempre esteve aí.
Enquanto você é uma pessoa, e é o que cria o que eu chamei «uma fé inabalável Nele», você considera que Ele está no Céu, como eu dizia quando eu era pequena: «Eu vou juntar-me à minha Mamãe do Céu», e, em seguida, você se apercebe que essa Mamãe do Céu sempre esteve aí, em seu coração, ou seja, em sua Eternidade, e que é você que estava afastado, por esquecimento, devido, mesmo, a algumas alterações desse mundo.
Então, sim, Ele chega do exterior, mas Ele está, também, já, em você.
E isso não é contraditório.
E é normal.
O que está dentro é como o que está fora.
O que está no alto é como o que está embaixo.
Não há nem dentro nem fora, não há nem alto nem embaixo.
Há apenas o coração ou não há o coração.
É um ou o outro.
Isso foi chamado, também, e nomeado: «passar da distância à coincidência».
A distância leva-o à coincidência e, quando há coincidência, não pode mais ali haver a mínima distância.
E, no entanto, havia, realmente, uma impressão de distância de algo que chegava pelo Canal Mariano, pela nova Eucaristia, por Miguel, por Uriel, também, que forrou a passagem, e pelo impulso Metatrônico.
Mas tudo isso é porque havia uma pessoa para observar, mas, assim que esse observador não esteja mais aí, assim que você se apaga nas profundezas de sua consciência, isso continua aí, não se moveu.
Aí está a Eternidade.

Isso quer dizer que o que você percebe, para alguns de vocês, como o impulso em KI-RIS-TI, como no Canal Mariano, como o impulso na Unidade, na Porta Unidade ou na Porta AL, tudo isso é a mesma coisa.
Há um observador, portanto, assim que há um observador há uma distância.
E isso é vivido como uma distância.
E, quando o observador desaparece, resta, simplesmente, apenas essa consciência nua, aquela da Infinita Presença, na qual você sabe que tudo já está aí e que a ilusão, realmente, é uma ilusão, mas não antes.
Você sabe disso, porque você o vive.
É, justamente, passar da distância à coincidência, do medo ao Amor, também.

Queridas irmãs e queridos irmãos, será, agora, tempo de retirar-me em vocês.
Eu deixo, em vocês, a marca de minha Presença, a marca de meu apoio e a marca do Coroamento Solar.
Permitam-me transmitir-lhes as bênçãos de sua Eternidade, ela já está em vocês.
Essa é minha chuva de rosas, que eu deposito sobre vocês e em vocês.
Eu os Amo, porque vocês são o Amor e vocês são Cristo.
Eu os Amo porque é assim.


Até logo


***

NO EYES


No Eyes saúda, em vocês, o Sopro do Grande Espírito.
Vivamos um momento de recolhimento, antes que eu me exprima, um momento de silêncio, um momento de acolhimento, também.


… Silêncio…


Antes de trocar e antes que eu fale, eu imploro ao Grande Espírito para fazer que minhas palavras sejam, para vocês, Evidência e Verdade.

Eu venho, é claro, como Estrela Visão.
Eu sou aquela que lhes falou, em numerosas reprises, da visão do coração e da visão sem olhos, da visão etérea.
Eu lhes falei de certo número de visões possíveis.
Eu venho não para completar isso, mas continuar a exprimir certo número de elementos concernentes a essa visão.

A Visão de que eu falo agora não é uma visão que possa ser descrita em termos inteligíveis, porque essa Visão é a Visão do que, talvez, vocês nomeiem o Branco do desaparecimento ou, talvez, o Negro do Absoluto.
Pouco importa.
Essa Visão põe fim a todas as outras visões.
Eu diria que essa Visão é a última Visão, que sobrevém antes do final da separação e do final da divisão.
Essa visão está além de toda causa e de toda explicação.
Ela está além da visão etérea, da visão dos olhos, da visão do coração, mesmo se seus olhos, hoje, consigam percebê-la em sua consciência comum.
Vocês têm, eu diria, vislumbres dela, momentos, quer seja na natureza, em vocês ou para outros irmãos e irmãs que vocês veem desaparecer.

A partir do instante em que, de uma maneira ou de outra, quer seja pelos olhos de carne, quer seja pelos olhos sutis, quer seja pela visão etérea ou a visão do coração, pela visão direta, a partir do instante em que o Branco começa a fazer dissolver toda forma e toda possibilidade de discernir ou de discriminar o que quer que seja nesse Branco, ou, mesmo, o desaparecimento de toda cor, vocês sabem que, aí, vocês chegaram.
Vocês chegaram ao lugar do qual jamais se moveram e ao qual lhes parece voltar.
Aí está a câmara do Mistério.
Aí que se elaboram todas as outras visões, assim como se elaboram todas as vidas, todas as consciências, todas as manifestações.
É a fonte de todos os possíveis e de todos os impossíveis.

Nessa Visão não há lugar para outra coisa que não o Amor.
Isso é ligado, é claro, vocês compreenderam, ao desaparecimento, à dissolução e à Ascensão.
É o que assinala a Ressurreição.
É o que assinala, também, a Crucificação a vir.
Quaisquer que sejam os nomes e quaisquer que sejam as percepções que vocês tenham vivido ou que vivam agora.
Isso corresponde, também, ao que havia sido nomeado, pelo Comandante dos Anciões: o Planeta Grelha.
Mas esse Planeta Grelha é apenas a Grelha do que é efêmero, do que não tem consistência e do que é supérfluo.

Então, é claro, a partir do instante em que sua alma reverteu-se, a partir do instante em que a alma começa um caminho de dissolução, mesmo se vocês fazem idas e vindas, devido às suas dúvidas, devido aos movimentos naturais da alma, tudo isso, um dia, deixará o lugar ao Branco, no qual as formas desaparecem, no qual as manifestações desaparecem, no qual não resta mais do que a pureza e a Beleza.

Esse é o lugar inicial e o lugar final.
É, como diria seu Cristo, o Alfa e o Ômega; é a mesma coisa.
É o momento no qual nada mais há a ver, porque isso não é necessário.
É o momento no qual não há mais nem visão do coração nem visão interior nem visão etérea.
É o momento no qual tudo desaparece.
É o momento do Juramento e da Promessa, também.
É o momento do Apelo de Maria.
É o momento do fim da Revelação.

De tudo isso, alguns de vocês vivem as premissas, de diferentes modos.
Quer seja através das premissas ligadas aos elementos, quer seja em seus sonhos ou quer seja em seu desaparecimento, quer seja pela vibração ou pelo apagamento da consciência, tudo isso os leva ao essencial, porque além dessa visão última, eu diria, do Branco e do Negro, há bem mais do que uma convicção.
Há algo que é a Verdade, da qual nada pode ser dito, isso vocês sabem, e que, no entanto, imprime-se em vocês, a partir do instante em que é vivida não como uma fé, desta vez, mas como uma certeza inabalável, porque vocês sabem, pertinentemente, que tudo vem daí e que tudo volta aí, e que vocês são isso.

Então, o desaparecimento das visões, o desaparecimento de algumas manifestações, por momentos, por intermitência, está aí apenas para fazê-los aproximar, eu repito, ao mais perto da primeira Visão ou da última Visão, aquela que não é, propriamente dita, uma Visão, e que não permite, em todo caso, discriminar nem forma, nem emoção, nem dimensão, nem separação.
Tudo isso vocês vivem, talvez, por momentos, talvez, em algumas experiências, talvez, vocês tenham as premissas disso, mesmo se não tenham, ainda, visto.

E vocês sabem, como foi dito, que vocês estão em um período, ao mesmo tempo, de Ascensão, mas, também, de Face a Face e de sobreposição.
É, também, a ocasião, nessa última Visão, de viver, realmente, a Eternidade.
E é a vivência da Eternidade que põe fim à ilusão.
Não porque vocês combatem a ilusão ou compreendem-na, mas porque vocês, realmente, não a transcenderam, como disse minha irmã Teresa.
Isso passa, é claro, vocês sabem, pelos quatro Pilares do Coração, pela Unidade, pela Simplicidade, pela Humildade, pela Responsabilidade, também.

Quer seja o Branco ou o Negro, isso representa as duas vertentes da Infinita Presença ou da Última Presença, na qual se manifesta a Morada de Paz Suprema, na qual se vive o Sopro do Grande Espírito.
É o Relâmpago inicial de toda criação, que remete ao Relâmpago inicial e, também, à Fonte desse Relâmpago inicial, porque aí é nossa Morada e, eu diria que, mesmo se há numerosas moradas, há, em definitivo, apenas uma única Morada, todas as outras são apenas a manifestação da Vida, de suas colorações, de suas possibilidades infinitas.

Aí está porque a Obra no Branco convida-os, repetidamente, à primeira Obra, que foi a Obra no Negro, em uma terminologia alquimista.
O círculo está fechado, vocês chegaram, enfim, ao Sopro do Grande Espírito, ou seja, vocês concluíram o Alfa e o Ômega, vocês estão coroados.
E aí, nesse Branco e nesse Negro, vocês são nutridos e saciados, vocês são regados, e isso põe fim a toda dúvida, a toda interrogação, a toda explicação como a toda justificação do que vocês são.
E, aí, vocês estão livres.

Essa última Visão não pode procurar-se, nem criar-se.
Em contrapartida, existe, efetivamente, para a consciência, o que eu nomearia de vias, que se poderia assimilar a vias de passagem.
Essa é uma aparência, por vezes, útil, entretanto, para identificá-los.
Mas, a um dado momento, será preciso, efetivamente, aceitar perder todas as identificações.
Aí está a transcendência dos elementos.
Os elementos fundem-se, de algum modo.
Da fusão desses elementos renasce o Éter, se preferem, o quinto elemento, aquele que apoia todos os outros elementos.

Vocês estão, portanto, de algum modo, ao mesmo tempo na encruzilhada dos caminhos e ao centro da cruz.
Todos os possíveis são abertos a vocês, eles lhes são abertos não por suas próprias escolhas, mas, justamente, pelo desaparecimento das escolhas, justamente, pelo desaparecimento de toda visão, mesmo se, é claro, no curso de seus dias, vocês tenham a oportunidade de flutuar, de visões não habituais ao desaparecimento das visões.
Essa é a instalação e a finalização, como foi dito, da Obra no Branco.
O Alfa se junta ao Ômega e, sobretudo, o eixo Atração/Visão foi retificado, pela potência do Amor e do coração, e isso lhes dá uma alegria, mas uma alegria que não depende de qualquer causa nem de qualquer estado porque, como vocês sabem, a Alegria é a manifestação espontânea do Amor e da Liberdade.

Vocês todos tomaram, e nós todos tomamos, tanto Estrelas como Melquisedeques, caminhos, por vezes, diferentes.
Nós temos, por vezes, opiniões diferentes, mas todas convergem para a mesma Verdade, para a mesma Eternidade, e é aí que vocês veem, de algum modo, a coerência do Sopro do Grande Espírito em vocês.
Não antes, porque, aí também, vocês devem, se quiserem ser livres, totalmente, soltar todas as visões, soltar todas as percepções, todas as vibrações.
Vocês devem desaparecer, a um dado momento.
Aceitar isso é, já, aceitar o Sopro do Grande Espírito e a Verdade do Amor.

Então, é claro, as visões intermediárias, aquelas de que eu havia falado há numerosos anos, quer seja a visão etérea, a visão do coração ou a visão interior, eram destinadas apenas a prepará-los para isso, não para afastá-los em cenários ou histórias, mas, bem mais, provocar, em vocês, a certeza da Verdade da Luz, mesmo se, para alguns de vocês, ela possa parecer, ainda, muito distante, mas, de fato, ela jamais esteve tão próxima, mesmo se vocês a percebam assim, mesmo se vocês concebam as coisas assim.

O Sopro do Grande Espírito, vocês sabem, rega-os, permanentemente agora.
As partículas ígneas que vocês nomeiam Agni Deva estão presentes por toda a parte.
Vocês as sentem, através de suas Portas, suas Estrelas; elas os picam, elas os penetram por todos os lados.
A Obra no Branco termina, enfim.

Não, unicamente, tudo está consumado, no mais alto dos céus, mas tudo se consuma no mais baixo dos céus.
As visões têm sido um suporte, assim como a Luz vibral, porque a consciência é isso.
Mas a consciência, de onde ela vem?
Do Grande Espírito, vocês me dirão.
Então, é claro, até certo espaço há, ainda, uma distância entre a Fonte e a Luz que vocês são.
Mas, em outro espaço, vocês são, também, a Fonte, na totalidade, mesmo se isso possa parecer difícil a imaginar.
Saibam que a percepção da Luz Branca é exatamente isso.
Quando vocês desaparecem, quando o cenário desaparece ou quando quem quer que seja desaparece diante de vocês, vocês tocam a Eternidade e o Amor.
E isso os deixa perplexos, tanto que, de momento, vocês não pensam nisso.
Vocês estão, ainda, na visão do Branco e na visão do Negro, eu não falo do negro das trevas, eu falo do Negro da Luz Negra, aquela que é preliminar à Luz Branca.

Quando vocês abordam essa Luz Branca, quando ela os aborda – e similar para a Negra – vocês têm, aqui, os testemunhos de seu desaparecimento, os últimos testemunhos de seu desaparecimento nas Moradas da Eternidade.

Aliás, se vocês estão aqui, nesses momentos, e se vocês não são absorvidos pelo que veem, ou seja, esse Branco ou esse Negro, quer seja no desaparecimento de uma pessoa, quer seja no aparecimento de luz branca sobre um vórtice – como lhes havia falado e evocado o Comandante dos Anciões – se vocês são sensíveis e estão atentos a esse momento, verão que, ao voltar, qualquer que tenha sido a impressão deixada, vocês estão repletos de Amor e de Alegria, mesmo se não saibam colocar as palavras exatas no que é vivido; vocês não tem necessidade de tudo isso, porque isso se inscreve, diretamente, no que vocês são.
Tudo isso se desenrola nesse momento, tudo isso está aí.
Aceitar ver a Verdade, aceitar viver a Eternidade desincrusta-os, totalmente, da materialidade desse mundo, mas não da Vida.

É claro, se isso lhe aconteceu bem antes dessa época, há, talvez, em você, a nostalgia do que foi vivido.
Há, mesmo, por vezes, sentimentos de perda, mas tudo isso é passado agora, porque o Branco está aí, a Obra no Negro se junta à Obra no Branco.
O círculo está fechado, como eu disse.
Assim terminará o sofrimento, assim terminará a ignorância, assim terminará tudo o que é supérfluo e inútil, deixando apenas o essencial, o Sopro do Grande Espírito.

Então, o que é que pode, ainda, impedir de viver isso, se você não o viveu?
É claro, isso foi nomeado de resistências, mas essas resistências nem sempre são responsabilidade de sua pessoa, porque, mesmo se as linhas de predação tenham sido suprimidas da Terra, resta o que eu nomearia de memórias e de reminiscências dessas linhas de predação, tanto mais que as formas que criaram essas linhas de predação continuam presentes, mesmo se elas não estejam ativas, graças à Luz Branca.
Elas podem, ainda, provocar fenômenos de memórias, em vocês, que são responsáveis por suas dúvidas, suas interrogações e, também, seus sofrimentos.
Mas, a partir do instante em que a Luz Branca é vista, de uma maneira ou de outra, eu posso garantir-lhes que tudo isso está sendo realizado sobre a Terra.

Assim, Maria intervirá, de algum modo, na fronteira do Branco e do Negro, sem visão, mas com uma evidência, um reconhecimento total e bem mais importante, se posso dizer, do que as experiências que vocês puderam viver até agora.
Porque vocês sabem, e saberão, que é Maria, e o fato de saber não é ligado ao que quer que seja que não a reconexão à nossa Mãe comum.
Os elementos, em sua fusão, é, exatamente, o que permite isso.
É por isso que, nas tradições de meu povo, antes de qualquer cerimônia, nós chamávamos os quatro Orientes, os quatro elementos.
O tambor e o fogo, assim como a cobertura eram dirigidos aos quatro Orientes.
É uma cerimônia que permite render graças aos Quatro Vivos, que são os Servos da Fonte Una, capazes de revelar-se em qualquer mundo, em qualquer circunstância e em qualquer dimensão.
É, exatamente, o que é o caso, também, para vocês, através do que os Anciões chamaram a revelação de seu veículo Ascensional, através do que o Mestre Oriental Li Shen deu-lhes, através da Dança do Silêncio.
Tudo isso se junta à fusão dos quatro elementos.
É a Obra no Branco, o final da Obra no Branco, é o Alfa e o Ômega que estão, enfim, reunidos, é o centro da Cruz.


… Silêncio…


No Eyes comunga com cada um de vocês, como cada um de vocês comunga com cada um.



… Silêncio…


No Eyes vai, agora, retirar-se em vocês.
Que o Sopro do Grande Espírito vivifique-os e que o Fogo do Espírito revele-os, inteiramente, a si mesmos.


No Eyes saúda-os.


***

MARIA


Eu sou Maria, Mãe do Céu e da Terra.
Eu venho, Aqui e Agora, nesses tempos, acompanhada do Espírito do Sol e dos quatro Cavaleiros.
Nós estamos na alegria de estar em vocês e entre vocês, aqui, nesse lugar ou alhures, pouco importa, todos unidos nesse fogo que acende e consome-se, não para queimar, mas, efetivamente, para amar, amá-los.


... Silêncio...


Eu venho, acompanhada do Espírito do Sol coroado, coroado, como vocês o são, nesses tempos.
Não o coroamento como se pode entendê-lo, falsificado por esse mundo, mas, efetivamente, o coroamento de sua Eternidade.


... Silêncio...


Através de minhas palavras, através da vibração, eu venho apoiar a obra dos Cavaleiros.
Eu venho abençoar todos os meus queridos filhos, eu venho convidá-los a ainda mais presença e libertar-se.
Se restam alguns medos, alguns apegos, eu venho oferecer a minha Graça, para que vocês possam, por sua vez, oferecer, oferecer-se, inteiramente, a Cristo, ao Espírito do Sol, pouco importa o nome.


... Silêncio...


Eu vejo, nesse mundo, em breve, a finalidade, a finalidade de seu Retorno, na totalidade.
Nós estamos na alegria e desejamos celebrar, com vocês, essa união, celebrar esse coroamento, não unicamente na cabeça, mas em seu coração.


... Silêncio...


Se vocês desejam, eu venho, ainda, recobri-los com meu véu de Amor, banhar na Água lustral do Fogo solar.
Quaisquer que sejam meus filhos, qualquer que seja o lugar no qual vocês se encontrem, eu estou aí, em vocês.


... Silêncio...


Meu Apelo está próximo, então, aproveitem do tempo necessário que lhes é dado para finalizar e colocar-se, aí, onde mais nenhuma dúvida permitirá o erro de quem vocês são.


... Silêncio...


Os Cavaleiros em ação acompanham o desenvolvimento final da obra do Pai.
Ele espera, com alegria, o abandono total do que pode restar, ainda, para que vocês possam estabelecer-se, em definitivo, no que vocês sempre foram.


... Silêncio...


O grande Azul aparece não mais sobre esta Terra, unicamente, mas na imensidão eterna.
Nós todos celebramos, já, seus reencontros.
Nós todos nos regozijamos, já, dessa finalidade próxima, e eu venho procurar todos os meus filhos.
Eu me aproximo, ainda mais, ao lado daqueles que podem, ainda, ter resistências.
De minha Graça, eu os cerco, em minha Graça, eu os acolho.


... Silêncio...


Permitam-me vibrar com vocês, permitam-me dançar com vocês, cercados do Espírito do Sol..., unificando-se a Ele, deixando cair seus últimos véus, seus últimos apegos, seus últimos medos.
Deixem-se percorrer por todo esse fluxo de Amor, que nada mais é do que o que vocês são.
Deixem-se tocar, deixem-se penetrar, deixem-se tomar e esqueçam-se de tudo o que não é Luz, tudo o que, na realidade, vocês não são.
Os Cavaleiros podem empurrar, revelar, ainda, o que é efêmero, mas isso nada mais é do que a revelação do que vocês são.
Então, esqueçam-se da pequena pessoa e vejam a grandeza do que vocês são, esqueçam-se da pequena pessoa e vivam o que vocês são.
Isso lhes é dado, Aqui e Agora.


... Silêncio...


Meus filhos, uma e outra vez eu virei, em vocês e ao seu redor, vibrar em suas células, até que mais nem a mínima parcela de dúvida possa existir, porque o Pai os quer nus, e isso se pode fazer agora.
Então, por que esperar?
Pouco importam as dores, os sofrimentos que possam, ainda, aparecer, porque tal é, efetivamente, a palavra, aparecer, e tudo o que aparece, desaparece, e, então, apenas resta a Eternidade, só resta esse Amor, só resta o que sempre foi, e é isso que eu venho procurar, aperfeiçoar em seu coração, esse reconhecimento total, no qual não há mais aparências, mas mais do que Luz, Luz cintilante, Luz irradiante de Amor.


... Silêncio...


Eu lhes proponho, se desejam, tomar alguns instantes para vibrar no coração, no coração unido, em um único som, em uma única forma; eu lhes proponho dançar, dançar a Vida.


… Efusão vibratória…


Meus filhos, eu venho fundir em vocês, derreter-me, desaparecer; venham, por sua vez, derreter e desaparecer.
Por que continuar, ainda, essas idas e vindas, por que perder-se, ainda, na emoção, nos medos, enquanto o Amor que vocês são estende-lhes os braços?
Por que resistir?
Então, sim, os Cavaleiros agem, agora, cada vez mais.
Não vejam isso como uma catástrofe, quando os eventos chegam, permaneçam, simplesmente, no Amor, aceitem, simplesmente, deixar passar, não se envolvam.
Como eu disse, isso faz apenas aparecer.
Onde está sua confiança, sua fé, se, a cada instante, a dúvida põe-se à frente?
Aquiescer, abandonar-se é deixar passar tudo o que sobrevém, em vocês e ao seu redor, a única finalidade é, em última análise, o estabelecimento de seu ser.


... Silêncio...

Nós estamos com vocês, todo esse tempo, para fazê-los viver esses estados de Amor, de desaparecimento.
Isso será cada vez mais forte, mas é apenas para a instalação definitiva de quem vocês são.


... Silêncio...


Eu recubro todos os meus filhos, vocês, que estão aqui, mas, também, em outros lugares, com o Manto Azul de minha Graça, eu venho embalar suas células, para fazer vibrar, em vocês, essa Graça, essa Paz, esse Amor.


... Silêncio...


O Espírito do Sol, em vocês, irradia.


… Efusão vibratória…


Na Alegria nós estamos, infinitamente presentes, e nós nos regozijamos com sua presença.
Nós vamos nos retirar, mas saibam que, o que quer que aconteça em vocês, eu sou e nós somos, todos, e o que nós somos, vocês são.


... Silêncio...


Meus filhos, eu lhes digo: na Graça e no Amor, no coração, até breve.

***

ESPÍRITO DO SOL


Eu sou o Espírito do Sol, e eu saúdo sua radiância, de minha radiância, que revela, em vocês, a imanência de minha Presença em sua Presença.
Na Paz da Eternidade, acolhamos, juntos, o Silêncio eterno da Criação.


… Silêncio…


Na mesma radiância, vivamos, então, a imanência de nossa Unidade.
Emanando de vocês, como emana de mim, recriam a Beleza e o canto da Verdade.


… Silêncio…


Eu estou em cada um de vocês, e eu sou cada um de vocês, a partir do instante em que vocês colocam o que deve ser depositado, o que pertence ao que não dura, ao que é inscrito nos ciclos da vida e da morte.
Eu os convido a entrar na glória do Sol.
Comunguemos e dancemos na Liberdade.
Nesse espaço, no qual nada pode parar, no qual nada pode frear o coração, o Amor e a Verdade.
Aí, você que me lê ou que me ouve, eu o convido em cada manifestação, como em cada ausência, a deixar emergir o sopro da Vida Una, o sopro do Verbo e o sopro do Silêncio.


… Silêncio…


Eu o convido a comparecer diante do trono da infinita Misericórdia e da infinita bondade.
Eu o convido para onde nada pode ser perdido e onde você nada mais terá a depositar nem nada a esperar.
Eu o convido ao Éter da Verdade, ao Éter da Vida.
Eu não o convido, unicamente, a escutar-me, eu não o convido, unicamente, a reconhecer-me, mas eu o convido a repousar, no Silêncio e na Plenitude de seu coração elevado, você, que está aí, você, que lê e que ouve o que você é, que eu faço apenas ressoar, aí, onde nenhum obstáculo pode pôr-se e onde nada mais pode acontecer que não a expressão ou o Silêncio do Amor em todo mundo.

Eu venho convidá-lo ao Apelo de Maria.
Eu venho chamá-lo à sua Paz, eu venho chamá-lo à sua Verdade.
Ouça, no mais profundo de seu coração, o ritmo do Amor que a própria Luz manifesta em seu seio.
Eu o convido a acolher a si mesmo, nesses espaços sem fim e sem limites da expressão da consciência; eu o convido a reconhecer-se em cada vida, em cada ato, em cada posição, em cada dimensão.

Eu venho coroar sua obra, que o conduziu a reencontrar-se, que o conduziu a viver-se, sem nada temer do instante presente e da espontaneidade daquele que sabe, porque ele vive, e não porque ele crê, a beleza do Amor à beleza da Graça.

Eu o convido, ardentemente, com solicitação, a deixar ser o que é, a deixar viver o que vive.
Eu o convido a escutar-se, não nos gritos do que morre, mas na Alegria e no contentamento do que não morre, jamais.
Eu o convido, nessa forma, a superar e a transcender toda forma, em qualquer expressão que ela seja.

Eu o convido ao último Renascimento, aquele que não conhece outros mais.
Eu o convido à Vida eterna, àquela que não conhece nem tempo, nem peso e nem fardo.
Eu o convido a deixar cantar e trabalhar a Vida em todo mundo, aquele que você vê e percebe por seus sentidos e aquele que você vive em sua Essência.
Eu o convido, enfim, a não mais seguir qualquer sentido.
Eu o convido a permanecer em sua Morada de Eternidade.

Eu sou a Vida elevada que flui em sua forma, ainda presente.
Eu o convido a aliviar-se de todo fardo, de toda imposição, para ser responsável do Amor que você porta.

Escute-me, porque é o melhor modo de ouvi-lo.
Lembre-se de sua herança, de sua Presença eterna, quaisquer que sejam as densidades e os pesos que você viva, ainda, aqui e agora.
Ouse atravessar, ouse passar, sem temor e sem apegos.

Eu o convido à Essência vivificada daquele que vive Cristo e cuja Graça é o reflexo de sua permanência, de sua impermanência e de sua imanência.
Eu o convido, enfim, aos Ateliês da Vida, se tal é seu lugar.
Eu o convido, também, ao Grande Todo, no qual nenhuma forma pode aparecer.
Eu o convido para onde tudo é eterno.

Escute-se, você, que está aí, e ouça Aquela que vem mostrar-lhe sua verdadeira filiação que é Espírito, que põe fim às últimas cadeias do que pode restar de crenças e de ilusões.

Eu o convido, também, a nada mais olhar, diferentemente do que no olhar nu do Amor.
Eu o convido, sobretudo, a não mais escutar o que o efêmero grita a você, para batizar esses gritos na alegria do Amor.
Você, que se lê e que me lê, você, que me sente, você, que me procura, você, que duvida, eu sou o que lhe permitirá e que lhe permite, já, viver a certeza do que você é.

Eu o convido, se já não foi feito, a colocar-se onde nada pode ser retirado, onde nada pode faltar, onde não se coloca qualquer questão, porque o Amor preenche tudo, e não deixa qualquer lugar para outra coisa que não o Amor.

Eu o convido, a cada minuto de seu tempo, em qualquer circunstância que seja, a ver-se e a ver-me, a reconhecer-se e a reconhecer-me, o que põe fim, assim, a toda dor, a tudo o que não é verdadeiro.
Eu o convido a nada mais ver que não essa Beleza.
Para isso, veja a Essência, para além de todo parecer e de todo sofrimento.

Eu o convido, enfim, à Vida eterna, aquela que canta, aqui e alhures, em toda manifestação.
Eu o convido, também, a ser, aqui mesmo, aí, onde você está, o que você é, em Verdade.
Eu o convido a depositar as vestes de tristeza de suas experiências no efêmero, e a lavar-se, assim, colocado a nu, de todo vestígio e de todo peso.

Eu venho prepará-lo ao mais belo dos reencontros, à mais bela das verdades.
Eu venho saciá-lo, para que Aquele que lhe dará a beber da Água viva não possa, de maneira alguma, ser freado ou refreado por qualquer elemento de seu efêmero.

Eu o convido, também, a nada rejeitar do que a vida propõe a você nesses tempos, para delas fazer os degraus de sua escada para o céu, seu céu.
Eu o convido a reconhecer-se no esplendor da Luz.
Eu o convido a juntar-se ao Grande Todo, se tal é seu lugar, tendo abandonado todos os lugares e todas as manifestações de qualquer consciência que seja.

Você, que me escuta, e você, que me lê, vá além das letras formadas e vá além dos sons que eu pronuncio, porque eles são apenas o suporte da Vida, mas eles não são a Vida.
Veja além do que emana, vá além da alegria de sua Presença.
Supere-se, a si mesmo, ao superar-me, para que você também possa dizer, quando o momento chegar: «Pai, eu entrego meu Espírito em suas mãos. Você e eu somos Um, eu o reconheço e eu o vivo. Nada mais pode opor-se, no efêmero que eu vivi, para a instalação de seu Filho, porque eu sou, também, seu Filho, porque eu e o Pai somos Um, como Você e o Pai são Um».

Eu o convido a tomar consciência, para tornar-se consciente.
Eu o convido ao último salto do Apelo de Maria.
Eu lhe permito manter sua casa limpa para o momento final desse mundo e dessa ilusão, que corresponde ao retorno da Vida.

Você que está aí, você que escuta e você que lê, atravesse isso.
Toque a origem de toda vida e de toda forma, além das Moradas do Pai, na qual está a preliminar a toda a vida e da qual nada pode ser dito, nem em palavras nem em vibrações, mas na qual tudo pode ser acolhido e revelado, na qual nada mais é útil que não seu Coração de Diamante.

Você e eu, nós todos, portadores da mesma chama exprimida como mundos como criações e como belezas.
Eu não me dirijo apenas a você, mas, também, a cada um que se desvia, mas, também, a cada um que não está despertado, que passa por você que escuta e ouve, para que aquele que dorme desperte, enfim, não por sujeição, não por palavras, não por projeção, mas, bem mais, pela evidência de você mesmo que você dá a ver em cada olhar, em cada contato, em cada palavra.

Eu nada lhe peço, simplesmente, eu lhe digo, porque meu pedido cai a partir do instante em que você apreende a essência de minhas palavras.
Além de todo princípio, você é.
Eu sou a Voz direta do Espírito do Sol em você.
Meu único voto é que seu Renascimento faça-se na paz e na lucidez, você, que lê as palavras que eu formo ou que ouve além das palavras o que pulsa em você quando eu estou em você e você está em mim.


… Silêncio…


Nesse instante, a cada sopro que entra e sai de você, o sopro do Verdadeiro, aquele do Verbo, vem chamá-lo.
Eu venho dizer-lhe que o jogo termina e que cada um é ganhador, porque não há, jamais, perdedor na Luz.
Eu lhe propicio não mais jogar e ser aquele que permite o jogo de todo mundo, em toda consciência.

Você, cuja bondade do Amor revela-se àqueles que o veem, ao seu redor como ao longe de você, eu o convido ao olhar de Fogo e ao coração de Fogo.
Eu o convido à inocência da criança que recebe sua Mãe após uma longa ausência, enfim, tal como acreditou.
Eu convido sua carne a tornar-se Luz, eu convido sua carne a ser Transparência.

Todo meu apelo é apenas um apelo à Evidência.
Eu o convido, enfim, a ser, completamente, você mesmo, não nos jogos e nos papéis que você tem tido, mas, bem mais, para mostrar-se o digno Filho Ardente do Sol, que vivifica toda vida, em todo olhar e em todo gesto, como em toda palavra, fazendo de seus olhares e da vida nesse fim de ciclo um oceano de contentamento e um néctar de imortalidade, cujos aromas superam, amplamente, a sensibilidade da alma e a sensibilidade de seu corpo.

A partir do instante em que você tenha depositado os pesos de seus conhecimentos e os pesos de suas dúvidas, você descobre a Abundância.
Assim se vive o Amor, assim se vive o Verdadeiro, porque, nesse espaço que não é um, e nesse tempo que não conhece qualquer tempo desse mundo, há o Verdadeiro e o Pleno.

Agora que os Arcanjos abriram os Caminhos Daquele que vem, eu O anuncio em você, como eu lhe anuncio Maria.
Então, eu repito, como Ele disse há dois mil anos: «Vigiai e Orai», não pedindo, mas agradecendo, agradecendo-se, a si mesmo, e agradecendo a Vida.

Eu o convido ao espaço no qual não há mais qualquer perdão a pronunciar, porque tudo é pronunciado e tudo é resolvido.
Eu o convido, enfim, a estar aí, bem mais do que Aqui e Agora, porque você é bem mais vasto do que seu próprio corpo de Eternidade, porque você é bem mais vasto do que todo jogo da Criação, porque você nada é do que lhe seja pensável ou imaginável.
Tudo isso são apenas partes esparsas do jogo da consciência e da vida.


… Silêncio…


Eu o convido a nada reter.


… Silêncio…


No Silêncio, agora, eu permaneço e resido aí, onde você está.

Eu o convido, aí, de imediato, a você que lê e você que ouve, eu o convido à autenticidade que apenas pode vir de um coração transparente e elevado.
Eu o convido, também, a olhar-se, a ver o Amor que emana de seus olhos, como de seus poros da pele, aí, no Silêncio, aí, agora.


… Silêncio…


Para que você possa dizer, a cada um de seus irmãos e de suas irmãs, no mesmo olhar de Amor, dizer: «Meu amigo, meu amado», e nada mais dizer que não o Canto do Amor e da Vida.

Você e eu e cada um, aqui e alhures...

Eu o convido, aí.


… Silêncio…


No Fogo do Amor, no Ar da troca, na Água do Feminino sagrado e em toda a Terra, aí.


… Silêncio…


Eu nada mais tenho a dizer-lhe, a você, que ouve além das palavras.

Até sempre, na Eternidade do Amor.
Receba a Doação da Graça.
Assim eu o saúdo, assim eu o acolho, também.


… Silêncio…


Você, que me lê e você, que me ouve, eu gravo, em você, o Canto da Eternidade, nisso, eu digo obrigado.


Até breve.

***


Tradução Célia G.
http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/

Link Francês:

http://www.lecollectifdelun.com/t3574-Entretiens-d-Avril-2015-sera-mis-en-totalit.htm#p32819

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