Borboleta

Borboleta

quarta-feira, 16 de outubro de 2013


Como vivo a minha Deslocalização








Tenho vivido momentos de Deslocalização bem intensos... Sei que deve ter muita gente passando por isso e que não tem com quem falar, com quem comparar as suas vivências. 

As pessoas ao nosso redor nem imaginam do que estamos falando, ou o que estamos vivendo. 

Estamos dispostos neste mundo de maneira estratégica, ou mesmo se houver o acaso (o que não acredito que exista...), quem tem a sorte de ter outras Sementes Estelares como vizinho(a)? 

Tem uns quatro dias que me sinto como fora e dentro. Isso tudo junto... 

Parece confuso, né? rsrsr   Mas é isso mesmo! 

Vivo num vazio, num estado anestesiado. Nem bom, nem ruim. 


Deixo a “pessoa que habito” fazer as coisas que têm que ser feitas. Na leveza e na fluidez tenho conseguido viver a minha tranqüilidade. 

O apetite se foi. Alimento o “saco de comida”, atendendo aos seus barulhos e reivindicações. Houve perda de peso, é claro. Mas, o fato de não ter fome e ter que comer não se torna um peso, pois, não há identificação... Eu vivo a certeza de que não sou este corpo. Temos tido um relacionamento muito satisfatório desde que nos entendemos sobre isso. rsrsrs 

Quando como algo, mesmo sem fome ou sem vontade, apenas como. Não é bom nem ruim. É até tranqüilo. Não há identificação como eu disse. 

Lembro-me quando funcionava ainda no antigo sistema 3DD, de como era horrível quando tinha que comer algo e não estava com fome, não descia... Depois ficava sentindo o peso do alimento no estômago, ou qualquer outra reação incômoda. 

Hoje, se não estou com fome, não como. Como apenas se o “saco de comida” reclama. 

Agora, quero falar do que acompanha esta Deslocalização. O que no meu caso tem sido muito intenso. 

São as Vibrações, a Luz Adamantina que entra no nosso Planeta e recebemos isso diretamente em nossas estruturas. 

Tenho me sentido como fora do tempo... Desconexa. Formigamentos. O vibrar das Coroas Radiantes  da Cabeça, do Coração, do Sacro. Frio e calor alternando. Tudo isso junto! Imagina só como está a “pessoa”. rsrsrs 

Às vezes me deito por uns 10 minutos. Há uma melhora, mas lentamente os sintomas retornam. 

Lembro-me quando em 2011, comecei a viver alguns estágios do Samadhi (foi falado sobre os vários níveis do Samadhi -  site Autres Dimensions). E vivia mais ou menos isso que estou relatando aqui, mas não durava muito. 

Era o chamado da Luz, e eu parava tudo para vivê-lo. 
Depois de uns 20 minutos estava tudo normal novamente. Não durava muito mais que isso. Exceto vez ou outra,  mas não ultrapassava o período de uma hora. 

Mas, no que acontece hoje, isso se prolonga. De uns dias para cá é quase que o dia inteiro... 

Hoje me peguei conversando com a Luz, com as Presenças no Canal Mariano, que se intensificaram, também, por conta desta abertura à entrada da Luz Adamantina. 

Na verdade é um conversar sem palavras. Só na entrega e na Vibração. É um emitir de dentro do meu coração. Uma interrogação. Como sempre faço e sempre sou ouvida, de alguma forma chega até mim uma resposta, um alívio, uma orientação. 

Como não podia ser diferente, a Luz me fez lembrar de algumas mensagens dos intervenientes (Autres Dimensions), que diziam para estarmos atentos ao chamado da Luz, e que se pudéssemos parar tudo, deitar e ali ficar, sem perguntas, sem buscas, apenas ficar ali, abandonar-se a este chamado. 

Isto foi o suficiente para entender que devo estar no Abandono, ao qual eu me propus desde o final de 2010. Viver apenas para a Luz.

E se ela estava me chamando para um tempo maior, eu resolvi ouvi-la. 

Hoje, sentindo o chamado cada vez mais forte, fui me deitar, sem culpa, sem estresse. Determinada a apenas me entregar a essa onda de sensações vibrais que me invadiam o Ser. 

Quero expressar aqui o alívio desses sintomas. Eles se distribuíram por todo o corpo, num equilíbrio, numa forma tão homogênea, que me senti literalmente sair e sumir na a-consciência. Retornei depois de quase uma hora. Permaneci por alguns minutos ainda, ali, no escuro do meu quarto. 

Tempo da Luz, não meu. 

Levantei-me melhor, mais leve. E sei que se os sintomas retornarem, é só me deitar, pois, pelo menos para mim é assim que funciona. 

Rendo Graças à Luz que governa a minha vida, me guia e me conduz! Sempre acreditei nisso. Sempre vivi isso! 

Divido aqui com vocês esta forma que me chegou para contrabalancear os efeitos vibratórios que nos atinge em quantidades cada vez mais expressivas. 

Mas, sabendo que tudo é Luz e que tudo é Amor! 


Na transparência do Ser. 

Célia M. 


Imagem: Arte de Ana Luisa Kaminski

Nenhum comentário:

Postar um comentário