Borboleta

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sábado, 18 de abril de 2015

ENSINAMENTOS MARÇO 2015 - Parte 4




Quarta Parte:  Canalizações Magistrais


IRMÃO K - A Autonomia e A Liberdade

GEMMA GALGANI - Estase e Ressurreição

MARIE - O Tempo do Apelo

URIEL - O Canto da Liberdade 

SNOW – A Ação dos Elementos sobre este Mundo

ANAËL - Mecanismos da Ascensão 

URIEL - MIGUEL – GABRIEL - Vimos emitir o que há a transmitir em vocês e para vocês…


***

Assim, em vocês,nesse instante e em todo tempo,em todas as partes de seu corpo e de sua consciência,encontra-se o Todo,aquele do Um, aquele da Verdade Una.

***

IRMÃO K


A Autonomia e a Liberdade


Eu sou IRMÃO K.
Irmãos e irmãs na carne, permitam-me comungar em vocês, pela Graça do Espírito do sol, antes de começar a exprimir-me.


… Comunhão…


Estou, novamente, com vocês, hoje, para tentar, com vocês, ir mais fundo no que eu nomeei, quando de diversas intervenções, a Autonomia e a Liberdade, para completar alguns elementos, à luz de desenvolvimentos inéditos e recentes, concernentes ao que se produz em vocês, a partir do que foi nomeada a atribuição vibral.

A questão da Liberdade vai tornar-se essencial em vocês.
Não a liberdade de fazer ou de agir nesse mundo, mas a Liberdade interior, aquela de ser livre de toda crença, de todo condicionamento, de toda projeção, para ajudá-los a permanecer no Eterno presente.
A Liberdade define-se, interiormente, por uma ausência total de pressupostos, de preconceitos ou de referências a uma anterioridade, qualquer que seja o elemento que se exprime ou manifeste-se em sua consciência, ou na consciência de outro irmão ou de outra irmã.
A Liberdade dá a vocês um olhar novo.
A ausência de prejulgamentos, de pressupostos, a ausência de referências a uma experiência passada vai fazer de vocês indivíduos totalmente transparentes, prontos para viver o instante, sem nada esperar, sem nada aguardar, porque é, realmente, apenas desse modo e dessa maneira, que vocês podem provar e experimentar, em si, essa famosa Liberdade e, sobretudo, essa Autonomia.


A Autonomia não se define como uma solidão, no sentido que vocês poderiam concebê-la, mas, bem mais, como um estado interior no qual os aspectos de decisões, os aspectos emocionais, os aspectos sociais, os aspectos éticos não dependem de qualquer regra, de qualquer lei, de qualquer sociedade, nem mesmo de qualquer crença.
A Transparência e a Autonomia decorrem de sua capacidade para deixar viver-se o instante em si, seu ali interferir, de maneira alguma.
Ela traduz, necessariamente, uma disponibilidade total ao que se desenrola, livre de qualquer imposição, livre de qualquer condicionamento e livre, sobretudo, de qualquer ação da personalidade ou de qualquer emissão da personalidade, o que permite, então, nesse lado novo do instante, viver o que é a evidência da vida.
Não de sua vida com sua história, com seus périplos, com suas feridas e suas alegrias, mas uma vida renovada a cada instante e a cada momento, e a cada sopro, que lhes permite penetrar em qualquer mundo que seja, qualquer relação que seja, tanto no interior como no exterior de si, sem depender de qualquer resistência, ou seja, de qualquer condicionamento, de qualquer partido tomado, de qualquer vantagem ou desvantagem pessoal.

A Transparência confere, ela também, a Paz.
A Liberdade e a Autonomia traduzem-se, também, por uma paz crescente em vocês, o que lhes dá uma estabilidade que eu nomearia a toda prova, independente das circunstâncias porque, quaisquer que sejam as circunstâncias que se manifestem a vocês e criam-se em sua realidade, essa criação não é dependente de qualquer elemento anterior ou de qualquer elemento posterior.
É o único modo, hoje, independentemente dos aspectos da Luz vibral, de viver o Aqui e Agora.
O Aqui e Agora não é, simplesmente, ter-se em alinhamento, em meditação ou em oração.
É, ao mesmo tempo, bem mais do que isso e bem mais simples do que isso.
É a consciência que é portada, unicamente, no que se vive e que é livre de toda anterioridade, de toda projeção, de toda pessoa.
Assim, viver isso não é, absolutamente, um desengajamento da vida, mas, bem mais, tomar parte da vida, em sua essência, em suas ramificações, em seus desenvolvimentos, qualquer que seja sua natureza.

Isso é bem mais do que o que foi nomeado o desapego, isso é, também, bem mais do que foi nomeado o Abandono à Luz, que lhes permite, com isso, colocar-se em sua Presença eterna, a qual não pode mais ser mascarada pelos aprendizados passados, pelos condicionamentos passados ou, ainda, pelas projeções que visam obter tal ou tal outro objetivo.
O desaparecimento da pessoa em proveito da Vida é, certamente, o elemento chave que se situa ao nível de sua consciência, que lhes dá a ver e a viver essa Liberdade e essa Autonomia e, portanto, a viver um estado específico da consciência no qual o efêmero apaga-se, totalmente, da consciência comum, para que ela mesma preencha-se da consciência da Eternidade e, se preferem, do Supramental.
Além de todas as manifestações, talvez, vividas por vocês, durante todos esses anos, nas quais o conjunto de sua vida, mesmo, para alguns de vocês, é amplamente superado e permite a vocês saírem de todo quadro de referência, o que lhes dá acesso ao que eu qualificaria de referência absoluta, que é a Liberdade da Luz, de Sua ação, de Sua Inteligência no interior de cada parcela de seu corpo, de seus corpos sutis como de sua consciência.
Isso lhes dá a experimentar situações novas a cada instante, a cada sopro, como a cada situação.

Nutrir-se desse presente, nutrir-se dessa Presença, nutrir-se na fonte da Liberdade e da Autonomia torna-os livres de toda condição, de toda circunstância e de toda projeção.
A Verdade apenas pode encontrar-se nesse instante, que foi nomeado, em outros momentos e em outros lugares, o tempo zero ou o tempo presente, o Aqui e Agora ou, se preferem, Hic e Nunc.
Só o instante presente contém a totalidade de instantes, mas sem que esses venham condicionar a Liberdade do instante presente.
A Liberdade e a Autonomia dão-lhes a viver uma vida rica, não tanto por suas manifestações, quaisquer que sejam, não tanto por suas aquisições, mas pela Liberdade, mesmo que seja propiciada na consciência, livre de ser presa ou apegada ao que quer que seja, a quem quer que seja e, sobretudo, não à sua própria pessoa.

Essa consciência não pode apresentar qualquer falha.
Essa consciência não pode ser alterada nas palavras que são pronunciadas, nos pensamentos que chegam, porque eles são totalmente livres de toda referência.
A ausência de referências concorre, portanto, para estabelecê-los na Autonomia e na Liberdade e na Transparência, de maneira a mais simples, sem recorrer a uma ferramenta, sem recorrer a um ritual, sem recorrer a qualquer técnica.

A cultura do instante presente deve ser renovada a cada minuto e a cada sopro, bem além da posição do observador ou da investigação de refutação, tal como ela lhes foi dada a viver, se você não a tinha desejado naquele momento, para ser liberado.
A Liberação e a Liberdade vão, obviamente, ao mesmo sentido.
A Liberação é um processo vibral, a Liberdade é um processo direto da consciência, que pode apoiar-se na noção de vibração, mas que se apoia, antes de tudo, e acima de tudo, nela mesma, e unicamente nela mesma.
Isso supera, amplamente, o âmbito da observação, o âmbito das circunstâncias, o âmbito das condições, mas coloca-os com um olhar novo, um olhar da consciência, quer ela seja comum ou aquela do Supramental, mas que conduz, em definitivo, ao mesmo resultado nesse mundo, independentemente de todas as suas capacidades de experiências ou de vivências em outras dimensões ou em outras esferas de existência.
O reenquadramento e o recentramento no instante presente faz com que, para cada um de vocês, seja-lhes solicitado, pela Inteligência da Luz e por nós, Anciões, assim como pelos Arcanjos e pelas Estrelas, para aproximar-se dessa Humildade e dessa Simplicidade, porque ser humilde é ser simples, é, aí também, não ser condicionado por qualquer circunstância passada ou por qualquer afeto, emoção ou sentimento ou regra de sociedade ou, mesmo, de moral.

A Humildade e a Simplicidade vão de par com a Liberdade interior.
Ela se traduz por uma capacidade para estar disponível.
Essa disponibilidade não é, tanto, ligada à escuta, mas, bem mais, à sua Presença em uma relação, em um evento, em uma sociedade, qualquer que seja.
Essa Liberdade não pode acomodar-se com qualquer arranjo, qualquer restrição.
A Liberdade interior e a Autonomia traduzem-se, para aqueles que se instalam na lucidez do instante presente, por uma maior capacidade para abraçar os mecanismos da vida, quaisquer que sejam e o que quer que representem os resultados, que não são vistos como um objetivo.
O objetivo não é o resultado, mas, bem mais, permanecer no instante presente, ou permanecer no Aqui e Agora, para e contra tudo.
Isso não é, no entanto, uma luta, mas, sim, aí também, um Abandono e uma Doação de si mesmo à Eternidade, o que permite manifestar as virtudes do coração.
As virtudes do coração que vocês conhecem que, além do Amor são, justamente, essa capacidade para compadecer-se, essa capacidade para o carisma, essa capacidade para estar, de maneira potente, no que se desenrola no instante e não para elaborar, por estratégias defensivas ou ofensivas, ou por estratégias mentais, qualquer resposta ao que se produz.
Isso necessita, de sua parte, de uma disponibilidade total durante esses momentos.
Essa disponibilidade passa pela cessação dos pensamentos, passa pela cessação das emoções, que é a consequência direta de sua Presença na Liberdade interior.

Não se trata, portanto, de um esforço, mas, sim, de uma resultante direta de sua capacidade de Abandono.
O Abandono à Luz, o Abandono no sentido e na direção da Vida, aqui mesmo, nesse mundo, no qual vocês estão colocados, de momento, dá-lhes uma expansão não da consciência, mas uma expansão das características intrínsecas do Espírito, mesmo nesse mundo.
Eu não falo, é claro, unicamente, dos potenciais espirituais ou dos poderes, assim nomeados, espirituais, mas, bem mais, da estabilidade do Espírito, enfim, descoberto e em relação direta com os processos de dissolução da alma orquestrados, vocês compreenderam, pelos quatro Elementos, nomeados os Quatro Vivos.

Assim, ao centro da Cruz encontra-se o ponto ER que é, eu os lembro, o corpo de irradiação da Luz ou, se preferem, o ponto de ligação essencial do corpo de Existência.
O corpo de Existência é ligado, de maneira mais ou menos importante, à Autonomia e à Liberdade.
A percepção e a conscientização do corpo de Existência, através de sua vivência, qualquer que seja, dá-lhes acesso à experiência da Autonomia e da Liberdade, isso, de maneira experiencial, mas, também, de maneira definitiva, na condição de ser capaz de observar, nas manifestações da Autonomia e da Liberdade, livre, portanto, de todo instante passado e de todo instante seguinte.

Isso dá uma Atenção sem intenção.
Essa Atenção sem intenção é, simplesmente, o fato de portar sua consciência não mais no coro, não mais na situação, não mais na interação, se se trata de uma relação com um irmão ou uma irmã, mas, unicamente, na lucidez do instante e na potência do instante.
Se isso se realiza e concretiza-se em si, vocês vão observar, se já não foi feito, certo número de coisas.
As emoções são pacificadas.
Não existe, propriamente falando, qualquer emoção em movimento.
Não existe qualquer manifestação, tampouco, de pensamento, que conduza a um estado propício que poderia ser chamado a vacuidade, que dá acesso, aí também, ao sentido da Vida, independente de qualquer circunstância.

A Autonomia e a Liberdade interior, vividas desse modo, podem, perfeitamente, ser vividas sem qualquer intervenção dos processos da Luz vibral.
Isso é novo porque, até agora e até a atribuição vibral, nós sempre ligamos e religamos a consciência à vibração, uma vez que a própria consciência é vibração.

Como vocês sabem, por tê-lo, talvez, escutado ou vivido, existe, também, um estado que não concerne à consciência, mas, mais, ao que foi nomeada a a-consciência.
Essa a-consciência não é, tampouco, a Supraconsciência.
A a-consciência seria, de algum modo, o próprio suporte na origem da consciência.
Não vejam o suporte como um lugar, não vejam o suporte como uma dimensão determinada, uma vez que esse suporte permite e manifesta a Vida, tanto nesse mundo como em todo mundo pertencente à Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres.

Essa Liberdade vai, também, manifestar-se, em vocês, pelo sentimento de pacificação em face, eu diria, das pressões da vida, qualquer que seja sua natureza.
Quer essas pressões sejam físicas, quer elas sejam de ordem social, quer sejam de ordem psicológica, quer sejam de ordem psiquiátrica, em suma, qualquer que seja a ordem do que se produz em relação a isso, vocês observarão que permanecem na mesma equanimidade, na mesma escuta e na mesma benevolência, o que quer que seja manifestado em face de vocês ou em vocês, ou pela sociedade, ou pelo próprio mundo.
Há, portanto, não um desinteresse pelas circunstâncias desse mundo, mas uma transcendência real das circunstâncias desse mundo, cujo marcador essencial é, portanto, esse estado de Paz que se prolonga e dura para além de qualquer vontade, para além de qualquer exercício, de qualquer ritual como de qualquer técnica.
Os elementos que foram referidos, ao nível de seus arquétipos são, de algum modo, os próprios suportes nos quais inscreve-se a a-consciência, inteiramente, assim como a Supraconsciência e, em níveis os mais baixos ou, se preferem, os mais degradados, os elementos constitutivos de todo corpo nesse mundo, como em todo mundo.

Assim, ser autônomo e livre não pode definir-se em relação às necessidades exteriores nomeadas vitais, afetivas, financeiras ou profissionais, mas, bem mais, o que eu chamaria uma atitude de espírito que se descobriu, em si mesma, em sua inteireza, em sua unicidade e em sua capacidade para religar o conjunto de coisas sem depender delas, sem qualquer construção mental, sem qualquer emoção e, aí também, sem qualquer referenciamento a qualquer passado, o seu ou o de qualquer elemento ou trama histórica desse mundo.

O instante presente ou tempo zero é o momento no qual o conjunto de informações que chegam à consciência, quer sejam as referências às suas experiências, quer seja a própria situação que é vivida, não têm mais qualquer incidência sobre a manutenção dessa Liberdade e dessa Autonomia interiores que se acompanham, como eu disse, da Humildade, da Simplicidade, da equanimidade, da capacidade de resiliência e de superação, em suma, tudo o que é transcendente pelo olhar da consciência comum.
Assim, tomando por hábito observar os momentos nos quais a pessoa está na dianteira da cena e os momentos nos quais não há mais pessoa, você constatará, então, que se tornará cada vez mais fácil, para você, operar esse mecanismo de passagem, independentemente de qualquer outra ação da própria consciência nela mesma.

É claro, certo número de marcadores físicos, energéticos e vibrais podem aparecer.
Eu não voltarei a esse assunto, isso foi explicado, longamente, por nosso venerável Comandante.
Eu insisto, quanto a mim, nessa noção de consciência e de Liberdade, porque a consciência a consciência é feita e criada para ser livre, em toda dimensão, em todo corpo como em todo sistema solar, o que, obviamente, não é, ainda, completamente, o caso nesse mundo no qual seus pés estão colocados.
Contudo, e, aí, do mesmo modo que foi referido o Face a Face, o Reencontro ou a confrontação entre o Eterno e o efêmero, tanto em vocês como nesse mundo, é, exatamente, o mesmo em relação ao que eu acabo de exprimir.
A própria consciência é a ferramenta da consciência.
A própria consciência é suportada pela a-consciência.
Toda co-criação consciente ou encarnação do Feminino sagrado traduz-se, em vocês, por um sentimento – que não é um – de estar preenchido.
Esse preenchimento, essa abundância, se preferem, apenas pode ser responsabilidade do coração, porque é o coração que irriga, é claro, e oxigena esse corpo.
Do mesmo modo que o Coração irriga e nutre o Espírito nesse mundo, quando ele é revelado, não passando mais pela alma, mas, diretamente, pelo Espírito, faz com que certo número de modificações sobrevenha, de maneira cada vez mais tangível, cada vez mais evidente e para tornar-se, enfim, flagrante, até sua instalação definitiva, em momentos em que a consciência parece oscilar nela mesma, em torno de um pivô central.

Há, de um lado, a consciência comum, o corpo físico e as estruturas efêmeras desse mundo.
Há, de outro lado, o que não é desse mundo, seu Reino, e que, no entanto, entra em manifestação nesse mundo.
O pivô é o que você é, que compreende, ao mesmo tempo, o polo efêmero e o polo eterno, assim como o conjunto de manifestações possíveis da consciência em suas diferentes dimensões, como para a a-consciência.
Assim, portanto, as circunstâncias de sua vida, em seus aspectos os mais usuais como nos aspectos os mais espetaculares, têm apenas um único objetivo, doravante: é fazê-los ver isso de maneira cada vez mais clara, de maneira cada vez mais evidente.
Do mesmo modo que pode atualizar-se, tanto nesse corpo como em sua consciência aqui embaixo, certo número de alterações que não são cristalizações, mas, mais, eliminações em curso, que visam portar sua consciência na neutralidade a mais pura no que se desenrola, não para ali procurar um sentido, não para ali procurar uma explicação, não para ali procurar outra coisa que não a plenitude da Vida, que não a abundância da Vida.

Isso passa, portanto, doravante, pelo processo de reversão da alma, ou de dissolução da alma, a interface energética, a interface vibral não tem mais necessidade de ser manifestada, porque a consciência tem necessidade, então, ao invés disso, de interessar-se, unicamente, pelo que se desenrola nos fatos os mais quotidianos e os mais usuais de sua vida.
Isso permitirá crescer, de maneira automática, em vocês, o sentimento e a realidade da Autonomia e da Liberdade, assim como a manifestação da Humildade e da Simplicidade, tudo isso, é claro, impulsionado pelo Espírito do Sol, pela Ronda dos Arcanjos no tempo deles, pela Ronda dos Anciões, no tempo deles, e, igualmente, pelo conjunto das Estrelas.
Assim, portanto, a hora chegou de passar, de algum modo, à prática.
Essa prática não deve apoiar-se em nada mais que não a consciência.
É claro, existem elementos preliminares que são possíveis, e, como o Comandante disse, utilizar para favorecer, de algum modo, a emergência e a eclosão dessa Liberdade e dessa Autonomia, se já não foi feito.

A vida, sua vida, aqui mesmo, coletiva e individualmente, em seus diversos papéis e em suas diversas apreensões ou compreensões desse mundo, encontra-se, de algum modo, iluminada de um dia novo.
Essa iluminação vem, diretamente, de sua consciência.
Ela vem, diretamente, de sua capacidade para soltar, para abandonar-se, para nada querer dirigir outra coisa que não deixar passar, em você, a integralidade da Luz e tornar-se você mesmo, sem mais ser nutrido de qualquer ajuda exterior de Luz, sua própria Luz.
Os trabalhos práticos são assim, durante este período.
Entre a Estrela que anuncia a Estrela e a chegada da Estrela, há um tempo que é esse tempo, aquele que vocês vivem, que vai, de algum modo, propor-lhes um ajuste ao mais fino em sua Eternidade, um ajuste ao mais fino em sua atualização de Eternidade e, também, de maneira a mais evidente ou, em todo caso, cada vez mais evidente, no papel da consciência, o papel do que foi nomeado o bem e o mal, o papel do que é nomeada a Eternidade.

Isso necessita, de vocês, como eu disse, de uma disponibilidade plena e inteira, que vai dar-lhes, justamente, a viver esse aprendizado sem qualquer confusão, sem qualquer influência de seu passado e sem qualquer influência de uma solução ou de um futuro.
Isso quer dizer, também, com isso que, chegar a esse ponto de sua consciência, como a esse ponto da história da humanidade, tornou-se possível a vocês instalar-se em um lugar ou em outro, sem qualquer decisão da vontade, sem qualquer decisão de sua personalidade, mas, simplesmente, pela evidência da Luz, pela iluminação da Luz e pelo que lhes dita o coração.
Quer seja por intermédio de seus marcadores presentes como, por exemplo, o Canal Mariano ou, ainda, os Triângulos elementares arquetípicos, pouco importa que eles estejam presentes ou não.
Sua consciência é capaz, hoje, de experimentar isso, eu diria, de maneira direta, imprevista, imprevisível e, no entanto, permanente, que se renova a cada sopro, a cada interrogação, a cada reencontro como a cada evento que surge, tanto em vocês como na totalidade desse mundo.

Isso significa, é claro, também, que um evento coletivo que toque o conjunto da humanidade está à sua porta.
Esse evento, vocês sabem, ser-lhes-á anunciado de muitos modos, quer seja por Maria, quer seja pelo que se tornará visível e que era visível, quer seja pela própria consciência.
Vocês têm, hoje, a possibilidade, real e concretamente, de escolher o que é, para vocês, que é, de toda a Eternidade.
Assim, portanto, é a vocês que cabe verificar, no desenrolar de seus dias como de suas noites, o que pode apresentar-se a vocês, para serem liberados nas reações, para serem liberados em toda esperança de um resultado ou de um objetivo.
A proximidade de um evento coletivo não é feita para dar-lhes medo, não é feita para desestabilizá-los, mas, bem mais, para permitir-lhes ancorar-se no coração da consciência absoluta, da consciência infinita, da consciência do Supramental, porque não há outro ponto de passagem que não esse coração, que não essa consciência que é a sua.

Não virá qualquer salvador visível no exterior de vocês, porque o salvador, também, está em seu interior.
O que foi realizado há dois mil anos foi travestido pelos homens, de diferentes modos, que os chamam ao amor, mas que chamam, também, uma autoridade exterior, enquanto essa autoridade é apenas interior.
Nós somos, todos, Cristo.
Nós somos, todos, o Caminho, a Verdade e a Vida.
Simplesmente, alguns de vocês vivem-no, outros entre vocês temem-no e, enfim, outros entre vocês não o veem de maneira precisa, ainda, mas podem constatar, neles, certo número de mudanças, que sobrevieram de maneira abrupta ou progressiva, progressivamente e à medida do tempo que se escoa de modo linear.
Esse tempo que se escoa de modo linear, pelas circunstâncias que são próprias a cada um de vocês é, hoje, a melhor oportunidade, eu diria, de realizar a totalidade do que vocês são, antes do momento coletivo.
Porque o modo pelo qual vocês tiveram, eu diria, se conscientizado disso, vocês passarão, do modo que lhes é próprio, de um mundo ao outro, de um sistema ao outro, de um mecanismo de funcionamento ao outro.
Passar da penumbra à luz do dia pode ser ofuscante.
Para o pássaro que conheceu apenas sua prisão e sua gaiola, o mundo exterior à gaiola é perigoso, dá medo.
Vocês estão, exatamente, na mesma situação.

Você sonha ou vive ou viveu, já, momentos de Liberdade e de Autonomia.
Mas a Liberdade e a Autonomia acompanham-se, também, do que é nomeada a Responsabilidade.
Responsável de si mesmo, de sua consciência, mas, também, responsável do que você estabelece como interações e como relações com os constituintes diversos e variados desse mundo, tanto ao nível da matéria inanimada como dos animais, como dos vegetais, como de seus irmãos e irmãs e como do conjunto de mundos ditos invisíveis, quer eles sejam do lado da Luz ou do que foi chamada a sombra, que apenas existe como um contraste, devido a um déficit do posicionamento da consciência em sua própria Eternidade.
Assim, portanto, se já não foi feito, você poderá verificar, por si mesmo, que o bem e o mal são apenas os dois lados de uma mesma moeda, e que nem um nem o outro é capaz de superar a ilusão desse mundo.
Só a consciência pode, ajudada, é claro, pelos processos vibrais, mas, também, muito em breve, por um processo coletivo do qual ninguém poderá subtrair-se, do qual ninguém poderá dizer que não sabia, que ignorava ou que sua consciência não estava suficientemente aberta ou expandida.

Assim, portanto, o evento coletivo concerne ao conjunto da humanidade, ao conjunto de consciências, ao conjunto do Sistema Solar, com a mesma intensidade, simplesmente, a resposta não será a mesma, conforme o lugar onde você se situa.
O que você já experimenta em seus corpos como em suas fisiologias, como em suas camadas sutis é o reflexo do que resta não a trabalhar, mas o reflexo do que resta a soltar, o reflexo do que resta não a fazer, mas, bem mais, a estar ao mais próximo do coração da Luz e deixar trabalhar, na serenidade, a própria Luz, tanto em sua estrutura física como no conjunto de estruturas sutis que o compõem em sua encarnação.
O esquecimento de si, bem conhecido, tanto no Ocidente como no Oriente, o esquecimento de si, através da devoção, o esquecimento de si através do Serviço ao outro tem, também, os dois lados da mesma moeda.
Não há outros.
Hoje, o trabalho realizado há mais de trinta anos na Terra, pela Luz, leva-os a um posicionamento, leva-os à Liberdade, na condição de que vocês aceitem a responsabilidade da Liberdade para fazer, ser, sempre em plena consciência do que vocês são, para não serem influenciados pelos elementos de apropriação da pessoa, pelo histórico pessoal ou pelo prosseguimento de um objetivo, de um projeto ou de uma finalidade.

Se você abandona tudo isso, o espaço de uma respiração, você é liberado desse mundo, você é Absoluto.
Tudo o que vai desenrolar-se em sua vida, a partir dessa experiência ou desse estado, vai colocá-lo em sintonia, de maneira integral, com a Inteligência da Luz, com a doação da Graça e com a Eternidade.
Tudo isso é possível em você.
Tudo isso é realizável sem ninguém mais, sem qualquer esquecimento, sem qualquer ferramenta, sem nada mais que não sua consciência nua.
E é assim que você poderá atravessar, sem obstrução, sem dificuldades e sem resistências, o que se desenrolará nesta Terra.
Os elementos, que eu qualificaria de indesejáveis, manifestam-se à sua consciência ou à sua vida, quer isso concirna ao corpo como aos aspectos mais sutis, estão aí apenas para isso: estimulá-lo para viver a Autonomia, a Liberdade e a Responsabilidade.

Você não pode ser livre sem ser responsável; a Responsabilidade não é, simplesmente, o senso comum da responsabilidade.
Ser responsável, no sentido que eu o emprego, está mais próximo da noção de maturidade, como um fruto que está maduro, pronto para ser consumido ou para cair da árvore.
Assim é, portanto, de si mesmo nesse mundo, neste período, nestes instantes e em todos os setores e em todos os aspectos de sua vida nesse mundo.
A experiência, qualquer que seja, quer você tenha podido viver em qualquer meio que seja, quer seja no mundo dos xamãs, quer seja no mundo dos soufis, quer seja no mundo da igreja católica, quer seja em qualquer sistema de crença, de pensamento ou de religião existente, vai dar-lhe a viver o lado confinante dessas adesões a mecanismos de religião, a mecanismos filosóficos ou a mecanismos aos quais você aderiu, dos quais você participou.

Nós entramos, portanto, e nós estamos, já, dentro, tanto vocês como nós, na etapa final da dissolução e da transubstanciação desse mundo, como de seus corpos.
Isso se traduz por marcadores – vocês os conhecem, eu não voltarei a isso –, mas isso deve traduzir-se, sobretudo, e a partir de agora, através do jogo de sua própria consciência.
Ser capaz, em face de uma situação que lhe traga desvantagem, você é capaz, em face de uma relação que está machucada, de desaparecer para si mesmo, de fazer passar o outro à sua frente, porque o outro é você?
Não basta dizê-lo, não basta afirmá-lo, é preciso demonstrá-lo.
Aí está sua responsabilidade.
E eu não falo, aí, de dar alguma coisa, quer seja financeira, quer seja assistência, quer seja ajuda sob qualquer forma que seja, mas, bem mais, não ter, simplesmente, a infinita convicção disso, mas experimentá-lo em sua carne.
Isso está bem além da simples compaixão, bem além do carisma, mas leva-o e aproxima-o de processos nomeados comunhão, fusão, dissolução, que você, talvez, já tenha vivido há alguns anos ou, ainda hoje, de maneira espontânea.

Assim, a maturidade, a Responsabilidade, a Humildade, a Simplicidade, a Atenção, a Ética e a Integridade, o conjunto desses quatro pilares, quaisquer que sejam os nomes que lhes deem, tem estado aí para fornecer-lhe um quadro que permita redefinir-se, para que, um dia, as muletas – ou seja, nós, ou seja, a Luz recebida pelo alto ou por baixo de seu corpo – não tenham mais qualquer incidência em relação à Luz que emana de seu coração, de sua Autonomia, de sua Liberdade e de sua Responsabilidade.
Aí você é, realmente, um Filho Ardente do Sol, você é a fonte da Luz, você é o Absoluto em uma forma, mas você é, também, o filho que se inclina diante de seu Pai celeste e de sua Mãe celeste, não em uma submissão, não em uma aquiescência, mas, bem mais, em uma comunhão e um reconhecimento total da Eternidade.

A consciência é, portanto, capaz, por ela mesma, e independentemente de qualquer suporte, doravante, de dar-lhe a viver a inteireza dos processos que lhe foram descritos, desvendados, progressivamente e à medida desses anos, para apresentá-lo, nesse momento, em frente à porta da Passagem, com um sim franco e sólido, no qual não pode entrar em consideração qualquer tergiversação, qualquer hesitação nem qualquer elemento de problema ou de oposição.
Isso, todos e cada um, meus irmãos e irmãs encarnados, terão, se já não foi feito, a vivê-lo, a conscientizá-lo, a atravessá-lo e a superá-lo.
Para isso, não conte com suas habilidades, não conte com seus conhecimentos, não conte com nada mais que não com o que você é, na Eternidade.

Assim, o Impulso da Luz Metatrônica, da Luz de Cristo, da Luz do Logos Solar, a Luz de Maria estão aí apenas para estabilizar sua Luz na Eternidade.
É a você, portanto, e a você sozinho, na solidão a mais importante, nesse espaço de reflexão particular no qual, justamente, nada pode ser refletido, nada pode ser considerado, na nudez a mais pura, que se encontra o Pleno, que se encontra a Verdade, que não depende de qualquer circunstância, de qualquer corpo, de qualquer conceito.
A plena Liberdade, ou seja, não, unicamente, a Liberdade e a Autonomia interiores, mas a Liberdade e a Autonomia de movimento, de tempo, de espaço, de dimensão aparecerão, a você, cada vez mais claramente, no momento vindo.
Assim, quando dessa Transição e dessa Passagem a outra dimensão, quando dessa Transição ou dessa Passagem à sua dimensão de Eternidade, produz-se, com a maior das facilidades, a partir do instante em que você não interfere, por sua pessoa, em um processo que concerne, unicamente, à sua Eternidade, mesmo se ela se inscreva nesse corpo.

A benevolência é algo que poderia comparar-se à sua paciência.
A paciência é um estado da consciência no qual não há nem procura de causa nem procura de efeito, nem procura de consequências.
É uma consciência que é livre, eu repito, de todo condicionamento e de toda condição, como de todo quadro.
É nesse sentido, também, que lhe foi dito, em inumeráveis reprises, que nós estávamos, todos, no interior de você, porque só «você» existe, mas esse «você» que existe deve fazer passar o outro antes de si.
Isso se chama o Serviço ao outro, porque, naquele momento, você se conscientizou e viveu que o outro é apenas você, visto através do filtro de sua própria projeção.

Assim, essa passagem apenas pode fazer-se sozinho.
Quer você esteja em casal, quer esteja em chamas gêmeas, quer estela em almas irmãs, quer esteja à frente de uma multinacional, todas essas circunstâncias serão varridas, naquele momento.
Apenas permanecerá sua consciência, nua e desprovida de todo suporte, de toda muleta, de toda condição e de toda esperança.
Aí está a plenitude da Liberdade interior e exterior, da Autonomia interior como exterior.

Assim, portanto, aprenda, qualquer que seja sua vivência, a manter a equanimidade, a manter a Paz, a manter a Transparência, a Humildade e a Simplicidade.
Eu não voltarei a esses dois últimos termos, porque eles foram suficientemente explicitados, em numerosas reprises, por nossas Irmãs Estrelas.
Hoje, as circunstâncias de suas vidas, quaisquer que sejam, encontram-se confrontadas às circunstâncias desse mundo, não tanto em suas regras e leis sociais ou políticas, ou sociais, mas, bem mais, segundo as regras da Luz livre e autônoma em encarnação nesse mundo, para a Ascensão da Terra que está em curso, como vocês sabem, nesse momento mesmo.

Todos os marcadores presentes nesse mundo serão revelados à sua consciência, quer seja diretamente, quer seja pela difusão da informação que se dará, de qualquer mudo, dada a intensidade e a desproporção dos fenômenos climáticos, geofísicos, biológicos que se produzem nesse Sistema Solar.
Eu esclareço, tanto por nós como por vocês, porque, eu os lembro de que a assembleia dos Melquisedeques é uma assembleia transitória.
Do mesmo modo que a Ronda dos Arcanjos terminou, a um dado momento, o conjunto de Anciões, que age em sincronia em um espaço reservado no que foi nomeada a matriz astral, reencontrar-se-á, ela também, liberada e autônoma, se tal é nosso desejo, de cada um de nós, de onde estamos, de reencontrar essa Eternidade e essa a-consciência.

Mas a Liberdade é tal que inúmeros de vocês decidiriam ir explorar os mundos mais sutis ligados às suas Origens estelares, ligados às suas linhagens, ligados, de algum modo, a uma forma de história, mas que transcende todas as histórias lineares nesse mundo, o que lhes dá acesso, de maneira direta, não tanto à experiência da linhagem ou da origem, mas, bem mais, que vem confortá-los na realidade e na verdade do que nós propusemos e demos durante o conjunto desses anos, a partir da primeira descida do Espírito Santo.

Do mesmo modo que alguns de nós, na encarnação, depositamos, eu diria, os fermentos dessa nova consciência a partir do século XX, cada um a nosso modo, cada um com nossas ferramentas, o que tem permitido, no espaço no qual estamos, federar, de algum modo, a consciência unitária que se exprime, eu o lembro, à imagem do que foi nomeada, pelo intraterra, a estrutura de vinte e quatro unidades de consciência.
Isso significa, também, que essas estruturas de vinte e quatro unidades de consciência não são distintas umas das outras.
Do mesmo modo que as polaridades ou as facetas dessa estrutura de vinte e quatro unidades de consciência formam um todo, tanto em uma única como no conjunto de vinte e quatro.
Há, portanto, aqui, nesse nível, empregando um termo que vocês conhecem, uma ligação hologramática que faz com que em cada um encontre-se o Todo e que, no Todo, se encontre cada um.

Assim, enquanto você não tiver experimentado uma forma de apagamento da pessoa em relação ao outro, qualquer que seja esse outro, a vida apresentará a você as experiências que se reproduzirão, de maneira cada vez mais intensa e cada vez mais aproximada, não para gratificá-lo ou puni-lo, mas, bem mais, para ver, cada vez mais claramente, de maneira cada vez mais aguda e precisa, o que você é nesse mundo e o que você é na Eternidade.
Não há alternativa nesse mundo para a consciência que não ser apoiada, hoje, e até hoje, na vibração, na Luz vibral.
Mas, hoje, a consciência torna-se sua própria ferramenta que é capaz, através, como eu disse, das coisas as mais insignificantes desse mundo, de suas ações, de seus empreendimentos, de verificar isso.

A maturidade, a Autonomia e a Liberdade põem fim, de maneira definitiva e irremediável, a toda noção de investigação, a toda noção de busca de sentido, a toda busca de noção de explicação, a toda busca de necessidade de prender-se a algo ou a alguém, mas deixa-lhe como única possibilidade tornar-se o que você é, em Verdade, na Eternidade, como no efêmero.
Assim, portanto, as circunstâncias coletivas desse mundo, tais como elas se esclarecem, nesse momento mesmo e em certa forma de iminência, não se calculam mais, como você sabe, em anos, mas, bem mais, em um intervalo inferior a um ano, para confrontar-se à realidade, ou não, de sua vivência, não para, eu repito, punir quem quer que seja ou o que quer que seja, mas, bem mais, para pôr, definitivamente, em acordo, o que você é com o que você parece.

Assim, portanto, a distância entre o Eterno e o efêmero, como você sabe, é abolida e desaparece, devido, mesmo, à sobreposição do efêmero e do Eterno, de suas estruturas efêmeras e de seu corpo de Existência, e dá a você acesso a isso, dá a você acesso à consciência pura, aquela que é nomeada a Morada de Paz Suprema ou, ainda, Sat-Chit-Ananda, ou, ainda, Shantinilaya, ou, se prefere, a Paz total, a maturidade total.

É claro, e nós estamos perfeitamente conscientes disso, inúmeros de vocês têm necessidade e têm uma imperiosidade vital para experimentar, para ter sede de experiências da própria consciência.
Ser-lhes-á feito segundo seu Espírito.
Ser-lhes-á feito segundo a presença ou não de uma alma entre o Espírito e a matéria.
Esteja certo de que, mais do que nunca, durante o período que se abriu há pouco tempo, cada coisa, cada elemento, cada ser, cada situação está, muito exatamente, no lugar certo para viver sua Liberação segundo suas modalidades, segundo suas linhagens e segundo sua própria liberdade de escolha.

O que pode, ainda, parecer-lhe, de momento, confuso ou difícil iluminar-se-á, de maneira automática, cada dia, cada vez mais, sem qualquer intervenção como você constatará, de seu lado, o que deixa, então, o campo livra para a ação do Amor e para a ação da Luz em seu mundo.
Os jogos, os papéis, as funções que você tem tido ou que tem, ainda, homem, mulher, jovem, velho, intelectual, artista, todos os qualificativos que você poderia encontrar, para posicionar-se, você descobrirá, quando desse momento coletivo, que eles não lhe são de qualquer utilidade e podem, mesmo, representar resistências inconscientes à Eternidade.
Assim, portanto, o que se ilumina, nesse momento, são, justamente, esses mecanismos, tanto em você como ao seu redor, que são, de algum modo, o prelúdio ao evento coletivo.
Então, facão não o que você sente, não o que você decide, mas o que a Luz decide em você.
Porque, eu o lembro de que você é a Luz, mesmo se, para muitos de vocês, foi preciso, de algum modo, conscientizar-se de nossas Presenças em seu exterior, conscientizar-se de certo número de etapas, de processos, mais ou menos vividos, mais ou menos integrados, mais ou menos transparentes, mas que têm, no entanto, qualquer que seja seu grau de conclusão, a mesma finalidade, que é a Liberdade.

Eu resumiria o conjunto de minha intervenção nessas palavras: deixe emergir o que vem a você, deixe emergir toda relação que vem a você, não para ali subtrair ou subtrair-se, não para ali aderir ou não aderir, mas, bem mais, como a oportunidade de verificar, pela própria consciência, o lugar onde você se situa.
E, isso, com cada vez mais acuidade, e, isso, com cada vez mais nitidez e de maneira cada vez mais forte, eu diria.
Assim, você estará maduro e amadurecido no que você é, no momento em que a Luz que você é deixar lugar para a Luz que é o mundo, tanto esse mundo como qualquer mundo, tanto essa vida como qualquer vida.
O mental não lhe será mais de qualquer ajuda naquele momento, porque aquele momento nada tem a ver com os momentos comuns da vida na qual o mental é necessário.
Bem ao contrário.
O mental será colocado em repouso, a pessoa será colocada em repouso, o mundo, em sua totalidade, será colocado em repouso.
Então, é claro, nas diferentes tradições, palavras severas foram empregadas: apocalipse, fim do mundo, fim de um mundo, Ascensão.

É claro, isso é uma verdade, mas, aí, não é o essencial: o essencial é o que você é e não o que você faz.
O essencial é o que você é agora, independentemente de sua idade, de seu sexo, de seu poder, de suas relações.
Nesse Face a Face, nesse Reencontro entre o Eterno e o efêmero, entre o corpo efêmero e o corpo Eterno há, realmente, esse pivô central, que é a própria consciência.
Você terá, cada vez mais frequentemente, a oportunidade, a partir de agora, de constatar, por si mesmo, os resultados muito diferentes que decorrem da ação da pessoa daqueles da ação da Luz que você é.
Isso dará, de maneira cada vez mais tangível, tanto para você como para o mundo, os sinais manifestos e patentes dessa Ressurreição, porque é uma.
A Ressurreição do Espírito na carne, o que você é, na Verdade.
Você não tem que se preocupar com outra ciosa, vá às suas ocupações, vá aos seus polos de interesse, faça o que a vida lhe pede para fazer.
Mas virá um momento no qual tudo isso será obsoleto.
É preciso, portanto, ser capaz de ver com lucidez, com maturidade, os prós e os contras do efêmero e os prós e os contras da Eternidade.

Cada ser humano, de qualquer condição que seja, de qualquer lugar que seja nesse mundo, viverá isso.
O desenrolar disso será, é claro, diferente e específico para cada um, por múltiplas rações, é claro, em relação às suas linhagens e suas Origens estelares, em relação ao que você construiu nessa vida como em todas as vidas, uma vez que, nesse instante, esse ponto de transição e de passagem é apenas a resultante do fim de todos os momentos ilusórios vividos na ilusão.

Essa palavra, Apocalipse, que significa, é claro, você sabe, Revelação, tomada em um sentido negativo, pelo conjunto da comunidade humana, exceto, é claro, para aqueles que sabem não, unicamente, a etimologia, mas que sabem o evento que vem.
Porque alguns de vocês, através de sonhos, através de uma forma de presciência que não é, verdadeiramente, a intuição, começam, de maneira mais ou menos direta, mais ou menos evidente, a compreender, a apreender e a viver que há um processo no qual poderá ser dito: havia um antes e um depois.
Nesse «depois» há ruptura total da noção de continuidade linear, o novo, o desconhecido está aí.
Há apenas que acolher, há apenas que atravessá-lo, há apenas que Amar.
Aí está a maturidade, aí está a Responsabilidade, aí está a Humildade, aí está a Simplicidade e aí encontra-se Cristo.

Em resumo e em conclusão, há o que eu nomearia, com vocês, se quiserem, um ponto de convergência.
Esse ponto de convergência é o lugar no qual se reúnem os elementos díspares de suas vidas, a título individual e coletivo, em sua revelação como processos efêmeros e ilusórios, que não está em qualquer ligação direta, exceto no que há a viver, hoje, com os aspectos os mais limitados da vida ou mais ilimitados da vida.
Eu poderia dizer, também, que o que chega, o que se manifesta é a consciência pura, bruta e livre de tudo.
A Liberdade pode dar medo, porque ela põe em face do Desconhecido, ela põe em face da desestruturação dos marcadores, ela põe em face, em um primeiro tempo, da incerteza, ela põe em face do Desconhecido, ela põe em face do que É.

Dito em outros termos e, mais do que nunca, a Vida porta-o, a Vida percorre-o, mas você é a Vida e, de algum modo, seu mundo é seu mundo, meu mundo é meu mundo.
Há apenas pontos de encontro.
Esses pontos de encontro podem ser considerados como momentos de lucidez, momentos de experiência, momentos de reconforto, por vezes, momentos mais de desesperança, mas, tanto em um caso como no outro, isso não tem importância alguma.
Porque a Verdade o preencherá além de tudo o que você pode esperar, além de tudo o que você pode aguardar disso e além de toda interrogação em relação a isso.
Lembre-se de que não existe qualquer meio, na consciência pessoal, de encontrar o que há do outro lado.
Você pode ter ecos disso, você pode ter testemunhos, mas não se esqueça, jamais: o mapa não será, jamais, o território.
Nós lhes demos os mapas, nós lhes fornecemos as balizas, nós temos comungado.
É tempo, agora, de ser adulto.
Isso não quer dizer romper conosco ou entre nós ou entre vocês, mas, bem mais, vivê-lo como uma evidência, cuja presença basta-se a ela mesma, tanto a nossa como a sua, porque, daí, decorre a facilidade de todo o resto.

Aí estão os elementos que eu acrescentei à Liberdade e à Autonomia.
Esperando que vocês tenham retido essa noção de Autonomia, mas, também, de Responsabilidade, de maturidade, o Amor.
E o Amor, a partir do instante em que ele não é mais condicionado por uma pessoa, por uma situação, por uma experiência de vida.
O Amor é a essência da Vida, o Amor é o suporte da Vida, tanto nesse mundo como em qualquer mundo.
Isso vai reposicioná-los de maneira mais lúcida no essencial, de maneira mais intensa na Verdade.

Qualquer que seja a esperança ou a apreensão, quaisquer que sejam as expectativas ou as não expectativas, isso não é importante.
O mais importante é, verdadeiramente, sua capacidade para tornar-se a Vida e, portanto, apagar-se diante de sua pessoa e apagar-se, como pessoa, diante de outra pessoa.
Transcender a pessoa é bem mais do que a comunhão, a fusão ou a dissolução, é reencontrar a Liberdade total, tanto interior como exterior.

Mas esse momento é, imperativamente, inscrito em um momento coletivo, porque, quando há um ser nessa Terra que se libera, enquanto ele está só, isso não coloca problema.
Enquanto não há centenas deles, isso não provoca modificações do status quo e dos quadros estabelecidos pela falsificação.
Mas, a partir do instante em que o número torna-se importante, eu não voltarei a essas noções de número, porque me parece que o Comandante falou-lhes disso há numerosos anos e em numerosas reprises.
Existe, efetivamente, um limiar, e esse limiar é função, eu diria, da resultante de massa de consciências presentes na Terra.
Assim, portanto, a lei de ressonância joga a pleno em relação à aproximação mais ou menos rápida do sinal celeste.
Quanto melhor vocês tiverem visto os jogos da consciência, melhor esse momento está próximo.
Vocês devem, portanto, de maneira irremediável, sair da expectativa, da esperança, da espera ou do desespero.
Vocês devem, o melhor possível, desapegar-se dessa noção de momento coletivo, porque o momento coletivo nada mais fará do que remetê-los à sua individualidade, à sua unicidade ou à sua pessoa, porque nada mais, simplesmente, existirá mais.

Permitam-me, antes de deixar-lhes a palavra, se existem questionamentos complementares em relação a isso, viver, com vocês e entre vocês, o Espírito do Sol.


… Silêncio…


Eu sou Irmão K, e eu escuto, agora, o que pode chegar como questões de sua parte.


… Silêncio…


Irmãs e irmãos encarnados, eu sou Irmão K, e eu rendo graças por sua escuta e por sua Presença.

Até logo.

***

GEMMA GALGANI


Estase e Ressurreição



Eu sou Gemma Galgani.
Irmãos e irmãs, recebam todo o meu Amor.

Eu venho a vocês como Estrela Unidade, encarregada por Maria de desvendar-lhes alguns elementos que sobrevirão, no momento da estase e de sua Ressurreição.
Eu venho, como Estrela Unidade, falar-lhes dessa Unidade do momento dessa Ressurreição, que é diretamente ligada ao Juramento e à Promessa e, também, à Morada de Paz Suprema.
A Luz Branca é a Luz da certeza, do Amor indizível e incondicionado de Cristo, da Fonte, e que é nossa natureza essencial em toda manifestação, em toda criação.

Permitam-me, primeiramente, antes de exprimir-me sobre isso, viver, com vocês, um momento na Unidade, no Espírito do Sol.


… Silêncio…


Há vários anos, apresentando-me a vocês como Estrela Unidade, eu vim dar-lhes o histórico de minha curta encarnação nessa Terra e de minha vivência.
Eu lhes explicitei, então, a relação entre a Luz Branca e Cristo.
A Luz Branca é a Luz que sobrevém, a partir do instante em que uma manifestação e uma criação vêm a aparecer, em qualquer dimensão que seja.
A Luz Branca é assimilada à Unidade, mas, também, à Paz e, ao mesmo tempo, à Morada de Paz Suprema.
A Unidade é uma Luz na qual não existe qualquer forma, qualquer fim e qualquer início, que preenche todo o espaço.
Assim é o Éter Original, assim é o Éter da Criação.
A Criação é permanente e infinita.
Ela não tem nem início nem fim, e vai manifestar-se de acordo com os espectros coloridos visíveis e invisíveis, bem além do que os olhos humanos de carne podem ver.

A Unidade traduz-se pela Paz.
A Unidade traduz-se, é claro, pelo desaparecimento de todo elemento de separação na Luz, de distanciamento, de forma, de tempo ou de espaço.
O êxtase da Unidade é, sensivelmente, o mesmo que o êxtase de Shantinilaya ou da Morada de Paz Suprema.
É o momento em que, aqui, na Terra, você tem a impressão real – que precede seu desaparecimento – de ver a Luz Branca, sob qualquer forma que seja.
Seja sob a forma de névoa, seja sob a forma de desaparecimento dos contornos e das formas existentes nesse mundo.
Isso lhe acontece, é claro, ao adormecer, isso lhe acontece de acordo com alguns alinhamentos, ou isso lhe acontece, também, de imprevisto, o que lhe dá uma mudança de perspectiva, mas, bem mais, uma mudança de estado de sua própria consciência.
Porque, a partir do instante em que as partículas adamantinas ou a Luz adamantina é percebida, em qualquer circunstância que seja, então, naquele momento, você imerge nesse contentamento, no qual não pode existir qualquer barreira, qualquer fronteira e qualquer elemento que entre em manifestação outra que não esse primeiro elemento da Luz.

A Luz Branca é a Luz da Fonte, aquela que aparece a partir do instante em que o incriado cede lugar ao criado.
A Luz Branca é, portanto, a primeira emanação, aquela da Fonte e aquela do Arcanjo Metatron, aquela que corresponde à realiança e ao fio invisível que religa toda vida em toda dimensão, como em toda manifestação.
É a Luz do Espírito revelada a ela mesma, que não tem mais colocação ligada à alma e que assinala, portanto, o desaparecimento total do que pode existir e é nomeado intermediário entre o corpo de manifestação nessa dimensão e o Espírito.
A alma não é um veículo indispensável, o Espírito é onipotente.
A coloração da alma é uma cor de manifestação de acordo com as dimensões.
Aquela que lhe é a mais conhecida nesse mundo é, certamente, a Luz Dourada, que corresponde à franja, eu diria, a mais afastada da materialidade na matriz, e que corresponde ao corpo causal.
A partir do instante em que a Luz Branca aparece, tanto em você como em seu exterior, isso significa a ruptura do corpo causal, sua dissolução, seu desaparecimento, que deixa lugar ao Espírito, completamente.
Naquele momento, não pode mais existir coloração.
Apenas pode existir esse Branco uniforme, no qual não existe qualquer forma, qualquer tempo, qualquer espaço.
Você é, naquele momento, religado ao Juramento e à Promessa.
Em ressonância com esse Juramento e essa Promessa, é-lhe, então, possível, estabelecer-se nessa Paz.

Existem, é claro, premissas ao aparecimento, em sua vida, quando de algumas circunstâncias, elementos ligados à Luz Branca.
Eu não falarei, é claro, da reconstrução do corpo de Existência, ainda menos do que vocês nomeiam chacra ou centro energético.
Eu não falarei de manifestação energética, mas, simplesmente, do que se desenrola na consciência, nesses momentos.
É claro, é um êxtase infinito, um Amor infinito.
Mesmo se lhe seja possível personificá-lo através de Cristo, ou se você prefere, através de Krishna ou, se prefere, através do Espírito Santo.
Pouco importam os nomes que você dê.
Essa coloração, que não é uma, é, de fato, o conjunto de cores.
O conjunto do espectro visível e invisível, que se resolve em uma Unidade original, antes de tudo, difração e organização da Luz.

Essa Luz Branca, alguns de vocês a viveram.
As premissas dela são as seguintes: dormência do corpo, a diferença, a diminuição e o desaparecimento, mesmo, da percepção do envelope corporal, como dos envelopes sutis.
É o momento no qual a vibração atingiu, eu diria, seu apogeu, no qual ela se apaga diante da majestade da Luz.
É claro, a vibração pode ser preliminar, pela ativação do que vocês nomeiam Coroa ou, ainda, pela reativação de alguns centros energéticos.
Mas isso se funde no Branco, na Luz da Criação, na qual todos os possíveis são enterrados, na qual está nossa Fonte comum e nossa primeira emanação comum na manifestação.

Como alma ou como Espírito individualizado, que tem a realizar certo número de experiências para o interesse da experiência, sem qualquer imposição, sem outra coisa que não o Amor e a Liberdade, e a Responsabilidade de si mesmo, assim como de toda vida e de toda criação.
Assim organiza-se e estrutura-se a vida em numerosas Moradas do Pai, em numerosas dimensões que podem aparecer em sua consciência, e que lhe aparecerão como natural percorrer, de diferentes modos, em seu corpo de Existência ou como Espírito liberado de toda forma, que se junta, então, ao Espírito total e absoluto, nomeado, por seu querido Bidi, o Parabrahman.

Tudo isso é o que vai acontecer no momento do que foi nomeado o Apelo de Maria, no momento em que o mecanismo de estase começar.
Você tem as premissas disso em seu mundo.
Não mais, unicamente, pela descida das partículas adamantinas, não mais, unicamente, a agregação das partículas adamantinas em algumas partículas, formando elementos de Luz que possuem uma forma.
Hoje, você constata que existem camadas de Luz Branca que se assemelham, eventualmente, a camadas de umidade ou de névoa, mas que não o são, é claro, e que correspondem, exatamente, ao que lhe descreveu nosso Comandante, ontem.
Penetrar essa Luz Branca e viver essa Luz Branca faz desaparecer, instantaneamente, tudo o que pode existir como bloqueio na pessoa, como na alma, em relação à sua própria dissolução.

O mecanismo da Passagem, o mecanismo da estase é destinado, eu o lembro, a fazê-lo viver, novamente, a totalidade de sua Essência.
Essência que se situa na Luz Branca.
Assim, portanto, as premissas que você vê, tanto ao seu redor como em você, pelo aparecimento de dores fulgurantes e repentinas, como os momentos nos quais lhe parece desaparecer, sem tê-lo desejado, por vezes, em situações que podem ser incômodas para você, quando a pessoa é necessária como, por exemplo, conduzir um veículo um levar a efeito uma discussão.
Mas isso você não controla, e controlará cada vez menos, porque é a Luz que escolhe e não mais você.
Tanto mais se você desaparece a si mesmo, para juntar-se à sua Essência e sua natureza essencial, então, você constatará, muito rapidamente, que você não tem qualquer poder sobre isso.
Você pode apenas submeter-se e imergir nesse oceano de Contentamento, de Felicidade e de Paz, no qual mais nenhuma referência a esse corpo, a essa vida intervém.
É claro, quando você vive isso por intermitência você volte, e reencontra a condição anterior, mas mais rica dessa nova consciência, dessa nova experiência e, eu espero, para você, desse novo estado que você pode atingir, cada vez mais facilmente, mesmo sem o querer.

Assim, a Luz Branca conduz você ao limiar do Incriado, leva-o à Fonte, reativa, em você, o que é, na Eternidade, e permite-lhe fundir-se nessa origem primeira que é nossa Essência, de todos.
Então, é claro, em você vive-se certo número de mecanismos.
Eu não falo, unicamente, de modificações que sobrevêm há numerosos anos, nem, tampouco, de percepções do que você nomeia energia ou vibrações, em alguns lugares e alguns locais de seu corpo.
Eu falo, hoje, da consciência nua, da consciência pura, aquela que, ainda, não entrou em uma escolha de manifestação ou uma escolha de experiências, conforme os estados dimensionais que lhe são abertos e que, eu o lembro, são totalmente livres.
É o momento no qual não existe mais barreira.
É o momento no qual não existem mais limites, nem da sala na qual vocês estão, nem mesmo de percepção de seu corpo.
Ele fica dormente, pode, efetivamente, vibrar, e desaparece, inteiramente.
Resta apenas a quietude da consciência imóvel, da Vida que você percorre novamente, em sua riqueza e sua plenitude.
Naqueles momentos, não pode mais haver qualquer dúvida sobre o que é vivido, sobre o que é experimentado.
Mas, na volta, você tem, sempre, a escolha de viver isso, permanentemente, ou voltar-se, novamente, para os jogos da experiência na matéria ou em uma determinada dimensão.

O momento da Passagem, em contrapartida, não lhe deixará a escolha.
Você será prevenido, como sabe, alguns dias antes, pelos Anúncios do Céu e os Anúncios de Maria.
Você sentirá um esmorecimento que o ganha, uma necessidade de deitar-se, de estender-se.
A incapacidade mais ou menos profunda para pensar, uma incapacidade mais ou menos profunda para reagir ao que se produz, que o coloca na posição, eu diria, do espectador, que nada pode modificar no que se desenrola.
A um dado momento, você perda toda noção de identidade, toda noção de corporeidade, toda noção de dimensão.
Você será banhado, inteiramente, nessa Luz Branca.
Daí, é claro, ou você aceita, ou recusa.

Naquele momento, se você a aceita, inteiramente, o Si será estabelecido de maneira definitiva, e revelado de maneira definitiva, o que o torna apto à sua Ressurreição final e apto a trabalhar no que você se atribuiu a si mesmo.
É claro, se há resistência e se há não reconhecimento desse estado de Amor incondicionado e original, haverá resistência, haverá medo, haverá instabilidade, haverá dificuldade para permanecer imóvel, apesar da ausência de controle do corpo.
Haverá a vontade de reintegrar certa anterioridade, na qual existem formas, na qual existe uma contradição, na qual existe uma coloração e na qual existem coisas discerníveis e identificáveis.

A Luz Branca a nada é identificável, a nada de conhecido nesse mundo, exceto as premissas que você vive dela, quer seja por seus olhos, vistas em alguns lugares da natureza, quer seja em sua casa, em alguns momentos, como fulgurâncias que passam, com forma ou sem forma, com uma velocidade, em geral, rápida.
Por vezes, você constata isso há numerosos anos, ao deitar, à noite, que existe uma grade etérea que se desenha no céu de seu quarto, no teto.
Por vezes, você ali vê Presenças, formas móveis que são apenas a imersão de sua consciência no que vem e que chega, inteiramente, agora.
É claro, é o retorno de Cristo em você, o retorno do Espírito do Sol, o retorno de seu Filho, de sua dimensão de Filho Ardente do Sol, de KI-RIS-TI.

Então, é claro, todos nós temos necessidade de um modelo.
Esse modelo, é claro, você sabe, é Cristo, não em sua acepção religiosa, mas, sim, como um Príncipe cósmico, universal, da pureza do corpo de Existência.
Reencontrar a Luz Branca no momento da Passagem e da estase, se você a aceita, e se você imerge, inteiramente, no que se apresenta, dar-lhe-á acesso, naquele momento, à última Passagem, que corresponde ao que da Luz Branca pode ser, ainda, chamado o Néant.
Mas esse Néant, esse Absoluto, esse Todo, bem além da Luz e da manifestação que está além da Luz, é o que vem mostrar-lhe a base e a origem da própria Fonte.
Do mesmo modo que uma fonte emerge de uma montanha, do mesmo modo que você nem sempre vê seu trajeto, ela parece nascer nesse lugar, embora, por vezes, ela tenha percorrido múltiplos circuitos, múltiplos trajetos escondidos no interior da montanha.
É o mesmo para o Absoluto.
O Absoluto sustenta a Luz, ele é o agente que permite a manifestação da primeira Luz, como de todas as Luzes em todo mundo, como em toda consciência, em toda dimensão.

Isso é o que vai acontecer.
Você terá a lucidez disso.
Você deverá, então, se está em acordo com essa Morada de Paz Suprema, deixar essa Luz apagar-se, desaparecer, inteiramente, e reencontrar-se em seu Domicílio, aquele que é nosso domicílio como Unidade.
Como seres não, unicamente, ligados uns aos outros nas dimensões, mas, bem mais, que participam da mesma e única a-consciência, da mesma e única manifestação possível em todos os sentidos, em todos os lugares, como em todas as direções.
Isso acontecerá sem obstrução, a partir do instante em que, a partir de hoje, aconteça-lhe por momentos, por episódios, de desaparecer a si mesmo, seja escutando-nos, seja de modo inesperado.
É claro, não há, geralmente, lembranças, mas, simplesmente, você leva, dessa ausência de lembranças um estado diferente, no qual a Paz, no qual a equanimidade está na dianteira de sua cena e de seu jogo.
Isso é sua nutrição e seu guia.

No momento em que você for banhado, inteiramente, na Luz da Criação, assistirá a si mesmo na origem dessa Criação.
Você subirá, se posso dizer, o fio do tempo, o fio das experiências, bem além das memórias dessa Terra, para juntar-se à experiência primordial daquelas da Vontade de Vida a manifestar-se, pela Luz e pelo Amor, em todos os espaços criados, de todas as dimensões criadas.
Mas você está além da Criação, mesmo participando de toda criação.

E é essa força que lhe será comunicada, naquele momento, e que provocará sua Ressurreição nas esferas eternas da Vida, conforme seu programa.
Não seu programa tal como você o concebe, ainda hoje, mas, sim, seu programa de alma, se ela permanece, ou seu programa de Espírito, como Espírito individualizado que vem, por sua vez, suportar as manifestações e os mundos, quaisquer que sejam, que se junta, com isso, à sua Origem estelar ou uma de suas linhagens, para prosseguir seu périplo na manifestação, qualquer que seja, mas em total Liberdade, em total Autonomia e em total Amor.
É isso que vai produzir-se.

Retenha bem que o aprendizado que você vive, nesse momento, além, mesmo, das circunstâncias de sua vida comum, chama-o, ainda, a momentos extraordinários.
Nesses momentos extraordinários, qualquer que seja o que eu nomearia seu futuro após a Ressurreição, estarão aí apenas para mostrar-lhe essa aptidão que se revela, ela também, ao mesmo tempo que se revela Cristo em você, ao mesmo tempo que o último envelope rasga-se, ao nível da Terra, como de seus envelopes sutis.
É claro, você sabe, a palavra chave é Amor, a palavra chave é soltar tudo a que você se segura naqueles momentos, eu falo, sim, naqueles momentos.
E é aí que vocês verão, por pequenos toques e por toques cada vez mais importantes, cada um em seu ritmo, mas ritmo inscrito em um limite que é aquele do aparecimento do segundo Sol.
Assim, durante esse tempo, você constatará a amplitude dessas oscilações entre a consciência comum e a Supraconsciência, aquela do Supramental, aquela que não conhece qualquer barreira e qualquer limite e cuja Luz Branca vem significar, a você mesmo, sua natureza, sua Essência e sua Manifestação.

Na Luz Branca encontra-se o conjunto de potenciais a criar, em evolução ou incriados, mesmo, de momento.
Tudo isso não tem limite, não tem forma, não tem tempo, não tem espaço, não tem marcadores, se não é o Amor que é onipresente.
É como se a Luz fosse, ela mesma, esse Amor, como se a Luz Branca estivesse, ela mesma, na origem de todas as coisas, de todo sopro, de todo elemento, e é, exatamente, o caso, e é isso que você viverá.
A fusão dos quatro Elementos arquetípicos em você desembocará na recriação do Éter original, que é essa Luz Branca da Unidade.
Na Luz não pode existir a menor coloração.

Sua facilidade, hoje e nos tempos que vão escoar-se até a vinda do segundo sol, será crucial.
Não para seu futuro, porque ele lhe é atribuído, mas, bem mais, para mostrar-lhe que essa noção de Passagem e de Ressurreição não é, em nada, uma morte, mas, bem mais, um verdadeiro despertar, que o faz sair e que o extrai da totalidade da ilusão que lhe dá a ver, naquele momento, a totalidade do real e a totalidade da ilusão.

Não poderá mais ser possível duvidar, não poderá mais ser possível colocar-se questões, porque a Luz Branca é Evidência, mesmo se ela provoque, ainda, não hesitações, mas, por vezes, medos ou necessidades de apropriação.
Isso não durará porque, a um dado momento, tudo isso será substituído pelo desaparecimento total de tudo o que você nomeia consciência.
Naquele momento, você perceberá, se você não o viveu eu sua vida nessa Terra, que, realmente, você é Isso, ou seja, o Absoluto, o Parabrahman, e que você participa de toda criação e de toda manifestação nos Mundos Livres.
Assim, portanto, o esquecimento terá desaparecido de você.
Haverá a memória, a memória do que você é, que será, integral e inteiramente, restaurada.
Quanto mais você aceitar permanecer tranquilo, permanecer silencioso, permanecer imóvel, aceitar seu próprio desaparecimento, naquele momento, mais você terá faculdades para extrair-se de toda manifestação, de toda forma e desse mundo, assim como de todo apego que possa restar ou atrativo à vida nos mundos carbonados.

Mas, aí também, é sua liberdade, porque no instante em que o Juramento e a Promessa são atualizados pela imersão total na Luz Branca, aí também, você é livre.
Livre de Servir e de ajudar outros sistemas confinados, livre de retornar à sua Origem estelar, livre de fundir-se com qualquer consciência que seja, livre de reencontrar e livre de experimentar ou de ficar tranquilo.
E, para isso, é preciso que a instalação de Luz Branca seja evidente, durante o lapso de tempo da estase, que durará pouco menos de setenta e duas horas.
Você terá a oportunidade de fazer, ainda, ao nível da consciência, mas não do corpo nem nesse mundo, idas e vindas, por vezes, entre algumas memórias e, pouco a pouco, esses elementos iniciais dissolver-se-ão por si só.
O sentido de ser uma pessoa, de ter tal relação, tal profissão, tal idade, estritamente, nada mais quererá dizer.
Você se reencontrará, realmente, com a impressão de emergir de um sono muito longo, que o obrigou a experimentar o que não é Verdade, a experimentar o sentido da separação, não para progredir, uma vez que você é perfeito, de toda a Eternidade.
O Véu do esquecimento é terrível, porque ele criou, mesmo, a noção de retorno a algo que sempre esteve aí.
E, no entanto, nós todos passamos por isso, mesmo nós, Estrelas, a maior parte.
Porque o caminho da carne nos mundos dissociados é um caminho de dificuldades, um caminho que não tem sentido para nada mais do que nutrir aqueles que foram nossos predadores, que estão misturados àqueles e àquelas que nos criaram, em todo caso, não como alma, mas como corpo, nesse mundo e nessa manifestação que era, totalmente, Livre, eu o lembro, no momento de sua semeadura.

Assim, portanto, você se tornará o que sempre foi, seja decidindo explorar os caminhos da alma, seja explorar os caminhos da Existência, seja retornar, diretamente, à quietude eterna da ausência de consciência, aí, onde tudo é conhecido, porque nada é experimentado, porque nada é revelado e tudo é reunido em um ponto virtual, no qual nada mais existe que não esse ponto que não acaba, ao centro do centro, no coração do coração, aí, onde nenhuma dúvida, nenhuma manifestação, nenhum sentimento de pertencimento ao que quer que seja ou a quem quer que seja pode existir.

Assim resolver-se-ão, em você, os quatro Elementos arquetípicos que correspondem à revelação final da vinda do segundo sol, de seu corpo de Existência e de sua Ressurreição.
Naquele momento, a crisálida rasgar-se-á, inteira e totalmente.
A lagarta não terá, mesmo, restos, nem memoriais, nem outro.
Você terá renascido nas esferas da Eternidade.
Você terá renascido como Amigo de Cristo ou Esposa de Cristo.
Você será Livre, estará maduro, será responsável, sem passar por fases de aprendizado, mesmo se seja necessário, para alguns de vocês que queiram explorar alguns Mundos Livres, para reencontrar o uso perfeito e total do corpo de Existência, como um recém-nascido, um bebê que aprende a andar, que aprende a ficar em pé.

Assim, você reaprenderá o que é o vôo, o vôo em consciência, o vôo com asas, o que são os saltos dimensionais, as viagens em um veículo nomeado embarcação de Luz, que nada mais é, de fato, que seu corpo de Existência revelado em uma dimensão.
Você verá que a própria noção de dimensão, em si mesma, portadora de todas as sementes de criação, é apenas o prazer do jogo em toda liberdade.
É a Alegria da Vida, a Alegria da Criação, a Alegria da expressão de toda manifestação, a Dança da Vida em toda dimensão, a Dança da Vida em toda consciência.

Mas, para isso, você deve passar por esse silêncio total e irremediável da manifestação nesse mundo.
É claro, inúmeros de vocês escolherão vigiar, nesta Terra, em sua dimensão nova, ao nível do Intraterra.
Outros escolherão, mesmo conservando a alma, ir ajudar alguns povos de dimensão carbonada Livre, que não foi confinada, porque as competências deles ali serão úteis, porque o prazer e a alegria deles de experimentar ali serão úteis, também.
Cada um encontrará a Liberdade que se concebeu, que se reconstruiu e que aceitou, tanto para ele como para cada um.

Porque, de fato, você não pode reivindicar a Liberdade privando um irmão ou uma irmã da Liberdade que você se atribuiu, porque o outro é você e você é o outro, não se esqueça disso, jamais.
E isso, também, ser-lhe-á proposto, pouco antes da instalação definitiva da Luz.
Naquele momento, você terá consciência, se a alma não está inteiramente dissolvida, dos elementos de explicação, bem além da racionalidade ou da causalidade, do jogo que foi nomeado sombra/luz nesse mundo.
O bem e o mal serão transcendidos pela Luz Branca na qual, eu o lembro, nenhuma oposição ou contradição pode existir.
E daí até o dia da Ressurreição, você se lançará para a Liberdade a mais total, ou, então, para os centros de ensinamento que lhe permitirão controlar sua alma, controlar sua marcha nas dimensões e nas consciências.
Tudo isso lhe será oferecido porque é sua Doação, porque é sua Liberdade, porque é a conclusão do que era efêmero.

Assim, portanto, tudo o que você vive, nesse momento, como foi dito pelo Comandante dos Anciões, está aí apenas para mostrar-lhe e demonstrar-lhe, assim como prepará-lo para o Reencontro com a Luz Branca, com Cristo e o Retorno à Essência.
Assim, portanto, não podem existir temores, exceto para a pessoa que se tem em sua própria pessoa e que não se impregnou, suficientemente, da Luz, porque as resistências terão sido demasiado presentes ou porque não havia necessidade de Luz, também.
Mas, naqueles momentos, você poderá sentir não um medo, mas, bem mais, uma forma de apreensão, como antes de lançar-se no vazio, mergulhando no mar, quando você mergulha demasiado alto, ou no momento, também, para aqueles que saltam em paraquedas nessa Terra, o momento no qual há um desligamento, como se o coração desligasse.
Vocês todos sentiram isso, em diferentes ocasiões de sua vida.
Quando você reencontra o ser amado, quando há um evento, você sente seu coração que salta no peito.
Isso é um sobressalto.
Esse sobressalto você o viverá, também, naquele momento.
Esse não será seu último gemido, mas, sim, seu primeiro sopro na Eternidade, de maneira lúcida, autônoma, de maneira consciente, aí, onde não existirá mais qualquer oposição.

Se sua alma está presente, então, é que você fez a escolha, naquele momento, de retomar certa coloração, de viver algumas experiências, mas nunca mais em mundos confinados.
Exceto se, é claro, sua escolha de alma seja aquela..., ainda na necessidade de ajudar e de Servir.
Nesse caso, ser-lhe-á feito, aí também, segundo seus desejos e segundo seu posicionamento.

Assim, portanto, na revelação magistral da Luz, hoje, mesmo se alguns elementos sejam, ainda, eu diria, incompreensíveis ou difíceis a viver, tudo isso apenas faz parte do jogo e desaparecerá, como por milagre, a partir do instante em que Maria tiver chamado você.
Naquele momento, você terá todos os elementos e todas as cartas em você, antes de abandonar a pessoa que você é e reencontrar a si mesmo.

Isso se produzirá, você sabe, durante um lapso de tempo que é inferior a uma semana, na totalidade.
É claro, depois, haverá algumas orientações, porque a própria Terra viverá, naquele momento, sua expansão e sua Ascensão.
É claro, muitas coisas terão mudado.
Você cruzará, naquele momento, com múltiplas formas de consciência que têm, ainda, um corpo carbonado ou que se desembaraçaram de um corpo carbonado.
Não se esqueça de que, na volta, após a vivência do Juramento e da Promessa, assim como do Absoluto, você estará, naquele momento, em outro estado, que lhe é, hoje, dificilmente imaginável ou considerado.
Isso se produzirá no momento oportuno.
Eu o lembro de que há sinais que lhe foram dados há numerosos anos, concernentes aos sinais do Céu e da Terra e aos sinais das outras dimensões de Maria ou dos Anciões.

Mas tudo isso nada é em relação ao que você vai viver, doravante, na carne.
O aparecimento da Luz em alguns pontos desse globo, de maneira extensiva, vai tornar-se cada vez mais aparente, o que se traduz, também, no desenrolar de suas vidas, por certo número de modificações abruptas que lhe permitem, aí também, pôr-se em ressonância com seus Elementos arquetípicos, de maneira mais intensa e mais verdadeira.
Tudo isso se desenrola nesse momento mesmo.
Tudo isso não necessita, de você, qualquer esforço.
Justamente, é, bem mais, no desaparecimento a si mesmo e no Abandono ao que você é, na Eternidade, na Inteligência da Luz, a Cristo, a nós, a si mesmo e ao conjunto de seus irmãos e irmãs, que se encontra a solução.
E isso se procede, nesse momento, por pequenos toques, por experiências medidas em função do que você está apto a suportar.
Qualquer que seja a intensidade ou o intolerável, ou a bênção do que você vive, tanto em um sentido como no outro, nada haverá, jamais, que vá além de suas capacidades ou além de suas possibilidades, mas isso irá até os seus limites, até o momento em que se estabelecer, em você, no momento da Passagem, no momento do Apelo ou nos tempos imediatamente anteriores a isso, por uma vivência a nenhuma outra similar.

A experiência do Si tornar-se-á a realidade do Si vivida permanentemente.
O Liberado Vivo viverá o que ele vive, no momento em que ele desaparecer, em toda consciência, mesmo nesse corpo, como há é o caso, mas ele se dará conta de que o que ele já vê, por momentos, ao nível da trama etérea é, de fato, um mundo completo e complexo, no qual tudo é regido por mecanismos extremamente precisos.
Essa é a Inteligência da Luz, na qual nada é deixado ao acaso, mesmo no confinamento, para que, um dia, o que se produz agora seja possível para todo sistema.
Aí, há uma verdade essencial.
Hoje, você vive os encorajamentos e, por vezes, as feridas que são necessárias para viver isso, que o torna mais apto a viver isso sem interferências com o que pode restar, ainda, de pessoa.
Então, não se condene a si mesmo, nem condene ninguém, porque tudo o que se desenrola, mesmo nos eventos, talvez, os mais difíceis a viver, concernentes a qualquer domínio que seja, estão aí apenas para ajudá-lo a atravessar e prepará-lo, o melhor possível, para esse ajuste final, para a Luz Branca.

Aí estão as algumas palavras que eu queria dizer-lhes sobre essa Passagem.
Não se esqueçam, nos momentos em que sentem seu corpo dormente e desaparecer, no momento em que sua consciência não tem mais qualquer sinal que venha desse corpo como de seu mental ou de suas emoções, ou de seus históricos pessoais, ou de qualquer projeção que seja, o momento em que desaparece todo mecanismo de visão ou de percepção, qualquer que seja, é nesse espaço e nessas experiências que se vive a aproximação a mais integral da Luz e a mais completa.
Então, não negligenciem o Apelo da Luz, não negligenciem o que ela envia a vocês como manifestação, tanto em vocês como ao seu redor, porque é, muito exatamente, o que lhes é preciso, mesmo se vocês não compreendam, como eu disse, os prós e os contras, de momento.
Mas isso não deverá tardar.

Mantenham, não a fé, mas, bem mais, a confiança na Inteligência da Luz, a confiança na Inteligência da Vida e a confiança na Inteligência do Absoluto.
Tudo isso encarnado por Cristo, em Seu tempo, tudo isso presente em vocês, por essa matriz Crística que destrói e dissolve toda matriz confinante.
Não se trata mais, unicamente, das linhas de predação, mas de toda forma de predação, sem qualquer exceção.
Então, é claro, hoje, são-lhes dadas a ver as últimas predações exercidas por vocês mesmos ou em sobre vocês mesmos, em todas as relações existentes na superfície dessa Terra e em todos os sistemas existentes na superfície dessa Terra.

Seu Reino não é desse mundo e, no entanto, vocês estão nesse mundo.
Vocês terão a prova formal disso, absoluta e total, se já não é o caso.
Vocês descobrirão que nada há a ter, porque a Vida tem vocês.
Vocês descobrirão que nada há a abandonar, porque vocês já estão abandonados e que, no Abandono, vocês reencontram, exatamente, tudo o que é sua Essência, tudo o que é sua natureza e tudo o que é sua manifestação.

Aí estão as algumas palavras que eu tinha a dizer-lhes.

Eu lhes proponho um momento, novamente, de comunhão na Luz Branca e na Unidade, graças às nossas Presenças, ao Espírito do Sol, a Cristo, a Uriel, a Metatron, a Miguel e a Maria, nesse instante.
Essa será a minha bênção, antes de deixar-lhes a palavra, se há necessidade de esclarecimentos sobre esse processo que eu descrevi, e unicamente sobre isso.
Mas façamos, primeiramente, silêncio.
Entremos no mais profundo do coração do coração e deixemos a Graça de Cristo, a Graça da Luz e a Doação da Graça tomar posse da Liberdade que nós somos, para tornar-se essa Liberdade.
Vamos.


… Silêncio…


Irmãs e irmãos na Unidade e na Verdade, em Cristo, eu deixo emergir, de vocês, agora, as questões que possam colocar-se, em relação ao que eu acabo de declarar-lhes.


… Silêncio…


Nesse Silêncio dessa Plenitude, na ausência de questionamento, eu permaneço com vocês, ainda alguns instantes...

A Unidade é a Doação da Graça…

Amados do Um, eu sou Gemma Galgani, eu sou vocês.
Em nome do Um, pela Graça de Cristo, eu os abençôo.


Até breve.


***


MARIA


O Tempo do Apelo


Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.
Filhos bem amados, eu os cubro com o meu Amor, vocês que são, sem exceção, a carne de minha carne, bem além das leis da carne, mas nas leis do Céu.
A Lei do Céu que é Amor e, em minha polaridade, é Misericórdia e Maternidade.

O tempo do Apelo flui à sua consciência, dando-lhes a viver as premissas, os frissons e, por vezes, a apreensão.
Para outros de vocês, isso os anima, já, em um êxtase sem nome, aí, onde nada mais há que não o que vocês são, sem qualquer outra manifestação que não aquela do Amor.
Isso, vocês sabem, vocês o pressentem.
Então, é claro, meu Filho havia dito: «Ninguém conhece nem a hora nem o dia».
E, no entanto, em sua estrada, em seu caminho nesse mundo, os sinais são inumeráveis ao seu redor.
É claro, muitos de meus filhos dormem, ainda, tomados nas redes da ilusão.
Mas isso terá, ainda, apenas um tempo, e esse tempo toca ao seu fim.

Minhas Graças serão inumeráveis para o conjunto de meus filhos, nesses tempos tão precisos e tão intensos.
Ninguém poderá não me reconhecer, ninguém poderá negar-me ou desviar-se de meu Apelo.
Em seguida, é claro, cada um de vocês viverá, ao seu modo, o que há a viver.
De momento, eu os lembro de que o melhor dos preparativos não é olhar sua história, seus sofrimentos, suas dores, nem escutar o que lhes dizem seus pensamentos, o que lhes dizem suas emoções.
Não escutar, tampouco, o que dizem seus prazeres ou suas dores, mas, bem mais, permanecer o mais próximo de seu coração, em todo ato, em todo gesto, em toda situação.
Não se esqueçam, jamais, disso.

Sua vida, neste período, santifica-se e eleva-se, quaisquer que sejam as aparências.
O que se desenrola é apenas o abandono dos últimos pesos, dos últimos entraves, dos últimos elementos do jogo desse mundo, para reencontrarem-se virgens e novos em sua Eternidade e em sua Paz.
Muitos de vocês vivem, e viverão, sinais específicos em suas noites, em seus dias, por vezes, em fatos insignificantes de seus dias.
Tudo isso vai apenas mostrar-lhes, se isso é, ainda, necessário, a Inteligência da Luz, a Inteligência do Amor e, também, a Inteligência de toda Mãe em todo mundo.
Fiquem sem temor, fiquem sem esperança e sem expectativa, fiquem, simplesmente, presente na suavidade do instante e em sua plenitude.

Ocupem-se, o melhor que vocês puderem, segundo o que a vida dá-lhes e oferece-lhes a viver, a cada instante de sua vida, em um estado de paz, o que quer que os atravesse, independentemente de onde os leve o que os atravessa, para errâncias do humor, errâncias das emoções, errâncias do passado.
Vocês não são isso, e vocês o serão cada vez menos.
Então, por vezes, isso pode dar-lhes a sensação de que nada mais há a prender-se, o que dá, por vezes, o sentimento de que há coisas que desaparecem, que não estão mais presentes como antes, tanto em vocês como nesse mundo.

Os comportamentos do conjunto de consciências modificam-se.
Interesses repentinos ou desinteresses repentinos manifestam-se, e estão aí apenas para permitir-lhes, a cada um, segundo seu modo de adaptar-se ao mais correto ao que vem para vocês e que já está aí, para muitos de vocês, por seu estado, por sua paz que está aí, o que quer que se torne sua vida, seu corpo, suas emoções, seus amores.

O Amor toma a dianteira da cena e mostra-lhes onde está o Amor e onde ele não está ainda, não para julgá-lo e condená-lo, mas para, efetivamente, ver o que se desenrola, não para ali participar.
Quer seja sua história ou um evento que se desenrola agora, tudo isso nada é, porque a Paz demanda uma única coisa: para crescer, cada vez mais, em vocês.
E o Amor demanda apenas uma coisa de vocês: ser ainda mais Amor.

Nós sabemos, é claro, e, sobretudo, em sua época, que as vicissitudes desse mundo, as regras, as imposições induzem bem mais sentimentos de fracasso, de tensões do que anteriormente.
Entretanto, eu os lembro: vocês estão em seu exato lugar, nesse momento preciso, qualquer que seja a idade, qualquer que seja a história, porque vocês nada são de tudo isso.
A Vida vai mostrar-lhes, cada vez mais, onde está sua verdade e onde está a Verdade.
Há apenas o Amor, cada vez mais, e tudo o que aparece como contrário ao Amor é, de fato, apenas a resolução, em espaços do Amor incondicionado.
Isso não aparece, necessariamente, no instante, mas manifesta-se, eu diria, cada vez mais lucidamente a vocês.
De algum modo, como se o exame de consciência que acompanhava a morte, até agora, de um ser humano nessa Terra, acontecesse em sua vida, nesse momento, como se muitas coisas revelassem-se a vocês, vividas, por vezes, como espinhos, vivida, por vezes, como alegrias.
Mas isso não faz qualquer diferença, porque isso apenas faz atravessá-los e revelá-los ao Amor.

Portanto, contentem-se em observar sem explicar, sem julgar, sem condenar e sem elogiar, tampouco, quem quer que seja ou o que quer que seja.
Permaneçam sensíveis ao Amor e insensíveis ao que não é o Amor, não para rejeitá-lo, mas para deixar eclodir, justamente, esse Amor.
Abençoem-no, do mesmo modo, abençoem as situações, abençoem as relações, abençoem sua história, porque tudo isso lhes é restaurado e perdoado, nesse momento mesmo.
Cabe a vocês soltar o que pode atravessar neste período, e que vocês começam a ver, cada vez mais claramente, em alguns comportamentos, em algumas deficiências, em alguns excessos ou em algumas distorções.
Tudo isso não é grave.
É como pequenos toques que lhes são aportados, que contribuem para seu avanço para o coração do coração, para a Passagem, para o meu Apelo e a Ressurreição.

Tudo isso, de maneira, por vezes, ainda um pouco confusa, vai aparecer-lhes, cada vez mais claramente.
Quer seja em seus sonhos, quer seja em seus dias, quer seja nas inumeráveis experiências que vocês podem viver em um dia, em qualquer evento que seja, em seu corpo também, que se manifestam, por vezes, de modo violento e não duram, em todo lugar de seu corpo, o que dá, por vezes, percepções não habituais, quer sejam percepções corporais ou, mesmo, eu diria, na análise de uma situação que vocês vivem, no momento em que a vivem.
Porque o novo começa a fazer desaparecer o antigo, e o novo não tem nem limite nem imposição.
O novo é Liberdade.
E isso pode contrastar, por vezes, com o confinamento, aqui mesmo, que vocês vivem.

Então, é claro, isso pode, por vezes, ser desestabilizador, mas toda nova desestabilização conduzirá vocês, inevitavelmente, a um novo equilíbrio, que fará do novo equilíbrio, até o Final, o mais evidente para o meu Apelo.
Eu diria que a única coisa a verificar está em vocês, em sua conformidade ao Amor, não tal como vocês possam imaginá-lo ou supô-lo, mas tal como ele se apresenta a vocês, em qualquer manifestação que seja.
Mesmo se seja a falta de Amor que demanda uma iluminação, não a julgue, nem em vocês, nem em ninguém, nem em qualquer situação.
Contentem-se em tentar atravessá-la sem reagir, contentem-se em abandonar-se ao que se vive.
Sobretudo, no que concerne aos elementos, eu diria, novos e inesperados, que chegam à sua vida sem que vocês os tenham solicitado, sem que vocês os tenham desejado, nem mesmo temido.
Há elementos como esses que aparecem ou que parecem aparecer, que são apenas o desvendamento deles.
Não são mais, eu diria, o que vocês poderiam nomear responsabilidades, no sentido das vidas passadas ou o que vocês poderiam nomear, ainda, desequilíbrios, mas, bem mais, mecanismos de equilíbrio bem mais leves, mesmo se eles lhes pareçam difíceis, em alguns momentos, e, em todo caso, muito mais radicais para levá-los à Passagem e ao meu Apelo.

Qualquer que seja a Passagem que vocês vão viver, eu estarei do outro lado, para acolhê-los no que vocês jamais deixaram.
Mas isso será, de qualquer forma, algo de muito grande e de muito forte, que haverá, ao mesmo tempo, essa Reconexão, esse reconhecimento e essa Evidência, que não deixará qualquer sombra à nossa filiação e à nossa Eternidade.
Então, o que temer?
Se não é, é claro, o sofrimento efêmero e o excesso do que pode subir, de sua história e de sua pessoa.
Lembrem-se, naqueles momentos, de que nós estamos em vocês, como ao seu redor, e de que nós somos vocês, e de que vocês vão, em breve, se já não é o caso, compreender e viver, sobretudo, o que nós já lhes dizemos há muito tempo: há apenas Um, há apenas o Amor.
Todo o resto é apenas passageiro e dissipa-se na Luz do Amor.

Em toda circunstância e em toda ocasião, tudo o que acontece, em vocês, sobre a Terra, concorre para a mesma Verdade que se instala, agora, doravante, sem ter necessidade de procurar o que quer que seja mais, em um futuro ou alhures.
Voltar a tornar-se como a criança é indispensável neste período precedente ao meu Apelo.
Como disse Irmão K, vocês descobrem, através disso, qualquer que seja a coloração do que se desenrola em suas vidas, essa maturidade, essa estabilidade e essa Responsabilidade.
Vocês constatam que o que os fazia reagir antes pode ser ou amplificado ou, então, ter desaparecido, completamente, mas que isso não faz, em definitivo, qualquer diferença, exceto no instante.
A partir do instante em que vocês permanecem no instante que se segue, esse instante passado que os desequilibrou está aí apenas para mostrar-lhes, ainda mais precisamente, o momento em que há equilíbrio, em que há Paz.
Assim se adquire a maturidade, assim se adquire a Responsabilidade, assim como a Autonomia de si mesmo em sua relação ao outro, em sua relação ao seu coração e em sua relação ao Um.

Será que o Um está longe de vocês, como algo que seja preciso alcançar?
Será que o Um manifesta-se em sua vida pela sincronia, pelas iluminações, qualquer que seja a violência delas?
Será que o Um está estabelecido, o que lhes dá a desaparecer, que os põe na escuta a mais clara e a mais límpida de meu Apelo?
Tudo isso vocês veem, mesmo se não o aceitem ainda, e mesmo se o que veem não pareça agradá-los ou fazê-los aderir, não se inquietem, isso é apenas passageiro.
E isso é apenas o que resta a atravessar.
Então, deixem-se, deixem-se atravessar e amar, porque isso nada mais é do que o Amor, vocês sabem, que vem até vocês.

Só o olhar da pessoa pode fazer crer o inverso.
Aqueles que colocaram os valores não em sua Essência, mas em suas peregrinações nesse mundo, através das leis desse mundo, mas eles, também, são meus filhos, o que quer que eles digam e o que quer que façam, e eles não poderão evitar o meu Amor.
Eles o reconhecerão, naquele momento, mas com dificuldades para desembaraçar-se do que não foi aliviado anteriormente.
Mas é a escolha deles e a liberdade deles.
E, através dessa compressão, se posso dizer, através dessa escuridão, a semente germinará, porque ela é vivificada por minha Água, ela é vivificada por sua própria Eternidade.

Vivamos, juntos, um momento de silêncio, antes que eu continue a dizer-lhes algumas outras coisas.


... Silêncio…


Meus filhos bem amados, permitam-me prosseguir.

Os tempos que precedem o meu Apelo são aqueles, diretamente, que vocês vivem nesse momento, a partir da abertura pelo anjo Uriel.
Há agora algum tempo que vocês vivem essa travessia, de algum modo, que deve levá-los à Ressurreição da Páscoa, não, é claro, esse final, mas aquela que verá um novo patamar cruzado em sua Liberdade e sua Autonomia, em sua compreensão não de sua pessoa, nem mesmo de sua vida, mas de sua Essência, diretamente.

Muitas coisas ser-lhes-ão transmitidas, dadas, mostradas, de diferentes modos, como eu disse.
E é nesses eventos que começaram a desenrolar-se, há algum tempo, e que vão amplificar-se, durante o mês de abril, sob o impulso da Luz vibral, sob o impulso do Sol, sob o impulso das estrelas no céu.
Elementos novos vão manifestar-se sobre a Terra, desconhecidos até então, que assinalam, para vocês que sabem, certo número de despertares, certo número de tomadas de consciência, não para vocês, mas para o conjunto de irmãos e irmãs que estão, ainda, adormecidos, e que devem, ainda, viver a última Graça de nosso reencontro, antes de meu Apelo.

Estejam atentos porque, nesses dias e nessas semanas, a vida é sinal, e cada olhar, cada palavra escutada ou portada tem o mesmo sentido e a mesma evidência para aquele que quer vê-la.
Quer seja por tristeza, quer seja por rancor, quer seja por desesperança, quer seja por alegria, pouco importa.
Observem os frutos de tudo isso, que vêm de hora em hora, de dia a dia, afirmar vocês, quaisquer que sejam as aparências.

A força, a força do Espírito está aí.
Ela dá, por vezes, a viver, um sentimento de fragilidade, quer seja pelas oscilações, pelo corpo, quer seja por seus humores, que provocam, mesmo, por vezes, um sentimento de rejeição de si mesmos ou da vida, ou do outro.
Mas isso não é importante, porque vocês têm a força insuflada pelo Espírito, que lhes permite superar e transcender, aí também, seus hábitos, os pequenos erros de comportamento, nos quais se coloca antes do outro, nos quais se atrai para si ao invés de remeter ao outro.
E vocês verão, é que se vocês aceitam a vida, tal como ela se desenrola, em vocês e ao seu redor, e vocês verão, se ignoram os ressentimentos ou outros sentimentos que possam ir até a traição ou o erro, que, se vocês perdoam, real e concretamente, simplesmente, pelo Amor e não pelo pensamento, então, naquele momento, isso desaparecerá de sua vista, de sua vida, de suas emoções ou de seus pensamentos.

E você vai descobrir, de maneira muito direta, que o perdão não é, simplesmente, uma intenção, mas é um ato real do Amor e da Luz, que depende apenas de uma única coisa: de sua confiança no Amor e não em si mesmo, a confiança no outro e não em sua traição, no que ele é, na Eternidade, e que está no mesmo caminho que vocês, que lhes dá, simplesmente, a ver outra faceta de si mesmos porque, caso contrário, nada mais haveria a ver e nada mais a viver.
E que, lembrem-se de que cada evento que é colocado em face de vocês está aí apenas para permitir-lhes ser mais livres, mais fortes e desaparecerem mais facilmente em minha Presença.

A Brancura que vem é aquela da Virgindade, é aquela, como vocês a imaginam, talvez, da primeira Centelha de Vida, aquela da primeira manifestação da consciência, na qual se encontra o embrião de toda consciência.
Tudo isso se desenrola nesse momento mesmo.
Nada mais procurem do que viver sua vida.
Se a vida leva-os às minhas embarcações ou a experiências místicas, é que elas são necessárias para vocês.
Se nada se produz, então, encontre isso, esse Amor e essa Luz, no que a Vida dá-lhes a viver, qualquer que seja, por vezes, o peso disso, porque isso, em nada, lhes concerne, a partir do instante em que o Amor está aí.

Filhos bem amados, comunguemos, juntos, no coração da Fonte e no Espírito do Sol, aqui mesmo, aí.


… Comunhão…


Filhos bem amados, eu me retiro agora em seu coração, com todo o Amor de uma Mãe, com todo o Amor de uma Mãe Criadora, aquele do Mar Primordial do fundo dos oceanos, da Água lustral e do brilho de Vida em seu primeiro Sopro.


… Silêncio…


Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.
Com Amor e no Amor, até sempre.


***


URIEL


O Canto da Liberdade


Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.
Filhos do Um e amados do Um, permitam que o Branco revele-se em nosso espaço comum, em nosso coração e em nossa Presença, antes que eu declame o Canto da Liberdade, o Canto da Passagem.


… Silêncio…


Amado do Um, ouça e escute o que eu tenho a dar-lhe.

Na Unidade de minha Luz, na Unidade de sua Presença, na Unidade do Pai e da Mãe, neste espaço e neste tempo, eu abro, em você, a Passagem que lhe permitirá ouvir o Canto da Liberdade e que lhe permitirá vibrar o som da Liberdade que lhe dá, em você, as asas e a sede da divina Reconexão, no sentido do ser, nas portas do ser, aí, onde está toda vida, que chega e que parte.
Que o faz superar a noção de Passagem, para que nunca mais você pereça ou tropece nos caminhos da vida, quando a vida é Liberdade, tudo é Amor e tudo é Criação.

Nesses tempos que estão aí, eu venho concluir o que foi colocado há um mês, que lhe dá a viver a Páscoa da Ressurreição, aquela da travessia que o leva à Terra prometida, aquela ilustrada pela vida de Cristo, que termina pelo brilho de Luz que vem despertar, além túmulo, aquele que pereceu no Abandono ao seu Pai, no Abandono à sua Verdade.
Assim, em vocês, joga-se e trama-se a mesma cena e os mesmos elementos.

Vocês vão atravessar com um passo aéreo e leve?
Será que o mar vai abrir-se diante de vocês, para deixá-los passar?
Sim, é claro.

Não pode haver outra verdade e alternativa do que ouvir o som da Passagem, do que ouvir o Canto da Verdade.
Assim, em vocês, como em cada Um, como em cada espaço desse mundo, como em cada folha e como em cada pedra, em cada organização, em cada elemento desse mundo, presente ao seu mundo em sua realidade, dará o LA da vinda do Um.

Nisso, há Alegria, nisso, há majestade, Silêncio radiante e pleno de verdade, ele também, que lhes dá a elevar o som da pureza, no Branco imaculado da pureza virginal, da Clareza, da Visão e da Profundidade.
Aqui se encontra o elemento que alimentará o coração Ascensional, que lhes dá a liberar-se de si mesmos, que lhes dá a ver-se nesse corpo perecível, identificando, com isso, que vocês não são isso e que vocês são bem mais vastos do que toda forma e do que todo amor manifestado, porque vocês estão na origem do nascimento do Amor, porque vocês estão na origem de cada um dos mundos e das dimensões, neste universo como em todo multiverso, neste tempo como em todos os tempos, nesse espaço ou em outro espaço.
Tudo isso lhes será visto, ser-lhes-á dado, porque aí está a Verdade, porque aí está o Canto da Liberdade.

Filhos e amados do Um, o Juramento e a Promessa, que seguem o Apelo de Maria, virão direcioná-los no sentido dessa travessia sem retorno, em sua Eternidade, se tal é sua vibrância, se tal é seu Espírito, naquele momento, revelado e repleto da Passagem e da travessia.
Assim, ajudados e sustentados, instalados no Canto da Vida dos quatro Elementos, instalados no Canto dos quatro Vivos, que se resolvem e que se reúnem no Coro dos Anjos, no Coro dos Serafins, que lhes dão esse êxtase a nenhum outro similar, que segue a Mãe e que segue a minha passagem, aí, onde se encontra a Fonte, aí, onde se encontra um futuro que não é um, que é, de fato, sua Verdade eterna, como a cada um de nós, como a cada um de vocês, como a cada vida, a cada sopro e a cada elemento.

O que é visto, o que é sentido, o que é atravessado, tanto na carne como na psique, está aí para revelar-lhes a eternidade da Alegria e a eternidade da Vida, a partir do instante em que a morte é controlada não no sentido de ali morrer, mas no sentido de liberá-la e de vivê-la como a insignificância que é, inscrita nesse teatro mórbido da manifestação alterada.

Assim, eu venho elevá-los no Evangelho da Pomba, eu venho atribuir-lhes o seu lugar o mais exato, no qual está a Luz Branca, no qual está a Verdade e no qual se encontram o Juramento e a Promessa.

Amados do Um, filhos do Um, ressoa, em vocês, o apelo à Unidade, se ele ainda não está estabilizado e emanado.
Isso é vocês, em sua Verdade.
Isso não é amanhã, isso não é ontem, isso é agora e isso é a cada sopro.

Ouçam o que eu tenho a dizer-lhes, escutem o que eu tenho a dar-lhes, e deem-se ao que eu dou, para que, ao centro de nosso reencontro, a Graça do Pai e a Graça do Sol abra-os no que há, ainda, que vocês pensam abrir.

Assim, nada mais poderá ser fechado na noite a mais escura, na qual não existe qualquer fantasma e qualquer possibilidade, que não a de viver esse Renascimento e essa Ressurreição, então, vocês dirão SIM, porque não há não, porque não há outra escolha que não a Verdade, não há outra escolha que não aquela de sua Luz, daquele vocês são, quaisquer que sejam os jogos, quaisquer que sejam as ilusões, quaisquer que sejam os pesos e quaisquer que sejam os desaparecimentos, isso não lhes concerne em nada, porque vocês não são nem um nem o outro, e isso será visto e isso será vivido, aportando-os nus à Espada de Verdade Daquele que corta o que não é ele, Daquele que afirma a Essência do Amor primordial a tudo e que sustenta o Tudo.

Amados do Um, escutem e ouçam o que a Dança e o Silêncio dizem a vocês, em alternância de um ao outro e do outro ao um revela-se a verdade e eleva-se o coração elevado nos mundos da pureza, nos mundos do Absoluto, para além de toda forma e de toda experiência, porque vocês estão na própria base da experiência.

Amados do Um, esse não é mais o tempo do Despertar, esse não é mais o tempo do apelo, mas, sim, aquele da Verdade e da instalação total, na qual não pode subsistir qualquer sombra, na qual não pode subsistir qualquer dúvida, nem qualquer obstáculo.
Mas isso apenas pode viver-se, em seu nascimento, na ausência de marcador outro que aquele que vocês são, antes mesmo de sua criação e que está aí, na Eternidade e na Verdade.
Vocês são o Caminho, a Verdade e a Vida, como Filhos Ardentes do Sol, mas não há distância entre o Pai e o filho, porque vocês e o Pai são Um.
Assim como não há distância entre sua Mãe e vocês, porque sua Mãe e vocês são Um.
Não há qualquer distância que não aquela causada pela separação e não há qualquer distância outra que não aquela causada pela ilusão desse mundo.

Sua realidade não será mais a mesma.
Ela não será nem diferente nem supostamente oposta, nem mesmo mágica, nem mesmo qualificável, para dizer a verdade.
Em uma palavra de sua humanidade, só o Amor pode fazê-los aproximar-se da quintessência e do indizível, a Paz suprema, na qual nada mais existe, o estado de Unidade total que precede a dissolução da manifestação, em qualquer forma que ela esteja.

Estejam na paz, porque vocês são a Paz.
Sejam Amor, porque vocês já o são.

Deixem para trás sombra e pesares.
Deixem para trás esperança e medos.
Avancem com o estandarte Daquele que semeou a Luz e que ancorou a Luz, no estandarte Daquele que ofereceu o Coração no sacrifício de Cristo, no sacrifício da Luz, no sacrifício do Amor.
Aquele que fez passar o Essencial antes da manifestação.
Aí está a Verdade, aí está a única coisa que pode preenchê-los sem, jamais, ser questionado, qualquer que seja o mundo que vocês percorram, qualquer que seja a verdade que vocês portem.

Amados do Um, elevem, então, em vocês, o coração Ascensional, aquele que revela a embarcação de Luz, aquele que revela sua dimensão aérea no Fogo do Espírito, rico do conhecimento da Água, que se apoia na Terra de toda dimensão, que os eleva para a pureza do Absoluto e o indizível Absoluto que engloba e supera toda manifestação e toda criação.

Amados do Um, ouçam e escutem o Canto, o Canto de seu coração, na esperança do que está, já, presente.
Escutem, então, no Silêncio do Branco, a sinfonia das cores, a sinfonia dos tempos e a sinfonia dos espaços.

Amados do Um, Aqui e Agora, no Fogo do Espírito, no Batismo da Água do Alto, no Verbo que se faz carne, Naquele que andou diante de vocês, que lhes abriu o Caminho, a Verdade e a Vida, para que a Passagem seja vivida.

Escutem o Branco que eu emito, escutem o Branco que vocês são.


… Silêncio…


Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.
No Silêncio de minhas palavras e na Plenitude do Espírito do Sol, acolhamos, agora, Aquele que vem e Aquele que é, em todo tempo e todo espaço.


… Silêncio…


Você, que renasce, tal uma fênix, de suas cinzas, nas esferas da Eternidade, eu abençôo o que você é.
Que o Espírito do Sol e que nossa Mãe preencham-nos de suas Graças, a sua, como a minha, que nada mais é do que a mesma Essência.


… Silêncio…


É tempo de colocar-se, vocês e eu, no Silêncio eterno, para acolher o que é, durante alguns instantes, antes de voltar a revelar-me em seu coração.


… Silêncio…


No Branco dissolve-se o próprio sentido de nossa Presença, um único coração, uma única consciência.


… Silêncio…


Eu rendo graças e eu lhes rendo graças e aceito suas graças no Amor do Um.
Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão, aquele que anuncia a Passagem.

Até breve.


***


SNOW


A ação dos Elementos nesse mundo


Meu nome é Snow.
Que a Paz do Grande Espírito esteja conosco e em nós, e entre nós.
Quando de minhas vindas, eu lhes falei dos elementos em seus diferentes componentes, tanto na natureza como no Grande Espírito.

Hoje, há algum tempo, é-lhes dado a ver mais claramente as coisas, com uma acuidade maior, mesmo se haja períodos de confusão, vocês veem, do mesmo modo que veem a ação dos elementos nesse mundo, a ação dos Cavaleiros, cada vez mais potente, e cada vez mais agitada, quaisquer que sejam, acoplando e associando sua potência, que vêm introduzir modificações importantes da vida nesta Terra.
Quer seja ao nível dos climas, quer seja ao nível da Terra, quer seja ao nível dos vulcões, quer seja ao nível de tudo o que pode produzir-se na Terra, em relação com o que foi nomeada a natureza, e na qual o ser humano tem apenas pouca ação, exceto, é claro, para aqueles de nós que conseguiram, em qualquer região que seja desta Terra, em qualquer cultura que seja, superar seus próprios elementos e antagonismos interiores para comandar os elementos da natureza, em todo caso, um dos elementos da natureza.
Por exemplo, eu comandava as nuvens.
Por exemplo, o Comandante, na encarnação, comandava o Fogo, porque ele era portador do Fogo.

Hoje, não é questão de comandar ou de dirigir o arquétipo dos Elementos, uma vez que se trata, como eu disse, dos Cavaleiros.
O Cavaleiro do Vento, o Cavaleiro do Ar, que portam nomes de cor no Apocalipse de São João, que lhes é conhecido no Ocidente.
Contudo, os quatro Ventos, como nós os nomeamos em minha tradição, os quatro Ventos são os quatro Cavaleiros, mas ninguém pode aproximar-se do Vento, qualquer que seja, em seu componente o mais elevado, vibratoriamente.
Mas em você mesmo vive-se a mesma coisa, é a rapidez e a fugacidade de tudo o que se produz no campo de sua consciência, em qualquer natureza que seja, quer seja uma experiência de fusão com o Grande Espírito, quer sejam reminiscências concernentes ao passado, seu passado ou o passado desta Terra, quer sejam visões, quer elas sejam do coração, etéreas ou quer sejam visões interiores diretas.
Tudo isso é ligado, em sua manifestação atual amplificada, à fusão dos quatro Elementos, à fusão dos quatro Ventos, para que o Espírito possa revelar-se, completamente, e em unidade, no conjunto de direções e no conjunto de componentes das consciências presentes na Terra.

Assim, portanto, a ação dos Cavaleiros torna-se, também, mais visível em você.
Você vê que os episódios que viveram há alguns anos na natureza, que podiam aportar um suporte à sua consciência, transformam-se, hoje, em algo de muito mais impetuoso, em algo de muito mais violento, em qualquer lugar da Terra que seja, e em qualquer lugar de seu corpo que seja.
Trata-se, exatamente, dos mesmos mecanismos observados ao nível e na escala da Terra, como os mecanismos observados em seu corpo e em sua consciência, hoje.

Assim, portanto, não se queixe, não lute, mas deixe os Elementos fazer o trabalho que eles têm a fazer, tanto em você como nesse mundo.
Os Ventos estão aí para limpar.
A Água está aí para limpar.
O fogo está aí para limpar.
E a Terra treme, para preparar sua expansão, a dissolução de sua própria alma como Logos Planetário, para juntar-se às esferas da Eternidade, muito mais próximas desse Sol, mas que mudam, na mesma ocasião, do que vocês chamam dimensão.
A Terra se junta ao Grande Espírito, ela já se aproxima dele.
O Fogo queima você, o corpo manifesta-se, os humores estão mutantes e flutuantes.
Seu único recurso é ter-se ao centro, aí, onde os Elementos já estão estabilizados, para não ser levado por uma espiral ou por outra, contrária ao que você é.

Contudo, aquele que é levado por um dos quatro Ventos do Espírito deve vivê-lo, para atravessá-lo, como foi dito e anunciado pelo Comandante.
Os Elementos são vividos em você, agora, bem mais do que na natureza, mesmo se continue possível, é claro, ali encontrar um aporte, uma ajuda e um reconforto.
Alguns de vocês, aliás, que têm por hábito alguns comportamentos na natureza, porque ali encontravam uma forma de liberdade, devem cessar essa forma de liberdade, devem cessar essa forma de projeção exterior para encontrar a liberdade interior.
E, para isso, sinais na vida deles apresentam-se, que modificam, por vezes, de modo abrupto e violento, algumas regras de conduta, não porque elas eram erros, mas porque eram úteis a um dado momento, e tornam-se obstáculos à realização total do que vocês são, antes da Passagem.

Então, não inveje.
Não veja o acidente, não veja a limitação, não veja a consequência da ação do Elemento como uma punição, mas veja ali, bem mais, uma carícia do Grande Espírito, portada por um de seus Ventos até sua consciência, até sua vida, qualquer que seja a manifestação, qualquer que seja a dor ou a alegria dessa manifestação.
O único objetivo é ajudá-los a encontrar o Espírito de Eternidade, a fundir-se com ele, por seu desaparecimento e sua Passagem, para não mais ser afetado por esses Elementos que se transformam, pela presença do Fogo, cada vez mais intensa nesta Terra, quer seja celeste ou terrestre.
Da presença dos reajustes do corpo, quer concirna ao crescimento do tamanho da Terra, quer concirna ao seu próprio corpo que funciona de maneira diferente, em diferentes setores.
Talvez, você já tenha observado, talvez, não ainda, mas isso está em curso.

Assim, portanto, viver os Elementos não é mais, unicamente, deixar revelar-se a Vida nesse mundo, mas é, bem mais, doravante, deixar trabalhar, em si, os quatro Ventos do Grande Espírito ou, se preferem, os quatro Elementos, para que eles, acoplados à Inteligência da Luz, venham despojá-los de tudo o que é efêmero, para ir para o sacrifício ao Grande Espírito e o Retorno ao Grande Espírito, que eu apenas posso desejar-lhes, que eu apenas posso esperar, para cada um de meus irmãos e irmãs, Ocidental ou Oriental, hindu ou indiano, pouco importa.

Qualquer que seja, hoje, o rosto que você porte, qualquer que seja a cultura à qual você tenha aderido ou na qual você tenha sido criado, tudo isso desaparece, ou seja, a revelação de suas linhagens, a revelação de seus componentes elementares, pelo próprio desenrolar de sua vida, não tem mais necessidade de apoiar-se em qualquer ajuda exterior.
Isso é, também, um convite, de um ou vários dos quatro Ventos do Grande Espírito, para voltar-se para seu ser interior, no qual tudo é apenas Silêncio e no qual a ação dos Elementos acontece independentemente de você, que se torna, de algum modo, o Grande Espírito que se tem ao centro e que permite o movimento das energias.
Isso foi chamado, também, o Silêncio e a Dança do Silêncio.
Isso foi chamado a interioridade.
Isso foi chamado, também, a Liberdade e a Autonomia.

Como você quer ser livre e autônomo se segue, ainda, outra coisa que não o que lhe dita a Luz, o que lhe dita sua consciência?
A Luz lhe dita coisas bem mais importantes.
O Grande Espírito espalha-se em você, com cada vez mais intensidade, por seus quatro Ventos, o que lhe dá sinais cada vez mais probantes de sua Presença, tanto em você como em seu exterior.

Tudo isso é destinado a provocar, in fine, ou seja, no momento do que é chamada a Passagem, algo que é independente de qualquer projeção exterior de outra consciência.
Isso conduz, mesmo se lhe seja doloroso, e mesmo se lhe seja estático, ao desaparecimento total da ilusão.
Então, não inveje.
Contente-se, aí também, em deixar-se atravessar pelos Elementos, qualquer que seja a manifestação deles, qualquer que seja a presença, qualquer que seja, a priori, o desequilíbrio deles.
Esse desequilíbrio aparente, quer seja no Elemento Ar, no Elemento Terra, no Elemento Fogo ou no Elemento Água, mesmo se não lhe seja apreensível de outro modo que não pela análise intelectual, tornar-se-á, em pouco tempo, um mecanismo totalmente integrado, que lhe permite, como foi explicado quando das Notas de Fevereiro por No Eyes, concernente à Visão, concernente ao corpo de Existência.

Ver os Elementos na ação em você, discernir a ação dos Cavaleiros nesse mundo e em você não é um ato intelectual, mas um ato de conscientização dos Elementos em você, que lhe dá a experimentar a pureza do elemento correspondente ao arquétipo nomeado de quatro Chamas, os quatro Vivos, os quatro Hayot Ha Kodesh, ou se prefere, os quatro arquétipos originais que sustentam a manifestação do Grande Espírito, da Fonte e do Absoluto.

Isso se desenrola nesse momento.
Isso se desenrola sem qualquer intervenção de sua parte.
Frequentemente, aliás, em seu sono, pode acontecer de acordar transpirando ou doloroso, ou, então, tremendo e, no entanto, as circunstâncias habituais de temperatura ou de posição do corpo não estão envolvidas.
Esse é um trabalho que se efetua nas profundezas da noite ou nas profundezas de seu desaparecimento porque, quando você dorme, o mental não pode estar presente, ele está ocupado em outra coisa, e seu corpo está disponível para a ação dos Elementos, para a ação das forças da Luz, como à época, alguns de vocês viveram a intervenção dos Vegalianos ao vivo, na cabeceira de sua cama.
Do mesmo modo, hoje, os Elementos manifestam-se, a partir do instante em que o mental está em repouso, em todo caso, se há um desequilíbrio, para que esse desequilíbrio integre-se e supere-se pela Inteligência da Luz, durante suas noites.

Então, não se queixe nem se regozije do que se produz durante suas noites.
Isso é perfeitamente normal.
Quaisquer que sejam as manifestações, elas são apenas a instalação e o ajuste do Grande Espírito em cada parcela de seu ser, aqui mesmo, nesse corpo, antes mesmo da Passagem e do fenômeno coletivo.
Então, portanto, agradeça e renda graças, também nesse nível, mesmo se o que você vive pareça-lhe insuportável, de momento, mesmo se o êxtase que você vive pareça-lhe final e terminal e concluído.
Qualquer que seja o caso, contente-se em desaparecer, contente-se em agradecer ao Grande Espírito, contente-se em deixar os Elementos trabalharem, sem ali misturar o que quer que seja mais, eventualmente, a emoção que ali está associada.
Deixe, também, os pensamentos passarem.
Deixe, também, passarem as explicações porque, mesmo se a explicação tranquiliza você ou dê um sentido de compreensão, ela nem sempre é a vivência do arquétipo elementar.
O arquétipo elementar porta nomes que vocês conhecem perfeitamente, que são chamados AL OD, e IM IS ou HIC e NUNC.
É a Cruz cardinal da cabeça, aquela que lhe permite revelar os quatro Elementos arquetípicos, presentes ao nível da pequena coroa da cabeça, bem acima, na direção dos pontos AL OD IM e IS, eu diria, um pouco acima, próximo do ponto central da cabeça.
A ativação dessa pequena coroa demonstra-o, a si mesmo, mesmo se as manifestações possam ser deploráveis em relação ao que você tem a atravessar, ou, eu repito, ainda, mesmo as mais estáticas, bem sucedidas, isso não faz qualquer diferença, é a movimentação dos quatro Triângulos, não elementares, desta vez, como inscritos ao nível dos Triângulos da cabeça, mas inscritos na Cruz cardinal, em sua parte a mais centrada, que é, de algum modo, o arquétipo do Elemento, ou seja, a Chama dos quatro Vivos.
Assim será consumido o efêmero, assim será consumido o que não dura, no momento vindo.

De sua percepção de tudo o que se desenrola na cena de sua vida e de sua consciência, você vê e verá, claramente, tudo o que se desenrola, na condição de não procurar, unicamente, saber ou compreender, mas sim, realmente, no sentido original da palavra ver, como No Eyes falou-lhe.
Naquele momento, você não fará mais diferença entre o Vento que faz barulho nas árvores, entre o tornado que passa, talvez, ao seu lado, do furacão que se desdobra em seu continente.
Você não fará mais diferença com o Elemento Ar em você.
Você viverá o arquétipo e não mais a manifestação dos Cavaleiros, a partir do instante em que o que devia ser purificado for totalmente purificado.

Essa purificação não se traduz tanto pela repetição de sintomas, pela repetição de crises, mas por sua brutalidade e intensidade, que irá cada vez mais crescente, até que você solte, até que você aceite que você não é isso, porque não há outra possibilidade que não a de viver a Crucificação, que não a de passar pelo centro da Cruz.
Para isso, é preciso, ainda, que haja uma Cruz, com um eixo retificado autêntico AL/OD e um eixo de apoio, nomeado IM/IS.
É o que se realiza em você, entre a Lemniscata sagrada e a Porta posterior KI-RIS-TI e o chacra do coração à frente, o que lhe dá uma Cruz que está transformada, que não corresponde mais à linha que alinha AL/Unidade e o que foi nomeado o ponto ER do peito, mas, verdadeiramente, que alinha, em você, KI-RIS-TI e o coração, realizado por Uriel, realizado pelos quatro Elementos, que faz com que você junte o coração do coração, pela ação elementar dos quatro Ventos do Espírito.

E isso, é claro, traduz-se por coisas violentas.
Há mudanças de eixo, tanto na Terra como em você, há mudanças de lugares, há mudanças de companheiros, de companheiras.
Há perturbações em sua situação, qualquer que seja.
Tudo isso representa apenas os ajustes os mais finais que há a viver para ver-se, para observar-se, não pelo mental, mas pelo próprio posicionamento de sua consciência.
Seu mental nada pode aí, seu mental pode apenas refletir, mas ele não pode ser a Verdade em relação à manifestação dos Elementos.
Isso há a viver, igualmente, através da natureza que você vê, através dos povos de animais, também, que são portadores, como você sabe, de virtudes da própria linhagem alterada, presente na superfície desse mundo.

Assim, portanto, você tem, ainda, diferentes suportes, nesse mundo, que, pouco a pouco, transformam-se em suportes interiores, manifestações que participam da iluminação e, portanto, conduzirão à Clareza, de maneira definitiva.
Até o momento coletivo, uns e os outros serão colocados em face dos Elementos, os seus, interiores, até que esse equilíbrio perfeito dos Elementos realize-se e que a fusão dos Elementos faça-se para os quatro juntos, o que desperta as terras Eternas, o que desperta o Grande Espírito da Luz Branca e dá-lhe a viver, ao mesmo tempo, a dimensão da Terra sagrada, como Pachamama, e a dimensão sagrada do Sol, que o faz transcender os dois, para penetrar, enfim, a Eternidade que é sua, que é o que todos nós somos.

Os Elementos que aparecem, ainda, em sua consciência, por sua brutalidade e intensidade, estão aí para despertá-lo.
Não se queixe.
Não rejeite o que se produz.
Não procure compreendê-lo.
Não procure explicitá-lo.
Não procure a causalidade, porque essa causalidade nada tem a ver com esse mundo, ela vem, diretamente, do Grande Espírito, do Grande Sopro ou do Verbo, como vocês o nomeiam, mas, também, dos quatro Ventos, ou seja, os quatro arquétipos dos elementos presentes no primeiro Grande Espírito, antes, mesmo, da manifestação, na junção da primeira manifestação e da primeira emanação do Grande Espírito que percorre o mundo.

Assim, portanto, cada elemento de sua vida, cada evento de sua vida, aí onde você está, nesse momento, vai traduzir a progressão dos elementos em você, a progressão da Unidade em você, a progressão da Paz, se você ainda não está liberado.
Todas as ajudas são fornecidas a você, para alcançar, inteira e integralmente, a maturidade, a Responsabilidade, a Autonomia, a Liberdade, como lhe dizia o Melquisedeque Irmão K.

Isso não são palavras, não são mais vibrações, mas iluminações, eu diria, de sua posição porque, a partir do instante em que você sabe onde está, você sabe aonde vai, porque aí onde você está é aí que você vai.
Assim, portanto, os elementos trabalham para isso.
Você não tem, você, que trabalhar com isso, se não é, talvez, como eu disse há anos, encontrar o apoio necessário na natureza, o apoio necessário através de alguns irmãos, de alguns animais, de algumas situações, de alguns lugares.
Mas isso se realiza não por sua vontade, mas pelo que foi chamada a Inteligência do Grande Espírito, pelo que foi chamado o próprio Grande Espírito, aquele ao qual estamos, todos, conectados, aquele ao qual devemos o que nós somos e ao qual devemos, sem restrição, inteiramente, pela Doação da Graça e pelo retorno, eu diria, ao centro.

Isso se desenrola nesse momento, é a cena, como dizia aquele que escapou do condicionamento dos Melquisedeques, o grande Bidi, que dizia para esquecer sua história, que você não era isso, que era preciso superar todas as manifestações.
E é exatamente isso e, para isso, você deve ter-se ao centro.
E não ser levado, pela espiral dos Elementos, para viver, demasiado frequentemente, mecanismos desproporcionais que, como você constata, podem ir amplificando-se, mas que, assim que você os vê, desaparecem, quase instantaneamente ou, em todo caso, com manifestações cada vez mais espaçadas e cada vez mais suaves, eu diria, em relação à violência do que podia ser vivido no momento do auge da ação do Elemento.

Você sabe, com suas palavras, inscritas em suas Bíblias: você não pode atravessar estando obstruído do que quer que seja.
É o que acontece, no momento em que você se junta ao Grande Espírito, no momento da morte.
Mas é, também, o que acontece no momento da Ressurreição, ou seja, agora.
Então, cabe a você ver se quer lutar, explicar, se você quer desembaraçar-se de alguma coisa ou se quer, ao invés disso, atravessá-lo, graças à Luz, graças aos Elementos enviados do Espírito, graças aos seus Elementos constitutivos interiores.
Cabe a você ver.
Quem decide?
Quem comanda?
Quem é você?
O que é efêmero?
O que é Eterno?
Será que o sofrimento que você vive, talvez, com um ápice mais importante, dura?
Será que ele desaparece?
Se você desaparece, ainda que apenas no sono, é claro, ele desaparece, também, na condição de que você não esteja na negação do que é vivido, mas, verdadeiramente, eu diria, na travessia, juntando seu centro do centro, para ali viver não, unicamente, a travessia, mas a Passagem e o retorno à Eternidade da origem, de sua origem, de nossas origens.

Então, os Elementos são, muito exatamente, o que você vive, tanto como êxtase, tanto como Paz, tanto como manifestação dolorosa, tanto como manifestação de humor.
Conforme a trama do que se manifesta, você pode, muito facilmente, ligá-la a um Elemento ou a outro.
Isso não é uma explicação, mas uma ressonância.
Ao pôr em ressonância e chamando, assim, o elemento, nomeando-o, você vai criar, em si, as condições totais do desenvolvimento desse Elemento, através do gênio, por exemplo, para o Fogo, que lhe foi desvendado, que é Vehuiah.

Basta-lhe, simplesmente, nomear o Elemento, identificá-lo.
Não vá mais longe na compreensão de sua história.
Não vá mais longe do que a analogia existente entre a raiva e um vulcão que desperta, porque tudo está aí.
Não vá mais longe do que viver um sismo interior, atribuindo-o ao Elemento Terra e, portanto, à matéria.
Não procure explicação na matéria, mas identifique o Triângulo da Terra, talvez, que você observa, que você sente, ao mesmo tempo, ao nível de sua cabeça ou ao nível de alguns pontos do corpo.
E, aí, você tem uma concordância perfeita entre um dos quatro Ventos ou vários dos quatro Ventos do Grande Espírito ou, se prefere, os elementos arquetípicos e sua vivência, em toda facilidade.
É aí que se encontrará sua Clareza e não na justificação de uma raiva ou na explicação de uma história vivida no passado, que não tem mais curso hoje.
Se você está submisso ao seu passado, é que o medo não foi, ainda, varrido pelo Elemento Terra.

Não tenha medo do terremoto.
Não tenha medo do acidente do corpo ou do veículo, qualquer que seja, porque é, talvez, para você, o espaço de resolução o mais importante diante da persistência do que eu nomearia uma atividade mental que quer controlar a situação ou seu ser.

O que você é, na Eternidade, o que todos nós somos no Grande Espírito não pode ser controlado pelo mental, sobretudo, não agora, e de maneira alguma.
É nesses transbordamentos dos Elementos, tanto em você como em seu exterior, que se encontrará, talvez, a capacidade de superação desses sofrimentos ou desses vai-e-vens entre o Eterno e o efêmero.
Porque, vocês sabem, sobretudo vocês, ocidentais, que a fraternidade jamais foi tão forte nos momentos dolorosos, sobretudo, quando o ser humano apercebe-se de que aquele que sofre está na mesma situação que ele.
Isso não é, unicamente, a compaixão e o carisma, é a identificação precisa e nítida da lei de Um do Grande Espírito.
Viver isso, mesmo se possa parecer paradoxal é, certamente, uma grande chance vivê-lo agora, antes da passagem.
Mas não se preocupe com a Passagem, porque ela já está presente em você, a cada minuto.
Não se preocupe com outra coisa que não sua própria Passagem, de momento, estando em acordo com as manifestações dos quatro Ventos do Espírito, em acordo com suas próprias linhagens, sua própria Origem estelar, mesmo se elas não lhes sejam, ainda, reveladas, completamente.

Isso vai aparecer, agora, muito rapidamente e, por vezes, de maneira abrupta para alguns de vocês que procuram essas informações há tanto tempo.
Elas não podem ser procuradas, elas apenas podem impor-se a vocês, por intermédio dos Elementos arquetípicos, por intermédio dos Elementos situados ao nível da Cruz de sua cabeça, mas, de modo algum, por sua consciência direta, aquela efêmera e, sobretudo, não por aquela de Eternidade, que não está, ainda, para aqueles que vivem isso, completamente estabilizada.

Acolher os quatro Elementos é fazer – como disse Cristo na cruz – é entregar seu Espírito nas mãos do Grande Espírito, da Fonte ou do Pai, chame-o como quiser, devolver seu corpo à terra e ressuscitar depois, verter seu sangue, mas não o sangue de seu corpo, mas o sangue da alma, que anima o fogo da vitalidade.
Sacrifique isso sem nada renegar, simplesmente, como uma evidência que se apresenta a você e, naquele momento, você terá se juntado ao centro do centro e saberá que a Passagem está atualizada em você, de maneira, eu diria, antecipada ao grande momento coletivo.
No momento em que os tambores da Terra despertarem, no momento em que a Fênix gritar, novamente, no céu, então, naquele momento, você saberá que o momento chegou.
Nossa Mãe nos chamará e chamará vocês, um a um.
Nós, também, nos reuniremos no mesmo fervor, para pôr fim à nossa bolha astral e manifestar-nos à sua vista e à sua consciência, de maneira coletiva, em seus céus e ao seu lado, e em vocês.

Então, qualquer que seja a facilidade ou qualquer que seja a dificuldade desse momento, é nesse momento que você é mais ajudado, mais solicitado e, certamente, o mais apto a superar o que lhe bate de chicote, porque você não é isso.
Isso você sabe, eu faço apenas reespecificar com minhas palavras, concernentes aos quatro Elementos, o que vocês chamam o quaternário que opera a Criação e toda criação.
O centro da Cruz, aí, onde você está, em verdade e não mais na manifestação de qualquer Elemento que seja, mas, sim, no retorno a esse centro, o retorno à Eternidade, o retorno ao Grande Espírito, que eu lhe desejo o mais magnífico e o mais belo possível, para cada um de vocês, como para cada um de nós, Estrelas, em nossas embarcações.

Maria falou-lhes, eu lhes falei, com minhas palavras.
Nós seremos numerosos, ainda, a falar-lhes, não para transmitir-lhes – exceto Li Shen – o ensinamento da dança dos Elementos, mas, bem mais, para confortá-los, aqui mesmo, aí, onde você está, nesse efêmero, o que lhe permite não compreender, mas, bem mais, para situá-los, justamente, independentemente de seu mental, se ele ainda está presente.
Tudo isso se joga agora, e jogar-se-á com cada vez mais clareza e iluminação para o conjunto do mundo, não, unicamente, para você, mas, sobretudo, para todos os irmãos e as irmãs do Ocidente ou do Oriente que estão adormecidos ou que se esqueceram do que eles eram, esqueceram-se dos ancestrais, não como uma memória que vem alterar-nos, mas, bem mais, como a riqueza da aquisição desses grandes irmãos que passaram antes de nós o que você passa nesse momento.

Então, permaneça fiel à Paz.
Permaneça fiel ao coração.
Permaneça fiel ao Amor.
Permaneça no centro do centro.
Não há que apressar-se.
Não há que interrogar-se.
Há apenas a atravessar.
Isso foi repetido de múltiplos modos, mas veja o modo pelo qual seu mental pode comportar-se, para voltar à carga enquanto você não está estabelecido na Eternidade.
E isso acontece agora.
Isso se aprende e vive-se agora.
E isso se viverá, de maneira cada vez mais intensa, de qualquer modo que seja, até o momento coletivo, e isso começa agora.

Agora que a passagem foi criada, no cosmos, como sobre a Terra, como em você, resta, aí também, a vivê-la, de maneira sincrônica e coletiva.
Esse momento, do qual ninguém conhece a data, mas do qual ninguém poderá, em breve, ignorar a preeminência, a partir do instante, eu repito, em que o canto da Fênix ecoar, no momento em que o tambor da Terra ali responderá, o que assinala, para você, o retorno do Apelo de Maria, e de Maria, como Mãe e como Verdade, precedente, aí também, à instalação em sua Eternidade, ou seja, o Retorno de Cristo em você.

É claro, há algumas histórias a concluir e a terminar sobre esta Terra, não, unicamente, para você, não, unicamente, para sua família, mas para o conjunto da Terra, ao nível do que eu nomearia sua reconfiguração espacial e temporal.
Cada um está em seu lugar e estará, cada vez mais, quaisquer que sejam os meios.
Você não poderá opor-se nem resistir ao Grande Espírito, porque seu Sopro e seus quatro Ventos vão tornar-se não, unicamente, cada vez mais intensos, mas, sobretudo, cada vez mais evidentes em você, quanto à ressonância e à manifestação deles.
Observe, simplesmente, sem julgar, sem condenar e sem, mesmo, aderir a isso.
Deixe, simplesmente, o que aparece emergir, atravessar, sem nada decidir, na confiança total ao Grande Espírito, porque nenhuma confiança em si ser-lhe-á de qualquer utilidade, porque nenhuma confiança em um irmão ou uma irmã e, mesmo, em nosso nome e em nossa presença, ser-lhe-á mais de qualquer utilidade naquele momento.
Nós estamos em você, os Elementos estão revelados em você.
As Estrelas e as Portas estão em você e manifestam-se em você, aqui mesmo.
E a solução está aí, ela não está em nenhum outro lugar.

Então, o que quer que lhe diga o corpo, o que quer que lhe diga seu mental, o que quer que lhe diga sua história, eu lhe peço, verdadeiramente, se você quiser estar na Paz, na serenidade, colocar-se ao centro e deixar a Luz trabalhar, não participe de nada, mas esteja, completamente, presente.
Esteja lúcido, e a Clareza far-se-á, sem qualquer dificuldade.
Muito em breve, ou seja, em alguns dias, em seu ritmo, sempre, eu repito, isso faz parte, também, eu diria, das últimas manifestações de sua atribuição vibral que lhe permitem, como você sabe, fazer o Apelo, colocando-se, justamente, ao centro do centro, no Coração de Cristo e do Grande Espírito.
Não há alternativa, mesmo se as muletas, é claro, possam ser úteis durante esses períodos.
Em definitivo, apenas você é que pode colocar-se aí onde você está, na Eternidade.

Então, uma vez eu os Elementos mostram-lhe o caminho, onde é seu lugar, aceite-o sem deslocar-se.
Naquele momento, a Eternidade incorporará em você, por intermédio de nossas Presenças, por intermédio do próprio Grande Espírito, e você o saberá, naquele momento, não como uma recompensa, não como algo que lhe seja devido, mas algo que é sua Verdade Eterna.

O Grande Espírito manifesta-se a você.
Em sua imensa bondade, Ele lhe enviou os quatro Ventos.
Ele vem fazer tabula rasa do que é falso, do que não dura.
Ele vem fazer tabula rasa de toda história, não para fazer desaparecer as memórias, mas, bem mais, para restituir-lhe a Memória, Aquela de sua Eternidade, diante da qual o conjunto do que é efêmero não tem qualquer peso, nem qualquer densidade.

Então, viva-o, sabiamente.
Recolha-se, quando você o sente.
Acolha, quando a Luz pede a você.
Reencontre, quando um irmão pede-o.
Ou isole-se, quando a Luz pede isso.
Não lute e não resista, o que quer que você veja em você, como no outro.
Aceite que o outro, também, onde você tenha visto algo, não o vê, mas ele, também, está atravessando isso, talvez, em outro que o seu, talvez, em outros lugares que não o seu, mas vocês atravessam, todos, nesse momento, o que os leva ao centro do centro, vendo-o, simplesmente, através da ação dos quatro Elementos.

Mas não procure, a todo custo, colar um elemento em relação a uma manifestação.
Identifique-o, simplesmente.
Tendo identificado, ainda que apenas uma vez, o Elemento arquetípico em si, você saberá, instantaneamente, o que quer que se produza em sua consciência, o que se desenrola ao nível do plano arquetípico, em sobreposição entre o Grande Espírito de seu corpo Eterno e seu espírito limitado, o mental desse corpo limitado.

Você não terá mais dificuldade para observar-se, porque será, você mesmo, o centro do centro.
Isso se desenrola, nesse momento mesmo.
Isso é a Passagem.
Isso corresponde, também, ao que esse grande irmão havia dito, que vem do Oriente eterno, que se chama e que se nomeava, e que continua a nomear-se Sri Aurobindo, que lhe mostrou as diferentes etapas desse processo de integração que ele chamou o Choque da humanidade.
Mas, aí, você vive o choque da personalidade, se ela ainda está presente.
Além do choque há a Verdade.
Além do choque, seu choque, há a libertação e há a Liberdade, há a maturidade, há a Responsabilidade.
Todas essas palavras que você ouviu, e que são a estrita verdade do que lhe acontecerá, se já não é o caso.
Você descobrirá a sabedoria.
Você descobrirá a Paz, qualquer que seja a guerra ao seu redor.
Você descobrirá a Última Verdade que é Você.
Isso se faz sozinho, sem você, porque o momento é chegado, porque tudo foi preparado há muito tempo, porque tudo foi construído e desconstruído no que devia sê-lo.
Portanto, tudo está presente.
Tudo é agora.
Não há mais necessidade de procurar nem data nem momento futuro, porque, a partir do instante em que você penetra o Grande Espírito no equilíbrio desses quatro Ventos, você está em pleno centro, e nada mais pode afetá-lo, porque você já não é mais uma pessoa, mesmo se essa pessoa seja necessária para fazer o que você tem a fazer, mas você não é mais isso, realmente, concretamente e definitivamente.

E isso está em curso, quer queira ou não, para cada um de vocês, de momento, de acordo com um caminho que lhe é próprio ao nível de sua constituição elementar, mas que, a um dado momento, e você sabe disso, juntar-se-á um grande momento coletivo.
Isso foi evocado em numerosas reprises.
É isso que se instaura agora.
Tudo está enquadrado.
E tudo é liberado, pela Inteligência da Luz.

Então, meus irmãos e minhas irmãs em encarnação, eu posso apenas encorajá-los a ousar ser, realmente, o que vocês são.
Não em um futuro.
Não em uma necessidade de purificar-se ou melhorar, mas como uma Verdade eterna.
A Clareza, então, será total.
É preciso não aderir a uma crença, qualquer que seja, mas manifestar o que vocês são, isso não é, absolutamente, a mesma coisa.

Para isso, os tabus devem ser quebrados, aquele que os impede de dizer algumas coisas, aquele que os faz culpar ou o tabu da relação, porque você põe o amor à frente e, para isso, você tem a impressão de não ter algumas coisas ou a exprimir algumas coisas.
Isso é um erro, porque pôr o amor à frente é estar na Clareza, já, consigo mesmo.
E dizer algo ao outro, ou a si mesmo, não é nem uma condenação, mas, simplesmente, não mais uma punição, mas apenas uma afirmação que representa nossa verdade.
E, se a verdade de um não é a verdade do outro, então, é que um e o outro têm a fazer, ainda, um pouquinho, um caminho; acreditando, ainda, que existe um caminho, eles pensam que é preciso tempo para harmonizar os quatro Ventos.
Mas as próprias circunstâncias do que se produz, em cada minuto de sua vida, são apenas a ilustração dessa resolução de conflitos que podem, ainda, existir.

Então, alguns de vocês banham-se, com felicidade, nessa dissolução e nesse desaparecimento, porque os Elementos agem neles com algazarra, que se repercute, por vezes, ao nível do corpo ou ao nível do humor, mas, jamais, esses seres sabem que eles são isso ou identificam-se a isso, eles sabem que isso passa, eles sabem que isso se vê e isso basta para a Paz deles.

Aí está o que eu queria dizer, que faz apenas completar o que eu já disse nesses anos, simplesmente, como vocês apreenderam, nós estamos, como se diz na música, em outra oitava.
Nós estamos em uma revelação importante que não se acompanha, necessariamente, de palavras, mesmo se nós os ajudemos em relação ao que os interroga.
Mas lembrem-se de que, em definitivo, a um dado momento, será preciso, mesmo, soltar nosso apoio, como vocês soltaram o apoio de seu mental para viver essa passagem.
Naquele momento, após o Apelo de Maria e antes de ter renascido, não haverá qualquer manifestação outra que não sua consciência.
Sua consciência estará totalmente nua, após o apelo de Maria.
Não para julgar-se ou condenar-se, mas para fazer de forma a que seu renascimento faça-se com a maior das facilidades.

Então, o que se desenrola, agora, quer seja difícil ou fácil, não tem qualquer importância, porque é o que deve ser vivido, para vocês, para cada um de vocês, como para cada um de nós.
Isso não é uma fatalidade, bem ao contrário, isso é a perfeita Inteligência e a perfeita Clareza da Luz.
Cabe a vocês ver se a aceitam.
Cabe a vocês ver se vocês a vivem, realmente, assim, ou se vocês estão, ainda, na reação em relação ao que quer que seja.
Isso não quer dizer ser gentil, isso não quer dizer tudo perdoar, isso quer dizer tornar-se maduro e compreender, e apreender, que o Grande Espírito será, sempre, mais forte do que nós, que o Grande Espírito será, sempre, a Verdade, o que quer que se pense e o que quer que se diga, o que quer que a Vida proponha a nós.
Então, você está pronto para reconhecê-lo?
Você está pronto para aceitá-lo?
Você está pronto para vivê-lo, sobretudo?

De sua vida e do que você percebe dela, hoje, mostra-lhe, claramente, onde você está.
Então, cabe a você ver: Grande Espírito?
Liberdade?
Ou continuação do que não tem qualquer sentido, do que não tem qualquer objetivo se não é confiná-lo, a si mesmo, no sofrimento.
Você quer, realmente, ser Livre?
É o que vêm dizer-lhe os Elementos, nessa fase final e consumada.
Cabe a vocês ver e, sobretudo, cabe a vocês viver.

Eu sou Pluma Branca, Snow, se prefere, e que o Grande Espírito, que passa por meu coração e nossos corações, para reunirem-se no mesmo Canto e no mesmo Silêncio.
Essa será a minha bênção.
Se há questões em relação a isso, eu voltarei em outro momento, porque o tempo é, agora, para o Silêncio.
O tempo é para o acolhimento.

Que o Grande Espírito seja.


… Silêncio…


Até breve.


***

ANAEL


Mecanismos da Ascensão


Eu sou ANAEL, Arcanjo.
Bem amados filhos da Lei de Um, eu me represento a vocês com Arcanjo da Relação, da Comunicação e do Amor.
Antes de tudo, instalemo-nos, juntos, na Luz Branca da Liberdade e da Criação.


… Silêncio...


Minha intervenção de hoje visa fazê-los penetrar mais adiante nos mecanismos íntimos da Ascensão, não tanto em relação aos processos vibrais, mas, bem mais, no que é nomeada a Relação, a Comunicação e o Amor.
Como você o vive e como sabe, nesse momento desenrola-se o período nomeado, propriamente dito, Ascensão.
Ela se desenrola Aqui e Agora, nesse corpo e nessa consciência, e visa, como foi enunciado, como a sobreposição, a aproximação, a justaposição do efêmero e do Eterno, o que põe um termo à separação, à divisão e à incompreensão.

O que se desenrola interessa à sua consciência, seu corpo e o conjunto de experiências que se vivem, neste momento, em suas vidas.
Toda relação, toda comunicação visa, unicamente, deixar aparecer o Amor, em sua Verdade e em sua nudez, quaisquer que sejam as circunstâncias, quaisquer que sejam as explicações, quaisquer que sejam os circuitos vibrais que se põem no trabalho em vocês, durante este período.

Bem além da atribuição vibral, bem além da revelação dos Elementos, em curso, dirige-se, em você, o reencontro com a Eternidade da Luz Branca, que leva, progressiva ou brutalmente, ao seu desaparecimento, cada vez mais frequentemente, mesmo estando totalmente presente no Aqui e Agora.
Eu diria, mesmo, que o Aqui e Agora é a circunstância preliminar, indispensável e inevitável, que permite o desaparecimento.
Presença e desaparecimento estão em relação e em comunicação, em você, por suas diferentes vivências, por seus diferentes estados, mas, também, por tudo o que emerge na consciência.

O que emerge, como você sabe, não é nem punição nem retribuição, mas, bem mais, o que é ligado à manifestação da Luz e da Ascensão, mesmo nesse mundo.
Assim, portanto, e além de seus momentos de seu desaparecimento, além de seus momentos de alinhamento, acontece-lhe, e acontecerá cada vez mais frequentemente, constatar a irrupção, na tela da consciência, em seus órgãos dos sentidos, mesmo em seu corpo, o aparecimento da Luz Branca acompanha-se de seu desaparecimento.
O simples fato de vê-la assinala, simplesmente, que existe, ainda, uma ínfima distância entre a Eternidade e o efêmero, para que a Eternidade ponha fim, definitivamente, ao efêmero.
Isso se traduz, é claro, por certo número de processos interessantes no corpo.
Além dos circuitos que se põem em atividade, atualmente, você constatou, uns e os outros, que certo número de manifestações atrai sua consciência a zonas precisas de seu corpo.
Isso corresponde, de maneira formal, à penetração da própria Luz, não mais, unicamente, no que são nomeados seus chacras, não mais, unicamente, no que são nomeadas as Coroas radiantes, não mais, unicamente, no que é nomeada a Onda de Vida nem no Canal Mariano, mas, bem mais, a revelação da Luz, na totalidade.

As manifestações, quaisquer que sejam, dolorosas ou alegres desse corpo, as manifestações e as idas e vindas de sua consciência representam, de algum modo, e em definitivo, apenas o espaço de instalação de sua Merkabahinterdimensional coletiva em fase de revelação e em fase de ignição, mesmo nesse corpo.
Os sinais, você o vive, eles são numerosos e, mesmo se não exista, em você, qualquer possibilidade de percepção, você pode imaginar que a consciência não está insensível ao que se desenrola.
Mesmo sem elementos visuais, mesmo sem elementos de modificação da consciência, ela, pouco a pouco, transforma-se, e deixa lugar ao Eterno.

Isso vai provocar certo número de reajustes, no sentido de suas ocupações, no sentido de suas reflexões, no sentido, mesmo, do desenrolar de sua vida, que leva, por vezes, a reajustes intensos e inéditos, concernentes, justamente, às próprias circunstâncias de suas vidas, que vocês estabeleceram, alguns, há muito tempo e, outros, já mais recentemente, com o que se desenrola na tela de sua consciência ou, se preferem, na tela de teatro, que os faz passar, de maneira cada vez mais evidente, à posição do observador que se vê, a si mesmo, desaparecer, desengajando-se do que faziam os apegos, para reencontrar, de qualquer maneira que seja, os espaços de liberdade essenciais à manifestação plena e inteira da Ascensão, aqui mesmo, nesse mundo.

O que se desenrola, concernente às suas relações, é apenas a expressão do que há a ver em vocês, mesmo se seja visto no outro, mesmo se, através da observação de uma relação, ao nível de suas insuficiências ou de seus excessos ou do que vocês poderiam chamar "anomalias", elas não jamais, responsabilidade do outro, mas são responsabilidade de seu ponto de vista.
Mesmo se ele esteja correto, mesmo se isso seja demonstrável, isso não concerne, de modo algum, a uma anomalia do outro, mas, sim, uma anomalia de si.
Assim, através dos processos de aparecimento da Luz em seu mundo, através das manifestações vibrais e da consciência, convém compreender que toda relação e toda comunicação tem apenas uma única finalidade, doravante: é a de instalá-los, de maneira cada vez mais pacífica, na Morada de Paz Suprema e na Eternidade.

Assim, portanto, convém, quanto há um elemento que é visto em uma relação na qual ele lhe pareça, eu diria, tendencioso ou injusto, não portar qualquer acusação para com o outro ou para consigo.
Eu o convido, mesmo, a retornar o processo que emana da consciência, mesmo se isso venha de seu mental, considerando que a Verdade está, exatamente, ao inverso do que você podia ver, e significa que existe, em você, ainda, não, unicamente, a capacidade de discernir, de ver claramente, mas que lhe falta, ainda, a reversão final, total, para compreender na Verdade, vivendo-a, que o outro é apenas você, sob outra forma, que lhe remete sua própria imagem, de algum modo, ao infinito.

Assim, portanto, superar o julgamento e superar a tolerância e a intolerância apenas pode fazer-se pela compreensão dos mecanismos íntimos e não mentais desse processo que lhe dá a ver, na cena de teatro, diferentes personagens, diferentes relações.
Mas, se você está, além disso, na posição do observador, o que é cada vez mais frequente, mesmo se isso não lhe pareça evidente, o conjunto de o conjunto de observações que você se faz, o conjunto de posicionamentos que você adota na vida, em relação à sua família, às suas relações e às suas emoções é apenas a ilustração do que se desenrola.

O processo de última Reversão, inicializado pelo Arcanjo Uriel, que desemboca no Espírito do Sol, dá-lhe a ver, de maneira muito concreta, que tudo é Um, aqui mesmo, nesse mundo.
O desaparecimento dos véus, o aparecimento da Luz Branca põe um véu de Liberdade no conjunto do que era limitado, tanto, por exemplo, ao nível de seu corpo como ao nível da natureza, como ao nível do conjunto desse mundo, faz apenas traduzir a finalidade e conclusão da Obra no Branco, que coroa o tudo pelas Coroas Ascensionais, do coração e da cabeça, pelo próprio veículo Ascensional, a possibilidade de ver, cada vez mais claramente, o que se desenrola em toda relação, em toda comunicação ou em todo Amor.

Eu o convido, através do que você observa em seu exterior, a não considerar que há outra coisa que não o Amor, em manifestações mais ou menos importantes e, talvez, em alguns casos, disfarçadas.
Lembre-se, também, como nós sempre dissemos, uns e os outros, que o fato de sentir a falta de amor ilustra que o medo que está estabelecido em uma relação.
A confrontação de suas linhagens, a confrontação de seus elementos interiores e arquetípicos, em ressonância com os Elementos arquetípicos de outro irmão ou irmã humanos encarnados é destinada, em definitivo, não a fazê-lo rejeitar uma relação, uma comunicação ou um amor, quaisquer que sejam, mas, bem mais, a ver, aí, os lados não suficientemente luminosos, remetê-lo, portanto, de maneira inexorável, a si mesmo e unicamente a si mesmo.

O outro à sua frente, irmão, irmã ou considerado como inimigo, é apenas uma faceta de si mesmo, que lhe é dada a ver para integrá-la, para superar os últimos véus que possam subsistir ao nível de seus comportamentos, de suas aquisições, de suas relações, baseadas no hábito, baseadas na experiência desse mundo.
A relação de amor, livre, não corresponde, absolutamente, a uma simpatia ou, ao contrário, a uma antipatia, mas ultrapassa, amplamente, o âmbito das duas pessoas na relação, que o chama, com isso, à frase pronunciada por Cristo: "Quando vocês forem dois, reunidos em meu nome, e não em seu nome e em sua relação ou em sua comunicação, eu estarei entre vocês".
Isso significa, como foi dito de outras maneiras, que, se você consegue pôr o Amor à frente, constará a presença de Cristo, não, necessariamente, segundo sua forma formal de há dois mil anos, mas, em todo caso, pelo aparecimento, a densificação, de maneira cada vez mais probante, do aparecimento da Luz Branca, mesmo em pleno dia, mesmo em pleno Sol, que se torna visível aos seus olhos.

Em uma relação na qual está presente a Luz Branca não se coloca mais o problema do antagonismo das pessoas, do antagonismo dos diferentes caminhos de vida, mas você vai encontrar a ligação da relação final entre você e o outro, que não depende de qualquer sexualidade, de qualquer simpatia ou de qualquer antipatia, de qualquer laço familiar ou de qualquer laço de amizade, que lhe dá a ver, no outro, realmente, o que ele é, apesar dos medos que possam existir, ligados à sua constituição física ou espiritual, em ressonância com as linhagens, mas, bem mais, Cristo nele.
Se você consegue superar a noção de pessoa que está à sua frente, para integrá-la em si, ou seja, tornar-se ela, no sentido o mais vibral do termo, você constatará, naquele momento, que não há mais razão de manifestar a menor incompreensão, a menor dificuldade de relação, a menor acusação ou a mesma vontade de desviar-se dessa relação.

Se você está sob a influência da Inteligência da Luz, se está em vias de maturidade, em vias de responsabilidade e na Liberação total, o outro não lhe aparecerá mais como um inimigo ou uma pessoa na qual existe uma problemática, mesmo o pior de seus inimigos, segundo os sentidos de sua pessoa.
Isso deve desaparecer, não por um esforço de comunicação, não por um esforço de vontade, não por um alinhamento, mas entregando-se a Cristo e, portanto, à Inteligência da Luz.
Naquele momento, a matriz Crística será sobreponível à pessoa que você acredita ser, assim como para a pessoa com a qual você está em relação.
Isso ilustra as palavras de Cristo que eu repeti.
Se você coloca Cristo que personifica o Amor, através da nova matriz cristalina da Existência que é, eu o lembro, à base de silício, a partir da quinta dimensão, você constatará que não pode ali haver diferenças entre você e o outro, que não pode ali haver nem julgamento nem opinião, e que a Transparência ligada à sua Clareza dá-lhe a ver, em cada um, Cristo, quer Ele esteja aparente, em Sua glória ou no sofrimento de seu desconhecimento para aquele que vive algo de doloroso.

Tomando por hábito pôr o Amor à frente, tomando por hábito apoiar-se na Inteligência da Luz, a Luz Branca manifestar-se-á, de modo mais ou menos denso, entre vocês e ao seu redor, ativando certo número de elementos vibrais situados ao nível de seu coração, de seu peito, mas, também, ao nível de algumas Estrelas da cabeça, que lhe dá a ressoar no que os reúne no mesmo coração, aquele de Cristo, que você porta e que o outro porta, qualquer que seja a aparência que seja dada.

Eu o engajo, portanto, a considerar cada relação pela intensidade de Amor que ali está presente.
Se não lhe parece existir qualquer intensidade de Amor, retenha, simplesmente, que, qualquer que seja a circunstância dessa relação, é que o outro tem, ainda, diante dele, alguns medos, e que esses medos que você observa são apenas os seus, que o chama, aí também, a transcender essa falta de posicionamento do outro, não por palavras, não defendendo um ponto de vista, justificado ou injustificado, quaisquer que sejam os argumentos de um e do outro, ou seja, de você e do outro, mas, bem mais, deixar aparecer a Luz Branca, deixar vir Cristo em sua relação, em sua dificuldade, como em seu amor.

Porque o terreno de reencontro de você ao outro não é mais, unicamente, o coração, não é mais, unicamente, a comunhão, não é mais, unicamente, a fusão, não é mais, unicamente, a dissolução, mas, sim, o aparecimento, quer seja em casal monádico, quer seja em uma relação conflituosa com qualquer ascendente e qualquer descendente que seja, ou com qualquer amigo que seja ou qualquer irmão que seja, isso é, exatamente, a mesma coisa.
Transcenda e supere o que é visto.
Você não tem necessidade de dizê-lo, você não tem necessidade de exprimi-lo, mas o que lhe é demandado, sobretudo naquele momento, porque aí se encontra a solução a mais fácil, a mais evidente, que lhe aparecerá como tal, a partir do instante em que você a viver, na primeira oportunidade.

Assim, portanto, quando há uma relação que eu qualificaria de difícil, na qual os pontos de vista e os posicionamentos são diferentes, é claro que cada pessoa defenderá sua própria pessoa e verá, no outro, o que ela não vê em si.
Assim, se em tudo o que é observado, a justeza de sua relação não é condicionada nem pelas emoções nem pelo que você vê, nem pelo que você percebe, mas se você põe, entre vocês, a matriz Crística, o Espírito do Sol, todos os nomes que podemos dar-lhe, ou, mesmo, Cristo, em Sua pessoa, tal como Ele esteve encarnado há dois mil anos, você vai apagar e transcender, pela Doação da Graça que você dá ao outro e que você se dá a si mesmo, você vai constatar o desaparecimento simples e nítido do que lhe colocava problema anteriormente.
Não há necessidade de que os dois estejam em acordo em cada uma das pessoas para poder realizar isso.
Basta que um dos dois interlocutores esteja com Cristo, de uma maneira ou de outra, não pelo pensamento, talvez, pela intenção, talvez, sobretudo, pelas manifestações que você percebe em si da Luz vibral, você constatará que, entre duas pessoas, faz-se a Luz Branca de Cristo e a Liberação.

Assim, cada relação, cada evento que sobrevenha em sua vida, qualquer que seja, está aí apenas para permitir-lhe revelar Cristo, na totalidade.
Não existe possibilidade maior de realizar isso do que nas situações nas quais, justamente, há o sentimento de estar desequilibrado ou de ter-se tornado instável pelo que é visto no outro, pelo que é visto em uma determinada situação.
A dificuldade em seu mundo, ainda presente, é que tudo é baseado em certo número de regras que são, todas, oriundas, sem exceção, da noção de dualidade, de bem e de mal.
Transcender o bem e o mal é, efetivamente, vê-lo pelo que ele é, mas, sobretudo, não mais ver nem bem nem mal no outro, mas ver apenas, simplesmente, a expressão perfeita ou, por vezes, ainda imperfeita, do que é Cristo.
Isso mudará sua vida, isso mudará suas relações, isso mudará suas comunicações e isso o fará penetrar, diretamente, em um amor diferente, incondicionado e total, no qual não pode mais existir o menor antagonismo devido, mesmo ao que é colocado na relação.
Isso começa nesse mundo, e permite-lhe, no momento vindo, realizar isso com evidência, nos Mundos livres.

Assim, portanto, de algum modo, os trampolins e as oportunidades, mesmo se lhe pareçam, ao primeiro olhar, contrários ao Amor, estão aí apenas para despertar Cristo em você e no outro.
Assim, portanto, em toda relação, pense em fazer desaparecer o sentido do interesse pessoal, tanto o seu como aquele da outra pessoa.
Você não encontrará e, isso, cada vez menos, terreno de entendimento através de uma compreensão intelectual, mas, cada vez mais, terreno de entendimento, de sincronia, de simpatia e de fusão em Cristo, através da visão de Cristo no outro.
Não se trata de negligenciar o que foi visto, o que foi percebido, mas o único modo de sair da culpa ou da acusação é pôr, entre vocês e essa relação, não para separar, não para dividir, mas, bem mais, para unificar, pôr Cristo entre vocês dois ou Cristo entre você e uma situação, não pedindo outra coisa do que a presença de Cristo.

Obviamente, os primeiros sinais que vão aparecer são as partículas adamantinas, mesmo se você não esteja alinhado.
A partir do instante em que você tenha reconhecido Cristo no outro, a partir do instante em que você tiver reconhecido a ação de Cristo em toda situação, qualquer que seja, você constatará, muito rapidamente, que Cristo está presente, e que Ele é você e que você é Ele.
É o mesmo para a situação como para aquele que está na relação com você.
Assim, portanto, você constatará, pela revelação dos Triângulos elementares, pela revelação do corpo Ascensional, que Cristo está, já, de volta, para alguns de vocês.
Faça-O aparecer em suas relações, quaisquer que sejam, faça-O aparecer em suas situações, não, é claro, para pedir-Lhe algo que iria ao seu sentido, ou ao sentido do outro, mas, sim, real e concretamente, para colocá-Lo entre vocês dois.
Ao colocá-Lo entre vocês dois, naquele momento, não haverá mais obstáculos na relação, na comunicação e na situação, quaisquer que sejam.

Esse processo, é claro, produz-se, também, no interior de si, o que lhe dá a reencontrar Cristo, que vem perguntar-lhe, de uma maneira ou de outra, se você quer ser Seu Amigo ou Sua Esposa.
A resposta, é claro, apenas pode vir de você.
Ela não é um desejo, ela é, simplesmente, a resposta a uma questão colocada, que sela, de algum modo, sua sorte, seu futuro e sua Eternidade.

Assim, cada situação difícil, cada acidente de seu corpo, cada ruptura é apenas a oportunidade de demonstrar seu estado Crístico.
Assim, mesmo Cristo, em seu período encarnado pessoalmente, pôde manifestar certa forma de potência, quer seja em relação ao demônio, quer seja em relação à doença, quer seja em relação aos mercadores do templo, mesmo a raiva não é mais uma raiva da pessoa, mas, eu diria, uma Santa raiva.
Se você põe, nessa raiva, o Amor à frente, entre vocês, em uma relação, ou entre você e você, quando a raiva é dirigida contra si mesmo, você constatará que Cristo é o bálsamo e Aquele que vem resolver seus problemas de sede, seus problemas de limites, porque você se tornou Ele.
Não se trata de um Salvador no sentido exterior, no sentido em que as igrejas travestiram-No, mas, bem mais, de um estado a realizar.
Esse estado a realizar e, sobretudo, a manifestar, vai conduzir ao Seu retorno, não mais a título individual, mas a título da coletividade, no momento do Apelo de Maria.
Quer você o aceite ou não, ninguém poderá ignorar que Cristo vem vê-lo.

Assim se desenrola a Ascensão.
Essa Ascensão individual que começou, de maneira evidente, concerne, também, é claro, e nós o dissemos, à dissolução total de todos os sistemas patriarcais arcaicos, que manifestaram a vontade de predação das entidades interdimensionais que os confinaram nesse universo e nesse mundo.
Esse é um espaço de resolução.
A única coisa capaz de superar, eu diria, os obstáculos, quer eles estejam em você como em qualquer relação, consiste em não julgar, não para saber quem tem ou não razão, mesmo se isso seja determinável sem artifício e sem qualquer anomalia, o essencial não está aí.

O essencial não é ter razão ou não, mas é ser Cristo.
Mesmo se há raiva, pense, antes de tudo, em pôr Cristo entre vocês, no interior de si ou entre situações e você, que não vão ao sentido de um apaziguamento.
Se você respeita essa preconização, vai aperceber-se, muito rapidamente, de que suas relações a si mesmo, assim como as relações ao outro ou a toda situação que se apresenta não tem mais, absolutamente, a mesma solução, o mesmo aspecto, nem mesmo movimenta os níveis de energia ligados à pessoa, mas vem reforçar, de maneira indubitável, o aspecto Luz da relação, o aspecto Luz de sua consciência, o aspecto Cristo de sua consciência.

Assim, através dessa matriz Crística ou através do Espírito do Sol ou através do Logos Solar ou através de Cristo-Miguel ou através da nova Eucaristia presente em seu coração, você tem, em si, real e concretamente, doravante, os meios de regularizar tudo o que há a regularizar.
Não se esqueça, também, de que, no Reencontro com Cristo, na Liberação, existe uma lei que se chama a Divina Providência – que vai bem mais longe do que a Ação de Graça – que faz com que, se você permanece, o mais frequentemente possível, nessa matriz Crística, com os marcadores que você conhece, que correspondem, tanto à ativação de alguns Triângulos elementares da cabeça como algumas Portas do corpo, dá-lhe a viver, em consciência, um apaziguamento imediato do que podia aparecer anteriormente, sendo, ainda, uma pessoa, como um conflito, como uma ruptura ou como um desacordo.
Mais nenhum desacordo pode manifestar-se de Cristo está presente.

Então, cabe-lhe verificar minhas afirmações, não tomá-las por verdadeiras, porque apenas a experiência a realizar em relação a isso é que o conduzirá a observar os resultados, bem mais importantes do que aqueles que você obteria lutando, opondo-se ou confrontando-se a uma situação, a uma relação, a um amor ou, mesmo, a uma inimizade.
É isso que está na dianteira de sua cena, nesse momento, de todos os modos possíveis.

De fato, existe um momento, no processo da Ascensão individual que você vive, no qual essa Ascensão individual juntar-se-á ao momento coletivo.
Naquele momento, é claro, não será mais tempo de tergiversar.
Não será mais tempo de deixar exprimirem-se os medos.
O aprendizado que eu o aconselho fazer agora é independente de uma ação vibral, mas toca, diretamente, a consciência final da Liberdade, ou seja, Cristo.
Ver no outro, como em si, Cristo, permite estar desembaraçado, de maneira cada vez mais rápida, dos elementos de sua história pessoa, dos elementos de feridas ainda presentes nesse presente, e transcender tudo isso pela Graça da Luz.

Pense, portanto, antes de cada relação, antes de cada olhar, antes de enfrentar uma situação que o desgosta ou algo que seja enviado pela própria Vida, de pôr Cristo à frente, não para resolver o problema em seu lugar, não para ir ao sentido que você quer, mas, bem mais, para estabelecer a relação perfeita, a relação de Amor, quaisquer que sejam as oposições ligadas às pessoas, às situações ou ao que quer que seja mais que se manifeste em sua vida, hoje.
É por isso, de algum modo, que você se testa, a si mesmo, ao nível de sua Ascensão, ao nível do que você tem a viver e do que resta a viver para ser, inteiramente Liberado, se já não é o caso, mesmo em sua vida nesse mundo.

Nós não escondemos que, quanto mais vocês forem numerosos a viver essa Liberdade, permanecendo vivos nesse mundo, mais os mecanismos de transição coletiva será facilitado para o conjunto da humanidade porque, naquele momento, Cristo substituirá os medos e ninguém poderá dizer que não sabia.

Assim, portanto, vocês são não mais os Ancoradores e os Semeadores de Luz, vocês não são mais, unicamente, as sementes de Estrelas, mas são os KI-RIS-TI, Filhos Ardentes do Sol, revelados a si mesmos, que descobrem um novo modo de funcionar e de viver.
Mas esse novo modo de funcionar e de viver é, certamente, por vezes, incerto.
O outro, as circunstâncias, as relações, as situações que você tem a viver estão aí apenas para permitir-lhe afirmar-se em Cristo.
Mesmo se isso seja doloroso, mesmo se lhe pareça irritar, não há outro modo de perdoar, não há outro modo de viver a Doação da Graça, o Serviço ao outro, o Serviço a si e o Serviço a Cristo.
O que eu acabo de dizer é muito simples.
Há, simplesmente, que se lembrar, a cada sopro não para o maravilhoso da situação, não para aplainar uma dificuldade, mesmo se ela exista, mas, bem mais, para fazê-la dissolver-se no cadinho e no Fogo do Amor, representado por Cristo.
Cabe a você ver, experimentar e daí tirar suas próprias conclusões.

Se, em relação a essa curta exposição, existe, em vocês, questões complementares sobre o modo de proceder e o modo de vivê-lo, então, eu os escuto com prazer.

Se não há questões, eu lhes proponho passar, de imediato, a essa prática.
É muito simples: há você, como Eternidade e como pessoa, há eu, como Arcanjo e há, sobretudo, o Coração do Um.
Assim, portanto, no alinhamento, aqui mesmo, basta-lhe chamar a Cristo e perceber que, entre cada um de nós, há Cristo, para verificar, por si mesmo, o que se produz.
Assim, de minha parte, colocando Cristo à frente como Arcanjo, eu me fundo com o Espírito do Sol, para viver isso com vocês.
Isso se vive no silêncio, isso se vive agora, e eu vou começar e vocês começam, também, do mesmo modo.


… Silêncio...


Bem amados Filhos Ardentes do Sol, eu rendo graças ao que vocês são.

Eu sou Anael, Arcanjo, e eu lhes digo até breve.



***


URIEL – MIGUEL – GABRIEL


Nós viemos transmitir o que há a transmitir, em vocês e para vocês...

URIEL


Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.
Em sua Presença e na Presença do Espírito Solar com o qual eu misturo a minha Presença e sua Presença, a Obra no Branco concluída, resta, agora, verificar e viver a Verdade de Cristo em cada um de vocês e na Essência desse planeta, e na Essência do conjunto da humanidade, que tem a viver o porque ela está aí, o porque cada um de vocês se encontra, precisamente, aí onde está.
Eu venho, também, acompanhado do Arcanjo Miguel, assim como do Arcanjo Gabriel.
Cada um deles exprimirá, na sequência, para transmitir-lhes o que há a transmitir, em vocês e para vocês.
Antes de qualquer coisa, permitam-me, no Silêncio de nosso Templo, viver isso, antes que eu fale.


… Silêncio…


Filhos do Um e da Verdade, no Silêncio de seus Templos vive-se a infinita alquimia da Vida, que lhes dá a colocar-se, que lhes dá a estar na corrente da Vida Una, na corrente da Eternidade, aí, onde vocês estão é o único lugar que lhes é possível ocupar.
Assim, o tempo foi descontado.
Ele chega, portanto, ao seu termo linear, o que lhes dá a ajustar-se ao mais próximo de sua Essência, ao mais próximo de Cristo e ao mais próximo de Maria.
Eu venho realizar o que já foi realizado há um mês.
O tempo da Passagem, cerimônia última em sua presença nesse mundo, que dá a viver a Alegria e não mais a esperança, não mais o que pode ser temido, mas na aquiescência de sua alma, se ela existe, e na Verdade do Espírito reencontrado e plenamente ativo na superfície desse mundo, que lhes dá, nesse instante e nesse tempo, a viver o Anúncio, aquele que lhes fará Maria, que já bateu à sua porta, que lhes permite abrir bem as portas da Passagem, as portas da vinda Daquele que jamais partiu.

Assim, em vocês, nesse instante e em todo tempo, em toda parte de seu corpo e de sua consciência encontra-se o Todo, aquele do Um, aquele da Verdade Una que não conhece nem suspeição, nem oposição, nem dúvida, porque ela é Verdade essencial da Vida que canta, em vocês, o Canto da Liberdade, o Canto da libertação.
Assim, é chegado o tempo do parto.
Assim, está aí, à frente de vocês, a totalidade dos possíveis e a Unidade da Verdade, aí, aonde vocês vão, e aí, onde vocês estão, nesse tempo e nesse espaço, nessa dimensão como no Sol, no coração desta Terra como no coração de cada participante da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, que tocam a sinfonia da Liberdade, o réquiem do fim da ilusão, a Liberação e o sacro de sua Verdade eterna.

Filhos do Um e filhos da Verdade, eu os convido a entrar aí, onde se encontra o que vocês são, aí, onde não aparece qualquer dissonância e qualquer contrariedade, no espaço do eterno e infinito presente, aí, onde se encontra Cristo, aí, onde vocês se encontram, no calor de seu coração, no Coração radiante elevado, que se junta ao Canto da Terra e do Céu, que os eleva às moradas de sua Eternidade, às moradas da Passagem, nas quais não reina nem noite nem qualquer oposição ao Canto da Vida, à sinfonia dos anjos e ao desenvolvimento da Criação em toda dimensão, até ao mais ínfimo de vocês, aqui e alhures, presentes na superfície desse mundo, mas, também, nos envelopes sutis da Terra.
Quer sejam os irmãos e irmãs que os precederam nesse Passagem, quer sejam os últimos resíduos da resistência arcôntica, que eles, também, seduziram e aderiram ao Canto da Liberdade e na Graça do Abandono a Cristo, redescobrem a essência da Liberdade, a essência da Verdade, que os acompanham, então, e cantam com vocês o Canto da libertação, o Canto da Liberdade.

Ao nível dos Cantos dessa Terra, eles se elevam, eles lhes mostram e dão-lhes a ver o crescimento e a expansão desse retorno ao centro da Eternidade e da Unidade, que lhes dá a colocar-se e a depositar o que pode restar de ilusões e de obstáculos no efêmero.
Isso é agora, e isso não sofre qualquer atraso nem qualquer adiamento, porque isso é agora, neste tempo.
Até a vinda do Arcanjo Miguel em sua Festa dos Arcanjos desenrola-se o plano, em sua mais perfeita ortodoxia e em sua mais perfeita liberação.
Cabe a vocês ver.
Cabe a vocês colocar o que vocês desejam diante de vocês e em vocês, para viver a Plenitude que vocês se ofereceram, e a Liberdade que vocês se ofereceram.

Espaço sem tempo e espaço sem espaço, no qual se desenrola a alquimia da Vida, o nascimento da Vida Una na Verdade.
Então, eu posso apenas repetir: escutem o que se desenrola, sem prudência e sem medos, daquele que tem certeza – porque ele o vive – do lugar da Vida em sua vida, que permite a coerência, que permite a elevação do que deve sê-lo.
Assim é a Vida, ciclos sem fim que se desdobram em todas as direções e em toda dimensão, com a mesma liberdade, com a mesma alegria e a mesma intensidade.
Vida na qual tudo pode apenas ser perfeição, porque a imperfeição não pode, mesmo, admitir-se ou materializar-se em qualquer dimensão que seja.

Aí, onde canta o coro dos anjos, como em seus ouvidos, aí, onde se revela o apelo de Maria em seu coração e em seu Canal, vocês estão aí, na encruzilhada dos caminhos, para decidir se existe, ainda, um caminho para vocês ou se vocês terminaram com a ilusão dos caminhos, para reencontrar a Verdade eterna do Silêncio e do que está além da Luz Una.
Cabe a vocês ver e cabe a vocês viver.
Liberados de todo entrave, liberados de todo condicionamento que vem desse mundo, estando, ainda, condicionados apenas pelo estado desse corpo que, no entanto, ele mesmo desaparece, no ilimitado da Criação, e no que é evidente e no que é simples.
Vocês estão aí, aí, onde vocês estão.
Nós os acompanhamos e estamos em vocês, preparando a dança do Silêncio, da revelação da Eternidade em curso, nesse momento mesmo, sob os seus pés, em seu Templo e em seus céus.

O que era invisível torna-se visível, o que estava escondido aparece, para que ninguém possa dizer que não sabia.
Nesses tempos nos quais a Liberdade propõe a vocês a maior das liberdades, a maior das possibilidades de ser e de reencontrar o que vocês jamais deixaram de ser, em Verdade.
Cabe a vocês ver, cabe a vocês viver, cabe a vocês apresentar-se diante Daquele que vem, de acolhê-Lo em seu seio, para tornar-se Ele, para que Ele se torne vocês, para que Sua Amizade, para que seu Casamento não possa, jamais, privá-los da Liberdade e da Luz, para que nunca mais a sede manifeste-se.

Nesse tempo de Eternidade que vem pressionar o efêmero, vocês têm a escolha, como sempre, de viver a Graça e de tornar-se a Graça.
Vocês têm a escolha de prosseguir um caminho, qualquer que seja, porque todos os caminhos abrem-se na Verdade do Espírito.
Ninguém é melhor e ninguém é superior ao outro, entre vocês, em vocês e entre nós e vocês.
Cabe a vocês descobri-lo, se isso ainda não está iluminado pela Luz Una.
Para isso, e vocês sabem, vocês devem desaparecer para si mesmos, para reaparecer na Eternidade.
Rito de passagem, rito de Ressurreição, no qual canta o coro dos Anjos, no qual se anuncia Maria, que vem dizer-lhes, como Mãe, que lhes dá a viver a Passagem, essa Passagem tão temida, que lhes dá a viver a plenitude da Verdade, em vocês e para vocês.

Em vocês e em nós desenrola-se o Canto, aquele que vem fechar a ronda arcangélica, aquele que vem fechar o retorno do Espírito Santo, aquele que vem anunciar o Juramento e a Promessa.
E aquela que vem reuni-los sob o seu Manto, aquele da Graça, aquele da Transparência e aquele no qual tudo é evidente e aquele no qual se encontra o conjunto de irmãos e de irmãs, humanos, anjos e Arcanjos reunidos na mesma sinfonia, aquela da Verdade, que escuta, sem falhar, o réquiem do que morre, na mesma leveza e na mesma intensidade.

Cabe a vocês ver.
Cabe a vocês ouvir e escutar o que se desenrola em seu Silêncio, o que se desenrola no Templo no qual nada mais está presente que não você e Ele, no qual as circunstâncias de seu mundo não têm mais peso do que a folha varrida pelo vento, que lhes dá a aparecer, na densidade e na atitude de Cristo, inviolável e inviolada de maneira luminosa, bem além do que vocês acreditam poder emitir ou receber, o que lhes dá a viver a Fonte Una.
Vocês são o Caminho, a Verdade e a Vida.
Vocês são a fonte, aí, onde se eleva o Canto do Céu como da Terra, aí, onde se eleva a sinfonia de sua Liberdade.

Filhos do Um e filhos da Verdade, vocês estão aí, onde são esperados?
Vocês estão aí, onde é o bom lugar?
Vocês não podem ter qualquer dúvida, nem mesmo o menor questionamento.
Basta-lhes ver.
Basta-lhes escutar.
Basta-lhes ouvir.
E, para isso, nada há a fazer, nem mesmo a procurar ser, apenas, simplesmente, viver o instante, desprovidos de toda referência, de toda Presença e de todo sinal.
Na intensidade de seu Templo, a lâmpada brilha, agora, de sua Luz Eterna, que vive isso com paz e com serenidade.
Progressivamente e à medida da instalação em seu instante presente, o que pode restar de expectativa ligada ao réquiem do enterro do velho e do ancião pode apenas ser, ele também, efêmero, e não provocará, jamais, se vocês o desejam, sua consciência Uma nos terrores da dúvida, que lhe dá a viver o que foi nomeado Abandono e Doação da Graça, o que é chamado o retorno de KI-RIS-TI.
Isso é agora.
Isso é Verdade.
Você o escuta?
Você o ouve?
Você o vê?

Para isso, nada mais vejam, não emprestem o ouvido a nada que não seja o Canto da Eternidade e da Graça em seu Templo e em todo ser que sua estrada cruze nos caminhos ilusórios dessa encarnação, cujo réquiem soou.
Nesse tempo, tempo de escuta e tempo de acolhimento, tempo no qual a Verdade não pode ser disfarçada por qualquer inconveniente que seja, que venha de qualquer passado oriundo desse mundo.
O que volta é, para vocês, o passado de sua Eternidade, antes, mesmo, de sua presença nessa matéria e nesse corpo.
O tempo da memória, não aquela das ilusões e dos sofrimentos que vocês têm percorrido, mas o tempo da Eternidade e da memória dessa Eternidade chega, em vocês, em sua totalidade e sua plenitude.
Cabe a vocês vê-lo.
Cabe a vocês vivê-lo.
Isso é agora.
Em vocês, por vocês e para vocês.

Pela Graça do Um e do conjunto de Presenças situadas na periferia dessa dimensão e presentes em seu acolhimento e em sua Liberação, têm-se prontos para aparecer eu vocês, como em seus céus, realizando, diante de vocês, a escolha e a verdade do Retorno à Luz e do Retorno da Luz.
A sinfonia que se revela tem por nome Amor, tem por nome Luz, tem por nome Beleza e Criação.
Isso será visto, isso se vê e isso se vive, em um grau diverso de sua descoberta da Eternidade, em um grau diferente, segundo seu caminho, segundo seu Absoluto e segundo sua capacidade para manifestar o que vocês são e não mais o que vocês acreditam.
Cabe a vocês ver.
Cabe a vocês escutar o Canto do Silêncio e o Canto de Cristo, acompanhados do coro dos Anjos, que se revela, em vocês, pelos quatro Elementos, que lhes dá a sinfonia da ronda última, que enquadra a passagem para a Liberdade sem quadros e sem limites.

Filhos do Um e filhos da Verdade, vocês estão aí, aí, onde eu estou?
Vocês estão aí, onde Cristo está?
Vocês estão aí?
Essa questão, Maria a colocará a vocês, é claro.
E esse será o tempo de colocar-se e de repousar.
Alguns de vocês já colocaram e repousaram, mesmo se o efêmero agite-se e tema o que quer que seja.
De fato, há apenas reconexão.
Há apenas parto dessa Verdade eterna em sua verdade efêmera, o que dá ajuste e precisão, que dá, por vezes, falha da pessoa, mas aparecimento – Oh! Quanto mais gratificante e mais liberador – do Espírito de Verdade, do Espírito do Sol.
Aquele que fala em vocês é o Arcanjo Uriel e o Espírito do Sol.
Aquele que fala em vocês é o Espírito do Sol, que acompanha a Passagem e a Liberação total do que pôde acreditar estar confinado e que sofre em um quadro limitante.

Isso está concluído, o que lhes dá a descobrir, em seus espaços interiores e em todo espaço desta Terra, o nome da Liberdade, não como uma esperança, não como um medo, mas como a Verdade de cada sopro, a Verdade de cada olhar, a Verdade de cada reencontro e a Verdade de cada sopro.
Cabe a vocês ver, ouvir e escutar o que diz a Vida, o que diz a Verdade e o que diz a Beleza e a Criatividade que se experimenta em sua consciência desabrochada, que se revela e dilata-se para deixar o lugar e ir à frente Daquele que vem, para ir, juntos, regar-se na Fonte, pelo Sol ou por Alcyone, por Arcturius ou por Órion.
Aí se encontra o Canto, aquele que os chama ao seu destino, à sua Liberdade, à sua origem, à sua radiância primeira, aquela que precedeu a primeira consciência e na qual está inscrito o conjunto de jogos da Criação, em toda dimensão e em toda circunstância e em toda forma.
Isso é agora.
Isso é Verdade, porque vocês são a Verdade.

Em nome de minha voz, que é sua voz, em nome do Espírito do Sol, que é seu Espírito, abrem-se, completamente, as válvulas do Amor, as válvulas da Verdade nesse instante e nesses tempos, como em todo tempo e em todo outro espaço e dimensão.
Nós festejamos o que vem, antes de vocês, porque nós já o vivemos, e isso se precipita na superfície de seu mundo.
O conjunto do que devia ser liberado, o conjunto do que devia ser revelado surge em vocês, por si mesmos ou por nós, por um irmão ou por qualquer circunstância reencontrada no caminho de seu destino no efêmero.

Bem amados filhos do Um e bem amados filhos da Verdade, escutem.
E, para isso, o Silêncio deve instalar-se.
Não, unicamente, o silêncio das palavras, mas, bem mais, o silêncio da alma, aquela que está sujeita, ainda, às tergiversações, permitindo o Canto do Espírito derramar-se no conjunto de seu coração, no conjunto de suas estruturas eternas inscritas na superfície desse corpo efêmero.
Escutem e ouçam.
Escutem e ouçam o som da Verdade.
Não prestem atenção ao réquiem da morte, porque ele não tem qualquer sentido no sentido e à vista da Eternidade que vocês são.
Nada mais há a que apegar-se.
Nada mais há a que prender-se no efêmero ilusório, porque só a rocha da Eternidade é sua tomada, porque só a rocha da Eternidade é sua certeza.
Você o vê?
Você o escuta?
Você o ouve?
Porque, a cada dia, o coro dos Anjos vai ecoar, de maneira cada vez mais intensa, aos seus ouvidos e em seu coração, como nesse mundo, o que lhes dá, claramente, o sentimento da realização do que foi anunciado e prometido há tanto tempo, reatualizado durante esses últimos anos por nossas vozes, em seu coração.
É isso que se vive nesse instante, aqui mesmo, que lhes dá a viver a totalidade do que é a Vida, segundo o que vocês são, ou seja, a Vida, e não a morte.
A Vida eterna e perpétua é uma ação de Graça na qual a celebração produz-se a cada sopro, a cada exploração dimensional, está presente em cada forma, em cada emanação e em cada circunstância.

Filhos do Um e filhos da Verdade, é chegado o tempo de Sua vinda.
É chegado o tempo da escuta, o tempo do entendimento, porque isso é essencial para a estabilidade da Eternidade, enquanto o efêmero está, ainda, em manifestação, qualquer que seja.
Então, eu lhes digo: preparem-se.
Não se deslocando, não procurando, não meditando, mas, bem mais, estando nessa escuta, estando nessa vacuidade, estando nessa plenitude.
Progressivamente e à medida que seus olhares e seus pensamentos ainda presentes desviarem-se do que é efêmero, mesmo assumindo o que o efêmero dá e impõe a vocês, mostrar-lhes-á, claramente, o que se situa em seu coração, o que se situa em sua Eternidade.
Porque tudo ali está.
Cabe a vocês ver, cabe a vocês ouvir e cabe a vocês escutar a voz da consciência, a Vox de Cristo ou, ainda, a voz do efêmero.

Isso vai aparecer-lhes não, unicamente, cada vez mais claramente, mas de maneira cada vez mais intensa, qualquer que seja sua consciência atual, qualquer que seja o estado da Luz presente em vocês.
A revelação total do Ser de Luz, de sua Existência, aqui mesmo, no efêmero, é a garantia de sua Eternidade.
Nada há a temer, a soltar ou a perder o que quer que seja, porque a Verdade é plena, porque o que vem não deixa qualquer lugar para a dúvida, para a incompletude ou para a insuficiência do que quer que seja.
A Vida flui, e fluirá em abundância, através de vocês e em vocês.
Ela irrigará o conjunto de seus canais, como ela irrigará o conjunto de seus irmãos e de suas irmãs, quer eles estejam na Luz ou não a tenham, ainda, visto.

Não lhes cabe julgar nem condenar, nem a si mesmos nem qualquer outro.
Não lhes cabe mais, doravante, decidir o que quer que seja nesse mundo, a partir do instante em que a sinfonia da Luz apresenta-se a vocês, a partir do instante em que os Triângulos elementares de seu ser põem-se em ação e em movimento.
Encontra-se nesse nível o conjunto de potenciais de vida que se revelam em seu átomo-embrião, ao nível do coração elevado, radiante e brilhante em suas vinte e quatro facetas, que irradia o conjunto da Criação, o conjunto da Vida e o conjunto de componentes, tanto eternos como efêmeros.

O que se vive, doravante, é o Espírito do Sol, ao qual nós os convidamos, porque ele está em vocês, pronto a emergir à sua frente, emergindo à sua frente e dando-lhes a ver o que não podia ser visto no efêmero.
Assim, seus olhos abrem-se não mais ao que é visto, mas ao que se torna visível.
Seus ouvidos escutam não o que lhes dizem seus pensamentos, não o que lhes dizem seus irmãos e irmãs, mas, bem mais, o Espírito da vida e do Sol, que se exprime através de vocês.
Cabe a vocês ver.
Cabe a vocês ouvir.
Cabe a vocês receber.
E cabe a vocês escutar.
Isso se faz sem sua vontade.
Isso se faz relaxando toda tensão existente em sua consciência.
Mesmo a tensão para Ele desaparece, para que Ele apareça em vocês, encontrando, assim, a «casa limpa», livre de toda apropriação, livre de toda ilusão, que permite a instalação do Espírito de Verdade, o Espírito do Sol, nova Eucaristia e eternidade do que vocês são, em toda consciência como em toda ausência de consciência.

Isso é agora, cada um em seu ritmo, de momento, antes que Maria tenha feito o Anúncio.
Isso se desenrola em vocês e propicia-lhes a Paz, a partir do instante em que vocês não resistam mais ao que parece opor-se, ao que parece desconcertante, mostrando a mesma confiança na Luz e em Cristo, não para descarregá-los de seus pesos, mas, bem mais, para colocá-los aos seus pés, para que eles sejam transcendidos e transmutados pela Graça da Verdade, pela Graça de Cristo, de Maria e de Miguel.
Assim, a nova Eucaristia é para ser vivida em seu Templo, em cada sopro, em cada minuto, em cada olhar que vocês colocam nesse mundo, como em seu coração.
Filhos do Um e filhos da Verdade, eu os convido, agora, ao Silêncio, que prepara o acolhimento daquele que virá logo após a minha presença e, sempre, no Espírito do Sol, prepará-los, à sua maneira, para o Anúncio de Maria.
Aquele que foi o anjo da Anunciação e que, hoje, é o anjo do Anúncio, que vem instalar a providência do acolhimento de Maria, a providência da Graça, a providência da leveza, independentemente de todo conceito, independentemente de todo limite e independentemente de toda crença, o que lhes dá a abrir seu coração de maneira, por vezes, violenta e de maneira exagerada.
Mas não tenham medo, porque Ele vem.
Não tenham medo, porque ele precisa de todo o lugar que é, de fato, seu lugar.

Então, antes de deixar o lugar, eu lhes peço e proponho instalar-nos em todo lugar da Luz disponível no Templo de cada um, pela Graça do Espírito do Sol, pela Graça de sua Presença, pela Graça da Eternidade.
Assim, nesse instante e nesse horário da Terra, eu lhes proponho ver, escutar e ouvir a Verdade, aquela que não tem necessidade de palavras, aquela que não tem necessidade de presença, nesse espaço e nesse instante, e, isso, fora do tempo e em todo lugar de toda Presença, que conduz ao Silêncio e à ausência, de seu desaparecimento no Branco da Eternidade, no Absoluto da Verdade.
Isso é agora.


… Silêncio…


Escutem o que canta seu coração, no silêncio do efêmero, na presença da Eternidade.


… Silêncio…


Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.
E, nesse tempo e nesse instante, eu me instalo em cada um de vocês, porque eu sou a passagem do antigo para o novo, que os leva a desviar-se do ilusório e retornar, definitivamente, em Verdade, para a Vida.

Eu sou aquele pelo qual vocês passam em si.
Eu sou o anjo da emanação de Cristo, em vocês e na encarnação.

Pelo Fogo do Espírito,
pelo Fogo da Verdade,
e, aí, presente no Um e presente na Verdade,
é o que é.

E, nesse estado de comunhão, vou deixar o lugar àquele que conduziu a desconstrução da ilusão.

Eu sou Uriel, anjo da Presença e da Reversão e, doravante, anjo da Passagem.
Aquele que os tem pelo Espírito, para restituí-los à sua Liberdade.
Aquele que vocês podem chamar e nomear, nesse tempo de leveza e de Beleza.
Assim, eu deposito, em vocês, a minha Presença.
Assim, eu ressoo, em vocês, a dança Metatrônica das chaves da Liberdade.

O Fogo do Espírito e o Fogo vivificante percorridos pela Vida e que percorrem a Vida.

Eu me retiro, em vocês, para a Eternidade.

Vejam, escutem e ouçam Aquele que vem.

E, no Silêncio e no acolhimento, juntos, vamos acolher, em alguns instantes, o Arcanjo Miguel.
Até já, porque eu estarei nele e em vocês, porque o Espírito do Sol nos levará a ouvir, a escutar e a ver a Verdade que emana de nossa Presença e de sua Presença.


Até já, então.



***

MIGUEL


Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes.
Filhos do Um, instalemo-nos, aqui e agora, no Silêncio de nossa radiância comum e conjunta ao Espírito do Sol, agora, antes que eu exprima o que minha Presença significa e representa doravante.


… Silêncio…


Eu sou Miguel, que vem aportar e transmitir, em seu céu, a Presença de Cristo.
Eu venho aparecer em seus céus, sob o fogo do cosmos.
Eu venho permitir a instalação Daquele que passa, agora, para sua dimensão.
Eu sou aquele, depositário do selo da Eternidade de Cristo.
Eu sou aquele que passa o comando ao Arcanjo Uriel, que conclui a Passagem.
Eu sou aquele revelado a vocês como Cristo-Miguel, como Espírito do Sol, não que eu seja isso, mas bem mais do que isso, como cada um de vocês.

Então, enquanto canta a sinfonia da Liberdade, eu venho regar o Espírito da Verdade à sua Verdade.
Eu venho regar o Espírito do Sol ao seu Sol e ao seu Cristo.
Eu sou a ressonância, que comporta todas as ressonâncias, na qual o limite não pode mais existir, tanto nesse mundo como em todo mundo.
Eu sou aquele que permite, por minha vinda em seu céu sob a forma de Fogo, a Luz não, unicamente, aparecer, mas preencher o espaço de seus Céus e de sua Terra, como no conjunto desse Sistema Solar.
A cor muda, assim como a Vida muda, isso vocês constataram, na emissão do Sol, como vocês constatam, na emissão de seu coração.

Então, como Uriel disse, eu lhes proponho ver a Verdade Una.
Aquela que não suporta nem sombra nem tela, mas, simplesmente, a justeza da Paz do Coração, única capaz de verificar isso.
E, nesse sentido, isso se desenrola agora e no instante presente.
Pela potência de meu Fogo, pela Graça de Cristo e pela Inteligência do Espírito do Sol, eu abençôo, em vocês, a Presença eterna.
Eu abençôo, em vocês, a manifestação do Fogo primordial e essencial da primeira vida e do primeiro sopro, o seu, como de qualquer outro, aí, agora, o que conclui, em sua Terra, a Fonda vivida durante mais de trinta anos.
Tempo necessário à instalação da Verdade, à emergência da Luz e ao desaparecimento do que é falso.
E vocês estão aí, a ouvir-me e a ler-me.
E vocês estão aí, a escutar e a ver o que é sua história além de toda história terrestre, para ver a Verdade nua, a Verdade do Espírito, a Verdade da Luz, a Verdade da consciência como a Verdade do Absoluto.

Amados do Um, amados do Amor, isso é agora.
Nada procurem.
Nada mais vivam que não o sopro da Eternidade, que não o sopro do Fogo do Espírito, que vem apaziguar tudo o que não é ele, que vem apaziguar tudo o que pode resistir, ainda, nesse mundo, ao estabelecimento.
A hora chegou do renascimento e da Ressurreição, a hora chegou, enfim, de viver o que seu tempo sempre aguardou e esperou.
Não de maneira externa, mas, bem mais, tanto em seus céus como em seu coração.
Vocês são a Verdade, vocês são o Caminho e vocês são a Vida.
E, nesse sentido, eu abençôo sua Presença.
E, nisso, eu deposito a centelha da segunda chave Metatrônica, que permite irradiar, sem esforço e sem vontade, sua Presença infinita, aquela do contentamento eterno, aquela da Verdade eterna.

Então, em um tempo de silêncio que se revela agora, Uriel junta-se a mim, pela Graça do Espírito do Sol, na Verdade do instante.
O sopro e o Fogo do Espírito preenchem o que vocês soltaram, o que vocês perderam e o que vocês têm sofrido, pela Graça de sua Presença, pela Graça da Beleza e pela Graça do Pai e do Filho, acompanhados pela Mãe.

Eu venho dar-lhes a hóstia da Ressurreição.
Eu venho aportar-lhes a chama da Verdade, a chama da Eternidade.
Nisso, há o todo.
Nisso, há o que sempre foi e que não desaparecerá, jamais.
Nisso, há bem mais do que a Promessa e o Juramento, há a atualização da Vida, na qual o Fogo do Espírito não pode mais ser retirado.
E, aí, a Verdade surge, saindo das sombras e trevas, dos véus colocados por forças específicas em seu ser eterno.
Eu venho, também, pela hóstia de minha Presença e de minha comunhão, dar-lhes a libertar-se do que pode, ainda, deixá-los crer que vocês não estão Livres.
Eu venho libertá-los de si mesmos, para restituí-los a Ele.
Agora.


… Silêncio…


Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes.
Na Presença e na Verdade, inscrita no Fogo do Eterno, com vocês, acompanhando o Silêncio que acompanha a sinfonia da Vida.

Eu venho acender as coroas de glória de sua Eternidade.
Eu venho acender o braseiro final do Amor.
Eu venho aparecer, acompanhado de Cristo.
Eu venho com Ele, para realizar a guarda de honra de sua Passagem do efêmero ao Eterno, não para dar-lhes a mão, mas abrir-lhes esse caminho de majestade inscrito em seu Templo.

Eu sou Miguel, e eu venho, também, sacudir, em vocês, a indolência e a inércia, aquela da pessoa que não pode mais crer no que quer que seja nem em quem quer que seja que, no entanto, sabe onde está a Verdade.
Então, eu venho sacudir o que pode restar de crenças, para liberar os pesos e os entraves, o que permite atravessar, em liberdade total, a Passagem ao efêmero do Eterno.


… Silêncio…


Eu sou Miguel, e eu me calo, novamente, alguns instantes, para que o Canto da Vida abrase seu Templo.


… Silêncio…


Isso não é o Batismo de Fogo do Espírito, mas o Batismo do Fogo da Terra e do cosmos.


… Silêncio…


Eu sou Miguel, e na densidade do Silêncio vive-se a densidade da Presença final.


… Silêncio…


Porque o Silêncio é densidade,
Ele é Verdade e é saída da ilusão.
No momento em que a consciência Eterna repousa em seu seio, vive-se o Infinito da Criação.


… Silêncio…


Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes, e eu volto a depositar, em vocês, o selo do Batismo do Fogo da Terra e do Fogo do Céu, que consomem, no mesmo braseiro, o que não tem mais que ser, mas ser transmutado.


… Silêncio…


Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes, e eu acompanho, agora, a vinda do Anjo Gabriel, anjo do Anúncio, que nós acolhemos na densidade do Silêncio, em um primeiro tempo.


… Silêncio…


Eu permaneço em silêncio e em vocês, instalado no Fogo do Céu e da Terra, em sua Terra e em seu Céu, deixando vir e exprimir-se o Arcanjo Gabriel.


***

GABRIEL



Eu sou Gabriel, Arcanjo.
Saudações a vocês, filhos da Eternidade.
Eu venho a vocês, apoiado por Uriel e por Miguel, pela Graça do Espírito do Sol, como anjo da Sabedoria e Arcanjo do Anúncio do Verbo.

Eu sou o anjo do Anúncio.
Aquele que deposita, em vocês, a ancoragem da Passagem e a evidência da Paz que decorre disso.
Eu sou a Sabedoria do Espírito realizado.
Eu sou, em vocês, aquele que passa no momento de sua Passagem, para transmitir-lhes a Paz e a sabedoria do Amor.
Minhas palavras serão pouco numerosas, porque, entre minhas palavras, encontra-se o Silêncio, do qual a sabedoria emerge, que vocês podem ouvir.
Como eu o fiz para Maria, eu o faço hoje.


… Silêncio…


Na densidade do Silêncio dança a evidência de sua Presença.
Nós cinco: vocês, Uriel, Miguel, Espírito do Sol e eu mesmo, criamos a sinfonia da liberação dessa Passagem.
Escutem.


… Silêncio…


Na densidade do instante presente, eu lhes aporto o Ar, que atiça o Fogo, mas que, também, abre completamente as válvulas da Passagem.


… Silêncio…


E eis que eu transmito a densidade do Anúncio, como eu o fiz a Maria.


… Silêncio…


Eu sou Gabriel, Arcanjo, e eu revelo, pela primeira vez, os quatro elementos em seu arquétipo e sua Essência, o que permite abrir a dança do Éter, na densidade do Silêncio.


… Silêncio…


Acolhamos e recolhamos.


… Silêncio…


Eu sou Gabriel, Arcanjo, e retiro-me em vocês, para que minha emanação na densidade do Silêncio seja vista, ouvida e escutada, através de sua Presença, de seus olhares e de suas palavras na ilusão desse mundo.
Eu lhes rendo graças a vocês mesmos.

Na Graça da Eternidade, permitam-me, enfim, e em meu nome Um, agradecer-lhes por sua constância, por sua presença.
Essa é minha sabedoria, que eu deposito, agora, no Templo de seu Silêncio.


… Silêncio…


Doravante, o Amor à frente, o Amor dentro e o Amor em cada sopro.
Eu lhes dou a minha Paz, na sabedoria de sua Verdade.


… Silêncio…


Eu estarei aí, cercando-os de sabedoria em toda passagem que vocês viverão, doravante, em qualquer circunstância de sua vida, em qualquer lugar e em qualquer encontro.

Até breve.


***

Tradução Célia G.



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